Aécio venceria com 13 pontos de vantagem, segundo Pesquisa Sensus

Pesquisa Istoé/Sensus mostra vantagem de 11 pontos do candidato tucano. Se considerados os votos totais, Aécio teria 49,7%; Dilma, 38,4%.

Eleições 2014

Fonte: ISTOÉ

Aécio está 13 pontos à frente de Dilma

Pesquisa ISTOÉ/Sensus mostra o candidato tucano com 56,4% das intenções de voto e a petista com 43,6%

Pesquisa ISTOÉ/Sensus realizada entre a terça-feira 14 e a sexta-feira 17 mostra a consolidação da liderança de Aécio Neves (PSDB) sobre a petista Dilma Rousseff no segundo turno da sucessão presidencial. De acordo com o levantamento, o tucano soma 56,4% dos votos válidos, contra 43,6% da presidenta. Uma diferença de 12,8 pontos percentuais, que representa cerca de 19,5 milhões de votos. Se fossem considerados os votos totais, Aécio teria 49,7%; Dilma, 38,4%; e 12% dos eleitores ainda se manifestam indecisos ou dispostos a votar em branco. A pesquisa indica que nessa reta final da disputa os dois candidatos já são bastante conhecidos pelos eleitores. O índice de conhecimento de Dilma é de 94,4% e de Aécio, de 93,3%. “Com os candidatos mais conhecidos, a tendência é a de que o voto fique mais consolidado”, afirma Ricardo Guedes, diretor do Instituto Sensus. O levantamento, que ouviu 2.000 eleitores de 24 Estados, revela também a liderança de Aécio Neves quando não é apresentado ao eleitor nenhum candidato. Trata-se da chamada resposta espontânea. Nesse quesito, o tucano foi citado por 48,7% dos entrevistados e a petista, que governa o País desde janeiro de 2011, por 37,8%.

Realizada em 136 municípios, a pesquisa ISTOÉ/Sensus também constatou que a campanha petista não conseguiu reduzir o índice de rejeição à candidata Dilma Rousseff. Quase metade do eleitorado, 45,4%, afirma que não admite votar na presidenta de maneira alguma. Com relação ao tucano, segundo o levantamento, a rejeição é de 29,9%. “Isso significa que a margem de crescimento da candidata Dilma é menor do que a de Aécio”, avalia Guedes. Os números mostram, segundo a pesquisa, uma forte migração para o senador tucano dos votos que foram dados a Marina Silva (PSB) no primeiro turno. “Hoje estamos juntos em torno de um programa para mudar o Brasil”, disse Marina na sexta-feira 17, ao se encontrar com Aécio em evento público na zona oeste de São Paulo.

Desde 1989, quando o Brasil voltou a eleger diretamente o presidente da República, é a primeira vez que um candidato que terminou o primeiro turno em segundo lugar começa a última etapa da disputa na liderança. A pesquisa Istoé/Sensus divulgada no sábado 11 já apontava esse movimento, quando revelou que Aécio estava com 52,4% das intenções de voto. Na última semana, os levantamentos que são feitos diariamente pelo comando das duas campanhas também mostraram a liderança de Aécio. É com base nessas consultas que tanto o PT como o PSDB planejam a última semana de campanha. E tudo indica que o tom será cada vez mais quente. No PT há uma divisão. Um grupo sustenta que a campanha deve aumentar o tom dos ataques contra Aécio e outro avalia que a presidenta deva imprimir um ritmo mais propositivo à campanha. O mais provável, no entanto, é que a campanha de Dilma continue a jogar pesado contra o tucano. Segundo Humberto Costa, líder do PT no Senado, o partido vai insistir na tese de que é necessário “desconstruir a candidatura tucana”. “Não basta ficar defendendo nosso governo”, disse o senador na sexta-feira 17. Claro, trata-se de um indicativo de que a campanha de Dilma vai continuar usando do terrorismo eleitoral. “Se deu certo contra Marina, deverá dar certo contra Aécio”, afirmou Costa.

No QG dos tucanos, a ordem é não deixar nada sem resposta e continuar mostrando ao eleitor os inúmeros casos de corrupção que marcam as gestões petistas, particularmente os quatro anos do governo de Dilma. “Não podemos nos colocar como vítimas. O que precisamos é mostrar nossas propostas, mas em nenhum momento deixar de nos defender com veemência das armações feitas pelos adversários”, disse um dos coordenadores da campanha de Aécio Neves. “Marina tentou apenas fazer a campanha propositiva e acabou atropelada pela máquina de calúnias do PT.” Nessa última semana de campanha, Aécio vai intensificar a agenda em Minas e no Nordeste, principalmente na Bahia, em Pernambuco e no Ceará. Não está descartada a possibilidade de que os nomes de novos ministros venham a ser divulgados pelo candidato.

Em entrevista, Aécio garante investimentos para a saúde

 Aécio: “No nosso governo, vamos garantir o resgate dos investimentos federais que, no governo do PT, vêm diminuindo a cada ano”.

Eleições 2014

Fonte: Jogo do Poder

Entrevista do candidato à Presidência da República pela Coligação Muda Brasil, Aécio Neves

Belo Horizonte (MG) – 29-09-14

Sobre agenda em Belo Horizonte.

É uma alegria muito grande estar aqui ao lado do meu amigo Dr. Lincoln, muitos representantes da Associação Médica mineira, para dizer mais uma vez ou reiterar aqueles compromissos que assumimos há muito tempo com a qualidade da saúde do Brasil. O Brasil precisa de mais saúde, de mais investimentos, de mais respeito com aqueles que trabalham na saúde pública. No nosso programa, vamos assegurar a criação da carreira de profissionais da saúde. No nosso governo, vamos garantir o resgate dos investimentos federais que, no governo do PT, vêm diminuindo a cada ano. Em 2003, quando o PT assumiu o governo, 56% do conjunto de investimentos em saúde vinham da União. Doze anos se passaram e hoje apenas cerca de 46% vêm da União. E sabemos, o governador Anastasia, o governador Pimenta da Veiga, o governador Alberto Pinto Coelho, que quem paga essa diferença são os Estados e os municípios, principalmente.

No nosso programa de governo, discutido com a Associação Médica mineira e de vários outros Estados, inclusive com a brasileira, estamos propondo, além da valorização dos profissionais da saúde, a criação de 500 clínicas de especialidades, onde está o grande gargalo do atendimento da nossa população. Tenho dito que, no meu governo, o BNDES terá um “s” maior do que as outras letras. O “s” do social e que eu posso aqui também estender para o “s” da saúde. Vamos permitir que o BNDES financie os médicos recém-formados, e mesmo outros médicos, para que eles possam abrir clínicas de especialidades em regiões pré-determinadas pelo governo, onde haja carências em determinadas especialidades. O pagamento desses médicos ao financiamento do BNDES seria feito com uma parcela da sua clientela sendo atendida pelo SUS.

Estou muito contente de receber aqui essa manifestação de apoio. Vamos construir juntos um novo, não apenas no diagnóstico, um novo projeto de fortalecimento da qualidade da saúde pública do Brasil. O programa Saúde da Família será, no nosso governo, resgatado, já que foi abandonado pelo atual governo. Um governo que fechou 13 mil leitos hospitalares nos últimos anos, que permite que as Santas Casas vivam uma extraordinária crise, talvez sem precedentes na sua história. E o nosso compromisso é termos um diálogo permanente com as entidades representativas do setor, para que possamos ter, acima de tudo, mais e melhor saúde pública no Brasil.

Sobre a campanha.

Em primeiro lugar, todas as últimas pesquisas têm apenas um traço em comum: o nosso crescimento. Recebo diariamente manifestações de vários Estados da Federação, agora mesmo de São Paulo, onde há um crescimento ainda maior da nossa candidatura, que apenas em uma semana avançou oito pontos. O crescimento também acontece em Minas Gerais. Estamos fazendo tracking em outros Estados brasileiros. Nosso crescimento é contínuo. Por quê? Porque chegou a hora da decisão. As pessoas estão refletindo sobre o que representa cada uma das candidaturas. E quando se elege um presidente da República está se optando por um governo, e as pessoas estão percebendo, sobretudo aquelas que querem mudanças, que se cansaram de tanto desgoverno, de tanto desrespeito, que se cansaram de ver a economia brasileira cada vez crescendo menos, e a inflação cada vez crescendo mais.

Se cansaram de ver um Brasil como um cemitério de obras inacabadas, se cansaram de ver os nossos indicadores sociais e da saúde, também, cada vez piores. Esse grande conjunto de brasileiros – são mais de 70% –, uma boa parte deles começa a perceber que a mudança consistente, a mudança de valores, a mudança com qualidade, a mudança com liderança para implementar as reformas, a mudança com coragem para enfrentar os contenciosos, está simbolizada na nossa candidatura.

Tenho absoluta confiança de que vamos, no dia cinco de outubro, a começar por Minas Gerais e no Brasil, estar no segundo turno. Em Minas Gerais, espero que com Pimenta da Veiga vencendo já no primeiro turno. Estamos percebendo que há um avanço da sua candidatura, e aquilo que o Brasil rejeitou Minas não quer.

Sobre a ida da Fiat para Pernambuco.

Quero aqui fazer uma palavra muito clara. Peço licença, porque fujo um pouco da nossa pauta da saúde que aqui hoje nos reúne, para dizer que li uma matéria hoje, num jornal de circulação nacional, em relação ao investimento da Fiat que deixou de vir para Minas Gerais. Quero dizer, como governador de Estado na época em que todos os entendimentos foram feitos entre mim e o presidente Marchionne – engenheiro Marchionne, presidente mundial da Fiat – para que a duplicação da unidade da Fiat ocorresse em Minas Gerais, isso tudo foi acertado, os protocolos foram assinados, e o governo do PT, no apagar das luzes do governo do presidente anterior, optou por criar condições para levá-la para outro Estado da Federação.

Não sou contra a descentralização do parque automotivo brasileiro. Acho importante que ele chegue a outras regiões do país. Mas aquele projeto, em especial, já estava assegurado para Minas Gerais. Como outros investimentos, como o polo acrílico assegurado para Minas Gerais. A grande verdade é que esses investimentos saíram daqui pela ação do governo federal do PT e sem que houvesse uma reação sequer das lideranças do PT de Minas Gerais. Sem que houvesse, repito, uma palavra de solidariedade a Minas Gerais por parte dessas lideranças, em especial daquele que hoje disputa o governo de Estado. Essa é a verdade. Vejo hoje uma matéria, anônima, um diretor que não se identifica. Pois desafio a qualquer diretor da Fiat dizer se estávamos ou não com os acordos prontos para que essa empresa, ou essa grande montadora, instalasse a sua expansão aqui em Minas Gerais e as razões pelas quais ela deixou Minas Gerais.

O que é mais lamentável é que, depois disso, eu fiz um enorme esforço no Congresso Nacional, liderei junto aos parlamentares, o governador Anastasia participou dessa reunião, o governador Alberto Pinto Coelho, estão todos aqui vivos. Participamos de uma negociação para que pelo menos as fornecedoras de autopeças para esta indústria, já que aindústria já tinha ido embora, as fornecedoras de autopeças pudessem se instalar no norte mineiro, no Vale do Jequitinhonha, nas regiões mais pobres de Minas Gerais, com as mesmas isenções fiscais, com as mesmas condições daquelas dadas ao Estado para onde a empresa foi.

Conseguimos aprovar isso contra a vontade do governo. Éramos minoria. Conseguimos aprovar a extensão dos benefícios para o Norte de Minas, para o Vale do Jequitinhonha, para o Vale do Mucuri. Isso significaria milhares de emprego naquela região. O que ocorreu? A presidente Dilma Rousseff vetou esses benefícios para as regiões mais pobres de Minas Gerais, mas ela não estava sozinha nesse veto. Está publicado no Diário Oficial. Acompanhava a presidente nesse veto o então ministro do Desenvolvimento Econômico, o senhor Fernando Pimentel. Assinou o veto que impediu que as regiões mais pobres de Minas Gerais recebessem esses investimentos e, portanto, empregos para a nossa gente. Essa é a realidade.

Estamos chegando em um momento de uma decisão que vai muito além da eleição de um partido, da derrota de outro partido. Estamos falando de uma oportunidade absolutamente extraordinária para Minas Gerais. A eleição de Pimenta Veiga é tão importante para Minas Gerais quanto a minha eleição, como é a de Anastasia. Por isso estou aqui hoje mais uma vez agradecendo essa manifestação extremamente emblemática dos médicos de Minas Gerais, da Associação Médica de Minas Gerais, como recebi em outros Estados, porque eles sabem que podem confiar na nossa parceria. Tenho muita, mas muita confiança mesmo, de que vamos ganhar em Minas Gerais e vamos ganhar no Brasil.

Sobre a expectativa para o debate da próxima quinta-feira (02/10).

Os debates são sempre oportunidades das pessoas se desnudarem, das pessoas mostrarem o que são e as suas convicções e, obviamente, têm que mostrar também a sua coerência, quando ela existe. Eu não compactuo com os ataques pessoais. Eu vejo as duas candidatas hoje brigando muito entre si. Eu quero brigar ao lado das pessoas. A minha participação no próximo debate será extremamente propositiva, mas também cobrarei coerência entre aquilo que se propõem hoje e aquilo que se praticou no passado. É muito fácil você dizer hoje frente às televisões para o Brasil inteiro, ‘quero controlar a inflação que saiu do controle nesse governo’. Eu sou do PSDB, lutamos e controlamos a inflação lá atrás. As duas candidatas estavam no PT combatendo o Plano Real. Se dependesse da sua ação, não teríamos controlado a inflação lá trás. A inflação estaria penalizando grande parte da população brasileira, principalmente, a população brasileira mais pobre.

Eu me lembro muito, como líder partidário na Câmara dos Deputados, o esforço para aprovarmos a Lei de Responsabilidade Fiscal, um marco definitivo nas administrações públicas brasileiras. Acabou com a farra, com a irresponsabilidade de prefeitos, de governadores, que passavam a seus sucessores dívidas impagáveis, que iam se acumulando. Qual era a consequência disso? Não tinha dinheiro para a saúde, não tinha dinheiro para a educação, para a segurança. As pessoas eram punidas. Porque a gente fala alguma coisa que tem um viés econômico, as pessoas não compreendem bem a importância disso. A Lei de Responsabilidade Fiscal garante mais saúde, mais investimento em educação, em segurança pública. Onde estava a candidata do PSB naquele instante? No Senado Federal, sabendo do que se tratava. Se levantou para votar a favor da Lei de Responsabilidade Fiscal e contra a farra das administrações públicas? Não. Ela se levantou para votar contra a Lei de Responsabilidade Fiscal.

O debate que faço é o debate político. Porque estou nesta caminhada e se estou fazendo esta caminhada com extrema determinação por todo o país, é porque tenho absoluta convicção de que para o Brasil o nosso projeto é o melhor. Eu não quero daqui a quatro anos, ao lado de vocês e de tantos brasileiros, estar vivendo uma nova frustração. Vou até o limite extremamente confiante, mas a minha confiança é cada dia maior também na nossa vitória em Minas Gerais. Minas não vai querer aquilo que o Brasil experimentou e não quer mais.

Sobre o Mais Médicos.

Ninguém vai acabar com o Mais Médicos. Eu vou acabar com a descriminação contra os médicos cubanos. Vamos permitir que eles recebam o que recebem os outros médicos, em uma nova negociação com a Opas. Mas isso é uma solução temporária, até porque os contratos são temporários. Vamos cuidar estruturalmente da saúde pública no Brasil.

Aécio Neves sobe e diferença para Marina cai para 5 pontos, mostra Vox Populi

Aécio deve chegar no 2º turno, ex-senadora aparece com 22% e Aécio registra 17% da preferência do eleitorado. Indecisos totalizam 12%.

Eleições 2014

Fonte: R7

Mesmo com margem de erro, Dilma Rousseff derrota Marina Silva e Aécio Neves no 2º turno, de acordo com Vox Populi

A candidata à reeleição Dilma Rousseff (PT) ampliou a vantagem sobre Marina Silva (PSB) entre o eleitorado para 18 pontos percentuais, superou a ex-senadora no 2º turno e venceria a corrida à Presidência da República se a eleição fosse hoje, segundo pesquisa Vox Populi, encomendada pela Rede Record, divulgada nesta terça-feira (23).

A presidente tem 40% das intenções de voto na disputa pelo Palácio do Planalto, enquanto a ex-senadora aparece com 22%. Aécio Neves (PSDB) registra 17% da preferência. Os votos brancos e nulos são 6% neste recorte, e os eleitores indecisos totalizam 12%.

Os candidatos Everaldo Pereira (PSC) e Luciana Genro (PSOL) têm 1% cada um. Já Eduardo Jorge (PV), Mauro Iasi (PCB), Eymael (PSDC), Rui Costa Pimenta (PCO) e Levy Fidelix (PRTB) não marcaram pontos.

A pesquisa levou em conta 2.000 entrevistas feitas com eleitores, entre o último sábado (20) e o último domingo (21), em 147 cidades do País. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais, para mais ou para menos, e o nível de confiança é de 95%. A pesquisa está registrada no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) com o número BR-00733/2014.

Segundo turno

Vox Populi também fez duas simulações de segundo turno, e a candidata do PT venceria tanto Aécio Neves (PSDB) como Marina Silva (PSB).

Em um cenário contra Marina, a presidente tem 46% das intenções de voto, contra 39% da ex-senadora. Como a margem de erro é de 2,2 pontos percentuais, Marina não alcança Dilma neste cenário, que ainda tem 9% de votos brancos e nulos e 6% de eleitores indecisos.

Em outra hipótese, com Dilma Rousseff contra Aécio Neves, a presidente tem 49% das intenções de voto, contra 34% do senador. Os votos brancos e nulos seriam 10% dos votos, e os eleitores que não sabem ou não responderam totalizam 7%.

Regiões

Considerando o recorte de intenções de voto por regiões, Dilma Rousseff (PT) está na frente de Aécio Neves (PSDB) e Marina Silva (PSB) em todas as áreas.

No Sudeste, onde estão os dois maiores colégios eleitorais do País (SP e MG), a petista tem 37% da preferência, contra 30% da ex-senadora e 20% de Aécio. Os outros candidatos têm 3%, os votos brancos e nulos são 8% e os eleitores que não sabem ou não responderam totalizam 16%.

No Sul, Dilma Rousseff tem 37%, contra 23% de Marina Silva e 19% de Aécio Neves. Os outros candidatos totalizam 4%, os brancos/nulos são 2% e os indecisos, 15%.

No Nordeste, Dilma tem 55%, Marina aparece com 22% e Aécio registra 8%. Os outros candidatos conseguiram 1% na pesquisa, enquanto os brancos e nulos são 6% e os indecisos chegam a 8%.

Por fim, no Centro-Oeste/Norte, Dilma chega a 44% das intenções de voto, contra 23% de Aécio e 20% de Marina. Os outros candidatos à Presidência são 3%, enquanto os brancos e nulos são 3% e os indecisos, 7%.

Campanha divulga vídeo com depoimento de familiares de Aécio

Aécio presidente: mãe, irmã, filha, mulher, primos e sobrinhos destacaram características do candidato à presidência da República.

Eleições 2014

Fonte: O Globo

Campanha de Aécio divulga fala de familiares para popularizar sua imagem

PSDB divulgou vídeo nas redes sociais com depoimentos de parentes sobre ele

Com o desafio de se tornar conhecido no país, o candidato do PSDB à Presidência da RepúblicaAécio Neves, iniciou uma ofensiva virtual. Nesta terça-feira, um vídeo com depoimentos de familiares contando um pouco sobre a vida pessoal dele foi disparado nos perfis que o tucano mantém nas redes sociais. Em tom mais íntimo, mãe, irmã, filha, mulher, primos e sobrinhos destacaram características do candidato.

— Aécio tem muito respeito pelas pessoas — disse a mãe, Inês Maria.

— Ele sorri com os olhos e gosta do simples — afirmou a mulher, Letícia Weber.

— A gente gosta de acreditar que tem o controle absoluto sobre a nossa própria vida. Isso não é verdade. Mas algumas pessoas têm menos controle sobre o próprio destino do que as outras — completou a irmã, Andréa Neves, mais filosófica.

MÚSICOS GRAVAM APOIO

À noite, o site oficial da campanha de Aécio entrou no ar, uma semana depois do lançamento das páginas de seus principais adversários. A página aborda mais o perfil político e de gestor do candidato.

Conheça o novo site: Aécio Neves 2014 – www.aecioneves.com.br

Famosos também foram escalados para ajudar nessa aproximação do tucano com o eleitor. O cantor Zezé di Camargo e o sambista mineiro Domingos do Cavaco gravaram depoimentos declarando apoio.

O marqueteiro de AécioPaulo Vasconcelos, tem dito que o grande objetivo nesta reta inicial de campanha é fazer o senador e ex-governador mineiro conhecido fora do eixo Minas Gerais-Rio de Janeiro-São Paulo.

Além da ofensiva virtual, as viagens pelo país são consideradas fundamentais. Amanhã, Aécio vai a Florianópolis. Será a primeira viagem dele fora do Sudeste, desde o início da campanha. A ida ao Nordeste fica para agosto, quando estará pronto o plano tucano para a região.

2014: Aécio e Campos vão dividir 10 palanques

Eleições 2014: Neste rol de coligações, cada legenda está em condição de encabeçar cinco chapas a governador.

Montagem do xadrez eleitoral

Eleições 2014: aliança favorece Campos no Sudeste e Aécio no Nordeste.

Fonte: Valor Econômico

Campos e Aécio compartilham pelo menos dez palanques estaduais

Alianças entre o PSDB e o PSB podem fazer com que os presidenciáveis Aécio Neves Eduardo Campos dividam cerca de dez palanques estaduais na eleição ao Palácio do Planalto do ano que vem. Neste rol de coligações, cada legenda está em condição de encabeçar cinco chapas a governador. Os tucanos, no entanto, tomam a frente da candidatura em cinco dos seis maiores colégios eleitorais: São Paulo, Minas Gerais, Paraná, Ceará e Pará. O PSB tende a liderar a chapa nos menores palanques – Paraíba, Espírito Santo, Amapá e Roraima – à exceção de Pernambuco, o quarto maior neste grupo de Estados onde há alta probabilidade de coligação entre as duas siglas. Há mais duas grandes possibilidades de Aécio e Campos dividirem o mesmo palanque, mas numa chapa com candidato a governador de outro partido: Amazonas, com o PP, e Piauí, com o PMDB.

O cenário reflete a aproximação perigosa entre os dois presidenciáveis, já que ambos podem travar uma disputa acirrada para ver quem chega em segundo lugar, com chance de alcançar um eventual segundo turno contra Dilma Rousseff.

A grande quantidade de palanques divididos mostra, de um lado, a fraca capacidade de penetração do PSDB no Norte e Nordeste e, de outro, a fragilidade do PSB nas região Sul e na Sudeste – que concentra a maior parte do eleitorado. Em apenas duas das dez maiores unidades da Federação, que reúnem 76% do eleitorado, o PSB já tem garantia de uma candidatura própria consolidada: em Pernambuco, onde Campos conta com uma ampla hegemonia, e na Bahia.

O objetivo é que no Rio de Janeiro também haja um terceiro nome próprio, mas o vice-presidente regional da sigla, o ex-ministro da Saúde, José Gomes Temporão, afirma que a situação é “dramática”, depois da debandada do grupo do ex-presidente estadual do partido, o prefeito de Duque de Caxias, Alexandre Cardoso, que era contra a candidatura de Campos à Presidência. Cardoso levou sua base para o PMDB para apoiar Dilma Rousseff, e o PSB fluminense, agora sob o comando do deputado federal e ex-jogador de futebol Romário, precisa juntar os cacos. “Nosso plano A é ter candidatura própria. Mas a situação é tão dramática para reconstruir o partido que não chegamos a discutir nomes”, afirma Temporão.

O ex-ministro diz que o cenário inclui como alternativas o apoio às candidaturas do deputado federal Miro Teixeira (Pros) ou do senador petista Lindberg Farias. A tendência do PT nacional, no entanto, é vetar a coligação ou, pelo menos, qualquer possibilidade de Lindbergh abrir palanque para Eduardo Campos. O Rio é o terceiro colégio eleitoral do país e onde tanto PSB quanto PSDB são fracos. Cada um deverá buscar sua própria saída. Os tucanos, por enquanto, cogitam lançar o técnico de vôlei Bernardinho.

Nos dois maiores Estados, São Paulo e Minas Gerais, o PSDB é hegemônico e a pouca estrutura partidária do PSB tem levado a legenda a cogitar uma aliança com os tucanos. Pegar carona no palanque de uma sigla adversária na eleição presidencial é um sinal da fragilidade da campanha de Eduardo Campos. Mas também pode representar uma oportunidade de roubar uma fatia do eleitorado tucano. Como disse um deputado do PSDB, em encontro da bancada federal com Aécio Neves, em outubro, dividir palanques seria “coisa de corno” – ou seja, permitir a traição dos candidatos a governador com o presidenciável do PSB.

As resistências também vêm dos pessebistas, ou melhor, dos integrantes da Rede Sustentabilidade, liderados pela ex-senadora Marina Silva e que se filiaram à legenda em outubro.

Em São Paulo, Paraná e Minas Gerais, o grupo é contra a ideia de o partido abrir mão de candidatura própria para apoiar, respectivamente, a reeleição dos governadores Geraldo AlckminBeto Richa e o nome a ser definido para a sucessão de Antonio Anastasia. Em São Paulo, o Rede propõe as candidaturas dos deputados federais Walter Feldman e Luiza Erundina, mas a tendência, por enquanto, é que o também deputado federal Márcio França seja o vice na chapa de Alckmin.

“Cada caso é um caso. Acho problemático [a aliança] em São Paulo, porque o PSDB carrega um desgaste de estar no poder nesses anos todos. É comparável ao PT no nível nacional. Em Minas também acho complicado, porque é a base do Aécio. No Rio a situação é diferente: ambos os partidos estão afastados do poder. Certamente surgirá um nome nosso, mas também é possível uma aliança [com o PSDB]. É importante termos mínima chance de sucesso. Já passamos da fase de marcar posição”, afirma o deputado federal Alfredo Sirkis (PSB), ligado à Marina Silva.

Ou seja, até no Rio de Janeiro poderia haver uma composição. Em Minas Gerais, o PSB tem um plano A, com o prefeito de Belo Horizonte, Márcio Lacerda. No entanto, ele resiste a se candidatar por sua relação próxima a Aécio Neves. Os planos B e C são o lançamento do recém-filiado presidente do Atlético-MG, Alexandre Kalil, ou apoio ao PSDB, opção que segundo o deputado Beto Albuquerque (PSB-RS), estaria mais distante.

“Nada conspira até o momento a favor dessa união. Se o Lacerda não aceitar, temos o Kalil“, afirmou o parlamentar. O também deputado federal Duarte Nogueira, presidente do PSDB paulista, por sua vez, discorda. ”As conversas estão adiantadas e o PSB deve fechar conosco”, afirmou o tucano, que lembrou a amizade entre Aécio e o prefeito de Belo Horizonte – principal político do PSB mineiro – como um facilitador da coligação.

Duarte Nogueira argumentou que a formação de palanques conjuntos com o PSB não prejudica a campanha de Aécio. Em sua opinião, o importante é dividir o campo governista. “Com essa estratégia é que vamos levar a disputa ao segundo turno. Onde pudermos somar forças melhor”, disse.

A declaração põe panos quentes nos rumores de um afastamento entre Campos e Aécio, depois que a filiação de Marina Silva deu mais musculatura à candidatura do PSBMarina pode ser a vice do governador de Pernambuco, numa chapa presidencial que começou a preocupar os tucanos pela possibilidade de tirá-los pela primeira vez de um segundo turno.

Além disso, a chegada da ambientalista tende a levar para o PSB um tradicional aliado do PSDB: o PPS, cujo tempo de TV é cobiçado por ambas legendas. “É legítima a busca pelo diálogo, pelo apoio de partidos e de setores da economia. O importante é que tudo tem sido feito com transparência e os dois continuam a se falar”, completou.

Sirkis adota o mesmo tom. O deputado reconhece que há um “aspecto de disputa evidente” entre os dois partidos, mas que também existe um “interesse comum” porque não querem favorecer o projeto de poder do PTSirkis ressaltou o suposto “hegemonismo” petista ao citar a declaração do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que não semana passada sugeriu que seu partido ficará no governo federal até 2022, quando será comemorado os 200 anos da Independência do Brasil.

“É preciso levar essa relação da maneira mais amigável possível. Penso que Aécio e Eduardo concordam com uma composição, inclusive com o PT, numa situação pós-eleitoral. A vitória de Eduardo pode atrair setores do PT, num terceiro turno, na hora de governar”, disse.

Para Sirkis, isso implicaria um realinhamento histórico, já defendido por Marina, na campanha de 2010, e pelo qual se isolaria os grotões. “Isso acabaria com um ciclo cuja imagem foi representada por uma frase antológica do [ex-presidente] Fernando Henrique Cardoso, para quem PT e PSDB disputam para ver quem lidera o atraso”, acrescentou o parlamentar, defensor de uma união entre partidos de centro-esquerda e uma “esquerda radical modernizante” contra forças como “PMDB, PP, PTB e grotões”.

Em mais seis Estados, Campos e Aécio têm alta probabilidade de compartilhar o mesmo palanque. No Ceará e no Pará, com os tucanos na cabeça de chapa, e Paraíba, Espírito Santo, Amapá e Roraima, com pessebistas à frente da candidatura a governador. No Ceará, o PSB se desmantelou depois que o grupo do governador Cid Gomes e de seu irmão, Ciro, migrou para o Pros por se recusar a apoiar Campos contra a presidente Dilma. A única saída à vista é se escorar nos tucanos, que também estão fragilizados, só que num processo mais longo de desidratação. Por isso, o ex-governador Tasso Jereissati, que já havia anunciado sua aposentadoria, recebe pressões para dar palanque aos presidenciáveis – pelo menos com uma candidatura ao Senado, cargo para o qual fracassou na tentativa de se reeleger em 2010.

Um exemplo de baixa probabilidade de aliança é a Bahia, onde a senadora Lídice da Mata (PSB) será uma terceira via entre o PT e a oposição local liderada por DEM e PMDB, e apoiada pelos tucanos no Estado.

2014: FHC e Alckmin defendem candidatura de Aécio em Poços de Caldas

2014: FHC e Alckmin defenderam pela primeira vez publicamente que o senador Aécio seja o candidato do PSDB na disputa presidencial.

2014: Aécio Neves presidente

Fonte: Folha de S.Paulo

FHC e aliados de Serra declaram apoio a Aécio para a Presidência

Alckmin pede para senador mineiro ‘servir ao povo brasileiro’ 

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e o governador de São PauloGeraldo Alckmin, defenderam ontem pela primeira vez publicamente que o senador mineiro Aécio Neves seja o candidato do PSDB na disputa pela presidencial de 2014.

“Chegou o momento, Aécio, de assumir a responsabilidade. A história, na sua impetuosidade, seleciona. Não sei se é justo ou injusto. É o momento, e o momento é seu”, disse Fernando Henrique em encontro do PSDB em Poços de Caldas (MG).

Nos bastidores, ele já vinha orientando Aécio a se portar como candidato, mas essa foi a primeira vez que o tucano defendeu a candidatura do mineiro em evento público.

“É a esperança que nos traz hoje, Aécio, aqui a Minas, para dizer a você: percorra o Brasil, ouça o povo brasileiro, fale ao povo brasileiro. […] Com a sua juventude, a sua experiência, sua competência para servir ao povo brasileiro”, disse Alckmin.

O paulista é do mesmo Estado que o ex-governador José Serra, que insiste no desejo de ser o candidato indicado pelo PSDB para disputar a Presidência e tem percorrido o país numa tentativa manter seu nome na disputa.

Além de Alckmin e FHC, também defenderam abertamente a candidatura de Aécio o senador Aloysio Nunes (SP), aliado histórico de Serra, o governador Antonio Anastasia (MG) e o prefeito de Manaus, Arthur Virgílio.

“Ouvir aqui o que ouvi do governador Geraldo Alckmin na verdade só me faz dizer de forma absolutamente clara: o PSDB está pronto no ano que vem para apresentar ao Brasil uma nova proposta”, disse Aécio.

PSDB realizou ontem na cidade mineira o encontro partidário “Federação Já, Poços de Caldas +30“, com críticas à concentração de receitas na União e em defesa da “autonomia e fortalecimento” de Estados e municípios.

O encontro também fez homenagem aos 30 anos da Declaração de Poços de Caldas, documento assinado pelos então governadores Tancredo Neves (MG) e Franco Montoro (SP), no qual se comprometeram com a campanha pelas eleições diretas para presidente.

(PATRÍCIA BRITTO E MARINA DIAS)

Aécio: déficit público alto é consequência de gestão deficiente

Aécio: presidente do PSDB critica preço da má administração da economia que reduziu a economia fiscal, além de aumentar dívida bruta.

Gestão pública deficiente

Fonte: PSDB 

Nota do presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves (MG), sobre o recorde no déficit público

No ano passado, quando já estava clara para a sociedade o fracasso da política econômica da presidente Dilma Rousseff, uma política baseada no relaxamento do tripé macroeconômico, representantes da equipe econômica sinalizavam que as contas fiscais estavam equilibradas e que não havia preocupação alguma com a trajetória das contas fiscais.

Ainda este ano, em depoimento na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado, em junho, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, falou da possibilidade de o Brasil zerar o seu déficit nominal ao longo dos próximos anos. Infelizmente, os dados fiscais divulgados ontem deixaram claro que houve um descolamento da economia real do discurso do governo.

Ao longo dos primeiros nove meses deste ano, a despesa não financeira do Governo Central (governo federal, previdência e Banco Central) cresceu R$ 79,2 bilhões, um crescimento nominal de 13,5% ou um crescimento real de quase 7%, que é mais do que o dobro do crescimento real do PIB. Infelizmente, apesar desse forte crescimento da despesa, o investimento público do governo federalcresceu apenas R$ 1,3 bilhão (2,9%).

Ou seja, a despesa não financeira do governo federal cresceu este ano até setembro R$ 79 bilhões e o investimento público apenas R$ 1,3 bilhão. Em valores reais, houve uma queda do investimento público federal.

É importante destacar que ao longo dos nove primeiros meses do ano, a receita líquida do governo federal cresceu R$ 52,4 bilhões (8,2%), um crescimento maior do que no mesmo período do ano passado, mas insuficiente para fazer frente ao crescimento muito rápido do gasto público.

O resultado foi que a economia do governo federal para pagar a dívida, o chamado superávit primário, passou de R$ 54,8 bilhões ao longo dos nove primeiros meses de 2012, para R$ 27,9 bilhões no acumulado deste ano, uma redução de 49%.

Dada essa forte redução do superávit primário do governo federal, o resultados fiscal do setor público consolidado (governo central, estados e municípios) teve uma nova piora. O resultado primário em 12 meses até setembro deste ano foi de 1,58% do PIB, ante um superávit de 3,17% do PIB há dois anos.

Quando se inclui na despesa a conta de juros do setor público, o déficit nominal do setor público no Brasil nos últimos 12 meses até setembro foi de 3,33% do PIB , o pior resultado desde 2009 quando o Brasil teve um crescimento negativo do PIB.

Infelizmente, a leitura que o PSDB faz da contas públicas é que sua deterioração é estrutural por três motivos. Primeiro, o crescimento do gasto foi nas despesas de custeio e de pessoal, que são gastos do tipo permanente e não podem ser reduzidos de um ano para o outro.

Segundo, várias das despesas do governo federal com subsídios não estão sendo pagas. Essas despesas estão sendo atrasadas e a conta está sendo jogada para o futuro e vai aumentar ainda mais o gasto público no futuro. O melhor exemplo disso são os subsídios do BNDES que não vêm sendo pagos.

Terceiro, o Brasil não pode crescer sem investimento público. Assim, em algum momento será preciso recuperar a capacidade de gestão e investimento do setor público o que significa um maior crescimento da despesa no futuro. Se não houver um controle maior da despesa de custeio, o aumento do investimento público reduzirá mais ainda o resultado primário colocando em risco as contas públicas.

O problema é que o governo federal, por sua irresponsabilidade na administração do tripé macroeconômico, criou uma armadilha fiscal e agora há um novo problema para este e para o próximo governo: como reduzir o gasto público para aumentar o superávit primário para pelo menos 2% do PIB e ainda recuperar o investimento público?

O governo está pagando o preço da má administração da economia que reduziu a economia fiscal, reduziu o crescimento e aumentou a dívida bruta. Se o governo estivesse terminando hoje, já deixaria para o próximo uma herança maldita nas contas fiscais.

Senador Aécio Neves (MG)
Presidente Nacional do PSDB

Aécio afirma que mudança do indexador da dívida fortalece Federação

Aécio: para o senador é apenas o primeiro passo para que estados e municípios readquiram capacidade de investimento.

Fortalecimento da Federação

Fonte: Jogo do Poder

Aécio Neves: mudança nos juros cobrados pelo governo federal de estados e municípios é primeiro passo para fortalecimento da Federação

Senador alerta para a necessidade de retomada de investimentos fundamentais para a população

senador Aécio Neves afirmou, nesta quinta-feira (24/10), que a mudança do indexador usado para correção da dívida de estados e municípios junto à União é apenas o primeiro passo para que estados e municípios readquiram a capacidade de investimento em áreas essenciais à população, como saúde, educaçãosaneamento e transportes.

Na noite de quarta-feira, a Câmara dos Deputados aprovou projeto de lei complementar que muda o indexador utilizado hoje na correção das dívidas e que obriga estados e municípios a pagarem juros maiores que os praticados pelo próprio governo federal e pelas empresas atendidas pelos bancos públicos. O novo indexador será a taxa SELIC ou o IPCA, o que for menor, mais 4% ao ano. Atualmente, a dívida dos estados e municípios é corrigida pelo IGP-DI mais juros de 6,5% a 9% ao ano. A mudança será retroativa e ainda precisa ser aprovada pelo Senado Federal.

Entre 2001 e 2010, prefeitos e governadores pagaram ao governo federal R$ 199,8 bilhões. Apesar disso, a dívida de municípios e estados com a União saltou de R$ 439,8 bilhões, mais que o dobro do valor original. Aécio Neves lembrou que, nos últimos anos, o governo federal passou a conceder empréstimos a empresas privadas a juros mais baixos que os cobrados de estados e municípios brasileiros.

“A proposta aprovada na Câmara dos Deputados é apenas um pequeno e ainda tímido passo na direção daquilo que temos defendido ao longo de anos: a repactuação, a refundação da Federação. É positiva essa medida, mas precisamos dar outros passos vigorosos para que municípios e estados readquiram eles próprios as condições de atender suas demandas”, afirmou.

Aécio Neves alertou também para o enfraquecimento da autonomia dos estados e municípios em razão da concentração de recursos públicos nas mãos do governo federal. O debate de um novo pacto federativo para o país, com uma distribuição mais justa de recursos tem sido uma das bandeiras defendidas por Aécio desde que assumiu o governo de Minas, em 2003.

“Vivemos no Brasil um presidencialismo quase imperial, com uma concentração abusiva cada vez maior de recursos nas mãos da União. E, ao longo de todo esse período de governo do PT, as empresas privadas pegavam empréstimos no BNDES a juros subsidiados muito mais baixos que os estados pagavam à União. Essa correção começa a ocorrer agora, mas não pode ser o último passo. Vamos continuar trabalhando no Congresso Nacional para que municípios e estados possam readquirir condições de planejar e enfrentar as enormes dificuldades que tem hoje”, disse Aécio.

Entenda a mudança no indexador da dívida dos estados e municípios: 

Como é hoje: Os contratos são corrigidos com base no IGP-DI, mais um percentual que varia de 6% a 9% ao ano. Os juros altos pagos reduzem o volume de investimentos de estados e municípios.

Como vai ficar: A partir de janeiro de 2013, a correção passa a ser feita pela taxa Selic ou o IPCA, o que for menor, mais 4% ao ano.

Aécio critica resultado do leilão do campo de Libra

Aécio: para o senador as contradições do governo minam a confiança dos investidores e geram perdas irrecuperáveis para a Petrobras.

Leilão do campo de Libra

Fonte: O Globo

Aécio  afirmou que a presidente reduziu um instrumento do Estado a uma ferramenta de propaganda política e eleitor. Foto: George Gianni / PSDB

José Serra critica interferência do governo na PetrobrasMarina questiona destinação de recursos do bônus de assinatura A oposição criticou o resultado do leilão, tanto pelo atraso na licitação como pelo fato de só um consórcio ter apresentado proposta. O peso dos desembolsos com investimentos que a Petrobras terá de fazer também preocupa. Um dos principais adversários da presidente Dilma Rousseff na eleição de 2014, o presidente nacional do PSDBsenador Aécio Neves (MG), disse que a demora causou desconfiança entre os investidores. Ele criticou o discurso de Dilma, afirmando que a presidente reduziu um instrumento do Estado a uma ferramenta de propaganda política e eleitoral.

– A boa notícia é o reconhecimento, ainda que tardio e envergonhado, por parte do governo, da importância do investimento privado para o desenvolvimento do país. A má é que o atraso e as contradições do governo vêm minando a confiança de muitos investidores e, no caso da Petrobras, geraram uma perda imperdoável e irrecuperável para um patrimônio construído por gerações de brasileiros – disse Aécio, para quem o PT tem resistência ao modelo de concessões inaugurado pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.

O ex-governador paulista José Serra, tucano que também cobiça a vaga de Dilma, fez um ataque afinado e focado no regime de concessão.

– O PT transformou uma facilidade, que era o sistema de concessões na área do petróleo, numa dificuldade, que é esse regime de partilha. A obrigatoriedade de a Petrobras participar com um mínimo de 30% de cada empreendimento vai muito além da capacidade financeira e administrativa da empresa. E isso se tornou especialmente sádico no contexto das dificuldades que a Petrobras enfrenta, decorrentes dos péssimos investimentos em refinarias, que a obrigam a importar volumes crescentes de combustíveis e acumular grandes prejuízos, em razão da defasagem de preços – criticou. – Os governos do PT conseguiram criar a situação mais crítica da história de 60 anos da empresa, apesar de ela ser um monopólio, de ter recebido um aporte do Tesouro de R$ 150 bilhões, de possuir grandes reservas do óleo, dos preços superiores a US$ 100 o barril e do domínio da tecnologia de extração em águas profundas.

Em entrevista ao programa “Roda Viva”, a exsenadora Marina Silva colocou em dúvida a destinação dos R$ 15 bilhões de bônus de assinatura que precisam ser pagos pelo consórcio vencedor. Ela questionou se o dinheiro vai para a educação ou para ajudar o governo a fazer superávit fiscal.

– Em um leilão em que só se comparece uma proposta, a gente fica na dúvida se foi um leilão. Esses recursos vão para onde, para a educação? – disse, citando preocupação com o fato de não ter sido aprovado até agora um plano nacional de contingência para a exploração. FALTA DE DISPUTA É ALVO DE CRÍTICA Líder do PSDB no Senado, Aloysio Nunes Ferreira (SP) seguiu no mesmo tom:

– Pode ser visto como um furo n’água, porque o nível de concorrência foi muito fraco. Quando se abriu o processo, esperava-se que 40 empresas participassem.

A falta de disputa também foi alvo do presidente e líder do DEM no SenadoAgripino Maia (RN), para quem o pregão ficou sob suspeita. O mesmo tema foi abordado pelo líder do PSB na Câmara, Beto Albuquerque, para quem é “estranho” um leilão não ter competição.

– Acho que não foi de carta marcada, mas um leilão apressado, poderia ter produzido um melhor  resultado para o Brasil e a Petrobras – avaliou. – A Petrobras está descapitalizada. O governo pareceu mais preocupado em garantir logo os R$ 15 bilhões do que com o futuro.

Aécio é escolhido por internautas como o mais admirado

Aécio: presidente do PSDB é o mais votado entre os nomes que lideram ranking dos 60 mais poderosos do País, à frente de Lula, Campos e Dilma.

Eleições 2014

Fonte: Portal IG 

Maioria dos internautas do iG escolhe Aécio Neves como poderoso mais admirado

A maioria dos internautas do iG escolheu Aécio Neves como o mais admirado entre os nomes do topo do ranking dos 60 mais poderosos do País . Em enquete realizada entre quinta (17) e sexta-feira (18), com a pergunta “Estes são os seis primeiros do ranking: quem você mais admira?”, o presidente do PSDB foi o 1º colocado, com 17.801 votos. No ranking do iG , ele é o 5º mais poderoso.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva  , 2º colocado no ranking do iG , apareceu em 2º lugar na enquete (8.321 votos). Quarto colocado na lista de poderosos, o presidente do PSBEduardo Campos  foi o 3º mais votado pelos internautas (2.620 votos).

A presidente Dilma Rousseff , apontada como a mais poderosa do País no ranking do iG , ficou na quarta colocação na enquete (2.228 votos).

Roberto Irineu Marinho , presidente das Organizações Globo, 3º do ranking do iG , ficou em 5º (340 votos) e o vice-presidente da República,  Michel Temer , ocupa a mesma colocação no ranking e na enquete: 6º lugar (247 votos).

A enquete proposta pelo iG usa a ferramenta Realtime, que promove uma interação completa e em tempo real entre todos os usuários do portal.

Metodologia

O ranking do iG foi elaborado a partir de quatro indicadores: as zonas de poder econômico, político, midiático e social. Somados, esses índices radiografam quem são, o que fazem e como fazem os principais artífices da política e da economia brasileira. Com eles, o internauta estará melhor informado sobre a capacidade de influência de grandes personagens da República. O ranking tem a presença de políticos, autoridades de governo e do Judiciário, empresários e economistas.

Nomes que, com sua tomada de decisão, suas declarações e atitudes públicas e privadas, geram notícia, despertam admiração, crítica, aplauso ou desprezo. Eles ganharam perfis elaborados, publicados a cada dia desde o início da série. O iG publicou um perfil por dia, de segunda a sexta, até chegar ao número 1. Os textos produzidos levam a marca de excelência do iG : bem informados, inventivos, criativos, instigantes.

Provável candidato à Presidência da República em 2014, Aécio vocaliza uma considerável parcela do eleitorado brasileiro que tem urticária ao ouvir palavras como Lula, Dilma e PT

Fonte: Potal iG

Você quer conversar com Aécio Neves? Ele quer. Ao menos é o que diz no novo reclame comercial do PSDB, o primeiro movimento um pouco mais formal do partido com o objetivo de apresentar ao eleitorado nacional seu provável candidato à Presidência da República. O filmete segue a escola tucana de comunicação. Aécio – com seu indefectível rosto bronzeado e claros sinais de um photoshop cirúrgico – fala sem dizer, exibe-se sem se mostrar, convida sem receber. Não obstante as críticas cada vez mais recorrentes e desabridas à presidente Dilma Rousseff, a um ano do escrutínio Aécio segue dando a impressão de que especula com sua candidatura. Talvez ele seja realmente daqueles que esperam o resultado do jogo para, só então, entrar em campo; talvez tudo não passe de um truque de ilusionismo, um número muito bem ensaiado de prestidigitação política. Não importa: a ordem dos fatores não altera o produto. O estilo de Aécio Neves não lhe tira um centímetro de poder.

Aos 53 anos de idade, o Aécio de 2013 rumo a 2014 parece finalmente estar pronto para transformar as palavras do Príncipe tucano em peças para arqueólogos ou escafandristas. É hora de levar o mais carioca dos mineiros a sério. Neste momento, portanto, talvez o seu grande desafio seja convencer o mundo de que é candidato. Que tal começar pelo próprio eleitor? “Eu sou Aécio NevesVamos conversar?”, propõe ele no fim de cada uma das suas inserções na TV. Nos comerciais de 30 segundos, o senador tucano aparece muito bem maquiado e penteado, e com novo visual. As câmeras agradecem. O tucano ficou tinindo para os debates televisivos, ainda que cirurgia alguma no mundo seja capaz de lhe dar os olhos azuis de Eduardo Campos.Aécio chega à TV soletrando seus primeiros slogans de campanha: “Quem muda o Brasil não é o político, mas o cidadão”; “É possível melhorar o transporte coletivo”; “A inflação não está controlada”. Os dois primeiros emergem claramente da receita de protestos iniciados em junho nas ruas do país. Já a terceira frase revela que, por ora, os marqueteiros tucanos tentam provocar chamas esfregando um graveto contra uma espuma. Será que um ponto percentual a mais ou menos para longe do centro da meta de inflação comove o eleitor? Bem, um ano é tempo suficiente para os cientistas do PSDB descobrirem a resposta.

Candidatura já pisa nas ruas 

Recentemente, Aécio fez um périplo por três estados do Nordeste. Esteve em Mauriti (CE) para gravar imagens nos canteiros de obras da transposição do Rio São Francisco. O projeto é uma das prioridades do governo Dilma e deveria ter sido concluído no fim do ano passado. Em outra cidade cearense, Juazeiro do Norte, ao lado do ex-senador Tasso Jereissati, fez críticas à presidente pelo atraso nas obras. “É muita propaganda e pouca ação. Vamos levar essa e outras denúncias ao Congresso Nacional”, afirmou.

Mas, como bem pontuou FHC, o desmedido gosto pelos prazeres da vida tatuou no senador uma imagem próxima à de um garoto. Até a oficialização do seu segundo casamento (com a modelo Letícia Weber), realizado numa cerimônia discreta no Rio, sempre houve o consenso entre os seus amigos da alta sociedade e do meio empresarial que o senador não namora mulher feia. A relação com Letícia, no entanto, já dura cinco anos: ela tem 34 anos e as iniciais de A e N tatuadas atrás da orelha direita – dizem que José Serra grafou o mesmo monograma, mas o vodoo estaria guardado em local desconhecido. Letícia nasceu em Panambi, no Rio Grande do Sul, estudou em colégios evangélicos e se mudou com a família para Florianópolis ainda moça. Apresenta-se como modelo da agência Ford de Santa Catarina. Pouco mais se sabe sobre ela, que, orientada ou não, não gosta de falar com a imprensa. Mas, ao frequentar as casas noturnas mais caras de São Paulo, Rio e Floripa, sai sempre em jornais e revistas. Ao lado do namorado.

Um teto mineiro a poucas quadras da praia 

Mineiro de Belo Horizonte, Aécio Neves sempre teve alma carioca. O endereço carioca de Aécio fica na Avenida Vieira Souto, 250 metros quadrados dos mais valorizados do mundo. O imóvel passou recentemente por uma reforma, ganhando nova decoração, com destaque para uma obra de Vik Muniz retratando a Praia de Ipanema em cor chocolate. Bobice: a real fica bem em frente, com atrações que Vik Muniz nenhum no mundo é capaz de reproduzir. Alguns réveillons na casa de Luciano Huck em Angra dos Reis selaram amizades: os empresários do ramo de entretenimento Alvaro Garnero, Luiz Calainho, Alexandre Accioly, o ex-jogador Ronaldo Fenômeno estão entre as mais próximas.

Também no Rio mora a ex-mulher de Aécio, Andréa Falcão, com a única filha do casal, Gabriela. Eles foram casados por oito anos, estão separados há 14, e aparentemente têm um bom relacionamento.

A “dolce vita” quase sempre cobra seu preço, alto e quando menos se espera: em abril de 2011, Aécio se recusou a fazer o teste do bafômetro e apresentou uma carteira de habilitação vencida em uma blitz da Lei Seca, no Rio. Um episódio menor na vida de um cidadão comum, mas que causou polêmica por se tratar de um político com pretensão de se tornar presidente do Brasil.

Convém, no entanto, deixar muito claro: enxergar Aécio Neves apenas pelas lentes dos paparazzi e curiosos no calçadão é grave equívoco. Ele construiu uma sólida trajetória política. Aprendeu como poucos os meandros da articulação de bastidor, da aglutinação entre os diferentes, da composição inimaginável aos olhos comuns mas certeiros entre os sábios da política mineira. Que outro destino poderia estar reservado ao neto de Tristão de Cunha e de Tancredo Neves, de quem foi secretário particular no governo de Minas Gerais e na campanha à Presidência?

Choque de gestão

Economista formado pela PUC-MG, Aécio começou na política no PMDB, partido de Tancredo, e depois se transferiu para o PSDB. Foi deputado federal por quatro mandatos, de 1987 a 2002. Em 2002, foi eleito, em primeiro turno, para o governo de Minas Gerais, com 58% dos votos válidos – a maior votação da história do Estado até então. Em 2006, reelegeu-se, goleando os adversários: 77,03% dos votos válidos.

No Palácio Tiradentes, implantou o programa Choque de Gestão, com o objetivo de “reduzir o tamanho do Estado para investir mais no cidadão”. Em 2004, ao anunciar o programa, determinou a extinção de cargos, enxugou o tamanho do Estado e cortou o próprio salário. Até anunciar o “déficit zero nas contas públicas” de Minas. Com essa plataforma, sua popularidade virou arrasa-quarteirão entre os mineiros – que pouco se importaram de ver o governador estar com tanta frequência em solo carioca.

Ao assumir, em 2010, uma cadeira no Senado Federal, com 7.565.377 votos, o tucano era o maior nome da oposição ao PT. Em seu discurso de posse, comprometeu-se a atuar como agente fiscalizador do governo federal, “em defesa do pacto federativo e no exercício da oposição pautada pela coragem, responsabilidade e ética”. No popular, é mais direto, ao lamentar uma falta de projeto para o país: “É um governo que responde estritamente às emergências, institucionalizando o regime do improviso”. No dia 18 de maio de 2013, Aécio Neves foi eleito presidente nacional do PSDB, em substituição ao deputado federal Sérgio Guerra, o que fortaleceu ainda mais seu nome para a candidatura à Presidência pelo partido.

Quando sacramentar sua indicação como candidato do PSDB à Presidência da República em 2014, o senador levará sobre os ombros toda a ansiedade de uma gente que não deseja ficar 16 anos confinada na arquibancada – e torcendo para o juiz não levantar a placa com mais quatro de acréscimo. Aécio vocaliza uma considerável parcela do eleitorado brasileiro que tem urticária ao ouvir palavras como LulaDilma,PTpetista e petismo. Também costuma animar plateias cansadas de três mandatos sucessivos do grupo acima. Inspira ainda aqueles saudosos dos dois mandatos mais liberais de Fernando Henrique Cardoso e suas reformas pró-mercado. Convence, por fim, aqueles que consideram os anos petistas como exemplo de desorganização das contas públicas, ampliação excessiva do tamanho do Estado, penetração indevida do governo na vida do cidadão e das empresas e carência de reformas estruturantes capazes de fazer o País atingir altitudes mais elevadas.

Trata-se de uma agenda liberal que, se Aécio e o PSDB souberem defender, pode abocanhar uma fatia relevante da população que vai às urnas – resta saber se, com a dupla Eduardo Campos-Marina Silva também enfrentando a presidente Dilma Rousseff, será um discurso forte o suficiente para levá-lo ao segundo turno.

Antes disso, porém, todos a Ipanema.