Saiba quais foram as principais medidas que levaram Aécio a ter 92% de aprovação

Conheça as principais ações que levaram Aécio Neves a ser considerado o governador melhor avaliado do Brasil. O jeito de governar que mudou a história de Minas.

Eleições 2014

Fonte: Site Oficial de Aécio Neves 

Veja como Aécio conseguiu 92% de aprovação

Lançado em 2003, o programa Choque de Gestão se tornou a principal marca do governo de Aécio Neves em Minas Gerais e uma referência em administração pública no país. O ponto de partida era reorganizar o Estado, com o objetivo de reduzir o peso dos recursos destinados à máquina administrativa. A meta era ampliar os investimentos em favor do cidadão, em áreas como saúde, educação, segurança, infraestrutura, meio ambiente e geração de emprego e renda, entre outras.

Com o compromisso de equilibrar as contas de MinasAécio cortou o próprio salário em 45% logo no início de seu mandato. Na estrutura de governo, secretarias foram extintas. As medidas fizeram parte de um pacote de ações emergenciais para enfrentar o grave déficit e as grandes dificuldades enfrentadas pelo Estado.

Após um ano de governo, em 2004, Aécio alcançou o déficit zero, conseguiu equilibrar as contas e o Estado passou a gastar apenas o que arrecadava. O equilíbrio entre despesa e receita colocou fim a mais de uma década de resultados negativos. O feito foi reconhecido por organismos internacionais, como o Banco Mundial.

Algumas medidas tomadas foram:

1) Redução dos salários do governador, do vice-governador e dos secretários de Estado em 45%. Os vencimentos do governador caíram quase pela metade

2) Redução do número de secretarias de Estado de 21 para 15, o equivalente a queda de 30%

3) A extinção de cerca de 3.000 cargos que poderiam ser preenchidos sem concurso

4) Criação de auditorias setoriais a fim de estabelecer um controle dos gastos públicos e ampliar a transparência na administração estadual

5) Decreto impondo um rigoroso controle sobre os gastos públicos

6) Adoção em larga escala do pregão eletrônico e dos leilões da dívida pública para estimular a concorrência entre os fornecedores e baixar os custos

7) Centralização da folha de pagamentos na Secretaria de Planejamento e Gestão para garantir maior controle sobre os pagamentos e evitar fraudes

8) Redução de despesas com materiais e serviços, gerando grande economia

Metas estabelecidas

Aécio acredita na meritocracia e, por isso, implantou metas de desempenho e avaliação para os servidores públicos. Ações que estavam desorganizadas foram reunidas em 57 projetos estruturadores e passaram a ser rigorosamente controladas em 11 áreas de resultados.

Secretarias, autarquias, fundações e empresas estaduais assinaram compromissos com resultados em suas áreas, estabelecendo objetivos e prioridades. Isso permitiu um rigoroso acompanhamento dos programas e mais eficiência. Baseado nas metas, o Estado implantou a avaliação dos órgãos públicos e passou a avaliar os servidores na prestação de serviços, remunerando-os com base nos resultados do seu trabalho para a população.

Mais investimentos

De 2003 para 2009, os investimentos realizados pelo Governo de Minas e pelas empresas públicas saltaram de R$ 3,6 bilhões para R$ 11 bilhões.

A retomada dos investimentos foi proporcionada também por financiamentos externos obtidos depois de 2004, quando o Governo de Minas alcançou o Déficit Zero. O equilíbrio alcançado pelo Estado foi reconhecido pelo governo federal e Minas recuperou o crédito externo.

Redução de impostos

Em seu governo, Aécio Neves reduziu impostos de mais de 100 produtos essenciais ao consumo familiar, como alimentação, produtos de higiene pessoal e material escolar e de construção.

Valorização do servidor

Aécio Neves adotou várias medidas de valorização do servidor público durante sua gestão em Minas Gerais. Houve o fim da escala de pagamentos dos funcionários e todos passaram a receber até o quinto dia útil de cada mês. Os salários voltaram a ser pagos em dia, assim como o décimo-terceiro salário, o que não acontecia há uma década.

Foram implantados planos de carreira e pagos R$ 100 milhões em verbas retidas (direitos dos servidores que não eram pagos há muito tempo). O Choque de Gestão respeitou os princípios da estabilidade no serviço público e não promoveu demissões de servidores.Todos os concursados foram mantidos em seus cargos.

Transparência na gestão

Criado em 2003, o Portal da Transparência vem consolidando o vínculo entre o Poder Executivo e os cidadãos de Minas. Na página, o contribuinte encontra dados relativos às despesas e receitas do Estado. Somam-se a essa iniciativa a criação e divulgação dos relatórios de monitoramento e avaliação dos planos plurianuais, nos primeiros anos deste governo.

A publicação na internet dos Acordos de Resultados e de suas avaliações também é uma ação de extrema relevância do ponto de vista da transparência e do controle social, uma vez que possibilita aos cidadãos e aos servidores conhecerem as principais metas acordadas com cada área do governo, bem como seus resultados.

Melhor Saúde do Sudeste

O cuidado com a saúde e a qualidade de vida do povo mineiro foi prioridade do governo de Aécio Neves. Como resultado, o Estado foi considerado pelo Ministério da Saúde aquele com o melhor sistema de saúde pública da região Sudeste, de acordo com o último Índice de Desempenho do SUS (IDSUS), medido sobre dados de 2008 a 2010, e divulgado em 2012. No ranking nacional, Minas ficou em quarto lugar, atrás apenas de Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul.

Pro-Hosp

O Programa de Fortalecimento dos Hospitais (Pro-Hosp) foi criado por Aécio Neves em 2003 para melhorar as condições de atendimento em hospitais públicos e filantrópicos. Entre 2003 e 2010, o governo estadual repassou R$ 535 milhões para 132 hospitais. As unidades compraram equipamentos, fizeram reformas, construíram mais leitos e salas de cirurgias e melhoraram a gestão.

O Viva Vida e a redução da mortalidade infantil

Em oito anos, a taxa de mortalidade infantil em Minas Gerais foi reduzida em mais de 20%. Graças ao programa Viva Vida, criado por Aécio, foram destinados recursos e equipamentos a 120 maternidades de Minas Gerais, o que aumentou o número de leitos de UTI neonatal disponíveis. As mães também passaram a ter atenção especial, com acompanhamento permanente durante a gravidez.

Entre 2003 e 2008, a mortalidade materna caiu cerca de 28%. Nos 18 Centros Viva inaugurados, as mulheres fazem exames para prevenção de câncer do útero e de mama, têm consultas com especialistas e recebem orientação sobre planejamento familiar. Também foram criadas cinco casas de apoio à gestante e três centros Hiperdia, especializados em tratamento de hipertensão arterial, diabetes, doenças cardiovasculares e doença renal crônica.

Saúde da Família: ação preventiva nas comunidades

O governo estadual criou o Programa Saúde em Casa para ampliar e melhorar o atendimento à população, em apoio ao Programa Saúde da Família (PSF), que é uma parceria do Governo de Minas com o governo federal e os municípios.
Em 2003, eram apenas 2.258 equipes do PSF em Minas. Em 2009, o número saltou para 3.978, o maior do Brasil, atuando em 835 cidades mineiras. Isso representa uma cobertura de 69% da população (em 2003, era de 48%). O número de pessoas atendidas ultrapassou 13 milhões. Para facilitar o trabalho, Aécio doou 911 veículos para as equipes do PSF.

Educação: prioridade na qualidade de ensino

Minas Gerais foi o primeiro Estado a garantir mais um ano de estudo às crianças que entram na rede pública, em 2004.
Os benefícios da medida são evidentes para a educação. Frequentando mais cedo a escola, o aluno tem mais tempo para aprender. Por sua vez, os professores têm mais tempo para preparar a alfabetização das crianças. Os pais ficam mais tranquilos, pois sabem que seus filhos estão em local seguro, bem orientados e alimentados.

Hoje, como resultado das ações implementadas pelo governo de Aécio na educação, 93% das crianças de oito anos leem e escrevem de forma adequada. Em 2006, eram apenas 48,7%. As medidas aplicadas por Aécio na Educação deram resultados e, em 2009 e 2011, o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) classificou Minas Gerais como 1º lugar no ranking brasileiro dos anos iniciais do ensino fundamental (1º ao 5º).

Segurança Pública: Polícia integrada

Em 2003, Aécio Neves tomou a iniciativa de integrar as ações das polícias Civil e Militar, inspiradas nos modelos de Nova York (EUA) e Bogotá (Colômbia), e criou locais de monitoramento conjunto para as forças de segurança.

A criminalidade caiu 36% em todo o Estado entre 2003 e 2008. A diminuição desse índice é mais significativa na região metropolitana de Belo Horizonte, que registrou queda de 52%.

Nesse mesmo período, o governo do Estado destinou para a segurança pública cerca de R$ 22 bilhões. O número de novas viaturas para as polícias Civil e Militar Corpo de Bombeiros subiu de 7.068, em 2003, para 13.072, em 2009 – aumento de 84%.

Foi também criada a Guarda Penitenciária, com aumento em 400% no número de agentes penitenciários entre 2003 e 2009. No total, o efetivo de segurança passou de 49.400, em 2003, para 60.832, em 2009, um crescimento de 23%.

Fica Vivo! reconhecido pela ONU

programa Fica Vivo! foi criado em 2003 com o objetivo de diminuir a ocorrência de crimes violentos, em especial, homicídios envolvendo jovens. É uma das mais bem-sucedidas ações de redução da criminalidade em execução no país. Nas áreas onde foi implantado, conseguiu reduzir em até 50% o número de homicídios.

O programa foi citado como um exemplo bem sucedido de prevenção à violência e redução da criminalidade pelo Programa das Nações Unidas pelo Desenvolvimento (PNUD). Em pesquisa divulgada em 2013, a instituição cita a experiência do Governo de Minas e ações do Governo de São Paulo como “importantes avanços no combate ao crime do Brasil”.

Assistência às mulheres

Minas foi o primeiro Estado do Brasil a ter um Centro Integrado de Atendimento à Mulher Vítima da Violência Doméstica e Familiar (CIM). O serviço oferece, em um só lugar, exames de corpo de delito, atendimento psicológico e uma delegacia especializada para mulheres que funciona 24 horas por dia.

No Estado, foi criada uma medida inédita de amparo feminino: um presídio para mulheres grávidas, onde elas permanecem com seus bebês de até um ano de idade. É o único do país.

Desenvolvimento no Campo

Projeto de Combate à Pobreza Rural (PCPR), lançado em 2006, disponibilizou US$ 70 milhões do Banco Mundial para melhorar a renda e a qualidade de vida de 91,8 mil famílias de regiões pobres. Os recursos são destinados a projetos comunitários de natureza produtiva, social e de infraestrutura básica, como construção de creches e cooperativas. A prioridade são as cidades com maior população rural e menor Índice de Desenvolvimento Humano (IDH).

Poupança Jovem

O programa Poupança Jovem foi lançado em março de 2007 para apoiar alunos da rede pública de ensino. Durante três anos, ao cursar o ensino médio, o jovem se compromete com uma série de atividades. Ao final de cada ano é depositado em uma conta bancária em seu nome a quantia de R$ 1.000 reais. Ao se formar, o jovem pode sacar o dinheiro e utilizá-lo para a avançar nos estudos, iniciar um negócio com colegas, entre outros.

Proacesso

Em 2003, 200 municípios ligados por estradas estaduais, cerca de 25% das cidades mineiras, não tinham acesso por asfalto. Em 2004, o governo de Minas lançou o Proacesso, o carro-chefe dos programas de infraestrutura do Estado. Atualmente, todos esses municípios tem acesso à rede viária pavimentada.

Grande parte das cidades beneficiadas estão no Norte de Minas e nos vales do Jequitinhonha, Mucuri e Rio Doce e em áreas com baixo Índice de Desenvolvimento Humano (IDH).

Choque de gestão é reconhecido pela eficiência

Estado tem hoje melhor saúde do Sudeste, melhor Ensino Fundamental do país, reduziu a criminalidade e combateu a pobreza extrema.

Todos estes resultados se devem a um conjunto de medidas administrativas adotadas por Aécio Neves, em 2003, que ficou conhecido como Choque de Gestão.

Fonte: PSDB

Modelo inovador de gestão pública de Minas é reconhecido pela eficiência

Consultorias especializadas em administração pública atestam os avanços do modelo adotado pelo Estado

Minas Gerais viveu, nos últimos 12 anos, uma verdadeira transformação social com avanços significativos nas demandas da sociedade. O Estado tem hoje a melhor saúde do Sudeste, o melhor Ensino Fundamental do país, reduziu a criminalidadecombateu a pobreza extrema e deu um salto na infraestrutura para atrair investimentos. Todos estes resultados se devem a um conjunto de medidas administrativas adotadas por Aécio Neves, em 2003, que ficou conhecido como Choque de Gestão.

Os ganhos com a eficiência administrativa são atestados por organizações que estudam o desenvolvimento da gestão pública no país. O presidente da MacroplanCláudio Porto, avalia que a melhoria da gestão pública é um dos principais gargalos que o Brasil precisará enfrentar nos próximos anos. Segundo ele, a gestão se tornou central para governos devido à maior exigência de serviços de qualidade frente às aceleradas mudançassociais e econômicas, pelas quais passam o Brasil e o mundo. Minas Gerais, de acordo com Porto é um dos líderes neste campo.

“A boa gestão exige visão de longo prazo que seja capaz de orientar, de fato, as ações governamentais e induzir projetos privados. Em qualquer esfera de governo, a evolução na administração deve servir para eliminar os elevados déficits sociais e de infraestrutura na busca de crescimento.  Entre algumas inovações introduzidas por Minas está a ampliação da orientação da administração pública por metas e indicadores, articulados com as políticas de remuneração variável, em função do desempenho e mérito”, afirmou.

De acordo com o consultor em gestão Caio Marini, diretor do Instituto Publix, a grande inovação do Choque de Gestão foi a combinação de duas grandes estratégias: enfrentar a grave crise fiscal apresentada pelo Estado em 2003, sem perder de vista o planejamento de longo prazo.

“Comparado a modelos adotados em outros Estados, destacaria que a grande lição do ‘Choque de Gestão” foi combinar, de forma inteligente, a dimensão fiscal com foco no equilíbrio das contas públicas e o planejamento de longo prazo visando o desenvolvimento”, afirmou Marini.

Redução de Gastos

Ao implantar o Choque de Gestão, em 2003, Minas registrava um longo período de déficit nas contas públicas, algo em torno de R$ 2,3 bilhões. Os primeiros resultados foram obtidos já em 2004, quando Minas atingiu o equilíbrio entre despesa e receita.

A primeira meta foi reduzir os gastos com a estrutura do governo e, com foco no planejamento de longo prazo, ampliar os investimentos em áreas que trouxessem benefícios diretos para o cidadão. As medidas foram implantadas em três etapas, sendo a primeira delas voltada ao ajuste fiscal do Estado e a retomada do planejamento.

A segunda, denominada “Estado para Resultados”, consolidou as ferramentas de gestão dos programas e projetos estratégicos para o Estado e ampliou o foco em resultados. Já a terceira geração, chamada “Gestão para Cidadania”, envolveu toda a sociedade civil na elaboração e monitoramento das políticas públicas.

“Com as contas públicas em dia, o Governo de Minas partiu para a adoção de medidas com foco na qualidade do gasto público, com ‘Estado para Resultados’. Já a terceira dimensão deste modelo, trouxe um elemento mais contemporâneo a esta estratégia, que foi a construção de uma agenda com a sociedade”, avaliou Caio Marini.

Choque de Gestão implantado por Aécio Neves foi também aprovado pelo ex-presidente do Banco Mundial (Bird), instituição internacional de fomento aos países em desenvolvimento, Vinod Thomaz.

“Um ajuste fiscal, por si só, não é suficiente para melhorar a qualidade de vida da população. Em Minas Gerais, no entanto, ele veio acompanhado por investimentos que vão melhorar a qualidade de vida, pois foram priorizados a infraestrutura, a cultura e o meio ambiente.”

Para o ex-diretor do Banco MundialJohn BriscoeMinas inovou por criar instrumentos de monitoramento de avaliação.

Minas é uma referência no país por trazer para o centro do debate político o tema da gestão pública associada à qualidade fiscal, à inovação na administração pública e ao uso de instrumentos de monitoramento e avaliação de impacto.”

Referência para o país

A experiência bem sucedida de gestão de Minas é reconhecida em todo o país e é a principal referência do candidato da coligação Muda Brasil à Presidência da República, Aécio Neves, para o plano federal.

“Nós, administradores do nosso tempo, temos que ter como absoluta prioridade os resultados. Administrar é, sobretudo, ousar. Ter coragem de não fazer o mesmo. Tenho muita confiança de que vamos poder, num futuro muito próximo, apresentar ao Brasil um novo modelo de governança”, propõe Aécio Neves.

Avanços em Minas

Aumento de 294% nos investimentos em Saúde. Minas tem hoje a melhor saúde pública do Sudeste e o quarto melhor do Brasil.
(Fonte: Índice do Desempenho do Sus (Idsus,2012), do governo federal)

Aumento de 259% nos investimentos em Educação. Minas é atualmente o primeiro lugar no Brasil em Ensino Fundamental.
(Fonte: Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), do Ministério da Educação)

Minas Gerais foi o estado brasileiro que mais investiu em Segurança Pública em relação ao orçamento.
(Fonte: 7º Anuário Brasileiro de Segurança Pública)

Minas investiu mais de R$ 12 bilhões para ampliar e melhorar a sua malha viária entre 2003 e 2013.

Minas conta com cobertura de telefonia móvel em 100% dos municípios desde 2008.

Entre 2003 e 2013, Minas atraiu cerca de R$ 182 bilhões em investimentos, com a geração de 248,9 mil empregos diretos e 330,6 mil indiretos.
(Fonte: Instituto de Desenvolvimento Integrado – INDI)

Choque de Gestão: modelo eficiente que fez diferença em Minas

Propostas do Choque de Gestão podem parecer uma solução, face ao brilhantismo da retórica de seus formuladores.

Choque de Gestão

Fonte: Caros Amigos

MG: O que é o choque de gestão de Aécio Neves

Por Ari de Oliveira Zenha

Sucinta e objetivamente, o choque de gestão é, em primeiro lugar, uma forma de gerência de governo, concebido como um conjunto organizado de políticas econômicas e sociais, com vistas a estruturar a economia mineira como se ela fosse uma grande empresa capitalista. Assim, esse “projeto” representa uma aplicação da gestão administrativo-empresarial ao Estado, adequando à administração pública os fundamentos microeconômicos de administração privada, o que seus proponentes chamam de modernização das incumbências do poder público em relação, por exemplo, à infra-estrutura, ao meio ambiente, à educação, ao funcionalismo e à saúde, entre outras.

Nesse sentido, a “modernização” pretendida do aparelho do Estado, através de choque de gestão, é realizada com base em “projetos estruturantes”, incentivadores do desenvolvimento do Estado voltado para as atividades de competência do poder público.

“Planejamento”

O governo concebeu o que ele chama de duplo planejamento ou processo dual. Este conceito de “planejamento” (dual) é necessário porque os agentes econômicos necessitam competir cada vez mais no presente e, ao mesmo tempo, preparar-se para o futuro, dizem eles. A concepção dual diz o seguinte:  “(…) não basta mais uma única estratégia englobando presente e futuro. A abordagem dual exige duas estratégias simultâneas e coerentes entre si. Uma com foco na excelência da gestão das atividades atuais e outra concentrada na competência para gerenciar as mudanças necessárias para o futuro”.

Logo, o conceito de “planejamento” governamental assume uma formatação empresarial, focado na competência de gestão e na competência do que eles chamam de agentes econômicos, onde os responsáveis pelo “planejamento” escolhem uma determinada estratégia própria, definindo claramente as atividades da organização, ou seja, os seguimentos-alvo para gerir essas atividades (…) “com excelência, visando atender às necessidades dos atuais beneficiários”. Beneficiários, acredito, seja a população mineira.

Portanto, a função do “planejamento” passa a ser a gerência e a escolha de alternativas mais viáveis e econômicas na determinação das atuações governamentais através de uma relação custo/beneficio.

Lógica privada

As relações a prevalecer segundo este choque de gestão, no âmbito do funcionalismo público, devem ser equivalentes àquelas estabelecidas para o trabalhador do setor empresarial, o que é um equivoco, pois o funcionalismo público não pode e nem deve ser tratado como um trabalhador do setor privado como o Estado propõe, pois sua atuação está fundamentada em todo um aparato jurídico-institucional diferenciado, suas funções, atribuições e atuações, correspondem à superestrutura da sociedade capitalista (Estado-poder político), que é distinto daquele que é estabelecido para o trabalhador privado. Isso reafirma o que já foi dito anteriormente, a saber, que o capital está impondo seu modus operandi à organização estatal sem subterfúgios.

Entretanto, para os leigos, ou mesmo crédulos, as propostas do choque de gestão podem parecer, à primeira vista, uma solução, face ao brilhantismo da retórica de seus formuladores, pois os escribas do capital também têm competência e capacidade para fazer uma bela peça engenhosa do Estado-empresa, a qual, contudo, não resiste a uma análise criteriosa, crítica e fundamentada de analistas comprometidos com a transformação econômica, social e política do capitalismo.

Aécio defende governo com ética e eficiência em entrevista

Aécio Neves abriu a série especial de entrevistas do Canal Livre. O senador disse que quer “encerrar o ciclo perverso do governo”.

Eleições 2014: entrevista Aécio Neves

Fonte: Band UOL 

Aécio Neves defende transparência no governo

Pré-candidato do PSDB à presidência abriu série especial do Canal Livre com os candidatos; senador disse que governo Dilma faz parte de um “ciclo perverso”

O pré-candidato do PSDB à presidência, Aécio Neves, abriu neste domingo a série especial de entrevistas do Canal Livre. O senador tucano não poupou críticas a Dilma Rousseff e disse que quer ser presidente para “encerrar o ciclo perverso do governo”.

“Quero colocar ética e eficiência”, afirmou o tucano, que será oficializado candidato na convenção do partido, em 14 de junho, em São Paulo. “Tenho a esperança de ser vitorioso. O PSDB foi o partido das grandes reformas. O Brasil está sendo construído, mas as bases foram do governo do PSDB, como a estabilidade da moeda”.

Aécio também falou sobre as recentes manifestações e comentou sobre a rejeição dos jovens aos políticos. “É uma rejeição à política clássica, do mau comportamento”, declarou. “Tenho uma trajetória de 30 anos irretocáveis, do ponto de vista ético. Governei em Minas precisando fazer o que tinha de ser feito.”

Cortes de gastos

Um dos pontos mais abordados por Aécio no Canal Livre foi o crescente gasto do governo. Para o senador, uma nova forma de política deve ser adotada. “Acabaremos com a metade dos ministérios. Temos quase 40 ministérios e 25 mil cargos. É preciso cortar gastos do governo. Criarei apenas uma secretaria para simplificar o setor tributário. É possível em seis meses simplificar o sistema de impostos”.

Segurança pública

Aécio destacou uma proposta do senador Aloysio Nunes (PSDB-SP) para combater a crescente violência. “É culpa do descaso do governo federal. 87% da verba da segurança é de responsabilidade dos Estados. Só 13% é da União. O governo não controla as fronteiras. Vou levar a proposta do senador Aloysio à frente. Não se trata em reduzir amaioridade penal. Mas o jovem de 16 anos que cometer um crime grave ou for reincidente, poderá ser punido como adulto”.

Definição do vice

Aécio afirmou que o vice em sua chapa será definido apenas no início de junho. “Existem várias correntes que defendem um vice de São Paulo. Mas vamos conversar com o DEM e o Solidariedade antes da decisão. Se for o [JoséSerra, é um grande nome. O Aloysio Nunes também é excelente”.

Aécio tomará decisões rigorosas para o Brasil voltar a crescer

Em conversa com empresários, senador Aécio Neves diz que não está em busca de popularidade.

Em busca da gestão eficiente

“Eu estou preparado para tomar as decisões necessárias”, diz. “Por mais que elas sejam impopulares”, complementou.

 “Se o preço [das medidas] for ficar quatro anos com [índices de] impopularidade, pagarei esse preço. Que venha outro [presidente] depois de mim”

 Aécio Neves

Fonte: Folha de S.Paulo 

Aécio: ‘Estou preparado para decisões impopulares”

Mônica Bergamo

No pequeno púlpito montado na sala de jantar de sua casa, tendo como fundo uma parede com quadros de Di Cavalcanti, João Doria Jr. chama Aécio Neves para falar à seleta plateia de empresários que foram ao encontro com o presidenciável tucano. “Um jovem amigo. Um dos mais valorosos nomes da política brasileira. Ele é o novo!”

Os convidados, que já tinham aplaudido os governadores Geraldo Alckmin, de SP, e Antonio Anastasia, de Minas, voltam a bater palmas.

Mas é quando Fernando Henrique Cardoso é anunciado que o público realmente se empolga.

Empresários como José Luiz Cutrale, maior produtor de suco de laranja do mundo, André Esteves, do BTG Pactual, Guilherme Leal, da Natura, e Luiz Carlos Trabuco, do Bradesco, se levantam para aplaudir aquele que, segundo Doria, é um “exemplo de homem público”, “de ser humano”, “de brasilidade”, “de estadista”. E o grande fiador da candidatura de Aécio.

Antes de ceder o microfone, Doria fala dos 50 anos do golpe militar. “Viva a democracia!”, afirma. E todos, em uníssono: “Viva!”.

FHC se diz “sem palavras”. E inicia um breve discurso de apresentação de Aécio.

Lembrando seu próprio governo, acena com a possibilidade de reformas numa eventual gestão do tucano mineiro. “O reformador só é aplaudido depois de muito tempo.” O Brasil precisa de um novo rumo, segundo ele. “E não dá para mudar com as mesmas pessoas. O cachimbo deixa a boca torta.”

Antes de falar, Aécio chama Armínio Fraga, presidente do Banco Central no governo FHC, para ficar ao seu lado, sinalizando que ele terá papel primordial na condução da economia em seu eventual governo. “Ninguém tem o time que nós temos”, diz o mineiro. “Vou anunciar aos poucos quem estará comigo. Esse time dará confiança ao mercado.”

Aécio segue: “Eu conversava com o Armínio e ele me perguntou: Mas é para [num eventual governo] fazer tudo o que precisa ser feito? No primeiro ano?’. E eu disse: Se der, no primeiro dia’”.

“Eu estou preparado para tomar as decisões necessárias”, diz. “Por mais que elas sejam impopulares.” Num outro momento, repete: “Se o preço [das medidas] for ficar quatro anos com [índices de] impopularidade, pagarei esse preço. Que venha outro [presidente] depois de mim”. Sua ambição, diz, não é ser querido. E sim “fazer o maior governo da história do país”.

tucano não detalhou que medidas seriam essas. Um dos empresários disse à Folha: “Ele está querendo dizer que vai reajustar tarifas. Não dá mais para empurrar com a barriga, como o governo [Dilma Rousseff] está fazendo, por populismo“.

Começam as perguntas. O banqueiro André Esteves diz que o país vive numa “armadilha do baixo crescimento“, em que se “esgotou a capacidade de crescer pelo consumo“. “Temos que investir” e, para isso, o governo tem que despertar “a confiança”.

Horacio Lafer Piva, ex-presidente da Fiesp, pergunta como o presidenciável fará sua mensagem chegar “aos que votam com o estômago”, referindo-se aos beneficiários de programas sociais do governo. Jorge Gerdau pede que ele se comprometa a não aumentar a carga tributária.

Depois de responder a todas as perguntas, Aécio Neves se despede com uma brincadeira: “Se tudo der errado, eu tenho um craque para entrar em campo”. Ele, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.

Lide: Aécio defende gestão pública eficiente

Senador Aécio Neves: “Eu sou um devoto da gestão pública eficiente, das parcerias do setor público com o privado”.

Minas é o único estado brasileiro em que 100% dos seus servidores são avaliados por seu desempenho.

Fonte: Jogo do Poder

presidente do PSDB, senador Aécio Neves, falou hoje a mais de 500 empresários brasileiros reunidos em São Paulo, pelo Grupo de Líderes Empresariais (LIDE). O encontro contou com a participação de lideranças de empresas que representam 51% do PIB brasileiro. Aécio Neves respondeu perguntas, falou sobre os principais desafios a serem superados pelo país e expôs as diretrizes que nortearão o plano de governo a ser apresentado pelo PSDB durante a campanha presidencial. Ao final, foi aplaudido de pé pelo público presente.

Enquete realizada pelo LIDE entre os empresários presentes mostrou que 56% deles acreditam que Aécio Neves vencerá as eleições deste ano.

Conheça principais trechos da palestra do presidente do PSDB

Inicio com uma confissão de fé na democracia e nas nossas instituições. Somos filhos da democracia e da liberdade. Minha geração conheceu como foi nefasta, como foi perversa para o Brasil a privação das liberdades e da democracia.

Tancredo demonstrou, ali [na noite em que João Goulart foi deposto da Presidência], uma enorme indignação.

Escuta-se, nas gravações daquela sessão, a voz de Tancredo ao fundo, dizendo: “Canalhas! Canalhas! Vocês vão enterrar o Brasil numa ditadura de 20 anos!”

Vejo na sociedade brasileira uma indignação pelo fato de estarmos voltando a discutir uma agenda que já deveria ter sido superada.

O início do governo Lula adensou programas sociais feitos no governo de Fernando Henrique.

Eu não acredito – como alguns que hoje governam o Brasil – que o Brasil foi descoberto em 2003. Faço o registro histórico porque foi a partir da redemocratização, com a contribuição de tantos brasileiros, que nós passamos a ter ganhos, passamos a ter conquistas que nos trouxeram até aqui.

Eu não acho que alguém, só por estar no outro campo político, só tenha defeitos; tampouco acho que alguém, só por ser meu aliado, só tenha virtudes. O presidente Lula teve virtudes – duas grandes: a primeira, do ponto de vista econômico, ao esquecer toda a pregação, todo o discurso da campanha eleitoral e manter ali sólidos os postulados, os pilares macroeconômicos (meta de inflaçãocâmbio flutuantesuperávit primário). E o outro foi abandonar o Fome Zero e fazer o que nós já deveríamos ter feito, que é a unificação dos programas de transferência de renda.

Infelizmente, essa rigidez na condução da política macroeconômica dura até meados do segundo mandato do presidente Lula. De lá pra cá, começa a haver uma flexibilização nesses primados.

Quando, em 1999, o ‘BRICS’ foi criado, era uma lista dos países que almejavam estar ao lado dos países ricos. Hoje, o Brasil é colocado ao lado dos países em crise.

Essa é a realidade de um cenário que, se felizmente ainda não é trágico, precisa de uma urgente correção de rumos.

O governo Lula dispôs de um tripé raro: situação econômica estável, ampla base de sustentação no Congresso, e uma autoridade pessoal do governante. Se tivesse havido ali vontade política para impor, ou pelo menos apresentar para valer ao Congresso, um conjunto de reformas estruturantes, certamente a situação do Brasil seria diferente da que vivemos hoje.

Nós [governadores estaduais da oposição durante o governo Lula] dissemos que estaríamos dispostos a apoiar uma reforma tributária que pudesse caminhar para diminuição da carga e para simplificação de nosso sistema, e a construir uma agenda que não era do governo, e sim do Estado brasileiro.

Há [no Brasil atual] uma explosão nos gastos públicos. Apenas nos dois primeiros meses desse ano houve um crescimento dos gastos públicos do governo federal em torno de 15%, e as receitas (que não são poucas) aumentaram apenas a metade disso.

A fotografia do momento não mostra um país em graves crises. Mas o filme que nos espera no futuro – em razão de equívocos gravíssimos da condução da política econômica, na gestão do Estado – pode nos levar a um cenário de imensas, extraordinárias preocupações.

Me preocupo quando vejo uma declaração desses dias do ministro da Fazenda, dizendo que está tudo sob absoluto controle, que uma inflação no teto da meta é razoável e adequada. Não é e não pode ser. E nós sabemos que a inflação – que hoje está em torno de 6%, e num viés de crescimento – só está nesse patamar porque temos preços controlados de energia, de combustíveis, de transporte públicos.

Nós sabemos que essa tampa dessa panela de pressão uma hora terá que ser aberta, e ai vamos ter índices inflacionários em torno de 8,5% ou mais.

Houve um equívoco na percepção de como fazer o Brasil crescer.

[Sobre o superávit primário] É maquiado, e de forma absolutamente incompetente, porque não se engana todo mundo o tempo todo. Está muito claro que nós não teremos as receitas que tivemos nos últimos anos para alcançar um déficit primário melhor do que o proposto anteriormente.

A grande realidade é que hoje há um sentimento de descrença em relação à condução da política econômica do Brasil.

Tancredo dizia que talvez o ativo mais valioso da política seja o tempo. Da mesma forma que nós perdemos 20 anos com a ditadura – 20 anos em que vocações políticas deixaram de se interessar pela vida pública, em que a sociedade deixou de ser ouvida – algumas ações do atual governo não se recuperarão a curto prazo.

Houve a demonização das privatizações – com o distanciamento do setor privado do público durante 10 anos.  Agora, [o governo federal] curva-se à realidade da necessidade de se estabelecer essas parcerias, mas se faz de forma açodada, sem projetos técnicos adequados, e a meu ver na base do improviso.

[Os governos do PT] destroçaram e destruíram uma das principais conquistas do governo do PSDB – do ponto de vista de uma nova concepção de modelo de Estado – que foram as agências reguladoras.

As agências reguladoras viraram cabides de emprego. E essa também é uma marca perversa da visão que se tem da forma de ocupar os cargos públicos.

Nós estamos voltando a falar de inflação, de credibilidade da economia, quando tínhamos que estar falando em competitividade, em inovação.

[Sobre a redução da competitividade da economia brasileira] Isso é apenas uma sinalização clara do equívoco de nós termos apenas investido e apostado, como apostou o atual governo, no consumo e na oferta de crédito fácil, sem nos preocuparmos com a outra ponta, que é da oferta adequada, do estímulo à competitividade.

Eu sou um devoto da gestão pública eficiente, das parcerias do setor público com o privado.

Minas é o único estado brasileiro em que 100% dos seus servidores são avaliados por seu desempenho. Eles têm metas e, se cumprirem as metas, são bonificados. Isso levou Minas – que não é um estado dos mais heterogêneos – a ter hoje a melhor avaliação de educação fundamental do Brasil. Nos levou a ter indicadores de segurança pública e saúde muitas vezes melhores do que a média nacional.

Essa semana, o BID [Banco Interamericano de Desenvolvimento] considerou o sistema de PPPs de Minas não só o mais avançado do Brasil mas também um ‘benchmark’ internacional.

[Sobre o início de sua gestão em MG, a partir de 2003] Nós estabelecemos uma prioridade: a educação. E passamos a criar esses instrumentos de avaliação. Hoje, 92% das crianças de Minas com 8 anos de idade leem e escrevem adequadamente.

Não sei como alguém pode governar com qualidade um Estado que passou por um gigantismo como o brasileiro. Falo com a autoridade de quem, quando assumiu o governo de Minas, reduziu de 22 para 15 o número de secretarias, acabou com um terço dos cargos comissionados, racionalizou as ações do governo.

No futuro governo do PSDB, nós acabaremos com metade dos atuais ministérios, e criaremos uma única secretaria extraordinária temporal para que, num prazo de seis meses, apresente uma proposta num primeiro momento de simplificação do sistema tributário e, a médio prazo, busque a diminuição da carga tributária. Essa deve ser a prioridade absoluta de qualquer governo sério que queira enfrentar os problemas que nós vivemos hoje.

A escolha que fez o atual governo – com as desonerações pontuais – não se mostrou algo efetivo, com resultados adequados à economia. Tampouco a ação do BNDES, que escolhe aqueles que serão de algumas formas apoiados nos seus empreendimentos, acho que deve ser coisa do passado.

Eu gosto muito dos juros do BNDES, mas eu quero viver num país em que haja juros do BNDES para todo o conjunto da economia, e não apenas para meia dúzia de escolhidos ou escolhidas. Para mudar isso é preciso clareza, é preciso rigidez fiscal.

O que nós pretendemos, se o PSDB vencer as eleições, é a construção de uma nova e ousada agenda para o Brasil. Uma agenda com parceria com o setor privado, de resgate das agências reguladoras, de racionalização da máquina pública e de foco na inflação – no centro da meta, e não no teto, como ocorre hoje.

Falaram que nós [PSDB] íamos privatizar as empresas públicas, privatizar o Banco do Brasil. Balela.Irresponsabilidade. Falsidade. Nós enfrentamos isso, e é curioso que alguns anos se passaram eu me vejo aqui, hoje, na condição de dizer a cada um de vocês, quando olho tudo o que acontece na Petrobras. Quero dizer que no governo do PSDB nós vamos reestatizar a Petrobras. Tirá-la das garras de um grupo político, de um conjunto de interesses privados que se sobrepuseram a ação da empresa ao interesse real da população.

A Petrobras não deve existir para fazer política econômica. É um instrumento de desenvolvimento econômico do país.

Queremos resgatá-la, profissionalizá-la. Estabelecer a meritocracia não apenas na Petrobras, mas na ocupação de cargos públicos.

Estou aqui hoje porque acredito – e acredito profundamente – na nossa capacidade de reverter todas essas expectativas que vão se avolumando em nosso entorno. Não quero fazer um governo do PSDB, mas um governo dos brasileiros, das melhores cabeças, das melhores inteligências. Que nos permitam a reconexão das empresas brasileiras nas cadeias globais de produção. Que nos tire dessa amarra ideológica com o Mercosul que não nos tem levado a lugar algum.

Nós temos que ter uma política externa que abra, que discuta, e que brigue por mercados para as nossas empresas, os nossos produtos, e não esse alinhamento que não nos tem levado a lugar algum.

O Brasil deve exercer uma posição de liderança em nossa região, e nem isso nós conseguimos mais. O Brasil cresceu ao longo dos últimos anos em torno de 2%; ano passado, mais apenas que a Venezuela, para falar de América do Sul. Ano retrasado, mais apenas que o Paraguai. Será que esse é o nosso destino? Isso é adequado, é razoável para um país como o Brasil? Temo que daqui a pouco o Brasil comece a se acostumar  – Deus queira que isso não ocorra – com a mediocridade dos indicadores, como se o que estivesse acontecendo aqui fosse razoável. Não. O mundo está em uma outra discussão, o mundo retoma o crescimento, e o Brasil está fora desse ciclo.

O que eu tenho feito é reunir as melhores inteligências em cada área e discutir um projeto que, repito, não pode ser de um partido ou de um grupo político, mas dos brasileiros.

Nós somos quase um Estado unitário hoje, em que a União tudo tem, tudo pode, e com efeitos perigosos em relação à própria democracia. Hoje, 96% dos municípios brasileiros não estão em condições de celebrar um convênio com a União, porque a dependência passa a ser absoluta. O exercício da própria oposição política fica cerceada.

Apresentaremos uma proposta clara e objetiva para que o Brasil tenha uma política clara de segurança, mais solidária do ponto de vista estratégico e financeiro.

O que eu tenho oferecer é a minha história, os resultados que obtivemos em Minas Gerais, e a minha confiança e a minha esperança de que nós teremos capacidade de superar as dificuldades atuais.

O que está em jogo não é a vitória do partido A, do partido B, a derrota da presidente da República. Está em discussão um novo modelo; daqui a poucos meses, estaremos diante de uma encruzilhada. De um lado, o que está ai, o que conhecemos; e eu temo que uma vitória desse modelo dê a ele a confiança de que estavam no caminho certo.

Gestão Fiscal: Minas fecha 2013 com resultado positivo

Gestão fiscal eficiente: mesmo com redução dos repasses da União, governo de Minas teve resultado positivo de R$ 1,2 bilhão.

Choque de Gestão

Fonte: Estado de Minas 

Governo de Minas apresenta balanço da Gestão Fiscal de 2013

A apresentação foi feita pelos secretário da Fazenda e do Planejamento, que rendeu ainda críticas à União, que repassou menos recursos para Minas

Os secretários de Estado da Fazenda, Leonardo Colombini, e de Planejamento, Renata Vilhena, apresentaram nessa quarta-feira o relatório de Gestão Fiscal de 2013 do governo de Minas com resultado positivo de R$ 1,2 bilhão. Apesar de valorizar o superávit no ano passado, os secretários criticaram a diminuição nos repasses feitos pelo governo federal para Minas Gerais, que teve uma perda de R$ 1,7 bilhão com a redução de receitas em razão de renúncias fiscais definidas pelo Palácio do Planalto. “Somos o terceiro estado que mais arrecada impostos federais e registramos quedas em praticamente todos os tipos de transferências. A União tem sido uma madrasta para Minas”, afirmou Colombini.

Segundo o balanço divulgado ontem, no somatório das transferências correntes da União para o estado houve uma queda em 2013. Enquanto em 2012 foram repassados para os cofres estaduais R$ 6,2 bilhões, no ano passado o valor foi de R$ 5,9 bilhões. “Além da redução nas transferências constitucionais, fomos prejudicados com astransferências voluntárias. Em 2012 Minas recebeu R$ 246 milhões por meio de convênios e em 2013 o repasse foi de R$ 237 milhões. Para um estado desse tamanho, que precisa de tantas obras, as reduções dificultam muito os investimentos”, explicou Colombini.

Renata Vilhena também criticou a recorrência nas quedas de repasses federais para o estado e disse que as reduções ao longo do ano fazem com que investimentos previstos para cada área passem por adequações. De acordo com o balanço, Minas deixou de receber R$ 830 milhões com renúncias por meio da Cide, do IPI e do Fundo de Participação dos Estados (FPE), além de R$ 550 milhões que foram reduzidos da arrecadação do ICMS de energia elétrica em razão da redução da tarifa.

“Tivemos que adaptar nossas metas em 2013. Citei por exemplo o objetivo de acabar com as cadeias no estado e transferir todos os detentos de cadeias para o sistema prisional. Nossa meta era fazer 100% dessa transferência e tivemos de reajustá-la para este ano. Na área do turismo, em que queríamos ter feito alguns festivais em municípios para atrair visitantes, e nas áreas da saúde e educação. Queríamos ter feito muito mais reformas em escolas, por exemplo. A demanda da sociedade é muito maior e, se não tivéssemos uma perda de R$ 1,7 bilhão, poderíamos ter feito muito mais”, disse Vilhena.

Fórum Econômico Mundial: Anastasia fala sobre gestão eficiente

Davos: governador de MG foi um dos destaques no painel sobre América Latina. Anastasia falou sobre inovação na administração pública.

Fórum Econômico Mundial

Fonte: Agência Minas

Anastasia aborda importância da inovação na gestão pública durante palestra em Davos

Painel no Fórum Econômico Mundial discute também a inserção da nova classe média nos mercados consumidores e a necessidade de reformas nos países da América Latina

O governador Antonio Anastasia foi um dos destaques do painel “O novo Contexto da América Latina”, realizado nesta quarta-feira (22) em Davos (Suíça), como parte da programação da 44ª Reunião Anual do Fórum Econômico Mundial (World Economic Forum). Em sua palestra, Anastasia abordou o tema da inovação como fator de desenvolvimento, mencionando os avanços de Minas na área da governança, com a introdução do conceito da meritocracia na administração pública e a aferição da qualidade dos serviços públicos por meio do estabelecimento de metas e indicadores.

Outros participantes do painel foram o presidente do Banco de Desenvolvimento da América Latina (CAF), Enrique García Rodríguez, o presidente do Panamá, Ricardo Martinelli, o vice-presidente do Banco Itaú-Unibanco para a América Latina, Ricardo Villela Marino, e o prefeito de Buenos Aires, Mauricio Macri, que também é candidato declarado à presidência da Argentina.

Após a participação no painel do Fórum Econômico Mundial, o governador Anastasia teve encontro reservado com o presidente internacional da PepsiCo Americas FoodBrian Cornell. Uma dos maiores produtores mundiais de alimentos e bebidas do mundo, a Pepsico vem expandindo sua presença em Minas, onde tem unidades em Sete Lagoas e Uberlândia. É detentor de marcas como Pepsi-Cola, Quacker, Tropicana e Gatorade. A PepsiCo foi criada em 1965, com a fusão das gigantes Pepsi-Cola e Frito-Lay.

Palestra em Davos

O tema geral do painel do Fórum Econômico Mundial, que teve a participação do governador de Minas, foi a questão da inserção da América Latina na economia global. Em sua intervenção, Anastasia ressaltou a necessidade da melhoria da governança como etapa prévia da melhoria dos serviços públicos e mencionou como exemplo as mudanças implementadas em Minas Gerais. Outras questões discutidas no painel foram a inserção da nova classe média nos mercados consumidores e a necessidade de reformas nos diversos países da América Latina, inclusive no Brasil.

Os painelistas responderem a perguntas da plateia, que se concentraram na necessidade de melhoria do ambiente de negócios no Brasil e em outros países da América Latina. A maior parte da assistência era formada por empresários, entre os quais o presidente do Bradesco, Luiz Carlos Trabuco Cappi, e o presidente do conglomerado canadense Bombardier (de produção de vagões ferroviários e aviões regionais), além de representantes da Coca-Cola Femsa, da Comissão Econômica para a América Latina (Cepal) e de ministros de Estado de diversos países da América Latina.

governador de Minas estava acompanhado da secretária de Estado de Desenvolvimento Econômico, Dorothea Werneck, e do secretário-Geral da Governadoria, Gustavo MagalhãesAnastasia foi o primeiro governador de Minas Gerais convidado para participar do Fórum Econômico Mundial, que, anualmente, reúne os grandes tomadores de decisões políticas e econômicas do mundo em Davos, na Suíça.

Presídio em Minas: experiência PPP é destaque no JN

Presídio em Minas: sistema penitenciário que, mais do que punir, reeduca e reintegra o preso à sociedade.

PPP em Minas: gestão eficiente de presídios

Fonte: Facebook Aécio Neves Oficial 

Conheça melhor a experiência da primeira penitenciária do Brasil feita em Parceria Público-Privada (PPP)

No sistema de PPP, o investimento na construção e na aquisição de todos os equipamentos do presídio com custos mais altos é feito pela iniciativa privada, liberando os recursos do Estado para serem investidos em outras áreas, como saúde e educação. O Estado não gasta nada com a construção, nem com a montagem do presídio.

No início das operações, o Estado passa a remunerar o parceiro privado com um valor por preso, em função da avaliação de cerca 300 itens que são monitorados, entre eles a segurança do presídio. Além de não gastar na construção e montagem, o custo mensal de um preso nesse sistema é praticamente o mesmo do custo no sistema tradicional. A diferença compensa, em muito, a economia feita na construção e montagem.

Veja o vídeo: Choque de Gestão: modelo de gestão da segurança em Minas é destaque no Jornal Nacional

Leia também:

PPP em Minas: penitenciária tem foco na reintegração

PPP em Minas: preso ficará no mínimo 12h fora da cela, estudando, trabalhando nas oficinas e recebendo atendimento médico-jurídico.

Matéria completa: PPP em Minas: penitenciária tem foco na reintegração

PPPs do Presídio de Ribeirão das Neves iniciado por Aécio Neves teve projeto reconhecido pela inovação e impacto no desenvolvimento.

PPPs: Governo de Minas e Gestão Pública Eficiente – Uma publicação especial chamada Emerging Markets, lançada pela International Finance Corporation (IFC), o Banco Mundial e o Infrastructure Journal, uma das mais importantes revistas de infraestrutura do mundo, acaba de reconhecer o projeto de Parceria Público-Privada (PPP) do Complexo Penitenciário de Minas Gerais como um dos 40 melhores em mercados emergentes no mundo.

Matéria completa: PPPs: presídio mineiro entre os 40 melhores do mundo

Aécio e Anastasia e os 10 anos do eficiente Choque de Gestão

Choque de Gestão: às inovações gerenciais e de gestão criadas em Minas permitiu sair do desequilíbrio fiscal para uma sólida condição financeira.

10 anos do Choque de Gestão

Fonte: Agência Minas 

Entre 2003 e 2012, o sistema de gestão implementado em Minas permitiu a efetivação de R$ 163 bilhões em investimentos públicos e privados em todas as regiões mineiras. Nos últimos anos, a gestão pública eficiente do Governo do Estado concentrou seus esforços para atrair empreendimentos da chamada “Nova Economia”, cujos principais insumos são o conhecimento e alta tecnologia. Entre os exemplos de empresas dessa área estão fábricas de helicópteros, locomotivas, insulina e semicondutores (chips eletrônicos), que já se instalaram ou estão em processo de instalação no Estado.

Devido às inovações gerenciais e de gestão implantadas, Minas saiu da situação de desequilíbrio fiscal registrado em 2003 para uma sólida condição financeira. Na última década, foi o Estado que mais ganhou participação no PIB nacional. Minas é também o segundo estado em geração de empregos e a Região Metropolitana de Belo Horizonte exibe a menor taxa de desemprego. Além disso, há vários anos, a balança comercial brasileira só alcança superávit graças ao bom desempenho das exportações mineiras.

A solidez financeira é atestada também pela boa avaliação da gestão administrativa recebida pelo Estado por parte das agências internacionais de risco. Em agosto deste ano, a Standard & Poor’s reafirmou os ratings de crédito em grau de investimento concedidos a Minas inicialmente em 2012.

Em outubro foi a vez Moody’s confirmar o rating do Estado. De acordo com a agência, essa classificação reflete o bom desempenho estadual, além do ambiente operacional estável. Entre os pontos positivos considerados no relatório da Moody’s, destacam-se a crescente e sólida fonte de arrecadação própria e uma base econômica diversificada, a manutenção da tendência dos saldos operacionais brutos e superávit financeiro, além de políticas e práticas de gestão claras.