Eleições 2014: Aécio e Anastasia falam sobre programa de governo

Aécio Neves: o objetivo é que o nosso programa de governo seja construído a partir de uma ampla discussão com a sociedade

Programa de Governo do PSDB

Fonte: Jogo do Poder

Assuntos: Programa de Governo, eleições 2014, pesquisa Datafolha

Sobre o programa de governo.

Aécio – O governador Anastasia, coordenador-geral do nosso programa de governo, depois de uma ampla discussão com especialistas de diversas áreas, apresenta hoje, a nossa coligação apresenta hoje, à discussão, porque estamos apenas iniciando uma discussão com a sociedade e as diretrizes gerais do nosso programa de governo. Esse programa, o objetivo é que ele seja construído ainda a partir de um debate enorme com a sociedade, através de todos os instrumentos disponíveis, em especial as redes. E estou muito feliz de estar aqui podendo apresentar algo que não é comum na nossa história eleitoral, uma proposta de diretrizes detalhada e de alguma forma aprofundada no limite do que achamos adequado e que sinaliza de forma muito clara aquilo que pretendemos fazer ou que pretendemos viabilizar no país.

E mais feliz ainda de estar acompanhado aqui da minha ministra do meu bem-estar pessoal, minha filha que está aqui hoje nos acompanhando. Vamos apresentar essas diretrizes apenas no sábado pela manhã. O governador Anastasia vai falar aqui dos pontos de convergência ou talvez das linhas mais gerais do que pretendemos apresentar e, em resumo, isso é a base, o início de uma ampla discussão com a sociedade, um projeto que queremos implementar no Brasil. E faremos isso com a responsabilidade que tivemos até aqui na condução desse projeto, e tendo sempre uma disposição enorme de ouvir. Eu acho que o que diferencia hoje a nossa proposta daquela que está hoje em execução no Brasil é que estamos ouvindo antes de fazer. Aqui no Brasil, hoje, se faz sem ouvir.

Sobre as diretrizes.

Aécio –  Estamos, então, apresentando hoje, a partir de inúmeras reuniões que tivemos, com especialistas de diversas áreas, as diretrizes do nosso programa de governo. Veja bem, as diretrizes, isso não é ainda um programa de governo, mas que apontam na direção daquilo que consideramos essencial que venha a ocorrer no Brasil. Tenho o privilégio de contar com o governador Antonio Anastasia, para mim, o mais qualificado especialista no setor público brasileiro, como coordenador dessas ações. O que queremos, a partir da apresentação dessas diretrizes, é que haja uma interação, uma discussão ampla de diversos setores da sociedade brasileira para que possamos, no dia da eleição, de forma muito clara, termos uma proposta de retomada do crescimento, de controle da inflação, de ampliação dos direitos sociais, de qualificação dos programas de transferência de renda, que possibilite ao Brasil crescer de forma mais sólida e distribuindo melhor sua riqueza do que ocorre hoje.

governador Anastasia dirá algumas palavras aqui, mas o sentido dessa nossa reunião é dizer que o concluímos hoje é uma primeira etapa de um trabalho extraordinário. Não é comum, na história eleitoral brasileira, termos nessa etapa da campanha, propostas tão bem delineadas, tão bem discutidas e, com muita transparência, apresentadas. Estou muito feliz e quero de público agradecer, através do governador Anastasia, a todos aqueles e aquelas que contribuíram ao longo dos últimos meses para consolidação dessas propostas. O governador Anastasia acho que é quem melhor poderá, de forma mesmo que superficial nesse primeiro momento, definir quais serão as estratégias, quais serão as áreas mais estratégicas de ação do nosso futuro governo.

Sobre o programa de governo.

Anastasia –  Bem, boa tarde. Queria primeiro agradecer mais uma vez a confiança do senador Aécio Neves em nos convidar para integrar esse grupo, que é um grupo grande, muitas pessoas, várias áreas do conhecimento das políticas públicas brasileiras, para apresentar esse trabalho que está na sua fase final, mas na realidade é um começo. De acordo com a legislação eleitoral, estamos apresentando as diretrizes gerais, só que estamos num nível mais, não digo ainda de detalhamento, minuciosas, mas são diretrizes que alcançam praticamente todas as áreas de ação da esfera do governo federal. E da mesma forma que em 2002 e 2006, no governo do Estado de Minas Gerais, o senador Aéciorecomendou à equipe que fôssemos inovadores. Que buscássemos ideias novas, ideias empreendedoras, ideias corajosas, e com base nos especialistas que ouvimos ao longo desses últimos dois meses.

Na realidade, essas diretrizes agora, como o senador disse, representam uma moldura do trabalho que vai ser feito para o plano de governo. O plano de governo vai ser construído com base nessas diretrizes, ao longo também dos próximos dois meses, através de um trabalho muito forte de se ouvir a sociedade, através de todo o cidadão interessado, entidades representativas, sindicatos, conselhos, associações de toda a natureza, para a consolidação dessas diretrizes que vão ser, é claro, aperfeiçoadas para que o plano de governo se consolide e que seja a plataforma que o senador, eleito presidente, irá implementar a partir de janeiro do próximo ano no governo federal.

As diretrizes foram baseadas nas orientações iniciais que o senador Aécio passou a esse grupo. A primeira orientação foi de fato um determinação firme da parte dele no sentido que objetivo fundamental do governo dele será a preocupação com o bem estar das pessoas, com a melhoria da qualidade de vida do povo brasileiro. E como fazê-lo? Identificando então diversas etapas de diversos passos. O primeiro objetivo, sentindo o que todos os brasileiros hoje percebem, da necessidade da mudança, é a implementação de algumas reformas que são reformas nucleares no Brasil. A reforma dos serviços públicos, a reforma da segurança pública, a reforma tributária, a reforma política, e também uma ampla reforma da nossa infraestrutura, que lamentavelmente está, como todos sabemos, em uma situação muito negativa no Brasil hoje. Essas reformas, portanto, formam os pilares das diretrizes que se desdobram naturalmente pelas diversas áreas de ação do governo.

Temos alguns princípios também que o senador Aécio traçou no início como aqueles que iriam fazer também, vamos dizer assim, um arcabouço geral: os princípios da descentralização, para devolver a estados e municípios competências, condições e meios da sua atuação; o princípio fundamental da transparência da ação governamental; o princípio da inovação; o princípio da simplicidade, tão importante nos dias de hoje para tornar a vida do cidadão, de cada um de nós, mas também das empresas e das próprias esferas de governo, mais rápida, mais ágil. O princípio da confiança, porque hoje no Brasil lamentavelmente o que existe é o contrário, é a desconfiança generalizada entre todos, o que acaba atrapalhando o funcionamento das instituições. Esses princípios são fundamentais e eles é que instruem, digamos assim, essas reformas.

E foi feito um trabalho, volto a dizer, de maneira muito séria, com oito grandes grupos, na área da cidadania, na área da economia, na área da sustentabilidade, da educação, da saúde, da segurança, relações exteriores e também do governo eficiente. O trabalho é abrangente e procurou-se à exaustão fazer uma coordenação entre as diversas áreas. O que sabemos é que os governos não podem ser compartimentados, então, as áreas têm de falar entre si. Por isso a preocupação é muito grande, na área da cultura, por exemplo, na área do meio ambiente, para perceber que elas estão presentes nas diversas áreas governamentais. Mas volto a dizer, esse é o primeiro passo. Não é um trabalho acabado. Como são diretrizes, estamos colocando isso para a discussão da sociedade para aí sim se aprimorar e formatar o plano de governo propriamente dito, que será concluído ao longo do tempo. Em linhas gerais, é esse o trabalho que está sendo concluído nessa data, depois das várias reuniões que tivemos com especialistas e também com o senador Aécio.

Sobre economia.

Anastasia – Acho que o que o senador Aécio acabou de manifestar aqui é o fundamento da economia, é a luta contra a inflação, a valorização da moeda, a necessidade de termos de fato uma economia que seja robusta, uma política industrial que permita ao Brasil evitar o que está havendo hoje, que é a desindustrialização reconhecida por todos. Termos uma política industrial vigorosa no Brasil, com desenvolvimento e fundamentalmente garantindo o valor da nossa moeda e terminando com esse momento triste que vivemos hoje da chamada carestia.

Sobre a política de desonerações.

Aécio –  O trabalho que estamos concluído hoje, como disse o governador, uma primeira etapa de um programa de governo que vai ser aprofundado e discutido, sinaliza de forma muito clara aquilo que consideramos essencial. Parte de um diagnóstico. O Brasil vive hoje um processo de estagnação. Estagnação do crescimento e recrudescimento da inflação. Obviamente as medidas que serão tomadas para enfrentar essa dramática conjunção de circunstâncias serão detalhadas ao longo da campanha. Não é nosso objetivo fazer isso daqui hoje, mas é claro que queremos que o Brasil retome o crescimento em bases sólidas e sustentáveis, controle a inflação, resgate a credibilidade do Brasil sem esse exacerbado e incompreensível intervencionismo do governo federal, uma das principais marcas do governo federal. O resgate da meritocracia no setor público, se colocando no lugar desse aparelhamento absurdo e perverso da estrutura do Estado brasileiro por um grupo político.

Tudo isso irá nos diferenciar, haverá de nos diferenciar, ao longo desse debate daqueles que estão hoje governando o Brasil. Vai ficar muito claro, a partir do início dessas discussões e dessas diretrizes que serão apresentadas no sábado, que temos uma ideia do papel do Estado, da nossa relação com o mundo e da forma de se construir, de se organizar a máquina pública muito diferente daquela que temos que estão hoje no governo. Hoje é apenas o início de uma ampla discussão e iniciamos isso de forma extremamente consistente, responsável e diria respeitosa para com o Brasil. Foi um trabalho extremamente bem feito e incluiu centenas de especialistas de várias áreas e a simples participação dessas pessoas já é um prenúncio de que faremos um projeto de governo que seja do Brasil, não de um partido político, de uma coligação, mas dos brasileiros.

Sobre reformas.

Aécio –   Tenho dito sobre isso, sobre a necessidade de uma reforma política, da simplificação do sistema tributário, de uma própria reforma do Estado brasileiro, da diminuição do tamanho, do gigantismo da máquina pública, tudo isso será detalhado ao longo da campanha. Mas vocês vão ter a oportunidade a partir de sábado de compreender. Não conheço todas as propostas anteriores, conheço algumas. Mas eu não conheço nenhuma tão bem elaborada ou com tanto cuidado como a nossa de apresentar caminhos. O que estamos fazendo. Não temos o diagnóstico definitivo, não temos uma solução definitiva para cada problema, mas o diagnóstico foi feito e os caminhos estão apontados.

Queremos que a sociedade brasileira participe conosco da elaboração das propostas e essa é a razão fundamental, a meu ver, das diretrizes. Estimular de alguma forma, mobilizar as pessoas para participarem dessas discussões. Vamos abrir um portal exclusivamente para receber contribuições a partir dessas bases que estão sendo hoje apresentadas e ao longo da campanha nós vamos ampliar discussões sobre cada um desses temas, inclusive os temas econômicos. Se eu avançar demais eu perco o caráter propositivo daquilo que foi feito hoje. Está claro para nós que queremos um Estado eficiente a reinclusão das empresas brasileiras na economia brasileira nas cadeias globais, uma nova inserção juntos a outros países dos quais estamos alijados hoje. Como falei, a meritocracia, a qualificação dos programas sociais, uma relação com o setor privado sem riscos e que estimule a retomada dos investimentos. Enfim, um conjunto de ações que nos diferenciará fortemente daquilo que fazem os que governam hoje o Brasil.

Sobre investimentos em infraestrutura.

Aécio –  Parcerias com o setor privado. A base é isso. Da forma como elas puderem se realizar. Como? Criando um ambiente não hostil, como acontece hoje, mas um ambiente de confiabilidade. Previsibilidade – essa é uma palavra que vai estar presente nas nossas preocupações. As medidas têm que ser previsíveis, as pessoas têm que saber o que vai acontecer com o Brasil para poderem ser parceiros do nosso desenvolvimento.

Sobre promessas do governo.

Aécio –  O Brasil acompanha um governo que, durante 12 anos, não conseguiu fazer aquilo que promete fazer pelos anos que ainda não adquiriu de governo. Estamos vendo um governo – repeti essa frase algumas vezes, e vou dizer de novo – à beira de um ataque de nervos. Porque usa os últimos instantes que a legislação permite para prometer novas obras que em 12 anos não conseguiu fazer. O que vamos criar é um ambiente adequado, de segurança jurídica, de estabilidade, de não-intervencionismo, para que o capital privado volte a ser um parceiro dos investimentos que deixaram de vir para o Brasil. E vamos fazer um choque de infraestrutura no Brasil. Aquelas obras que foram iniciadas, e que são importantes, vão ser finalizadas, mas sem os sobrepreços e sem a fragilidade operacional do governo Dilma.

Sobre pesquisa Datafolha.

Aécio –  Foi extremamente positivo mais esse resultado das pesquisas eleitorais. Principalmente num aspecto, talvez até agora pouco explorado: a diminuição dos votos nulos e brancos assegura o segundo turno. E essa diminuição tende a continuar ocorrendo nas próximas pesquisas. E isso nos dá uma segurança muito grande que poderemos estar no segundo turno e, com o estreitamento da diferença no segundo turno, mesmo com o nível ainda alto de desconhecimento em relação aos candidatos de oposição, essa pesquisa deve continuar preocupando o governo e a atual presidente da República.

Sobre associação entre a Copa e melhoria na avaliação do governo.  

Aécio –  Eu não vejo avanço. Acho que, analisada a pesquisa de forma mais ampla, o que estamos percebendo de forma muito clara é que há um estreitamento na diferença em relação ao segundo turno, mesmo tendo a presidente da República 100% de conhecimento, o que não ocorre em relação aos candidatos da oposição. Essa pesquisa é muito positiva para a oposição. Garante o segundo turno e, acho, mostra que no segundo turno quem vence é a oposição.

Sobre a Copa e as eleições.

Aécio – Vamos torcer para que o Brasil vença na Copa do Mundo e para que o Brasil possa vencer em 5 de outubro, enterrando esse ciclo de governo que tão mal vem fazendo ao Brasil, e iniciando outro, onde haja eficiência e onde haja decência na gestão pública.

Sobre a Petrobras.

Aécio –  Nas nossas diretrizes, vocês vão ver algumas coisas sobre Petrobras também. Vamos discutir, à luz do dia, e não nas madrugadas insones do governo, as medidas que sejam mais eficazes para o país e para a própria Petrobras. O que percebo é que há um conjunto de medidas tomadas no improviso pelo governo e que não há uma avaliação racional da consequência dessas medidas. Algumas delas, em relação à Petrobras. Vamos ter calma para avaliar cada uma delas.

Eleições 2014: Aécio terá candidatura oficializada neste sábado

Na capital de São Paulo, sábado (14/06) líderes partidários e aliados ao PSDB se reunem para a formalidade.

Movimento Todos por Minas

Fonte: PSDB

Minas une forças para apoiar convenção nacional do PSDB

Líderes mineiros fortalecerão aliança à candidatura de Aécio Neves ao levantar a bandeira da gestão pública, que transformou a realidade no Estado

As principais lideranças políticas de Minas Gerais já confirmaram presença na convenção nacional do PSDB, que oficializará a candidatura do senador Aécio Neves à Presidência da República, no próximo sábado (14/06), em São Paulo. Estarão presentes o candidato ao Governo de MinasPimenta da Veiga, o ex-governador Antonio Anastasia, o presidente do PSDB-MG, Marcus Pestana, o governador Alberto Pinto Coelho (PP), o presidente da Assembleia Legislativa, Dinis Pinheiro (PP), além de deputados federais e estaduais, prefeitos e vereadores do PSDB e dos partidos da ampla aliança que integra o Movimento Todos Por Minas. E a principal bandeira que será levada a São Paulo pelos líderes mineiros, será a do modelo de gestão pública de Minas, implantado por Aécio Neves em 2003, e que resultou na melhoria da qualidade do serviço público no Estado.

O ex-ministro e ex-prefeito de Belo Horizonte, Pimenta da Veiga, candidato do PSDB ao governo com apoio de 19 partidos, destacou que as medidas adotadas pela gestão tucana no Estado se tornaram referência no país. Segundo ele, a partir de 2003, Minas viveu um vigoroso processo de transformação, possibilitando avanços sociais extraordinários, principalmente nas áreas de saúde e educação.

Os brasileiros querem mudar o país, querem adotar as reformas iniciadas em nosso Estado e Minas está indicando alternativa política. Minas está oferecendo um grande administrador, um político  habilidoso, capaz de resolver os problemas que aí estão. Minas está inundando o Brasil de esperança e vamos eleger Aécio Neves como nosso presidente”, afirmou Pimenta da Veiga.

Um dos protagonistas na implantação do Choque de Gestão mineiro, conjunto de medidas administrativas que regularizou as contas do Governo de Minas e possibilitou mais investimentos para beneficiar a população, Antonio Anastasia, ex-governador e candidato pelo PSDB ao Senado, reafirmou a importância do papel de Aécio Neves na modernização da administração pública.

Aécio tem uma característica que hoje o Brasil precisa, e precisa muito. Ele é um líder, um líder verdadeiro, responsável, dedicado, conhecedor dos problemas nacionais, com responsabilidade para colocar o Brasil no rumo certo. Mas para Aécio ter essa caminhada, temos que dar a ele aqui, no seu Estado, na sua retaguarda, na sua querida terra natal uma força extraordinária da aliança de toda Minas”, disse Anastasia.

Legado para o país

Aécio Neves foi o responsável por implantar importantes ciclos de reforma e modernização da gestão pública de Minas Gerais. Com uma equipe composta pelos melhores gestores públicos de sua geração, como o ex-governador Antonio Anastasia, criou programas que possibilitaram uso mais adequado dos recursos públicos. Desta forma, Estado tornou-se mais eficiente na formulação e implementação de políticas capazes de melhorar todos os índices sociais e econômicos do Estado, elevando a qualidade de vida da população.

Anastasia diz que Minas Gerais é exemplo de gestão pública moderna

Todos Por Minas: para Anastasia, pré-candidato ao Senado, esta será mais uma oportunidade de honrar mineiros com trabalho sério e dedicado.

“Durante esses anos, Minas tornou-se um exemplo não só para outros estados, mas pelo mundo afora.”

Antonio Anastasia diz que é preciso manter trabalho pelos municípios mineiros

“Não houve para mim honra maior do que servir Minas, do que trabalhar pelos mineiros e por esta terra tão querida”, diz o ex-governador

Na presença de cerca de 4 mil pessoas, entre prefeitos, vereadores, deputados, lideranças políticas e empresariais, o Movimento Todos por Minas apresentou, nesta segunda-feira (19/05), em Belo Horizonte, a pré-candidatura do ex-governador Antonio Anastasia ao Senado Federal pelo PSDB. Durante o encontro também foi apresentada a pré-candidatura do vice-governador, o deputado estadual Dinis Pinheiro.

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“Não houve para mim honra maior do que servir Minas Gerais, de trabalhar pelos mineiros e por esta terra tão querida”, disse Anastasia, emocionado com o apoio recebido à sua pré-candidatura.

A pré-candidatura de Anastasia ao Senado conta com o apoio de 20 partidos políticos. Para o pré-candidato, esta poderá ser mais uma oportunidade de honrar os mineiros com trabalho sério e dedicado realizado nos últimos anos no Estado.

“Vejo aqui, em cada rosto, uma lembrança dos nossos doze anos de governo. Em cada prefeito, ex-prefeito, vereador, lideranças comunitárias, populares, empresariais, deputados, todos aqui reunidos, é Minas inteira que aqui comparece para manifestar o apoio a essa nossa futura chapa. Essa energia que sentimos neste momento é que vai nos colocar adiante, com mais ânimo e fé. Fizemos um trabalho revolucionário em Minas Gerais”, ressaltou Anastasia.

O ex-governador lembrou que o projeto desenvolvido nos últimos 12 anos de governo do PSDB transformou Minas Gerais em exemplo internacional de gestão pública moderna.

“Durante esses anos, Minas tornou-se um exemplo não só para outros estados, mas pelo mundo afora. E este trabalho foi feito com ética, correção, com muito empenho, suor e esforço”, completou.

Antonio Anastasia, atualmente, tem trabalhado na formulação do programa de governo do PSDB. Ele disse que o legado deixado em Minas Gerais pode alcançar o restante do país.

“Chega de corrupção, de ineficiência, de descompromisso. É hora da saúde, da segurança, da educação, dos bons transportes. É hora do trabalho firme”, afirmou.

Senado: Anastasia será o pré-candidato do PSDB

Eleições 2014: Anastasia foi lançado oficialmente na manhã desta segunda-feira, durante encontro político.

Eleições 2014

Fonte: PSDB-MG 

Antonio Anastasia é lançado pré-candidato do PSDB ao Senado

Defesa dos interesses dos municípios será a bandeira do ex-governador

“Meu papel será sempre estimular que prefeituras e câmaras municipais sejam respeitadas nas suas autonomias junto ao governo federal”

O ex-governador Antonio Anastasia será o pré-candidato do PSDB ao Senado e terá a defesa da autonomia dos municípios como sua principal bandeira. Seu nome será lançado oficialmente na manhã desta segunda-feira (19/05), durante encontro político que reunirá o presidente nacional do partido, Aécio Neves, o pré-candidato ao Governo de Minas, Pimenta da Veiga e o deputado estadual Dinis Pinheiro (PP), que irá compor a chapa como pré-candidato a vice-governador, além de centenas de lideranças políticas de todas as regiões de Minas Gerais. O evento começa às 10 horas, no ginásio do Cruzeiro, em Belo Horizonte.

Após deixar o Governo de Minas com o reconhecimento da população como um dos maiores governadores da história do Estado e mais de 60% de aprovação popular, Anastasia se prepara para mais um desafio em sua vida pública: representar os mineiros no Senado Federal.

As principais bandeiras de Anastasia, caso seja eleito, serão a defesa intransigente de Minas Gerais frente às questões nacionais e a luta para que as prefeituras e câmaras municipais voltem a ser respeitadas e tenham suas demandas atendidas pelo governo federal.

“Durante os governo de Aécio Neves e o meu, Minas Gerais estreitou muito a parceria com os municípios. Essa parceria se deu em todas as políticas públicas: na saúde, na educação, na habitação, na infraestrutura. É claro que o meu papel será sempre de estimular que prefeituras e câmaras de vereadores sejam respeitadas na sua autonomia, nas suas competências e, sobretudo, que as políticas desenvolvidas pelo governo federal considerem as prioridades dos municípios”, destaca Anastasia.

Legado

O Governo de Antonio Anastasia ficou marcado pela consolidação dos avanços sociaiseconômicos e de infraestrutura iniciados nos dois mandatos do ex-governador Aécio Neves. Juntos, eles governaram Minas Gerais por 12 anos e revolucionaram a gestão pública no país.

Confira as principais marcas do legado deixado por Antonio Anastasia como governador de Minas Gerais. 

Principais marcas do legado do Governo Antonio Anastasia

Gestão pública

– O Choque de Gestão, modelo inovador de gestão pública implantado em Minas Gerais por 12 anos, se tornou referência nacional e internacional de boas práticas administrativas.

– Classificação “grau de investimento, recebido em 2012, pelas agências internacionais de classificação de risco Standard & Poor’s e Moody’s Investors Service.

Economia

– Um dos melhores estados brasileiros para se investir. Hoje é uma das regiões que mais atrai investimentos privados na América Latina.

– R$ 65,5 bilhões em investimentos privados no Estado, nos últimos três anos, com geração de 96.454 empregos diretos.

– Minas é o Estado que mais aumentou a participação no Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro.

– 2ª menor taxa de desemprego entre os Estados brasileiros em 2013.

– Minas Gerais é o melhor Estado para se iniciar um negócio no Brasil, segundo o Banco Mundial (BIRD). 

 Infraestrutura

– Cerca de 70% da malha rodoviária em ótimas condições de conservação.

– Mais de R$ 2 bilhões investidos na recuperação e conservação de 16 mil quilômetros de rodovias (ProMG).

– Mais de cinco mil quilômetros de estradas pavimentadas, beneficiando 1,3 milhão de pessoas, com investimentos de R$ 3,8 bilhões (ProAcesso).

– Previsão de implantação de oito mil quilômetros de novas rodovias, distribuídos por 247 trechos, beneficiando diretamente 307 municípios e 7,3 milhões de mineiros (Caminhos de Minas).

– R$ 235 milhões para a melhoria de diversos aeroportos em municípios do interior de Minas.

– ProMunicípio (Programa de Fortalecimento dos Municípios) – R$ 2,1 bilhões sendo investidos em obras de infraestrutura e compra de equipamentos para os municípios.

– Telefonia móvel nos 853 municípios mineiros.

– Minas Comunica II – 692 distritos de 359 municípios, onde vivem cerca de 1,17 milhão de pessoas, também terão cobertura de telefonia celular.

– Ampliação da rede de gás natural da Gasmig e das redes de energia da Cemig – somente nos últimos três anos foram feitas 1.708 quilômetros de rede elétrica.

– Obras viárias na capital e no interior, fomento do desenvolvimento de regiões como o Vetor Norte, na RMBH, e melhorias, inclusive de mobilidade urbana, para a Copa do Mundo.

– Projetos de infraestrutura implementados por meio de Parcerias Público Privadas (PPPs). O modelo mineiro de PPP é considerado pela publicação britânica World Finance o melhor do mundo.

Educação

– O IDEB 2011 apontou Minas como referência da educação básica.

– Primeira e única rede de ensino estadual do Brasil a alcançar o índice 6 (seis) para os alunos dos anos iniciais do ensino fundamental (1º ao 5º), padrão que é considerado média dos países desenvolvidos.

– Nos anos finais do ensino fundamental e no ensino médio, a rede estadual mineira conquistou o 2º e o 3º lugar no Ideb 2011, respectivamente.

– Em 2012, Minas alcançou a marca de 98,7% das crianças entre 6 e 14 anos na escola. 

Saúde

– Mais alta expectativa de vida ao nascer do país.

– Redução de 32% da mortalidade infantil.

– Investimentos em 140 hospitais de todas as regiões do Estado por meio do Pro-Hosp. 

Segurança

– Estado que mais destina recursos para  Segurança, proporcionalmente ao seu orçamento.

– 6ª menor taxa de homicídios do país (por 100 mil habitantes).

– Redução de 22% da taxa de crimes violentos entre 2003 e 2013.

– 166 novos municípios passaram a contar com a Patrulha Rural.

– Criação de cerca de 6 mil vagas em unidades prisionais – no Governo Anastasia foi inaugurada a 1ª PPP Penitenciária do país

Desenvolvimento Social

– Cumprimento antecipado de sete dos oito Objetivos do Milênio das Nações Unidas.

– Primeiro estado do mundo a repactuar, em bases mais exigentes, as metas de desenvolvimento social estabelecidos pela ONU.

– Redução de 24% da proporção de pobres e de 45% da proporção de indigentes.

– 413.798 novas casas atendidas com abastecimento de água pela Copasa e 510.899 com sistema de esgotamento sanitário.

– Construção de 8.961 unidades habitacionais.

Cultura                                                

– Criação do Circuito Cultural Praça da Liberdade, que, em dois anos, recebeu mais de 2 milhões de visitantes.

– Foram instituídos 46 Circuitos Turísticos.

– Foram inaugurados e reabertos vários centros culturais como o Museu Mineiro (2011), o Centro de Arte Popular (2012), o Museu da Cachaça (2012), o Museu Peter Lund (2012), o Museu Gruta de Maquiné (2014), a abertura do Palácio da Liberdade para visitação, além da Casa da Economia Criativa.

– Plano de investimentos de mais de R$ 400 milhões para 64 intervenções culturais, sendo 37 delas em cidades do interior do Estado.

Eleições 2014: Aécio confirma Anastasia como coordenador programa de governo

Eleições 2014: senador Aécio Neves,  provável candidato do PSDB à Presidência da República, confirmou apoio do governador de Minas.

Anastasia fez parte da equipe que auxiliou o senador na confecção das 12 propostas apresentadas em dezembro pelo PSDB

Fonte: Estado de Minas

Aécio confirma Anastasia como coordenador do programa de governo

Na semana passada, o senador e presidente nacional do PSDB já havia afirmado que o governador de Minas deixará a administração estadual para concorrer ao Senado

senador Aécio Neves, provável candidato do PSDB à Presidência da República nas eleições de outubro, disse nessa quarta-feira que o governador de MinasAntônio Anastasia, será o coordenador do programa de governo dele para a disputa. Na semana passada, o senador já havia comentado a saída de Anastasia da administração estadual para disputar uma vaga no Senado.

Antônio Anastasia já vem participando das discussões e montagem do plano de governo, juntamente com outros integrantes da executiva nacional do partido. As conversas têm ocorrido desde o ano passado. Ele fez parte da equipe que auxiliou o senador na confecção das 12 propostas apresentadas em dezembro e que vão servir de base para as propostas para o país, caso Aécio seja eleito.

Outros dois nomes já foram confirmados por Aécio para fazer parte da equipe de campanha. O ex-deputado Xico Graziano vai coordenar as ações na internet. O engenheiro-agrônomo, que teve um dos papéis principais na candidatura do ex-governador José Serra (PSDB) ao Palácio do Planalto em 2010 e é diretor-executivo do site Observador Político, no Instituto Fernando Henrique Cardoso (IFHC), já aceitou o convite. As tarefas, no entanto, só deverão ser definidas em meados de abril.

No início do mês, a irmã do senador, Andrea Neves, também foi confirmada na campanha. Após sua saída do comando do Serviço Voluntário de Assistência Social (Servas), Andrea chegou a ser confirmada por alguns integrantes da executiva estadual como a coordenadora da equipe que organizará as ações durante a disputa, mas a informação foi negada pelo senador, que afirmou apenas que ela está entre os integrantes do comitê.

Aécio presidente: candidatura deve ser confirmada em março

Aécio presidente 2014: senador disse que pretende resolver nestes primeiros meses questões chave para sua candidatura à Presidência.

Eleições 2014

Fonte: Valor Econômico 

Candidatura de Aécio deve ser confirmada em março

Por Marcos de Moura e Souza

senador Aécio Neves (PSDB-MG) disse ontem que pretende resolver nestes primeiros meses do ano algumas questões chave para sua candidatura à Presidência da República. A primeira delas é a própria confirmação de seu nome como o candidato do PSDB. A data ideal, segundo ele, é março. No partido há também, segundo Aécio, consenso de que não será possível esperar mais.

Mas antes, o tucano, que é presidente nacional do partido, quer definir a situação da legenda em casa. O PSDB, que governa Minas Gerais desde 2003 – primeiro com Aécio e atualmente com Antonio Anastasia – ainda não disse quem será o candidato do partido a governador, a vice e a senador.

Ontem, ao falar com jornalistas em Belo Horizonte, Aécio afirmou que o objetivo é decidir os nomes em fevereiro ou até o Carnaval, no início de março. Para o governo, o mais forte no partido é o ex-ministro das Comunicações no governo Fernando Henrique Cardoso (PSDB), Pimenta da Veiga. Mas o favorito do eleitorado mineiro, segundo todas as pesquisas, é o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, do PT.

Aécio não mencionou as opções do PSDB ao governo, mas reforçou as especulações sobre o futuro de Anastasia. ”Não há uma decisão, mas há uma possibilidade concreta de afastamento do governador a partir do fim de março deste ano”, para disputar a única vaga ao Senado em jogo este ano. O governador é hoje um nome considerado até peloPT como imbatível na disputa.

Aécio disse que decidiu definir até maio que arranjo terá com o PSB, do presidenciável e governador de Pernambuco, Eduardo Campos, em relação às disputas em seus respectivos Estados. Uma opção é que o PSB apoie o candidato tucano em Minas e os tucanos o nome do PSB no Pernambuco. Mas Aécio disse que há ainda a hipótese de seu partido lançar o deputado estadual Daniel Coelho, em Pernambuco.

Quanto à sua candidatura ao Planalto, o que havia de resistências à sua indicação estava limitado a um grupo próximo ao ex-governador de São Paulo, o tucano José Serra, que tentou no ano passado viabilizar-se como candidato a presidente – na que seria sua terceira candidatura. Serra, no entanto, aparentemente se rendeu à maioria expressiva do partido que apoia Aécio e disse, no fim do ano, que o PSDB deveria logo apresentar o mineiro como candidato.

Aécio voltou ontem a agradar o ex-governador: “Serra será extremamente fundamental nessa campanha. Serra não será apenas, se eventualmente não for o candidato, um cabo eleitoral. Terá um papel de absoluto destaque e a sua presença e a sua participação é vital para assegurar a nossa vitória”.

O senador disse ainda que os dois conversaram no fim do ano e que devem voltar a se falar em breve. “Pretendo ter uma conversa nos próximos dias com ele, não está ainda agendada, para nós definirmos esse calendário final”, afirmou.

Sobre a apresentação de seu nome como candidato, disse: “Eu acho que o mês de março, como eu já disse no fim do ano passado, é o momento correto de uma definição formal do partido, uma definição objetiva do partido.” E acrescentou: “Esse é o consenso dentro do partido, que até o fim de março nós possamos ter a candidatura do PSDBoficiosamente colocada [Oficialmente, só na convenção do partido, em meados do ano]. Esse é um bom momento para que ela ocorra. E a composição da chapa até o fim do mês de maio.”

Segundo Aécio, ele tem recebido “muitas sugestões” de nomes para disputar a Vice-Presidência. Mas afirmou que este não é um assunto que esteja tratando como prioritário agora. O assunto deverá ser definido em maio, disse.

No início de fevereiro, Aécio retoma o que disse que será uma agenda intensa de viagem, que começará por Cascavel (PR), num evento do agronegócio, no início de fevereiro. Em seguida, terá encontros organizados por Paulinho da Força (SDD-SP) com representantes em São Paulo do setor produtivo.

2014: Aécio começa definir tabuleiro eleitoral em Minas

2014: Anastasia vai concorrer ao Senado. Com ele no páreo, vaga de senador na chapa de Pimentel passaria a valer menos que uma nota de R$ 3.

Eleições 2014

Fonte: Folha de S.Paulo

Aécio joga em casa

O presidenciável Aécio Neves (PSDB) iniciou ontem uma operação para torpedear o PT em Minas Gerais, seu reduto eleitoral. Ele avisou a aliados que lançará até o Carnaval o candidato tucano no Estado. Já o governador Antonio Anastasia (PSDB) renunciará em 31 de março para concorrer a senador. Com ele no páreo, a vaga ao Senado na chapa de Fernando Pimentel (PT) passaria a valer menos que uma nota de R$ 3. E os petistas apostavam muito nela para atrair novos aliados.

Pimenta nos outros. O deputado Marcus Pestana ainda sonha com o governo mineiro. Mas Pimenta da Veiga, ministro das Comunicações de FHC, é favorito para disputar o cargo pelo PSDB.

Vem ni mim. Aécio diz que Fernando Pimentel é um “bom nome” para enfrentar a máquina tucana, há 11 anos no poder em Minas. “Mas é bom lembrar que em 2010 havia duas vagas para o Senado e ele chegou em terceiro…”

Enquanto isso… O governador Geraldo Alckmin (PSDB) ligou para o presidenciável Eduardo Campos (PSB) na segunda-feira e o convidou para um café no Palácio dos Bandeirantes. Ele citou dados sobre o crescimento de Campos em São Paulo e o parabenizou pelo desempenho.

Para depois . A dupla conversou sobre o possível lançamento de candidato próprio do PSB ao governo paulista. Alckmin respondeu que respeitará a decisão de Campos, mas espera apoio da sigla no segundo turno.

Os magoados. A campanha do PSB vai frear a busca por novos aliados neste início de ano. A ideia é esperar a reforma ministerial de Dilma Rousseff para depois correr atrás dos descontentes.

Guerra fria. Dois auxiliares de Alckmin travam uma disputa velada pelo posto de coordenador-geral de sua campanha à reeleição: o secretário Edson Aparecido (Casa Civil) e o assessor especial João Carlos Meirelles.

Papo com o PIB. Em novo esforço para acalmar investidores, Dilma mandou sua equipe organizar um encontro com altos executivos no Fórum Econômico Mundial. O Planalto espera a presença de 70 CEOs na conversa, a portas fechadas.

Libera aí. A família Perrella pediu à Justiça Federal do Espírito Santo que devolva o famoso helicóptero flagrado com cocaína em novembro. A aeronave pertence a uma empresa do deputado estadual Gustavo Perrella (SDD-MG).

Agora, não. O advogado dos Perrella, Antonio Carlos de Almeida Castro, foi avisado de que o helicóptero está cedido ao governo capixaba para socorrer cidades afetadas pela chuva. Ele reapresentará o pedido quando a operação terminar.

Monsieur Suplicy. Ontem, o senador Eduardo Suplicy (PT-SP) passou o dia mais feliz do que pinto no lixo, como diria o mangueirense Jamelão. A editora Calmann-Lévy, de Paris, avisou que publicará seu livro “Renda de Cidadania” em francês.

Enviado especial Dilma estuda enviar o ministro José Eduardo Cardozo (Justiça) a São Luís para acompanhar a crise no Maranhão. Sua pasta coordena os trabalhos da Força Nacional de Segurança, que teve sua permanência prorrogada por mais dois meses nos presídios do Estado.

Herança . Eleito com ajuda de Paulo Maluf (PP), o prefeito Fernando Haddad (PT) voltou a sentir ontem o peso da herança do aliado. Sua licitação bilionária de novos corredores de ônibus foi suspensa pelo presidente do Tribunal de Contas do Município, Edson Simões. Que, por sua vez, chegou ao cargo graças ao ex-prefeito Celso Pitta.

com ANDRÉIA SADI e BRUNO BOGHOSSIAN

tiroteio

“O ataque virulento do PT nos dá a certeza de que temos uma chapa para ganhar. Ninguém atira pedra em árvore que não dá fruto.”
DE BETO ALBUQUERQUE (RS), líder do PSB na Câmara, sobre o texto publicado na página oficial do PT no Facebook que chama Eduardo Campos de “tolo”.

contraponto

O líder de todos os governos
Em sessão da Comissão de Constituição e Justiça do Senado, no fim de dezembro, Vital do Rêgo (PMDB-PB) brincou com o extenso currículo do aliado Romero Jucá (PMDB-RR). O peemedebista, como se sabe, conseguiu ser líder dos governos de FHCLula e Dilma Rousseff.
–Vossa Excelência, como líder de plenário histórico, o mais antigo neste Congresso, pode nos ajudar muito –disse o senador paraibano.
–Líder desde João Goulart, diga-se de passagem… –emendou Pedro Taques (PDT-MT).
–Desde Getúlio! –arrematou Vital.

Aécio e Anastasia e os 10 anos do eficiente Choque de Gestão

Choque de Gestão: às inovações gerenciais e de gestão criadas em Minas permitiu sair do desequilíbrio fiscal para uma sólida condição financeira.

10 anos do Choque de Gestão

Fonte: Agência Minas 

Entre 2003 e 2012, o sistema de gestão implementado em Minas permitiu a efetivação de R$ 163 bilhões em investimentos públicos e privados em todas as regiões mineiras. Nos últimos anos, a gestão pública eficiente do Governo do Estado concentrou seus esforços para atrair empreendimentos da chamada “Nova Economia”, cujos principais insumos são o conhecimento e alta tecnologia. Entre os exemplos de empresas dessa área estão fábricas de helicópteros, locomotivas, insulina e semicondutores (chips eletrônicos), que já se instalaram ou estão em processo de instalação no Estado.

Devido às inovações gerenciais e de gestão implantadas, Minas saiu da situação de desequilíbrio fiscal registrado em 2003 para uma sólida condição financeira. Na última década, foi o Estado que mais ganhou participação no PIB nacional. Minas é também o segundo estado em geração de empregos e a Região Metropolitana de Belo Horizonte exibe a menor taxa de desemprego. Além disso, há vários anos, a balança comercial brasileira só alcança superávit graças ao bom desempenho das exportações mineiras.

A solidez financeira é atestada também pela boa avaliação da gestão administrativa recebida pelo Estado por parte das agências internacionais de risco. Em agosto deste ano, a Standard & Poor’s reafirmou os ratings de crédito em grau de investimento concedidos a Minas inicialmente em 2012.

Em outubro foi a vez Moody’s confirmar o rating do Estado. De acordo com a agência, essa classificação reflete o bom desempenho estadual, além do ambiente operacional estável. Entre os pontos positivos considerados no relatório da Moody’s, destacam-se a crescente e sólida fonte de arrecadação própria e uma base econômica diversificada, a manutenção da tendência dos saldos operacionais brutos e superávit financeiro, além de políticas e práticas de gestão claras.

Choque de Gestão: Anastasia reduz custeio para ampliar investimentos

Choque de Gestão: governador de MG reduz secretarias, corta cargos comissionados e promove reforma administrativa para economizar R$ 1 bi.

Gestão Eficiente em Minas

Fonte: Folha de S.Paulo

Minas quer cortar R$ 1 bi em custeio para investir

Total de secretarias do governo de Antonio Anastasia cai de 23 para 17

Deve haver redução de 2.000 cargos comissionados no Estado, de acordo com o anunciado pelo tucano

Em aperto financeiro, o governo mineiro de Antonio Anastasia (PSDB) coloca em ação a partir de hoje a segunda parte da já anunciada reforma administrativa que pretende economizar R$ 1 bilhão para o Estado ter recursos destinados a investimentos no ano eleitoral que se inicia.

Foram publicadas no “Diário Oficial” do Estado do último dia de 2013 as extinções e fusões de secretarias e órgãos públicos. As secretarias foram reduzidas de 23 para 17.

Essas mudanças vão significar cortes de aproximadamente 2.000 cargos comissionados e eliminarão gastos com o custeio, conforme anunciado ainda em agosto pelo governador tucano.

Algumas medidas vêm sendo adotadas desde agosto, resultando em economia de R$ 142 milhões, segundo o governo mineiro. A meta é economizar mais R$ 1 bilhão.

Com essa economia, o Estado espera ter mais recursos para investir. O aperto financeiro em 2013 não possibilitará ao Executivo cumprir a dotação orçamentária de R$ 15 bilhões de investimentos.

Até outubro, o valor investido pelo Estado foi R$ 8,7 bilhões (58%).

Recentemente, o secretário da Fazenda de Minas, Leonardo Colombini, ao fazer um balanço do ano, disse que os investimentos do Estado estão pressionados pelo crescimento da dívida com a União e pela redução dos repasses federais provenientes de desonerações fiscais.

A queda dos repasses federais vai girar em torno de R$ 1,5 bilhão, segundo ele.

Mais de um terço dessa perda será por causa da redução da tarifa de energia elétrica na conta de luz.

Além disso, estima-se que a queda do FPE (Fundo de Participação dos Estados) deve somar um total de R$ 350 milhões.

Choque de Gestão: Anastasia lança livro sobre gestão eficiente

“Do Choque de Gestão à Gestão para a Cidadania”, livro conta trajetória de Aécio e Anastasia na gestão eficiente de Minas.

Choque de Gestão: gestão eficiente em Minas

Fonte: Agência Minas 

Livro detalha processos e registra avanços alcançados por Minas nos dez anos do Choque de Gestão

O crescimento do Produto Interno Bruto de Minas Gerais acima da média nacional, na última década, o salto dos indicadores educacionais do Estado e a queda da taxa de mortalidade infantil no Estado são alguns dos resultados apresentados no livro “Do Choque de Gestão à Gestão para a Cidadania – 10 Anos de Desenvolvimento em Minas Gerais”, publicação lançada pelo governador Antonio Anastasia, nesta quinta-feira (19), no Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais, em Belo Horizonte.

Em pronunciamento, Anastasia relembrou a implantação do Choque de Gestão e ressaltou a importância de que as administrações públicas tenham gestões eficientes e racionais. “Em 2003, ao mesmo tempo em que se iniciava um procedimento de mudança e modernização do Estado, o modelo teve um fundamento de demonstrar que a gestão é um tema central no dia a dia dos governos. No Brasil, acostumamos, durante muito tempo, a ter muito governo e pouca administração. Mas devemos ter mais administração, mais racionalidade, mais conhecimento técnico, mais carreiras, mais meritocracia para que o governo consiga alcançar os seus resultados de diretrizes governamentais e políticas legítimas, referendadas pelas urnas, mas que precisam de um arcabouço, de uma estrutura administrativa, que é exatamente a gestão”, afirmou Anastasia.

Ao documentar o percurso cumprido pelo Governo do Estado desde 2003, a obra mostra as três fases do modelo: Choque de Gestão (2003 a 2006), Estado para Resultados (2007 a 2010), e Gestão para Cidadania/Estado em Rede (a partir de 2011). Além da consolidação da cultura do planejamento, a publicação destaca as mudanças feitas peloGoverno de Minas na gestão do capital humano, essencial para a modernização gerencial. Isso ocorreu com a valorização de gestores e com a formação de lideranças. De forma inédita no país, a meritocracia ganhou espaço no serviço público estadual.

O livro

A publicação, com 15 capítulos, tem prefácio do governador Anastasia e apresentação do senador Aécio Neves, governador de Minas Gerais quando o Choque de Gestão foi implementado.

A secretária de Estado de Planejamento e GestãoRenata Vilhena, destacou o fato de a publicação servir como um registro da experiência. “É uma trajetória bem sucedida de gestão que teve início em 2003, onde, através de uma série de tecnologias inovadoras de gestão, nós pudemos alcançar indicadores muito importantes para o desenvolvimento de Minas Gerais. Diante disso, nos sentimos na obrigação de compartilhar todo esse conhecimento adquirido”, disse.

O livro também mostra os avanços do Estado de Minas Gerais em diversas áreas, dentre elas, a ampliação dos investimentos públicos do Estado especialmente em áreas consideradas estratégicas, como educação, saúde, defesa social e infraestrutura.

A taxa de mortalidade infantil teve uma queda de 27%, entre 2002 e 2011, passando de 18 óbitos para cada mil crianças nascidas vivas para 13 óbitos. O índice de crimes violentos teve uma redução de aproximadamente 37%, entre 2003 e 2012, passando de 550 por grupo de cem mil pessoas para 347,7. Além disso, quase todas as cidades mineiras passaram a receber sinal de telefonia celular e acesso por meio de estradas asfaltadas.

A publicação também destaca a implementação de iniciativas complementares ao Choque de Gestão, como o estabelecimento de parcerias com a iniciativa privada (as chamadas PPPs), a integração entre os serviços administrativos do Estado, a implantação da Cidade Administrativa Presidente Tancredo Neves e, ainda, o controle informatizado das compras governamentais, o amplo programa de desburocratização e a simplificação de processos administrativos.

Foco nos resultados

O livro aponta que Minas foi o primeiro Estado a tornar obrigatória a frequência de crianças com seis anos na escola. Em função desta e de outras iniciativas, a educação pública do Estado é considerada atualmente uma das melhores do país. Em 2013, alunos da rede mineira sagraram-se, pela sétima vez consecutiva, campeões da Olimpíada Brasileira de Matemática. Além disso, escolas estaduais mineiras estão no topo do ranking do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), do Ministério da Educação.

Na área da saúde, o Governo de Minas investiu na melhoria da rede hospitalar e na descentralização dos serviços de saúde. De acordo com o governo federalMinas possui o melhor sistema de saúde pública do país. Programas como o Mães de Minas, que faz o acompanhamento intensivo de gestantes e recém-nascidos, proporcionaram uma drástica redução no índice de mortalidade de infantil do Estado.

Na área de Defesa Social, o governo também tem avançado no combate à criminalidade. Pelo terceiro ano consecutivo, Minas é o Estado que mais investe em segurança pública no país, proporcionalmente ao orçamento.

Outro ponto abordado são os avanços obtidos na área social por meio de programas como o Travessia, que se diferencia por levar em conta, além da renda, outras variáveis como privações relacionadas à saúde, à educação e ao saneamento básico.

Um mapa de privações feito em cada domicílio – chamado Porta a Porta – permite que as políticas públicas do Governo de Minas sejam desenvolvidas de forma mais eficiente, com busca de soluções estruturais e não assistencialistas, para além de um simples programa de transferência de renda. Em função dessa política social, Minas cumpriu antecipadamente sete dos oito objetivos do Milênio definidos pelas Nações Unidas e propôs novas metas, ainda mais ousadas.

Infraestrutura e atração de investimentos

Entre 2003 e 2012, foram efetivados R$ 163 bilhões em investimentos públicos e privados em todas as regiões mineiras. Nos últimos anos, o Governo do Estado tem concentrado seus esforços para atrair empreendimentos da chamada “Nova Economia”, cujos principais insumos são o conhecimento e alta tecnologia. Entre os exemplos de empresas dessa área estão fábricas de helicópteros, locomotivas, insulina e semicondutores (chips eletrônicos), que já se instalaram ou estão em processo de instalação no Estado.

Devido às inovações gerenciais implantadas, Minas saiu da situação de desequilíbrio fiscal registrado em 2003 para uma sólida condição financeira. Na última década, foi o Estado que mais ganhou participação no PIB nacional. Minas é também o segundo estado em geração de empregos e a Região Metropolitana de Belo Horizonte exibe a menor taxa de desemprego. Além disso, há vários anos, a balança comercial brasileira só alcança superávit graças ao bom desempenho das exportações mineiras.

A solidez financeira é atestada também pela boa avaliação recebida pelo Estado por parte das agências internacionais de risco. Em agosto deste ano, a Standard & Poor’s reafirmou os ratings de crédito em grau de investimento concedidos a Minas inicialmente em 2012.

Em outubro foi a vez Moody’s confirmar o rating do Estado. De acordo com a agência, essa classificação reflete o bom desempenho estadual, além do ambiente operacional estável. Entre os pontos positivos considerados no relatório da Moody’s, destacam-se a crescente e sólida fonte de arrecadação própria e uma base econômica diversificada, a manutenção da tendência dos saldos operacionais brutos e superávit financeiro, além de políticas e práticas de gestão claras.

Terceira fase e reconhecimento internacional

O modelo de gestão está em sua terceira geração, denominada Gestão para a Cidadania. Nesta etapa, iniciada em 2011, o Estado busca a participação da sociedade civil na construção e no acompanhamento das políticas públicas. Por meio do “Estado em Rede”, secretarias estaduais trabalham para acompanhar e efetivar as prioridades definidas em encontros regionais, em parceria com agentes locais.

Uma década depois que começou a ser implantado, o Choque de Gestão é uma referência nacional e até internacional em administração pública. Delegações de diversos municípios, estados, países e organismos internacionais têm visitado o Estado para conhecer de perto as boas práticas que o Governo de Minas tem desenvolvido em várias áreas. Apenas no último ano, a Secretaria de Planejamento e Gestão de Minas Gerais e outras instituições estaduais receberam cerca de 50 missões, alguns delas por indicação do Banco Mundial.

Durante a solenidade, Anastasia agradeceu o empenho dos servidores públicos do Estado para que os resultados demonstrados no livro fossem alcançados. “A publicação é uma iniciativa de todo o corpo funcional do Estado. Todos estão ali retratados. Todos tiveram o seu trabalho e o seu esforço reconhecidos. Os resultados que alcançamos são fruto do trabalho de uma imensa equipe, de alguma centena de milhares de servidores que, em conjunto, nos ajudaram a chegar a esse ponto. Tenho certeza que, daqui a algumas dezenas de anos, quando as pessoas forem estudar o que aconteceu em Minas Gerais nesta época, vão ter esse documento e vão perceber quantos avanços ocorreram de modo extremante inovador, ousado e até mesmo corajoso”, finalizou o governador, lembrando que livro possui as digitais de todos os mineiros.

Também participaram do evento, o vice-governador Alberto Pinto Coelho, o presidente do BDMG, Matheus Cotta, secretários de Estado, o vice-prefeito de Belo Horizonte, Délio Malheiros, servidores públicos estaduais, além de lideranças empresarias e políticas.