Choque de gestão e a modernização das estradas mineiras

Choque de gestão: Proacesso beneficiou cerca de 1,3 milhão de pessoas. Governo de Minas investiu cerca de R$ 4 bilhões para pavimentar mais de 200 trechos.

Choque de Gestão: gestão pública moderna

Fonte: Jogo do Poder

Choque de Gestão: Aécio Neves e as rodovias em Minas Gerais

 Choque de gestão modernizou estradas de Minas

Modelo inovador de gestão públicacriado por Aécio Neves, o Choque de Gestão, possibilitou uma verdadeira revolução viária em Minas Gerais

Choque de Gestão, modelo inovador de gestão pública criado por Aécio Neves em 2003, foi muito mais além do que alterar a lógica nos gabinetes, nas planilhas e na burocracia das repartições do Governo do Estado de Minas Gerais. Ele possibilitou uma revolução nos indicadores sociais mineiros e na modernização da infraestrutura, como foi o caso das rodovias estaduais. Conquistas passíveis de melhoras, mas impressionantes e inéditas pelo curto período de tempo em que os novos métodos de gestão foram colocados em prática.

Como o próprio ex-governador Aécio Neves explicava, o Choque de Gestão nunca “teve o fim em si mesmo”. Ele não era o objetivo, mas sim o instrumento para se alcançar um objetivo maior que passava pela meta de transformar Minas Gerais no melhor estado brasileiro para se viver.

Por isso, após arrumar a casa – máquina enxuta, custos operacionais diminuídos, salários do governador e vice-governador reduzidos e fim do déficit orçamentário crônico -, cada área do Governo de Minas passou a ter uma meta ousada a cumprir: na saúde, reduzir as taxas de mortalidade infantil e materna; na educação, colocar os alunos mineiros entre os três melhores do país em nível de aprendizado; na infraestrutura, dotar mais de 200 municípios de ligação por estadas pavimentadas, o que não era realidade até 2003.

No que tange às estradas estaduais, o Choque de Gestão de Aécio Neves propôs o programa Proacesso, já que 26% das cidades mineiras, principalmente as de baixo Índice de Desenvolvimento humano (IDH), não possuíam ligação asfáltica em 2003. De 2004 a 2012, o Governo de Minas investiu cerca de R$ 4 bilhões para pavimentar mais de 200 trechos.

programa de modernização das estradas estaduais, proposto por Aécio Neves dentro do Choque de Gestão, já beneficiou cerca de 1,3 milhão de pessoas em todas as regiões de Minas Gerais. São pessoas que enfrentavam estradas de terra e enlameadas para chegarem a um hospital, para escoarem as seus produtos agropecuários ou chegarem às escolas e faculdades.

E voltando à premissa do Choque de Gestão, o programa não se encerra em si próprio e não admite uma visão de gestão pública moderna com ações apenas de curto ou médio prazo. Por isso, resolvida a questão das ligações asfálticas, foi pensado, planejado e colocado em ação uma segunda etapa da melhoria da infraestrutura. Assim, ao final do Governo Aécio Neves e início do Governo Antonio Anastasia foi criado o programa Caminhos de Minas.

Neste novo programa, pensando em 2010 dentro da lógica do Choque de Gestão, o Governo de Minas irá pavimentar mais 7.700 quilômetros de estradas estaduais secundárias, aquelas fazem ligações entre municípios próximos, mas não são o principal canal de tráfego. Serão 302 cidades mineiras beneficiadas.

As rodovias estaduais mineiras e a visão de governo sobre a função delas é mais um aspecto que deve ser analisado com maior profundidade quando se discute o Choque de Gestão de Aécio Neves.

Aécio Neves: Choque de Gestão e a pesquisa do IPEA

Aécio Neves: Choque de Gestão é consagrado em pesquisa realizada pelo IPEA. Minas bate o Brasil de estados do Sudeste na redução da pobreza

Recente estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), órgão da Presidência da República, apontou que Minas Gerais, estado governado pelo hoje senador Aécio Neves entre 2003 e 2010, promoveu significativa redução da população considerada em extrema pobreza, superando as médias nacional e da região Sudeste.

Em 2001, 9% da população mineira estava nesta situação, índice reduzido para 3% em 2009. Uma queda bem superior à da região Sudeste – de 5,6% para 2,3% – e à do Brasil, 10,5% para 5,2% no mesmo período.

Em 2010, último ano do senador Aécio Neves como governador, Minas já havia conseguido antecipar várias metas estipuladas pela ONU dentro dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio, que têm a proposta de reduzir a pobreza extrema pela metade até 2015 e tornar o mundo mais solidário e mais justo.

De acordo com o estudo da ONU, realizado com dados do IPEA de 2008, Minas reduziu a proporção de pessoas pobres de 53,5%, em 1991, para 25% do total da população, em 2008. A meta prevista para 2015 era de 26,8%.

Aécio Neves: Choque de Gestão

Os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio foram pactuados em 2000 e preveem, não só erradicar a extrema pobreza e a fome, mas oferecer educação básica de qualidade a todos, reduzir a mortalidade infantil e melhorar a saúde materna, entre outras metas.

O cumprimento antecipado das metas da ONU para erradicar a pobreza em Minas é resultado do novo ordenamento administrativo do Estado, implantado pelo senador Aécio Neves com o Choque de Gestão. O conjunto de medidas emergenciais adotado em 2003 para recuperar as finanças do Estado, promoveu a retomada do crescimento da economia de Minas e importantes avanços na área social. O inovador modelo de gestão de Aécio Neves, hoje copiado em vários estados brasileiros e reconhecido pelos organismos internacionais de fomento, garantiu maior eficiência na aplicação dos recursos públicos e serviços de melhor qualidade à população.

O resultado do Choque de Gestão de Aécio Neves são investimentos recorde em várias áreas de governo como infraestrutura das estradas, saneamento, educação, saúde e segurança pública, resultando em avanços sociais históricos conquistados nos últimos anos.

Aécio Neves: gestão eficiente e as políticas em Segurança Pública

Aécio Neves: gestão eficiente – senador em artigo comenta liberação de recursos do BID para ações inovadoras de prevenção à criminalidade.

Prevenção e segurança

ArtigoAécio Neves

Escrevo ainda em Washington, onde cumpri missão solicitada pelo governador Anastasia de negociar com o BID recursos para os programas de prevenção à criminalidade dirigidos a jovens que vivem em áreas de risco social em Minas.

Trata-se de um tipo de investimento importante para todo o país. No caso de Minas, significa a continuidade de experiências inovadoras que lidam com este grande desafio contemporâneo de maneira diferenciada e mais eficiente.

Neste modelo, o programa mineiro Fica Vivo tem sido indicado como referência a outros países pelo BID, Banco Mundial e ONU. Pesquisas neste campo constatam que os programas de prevenção à criminalidade são, de longe, os que obtêm maior êxito na garantia de segurança das comunidades. Provam que nem sempre mais armamentos significam mais segurança.

Em Bogotá (Colômbia) e em Boston (EUA), a rede do narcotráfico e as gangs foram desmontadas a partir da interferência do Estado na comunidade. Depois da prisão dos delinquentes, essas áreas foram resgatadas por ações sociais em parceria com ONGs e igrejas, para assistência de jovens em novos espaços de convivência e aprendizado.

Nas UPPs do Rio não tem sido diferente. A comunidade abrigou a polícia quando percebeu que sua missão era pacificar, e não matar.

No Fica Vivo, jovens são ouvidos e recebem atenção de uma rede de profissionais, fazem cursos e são estimulados a conviver em paz uns com os outros. Estudo publicado pelo Banco Mundial/Cedeplar mostra que o gasto para se prevenir um crime violento com este programa é dez vezes menor do que com patrulhamento ativo, tradicional.

Acredito que este é um debate especialmente pertinente em ano de eleições municipais, quando o destino de cada uma de nossas cidades volta a ser discutido. As soluções de ocupação e intervenção urbana e programas alternativos de convivência social ganham cada dia mais importância estratégica para o enfrentamento de diferentes desafios da sociedade. São esses espaços esquecidos na construção das grandes cidades que, agora, podem ajudar a salvá-las.

O recrudescimento da violência não é um fenômeno localizado – pontua Brasil afora. Falta-nos uma política nacional de segurança e um efetivo compartilhamento de responsabilidades. Pelos dados disponíveis, em 2009, 83% dos investimentos neste campo foram feitos por Estados e municípios.

Se somarmos a esta constatação uma outra, a de que a União reduziu, nos últimos 10 anos, de 44% para 33% a sua participação nos recursos para a saúde, uma pergunta se impõe: qual o sentido de prioridade que vem orientando os investimentos do governo federal?

AÉCIO NEVES escreve às segundas-feiras nesta coluna.

Fonte: Folha de S.Paulo

Link: http://www.aecioneves.net.br/artigos/

Aécio Neves: Choque de Gestão

Aécio Neves: Choque de Gestão programa criado pelo governador mudou Minas e virou referência internacional em administração pública

Aécio Neves: Choque de Gestão

Aécio Neves da Cunha governou Minas Gerais por dois mandatos consecutivos, entre 2003 e 2010. A implantação do programa Choque de Gestão é sua principal marca como governador, hoje uma referência fundamental para a administração pública no Brasil.

O Choque de Gestão baseia-se na proposta de se gastar menos com o Estado para investir mais no cidadão, em particular em programas sociais de grande retorno para a população e em pautar a administracao por metas, medindo e priorizando o resultado das ações do governo. A iniciativa saneou e modernizou a administração estadual, abrindo caminho para investimentos em escala inédita na história de Minas Gerais.

Durante praticamente todo o primeiro mandato, Aécio obteve índices de cerca de 90% de aprovação popular. Pesquisas do Instituto DataFolha, feitas em março e dezembro de 2009, comprovaram que ele era o governador com melhor avaliação no Brasil. Deixou o cargo, em março de 2010, com 92% de aprovação. Enquetes da empresa Macroplan, realizadas anualmente com jornalistas de veículos dos maiores Estados brasileiros atestaram que Minas Gerais tinha o melhor governo do País, na opinião da categoria.

No dia 1º de janeiro de 2003, Aécio Neves assumiu pela primeira vez o Governo de Minas Gerais, 20 anos depois da eleição de Tancredo para o mesmo cargo. Em torno de sua candidatura, ele aglutinou uma ampla frente de 18 partidos, com o apoio das principais entidades sociais e econômicas do Estado e dos mais influentes líderes políticos. Entre eles, o ex-presidente e ex-governador Itamar Franco e os ex-governadores Eduardo Azeredo, Hélio Garcia, Aureliano Chaves, Francelino Pereira e Rondon Pacheco.

Dois dias após a posse, Aécio Neves começou a pôr em prática os primeiros pontos da reforma administrativa que seria realizada ao longo do seu governo. Já no começo, registrou-se um grande esforço para sanear e equilibrar as contas públicas. O número de secretarias de Estado foi reduzido de 21 para 15, o equivalente a 30%. Houve extinção de cerca de 3.000 cargos que podiam ser preenchidos sem concurso. Deu-se também a redução dos salários do governador, do vice-governador e dos secretários de Estado. Os vencimentos do próprio governador caíram em 45%. A adoção em larga escala do pregão eletrônico (pela internet) também esteve entre as medidas exemplares naquela época. Foi criado um Colegiado de Gestão Governamental, presidido pelo governador, para o qual todas as secretarias deveriam prestar contas, mensalmente.

De imediato, o Choque de Gestão trouxe redução de despesas, reorganização e modernização do aparato institucional do Estado e implementação de novas medidas gerenciais através do envolvimento de todos os órgãos e entidades do Poder Executivo Estadual, para melhorar a qualidade e reduzir os custos dos serviços públicos.

O Estado, no entanto, achava-se incapacitado para investimentos ou grandes obras e ainda sem crédito junto a organismos internacionais. Diante deste quadro, logo na primeira semana de trabalho o governador determinou a proibição de gastos. E, em fevereiro de 2003, encaminhou à Assembleia Legislativa proposta de redução do seu próprio salário.

Ainda em fevereiro de 2003, viajou a Washington com sua equipe econômica a fim de estabelecer contatos com representantes de vários organismos internacionais, buscando a retomada de investimentos em Minas. Um ato que seria apenas o começo de um vigoroso conjunto de ações tomadas para a internacionalização do Estado, a captação de investimentos e a geração de emprego e renda em várias regiões mineiras.

Em dois anos, o governo equilibrou as finanças estaduais, chegando ao Déficit Zero. Isso possibilitou desde a regularização do pagamento de direitos dos servidores públicos, como o 13º salário em dia, até a retomada de contratos de financiamento junto às agências de fomento internacionais, como os Bancos Mundial e Interamericano de Desenvolvimento.

O equilíbrio alcançado pelo Estado foi reconhecido pelo governo federal, que autorizou que, depois de anos, o Governo de Minas pudesse voltar a captar recursos internacionais. Especialistas e organismos internacionais também reconheceram a importante conquista. Em 2006, Aécio Neves foi convidado a apresentar no Banco Mundial, em Washington, as bases do Choque de Gestão, reconhecido pela instituição como experiência bem-sucedida que merecia ser compartilhada com outros países.

Iniciou-se também uma política de investimentos focada nas áreas sociais, sobretudo. Em 2004, por exemplo, embora seja o estado com maior número de municípios no Brasil, Minas foi pioneiro no país a ampliar de 8 para 9 anos a duração do ensino fundamental.

Durante o mandato, foram priorizadas ações de infraestrutura que pudessem criar as condições para o desenvolvimento das regiões mais pobres. Em 2003, 294 municípios ligados por estradas estaduais não tinham acesso por asfalto. Hoje, estão todas asfaltadas ou em obras. Mais de 400 cidades não tinham serviço de telefonia celular – e agora têm. No final da gestão de Aécio, o governo chegou a fazer um investimento per capita nas regiões mais pobres correspondente a mais que o dobro da média do estado.

Ao assumir pela segunda vez o governo de Minas, em 1º de janeiro de 2007, Aécio criou o Estado para Resultados ou Choque de Gestão de Segunda Geração, dando continuidade e aprofundando as conquistas sociais anteriores.

Em 2008, o então governador de Minas recebeu a Legião de Honra da França, entregue pelo ex-presidente Valéry Giscard d’Estaing, representando o atual presidente, Nicolas Sarkozy. É a maior comenda concedida pelo governo francês a cidadãos do mundo inteiro em reconhecimento pelos seus méritos.

Fonte: Aécio Neves Senador

Valor da exportação do agronegócio mineiro já supera todo ao ano de 2010

Fonte: Agência Minas

Apesar da turbulência financeira mundial, as exportações do agronegócio mineiro ainda se beneficiam neste ano de contratos que possibilitaram uma receita de US$ 7,9 bilhões com os embarques registrados no acumulado de janeiro a outubro, valor 3,9% superior ao registrado em todo o ano passado. Em relação aos dez primeiros meses de 2010, o crescimento deste ano foi de 29,1%. A análise é da Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), com base em dados do Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).

De acordo com o superintendente de Política e Economia Agrícola da Subsecretaria do Agronegócio, João Ricardo Albanez, o café, principal produto da balança do agronegócio mineiro, teve vendas no valor de US$ 4,6 bilhões, cifra 46,8% superior à de janeiro a outubro de 2010. A cotação do produto garantiu a expansão da receita, pois a tonelada atingiu a média de US$ 4,7 mil, um crescimento de 66,5% na comparação com o valor do ano passado.

No caso das carnes, grupo cujas vendas somaram US$ 673,7 milhões, valor 6,6% superior ao do período anterior. O destaque foi o frango, com uma receita de US$ 263,1 milhões, um aumento de 34,4%.

Já no grupo da soja, que no total alcançou receita de US$ 555,8 milhões e crescimento de 44%, teve destaque o farelo, com o valor de US$ 166,8 milhões e aumento de valor de 203%. Em seguida vem o óleo, que alcançou US$ 93,4 milhões, cifra 29,7% superior à de janeiro a outubro de 2010. E a exportação de soja em grão atingiu US$ 295,6 milhões, crescimento de 14,2%.

Albanez diz que o açúcar de Minas Gerais também teve forte presença no mercado internacional no acumulado de janeiro a outubro deste ano. A exportação do produto atingiu um valor da ordem de US$ 1 bilhão, cerca de 24% superior à cifra registrada em idêntico período de 2010.

O grupo de couros e peleteria manteve o bom desempenho com uma cifra de US$ 90,3 milhões, um salto da ordem de 182% na comparação com os dados do ano passado.

Na análise dos dados do milho o valor das vendas também obteve resultado positivo. A receita foi de US$ 67,6 milhões, aumento de 3,1% em relação ao movimento de janeiro a outubro de 2010.

Segundo o superintendente, os produtos com resultados positivos foram beneficiados por aumento dos preços médios no período analisado, embora em alguns casos os volumes embarcados apresentem retração. Ele ainda observa que o agronegócio mineiro teve uma participação de 9,9% na receita das exportações do setor pelo Brasil entre janeiro e outubro de 2011. Além disso, Albanez diz que as vendas internacionais dos produtos agrícolas e pecuários de Minas Gerais representam 23% do valor das exportações totais do Estado.

Números das exportações de Minas Gerais – janeiro a outubro de 2011

Valor total exportado: US$ 7,8 bilhões

Participação do agronegócio no valor das exportações de MG: 23%

Crescimento em relação a todo ano de 2010: 3,9%

Crescimento em relação a janeiro/outubro de 2010: 29,1%

Crescimento janeiro/outubro de 2011 X janeiro/outubro de 2010

Café: 46,8%

Carnes: 6,6%

Complexo soja: 44%

Açúcar: 24%

Milho: 3,1%

Couro: 182%

Atração de investimentos em Minas Gerais já soma R$ 26,8 bilhões em 2011

Fonte: Agência Minas

Dois novos investimentos, no valor de R$ 76,5 milhões, nos setores de construção civil e energia, acabam de ser anunciados para os municípios de Guarani, na Zona da Mata, e de Uberlândia, no Triângulo Mineiro. Os dois novos projetos se somam aos outros 129 protocolos de intenções, que já foram assinados este ano, pelo Governo de Minas Gerais, por meio do Instituto de Desenvolvimento Integrado (INDI), em diversos setores da economia. Os investimentos atingiram um total de R$ 26,8 bilhões e são responsáveis pela geração de cerca de 120 mil empregos diretos e indiretos.

Durante a assinatura do protocolo, a secretária de Estado de Desenvolvimento Econômico, Dorothea Werneck, destacou que Minas está preparada para a diversidade e para a expansão dos investimentos que estão chegando. “Através de uma estrutura conjunta, as secretarias de Estado de Desenvolvimento Econômico, de Fazenda e de Planejamento e Gestão trabalham para oferecer ao empresário uma gestão competente e de qualidade, que está consolidando Minas Gerais como o grande centro de distribuição do Brasil”, enfatizou.

O primeiro protocolo foi assinado por Dorothea Werneck e pelo presidente do Grupo Igarashi, Nelson Yoshio Igarashi. O protocolo tem o objetivo de implantar uma unidade industrial, em Uberlândia, para produção de blocos estruturais e pisos intertravados, com investimento de R$ 7,9 milhões.

O empreendimento promete movimentar o mercado mineiro da construção civil ao possibilitar obras em menor tempo e gerar uma economia de até 30% no custo final. O presidente do Grupo Igarashi explicou que está diversificando os negócios. “Em busca de novos mercados e aproveitando uma infraestrutura própria no município de Uberlândia, decidimos investir em alvenaria estrutural, uma tecnologia que está sendo introduzida no Brasil e que possibilita uma construção muito rápida, limpa e ecológica”, destacou.

O empresário esclareceu que se trata da fabricação de blocos de concreto com tecnologia importada e uso de equipamentos na montagem da obra, tanto para prédios como para unidades residenciais.  A fábrica, que deverá entrar em operação já no primeiro trimestre de 2012, será uma planta moderna e totalmente automatizada.

O Grupo Igarashi completou 35 anos e está entre os cinco maiores produtores nacionais de alho, batata, cebola, tomate, cenoura, repolho, entre outras culturas. Atua nos Estados de Minas Gerais, Goiás, Bahia e Santa Catarina. Na Bahia, possui cerca de 40.000 hectares de terras em produção agrícola. Seu faturamento anual na área agrícola é de R$ 150 milhões a R$ 200 milhões. Possui aproximadamente 3.000 funcionários.

Energisa

O segundo protocolo assinado foi com o Grupo Energisa, que irá implantar no rio Pomba, município de Guarani, uma pequena central hidrelétrica (PCH). Com investimento de R$ 68,6 milhões, a PCH Zé Tunin S.A. terá capacidade instalada de 8 MW quando entrar em operação, no segundo trimestre de 2013, com vertedouro controlado por comportas, duas unidades de geração de energia e uma subestação elevadora interligada ao sistema de distribuição da Energisa Minas Gerais.

O Grupo Energisa tem na distribuição de energia elétrica a principal base de seu negócio, mas atua também na geração, comercialização e serviços na área de energia. Com cinco distribuidoras no Brasil, três na região Nordeste (uma em Sergipe e duas na Paraíba), uma em Minas Gerais e outra no Rio de Janeiro, tem cerca de 2,3 milhões de consumidores e uma população atendida de 6,5 milhões de habitantes em 352 municípios. Atualmente, mais de cinco mil trabalhadores diretos e indiretos fazem parte das suas empresas, cujo faturamento previsto para este ano é de R$ 3,5 bilhões.

Fundada em 1905, a Energisa Minas Gerais – Distribuidora de Energia S/A (nova denominação da Companhia Força e Luz Cataguazes-Leopoldina – CFLCL) é a empresa que originou o Grupo Energisa e que, até fevereiro de 2007, era a holding operacional. Com a conclusão do processo de desverticalização, a Energisa passou a ser a nova controladora de todas as empresas do Grupo.

Minas anuncia edital do projeto do Terminal 2 do Aeroporto Internacional em Confins

Fonte: Agência Minas

A secretária de Estado de Desenvolvimento Econômico, Dorothea Werneck, anunciou nesta terça-feira (4), em Belo Horizonte, o primeiro passo para a implantação do Terminal 2 do Aeroporto Internacional Tancredo Neves (AITN). Ao lado do superintendente regional da Infraero, Mário Jorge Fernandes de Oliveira; da superintendente do AITN, Maria Edwirges Madeira; e do subsecretário de Investimentos Estratégicos, Luiz Antônio Athayde, ela anunciou a publicação do edital de licitação internacional para a escolha da empresa que fará os projetos básico e executivo do Terminal 2.

A projeção é de que a capacidade de passageiros do aeroporto atinja, em 2020, um total de 20 milhões por ano. Durante a entrevista, foi confirmada também a publicação do edital para a concorrência que irá escolher o operador master do Aeroporto Indústria no sítio do AITN.

Dorothea Werneck destacou que o anúncio é resultado de um trabalho de cinco anos do Governo de Minas e “consolida uma parceria com a Infraero, que permitirá um terminal melhor aparelhado, além de oferecer aos passageiros um novo padrão de conforto, dentro de uma visão sustentável de crescimento para o desenvolvimento econômico de Minas Gerais”.

Os interessados deverão encaminhar os documentos de habilitação e a proposta técnica até 23 de novembro. Já a abertura dos envelopes está prevista para 25 de novembro, pela Comissão Especial de Licitação. A concorrência, em parceria com a Infraero, permitirá ao Estado criar as condições, já em 2012, para a implementação definitiva para a melhoria das condições de embarque de passageiros no AITN para os próximos anos.

Dorothea Werneck explicou que a expansão do AITN é uma das grandes prioridades do Governo de Minas Gerais e está inserida como um dos projetos estratégicos do Programa Estruturador Investimento Competitivo para o Fortalecimento e Diversificação da Economia Mineira, conduzido pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico (Sede), no âmbito do Plano Plurianual de Ação Governamental (PPAG) 2012-2015. “Os esforços de ampliação da capacidade do aeroporto estão sendo feitos, não apenas em função da proximidade da Copa do Mundo da Fifa em 2014, mas principalmente para consolidar o AITN como um novo grande hub de cargas e passageiros para a região Sudeste do Brasil e América do Sul”, enfatizou.

Comemorando a parceria com a Infraero, a secretária disse que a expectativa é de que, até o final do próximo ano, o projeto executivo do Terminal 2 esteja concluído, para dar início ao processo de licitação da obra. “Como o terminal será construído em aço e vidro, esperamos que ele possa ser concluído em 18 meses”, esclareceu.

Com a conclusão dos projetos, a Infraero, ou mesmo um futuro concessionário – caso a Secretaria de Aviação Civil (SAC) decida pela transferência da gestão para a iniciativa privada -, estará em condições de iniciar imediatamente as obras civis desse terminal. A implantação do Terminal 2, no entanto, não invalida outras iniciativas de construção de um terminal remoto. A avaliação, porém, é de que o T2 possibilitará ao aeroporto a adequação necessária para o atendimento da expansão do trânsito de passageiros para a próxima década, além de suprir a movimentação projetada para os próximos anos.

De acordo com o edital, a empresa vencedora da licitação irá elaborar os projetos de engenharia, nas etapas de serviços e estudos preliminares, projeto básico, projeto executivo e serviços complementares para a construção do segundo terminal de passageiros, sistema viário de acessos e demais obras complementares do AITN.

Os consórcios interessados deverão encaminhar três envelopes contendo os documentos de habilitação, a proposta técnica e a de preços até 23 de novembro, às 16 horas, no Setor de Protocolo Geral, na Cidade Administrativa Presidente Tancredo Neves, Prédio Minas, 1º andar, aos cuidados da Superintendência de Projetos Especiais da Sede.

A abertura dos envelopes está prevista para 23 de novembro, às 10 horas,  pela a Comissão Especial de Licitação, já constituída por meio de resolução, publicada no último dia 14/09/11, no Minas Gerais. O Edital estará disponibilizado no site www.compras.mg.gov.br    /   www.desenvolvimento.mg.gov.br .

Por outro lado, Dorothea Werneck salientou que como o AITN superou todas as expectativas e já ultrapassou sua capacidade nominal de cinco milhões de passageiros, que atinge, no momento, mais de oito milhões de pessoas. A Infraero já está executando uma reforma no Terminal 1, que elevará sua capacidade nominal para 8,5 milhões de passageiros.

Aeroporto Indústria

Outro passo importante anunciado pela secretária Dorothea Werneck foi a publicação, na última segunda-feira (3), do edital de licitação para a escolha do operador logístico master do Aeroporto Indústria, implantado no AITN. O edital foi publicado pela Superintendência Regional Sudeste da Infraero no Diário Oficial da União (DOU). A proposta do Aeroporto Indústria é atrair empresas com produtos de alto valor agregado, que têm no modal aéreo o principal meio de transporte e que irão operar dentro de um regime aduaneiro diferenciado. “O Aeroporto Indústria será um grande fator de atração de investimentos de empresas de alta tecnologia”, afirmou a secretária Dorothea Werneck.

O Aeroporto Indústria, em sua fase I, que já conta com a infraestrutura em fase final de implantação, operará dentro do AITN em uma área de 46 mil m², com investimentos realizados de R$ 16 milhões. As obras de infraestrutura, a cargo da Companhia de Desenvolvimento de Minas Gerais (Codemig), não irão prejudicar o processo de escolha do Operador Logístico ou a escolha das empresas que irão se instalar nesta área. Em novembro do ano passado, a Infraero publicou o edital de licitação dos nove lotes disponíveis para a instalação de empresas de tecnologia de ponta, mas não houve interesse dos operadores, por conta da impossibilidade de expansão.

O edital para a escolha do Operador Logístico, publicado no último dia 3, já prevê a sua expansão com a agregação de uma área de mais 150 mil metros quadrados. O Aeroporto Indústria de Minas Gerais é o primeiro do país e foi credenciado pela Receita Federal em 2005, com o objetivo de aumentar a competitividade internacional das empresas que irão se instalar nesta área.

A proposta integra a plataforma logística da Região Metropolitana de Belo Horizonte. Além de oferecer oportunidades de negócios para empresas com produto de alto valor agregado, o Aeroporto Indústria irá oferecer tratamento tributário diferenciado, com suspensão dos impostos federais e estaduais, tanto para a importação de componentes quanto para a exportação de produtos acabados de alto valor agregado.

A primeira empresa instalada nesta área e que iniciou a operação-piloto, durante a fase de homologação pela Receita Federal do sistema de software de controle, foi a  Clamper, que produz equipamentos eletrônicos (protetores contra surtos elétricos, para proteção de instalações de escritórios, indústrias e residências).

Conforme o edital publicado pela Infraero, a concorrência prevê a concessão do uso de áreas, com extensão de 205.813 metros quadrados, localizadas no AITN, destinadas à administração e exploração comercial de condomínio industrial logístico pertencente ao Aeroporto Indústria e um Centro Empresarial Logística. A abertura dos envelopes com as propostas das empresas interessadas está prevista para 24 de novembro, às 9h, no Auditório da Superintendência Regional do Sudeste da Infraero, no AITN. O edital pode ser consultado no seguinte endereço:

Exportações de Minas Gerais atingem maior valor histórico no mês de agosto

Fonte: Agência Minas

As exportações de Minas Gerais atingiram novo recorde em agosto de 2011 e alcançaram o valor de US$ 4,11 bilhões, com média diária de US$ 178,92 milhões. O resultado é o maior já registrado para o mês e representa um crescimento de 23,7% no valor total em relação ao mesmo mês do ano passado. Na comparação com o valor total de julho de 2011, houve expansão de 15,2% durante todo o mês, e de 5,1% se comparado com o valor médio diário de exportação.

Os dados preliminares foram divulgados nesta sexta-feira (2) pela Central Exportaminas, órgão da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sede), que realiza mensalmente o Mapeamento das Exportações de Minas Gerais com base nos números do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).

As importações em agosto totalizaram US$ 1,34 bilhão, valor 43,6% superior ao mesmo mês em 2010. Houve aumento de 29,8% no valor importado em relação a julho de 2011. A média diária das importações de agosto/11 (US$ 59,50 milhões) foi 18,5% maior do que o valor de julho/11. O saldo comercial de agosto de 2011, que alcançou US$ 2,74 bilhões, apresentou expansão de 15,7% em relação a agosto/2010 e crescimento de 9% em comparação com o saldo do mês anterior.

“Os resultados da balança comercial do Estado apontam que Minas continua contribuindo fortemente para o superávit brasileiro, mesmo com a desvalorização das cotações das commodities no mercado internacional”, afirmou a secretária de Desenvolvimento Econômico, Dorothea Werneck.

Valores acumulados

No acumulado dos oito primeiros meses de 2011, as exportações mineiras totalizaram US$ 26,37 bilhões, uma expansão de 42,7% em relação a igual período de 2010. O resultado superou a variação das exportações nacionais (+32,1%). A participação sobre o total brasileiro ficou em 15,8%. No mesmo intervalo, as importações aumentaram 30,1% na comparação com igual período de 2010, totalizando US$ 8,18 bilhões. Enquanto isso, as importações nacionais cresceram 28,2%.

As importações do Estado responderam por 5,6% do total brasileiro. O saldo comercial de Minas foi de U$ 18,19 bilhões no acumulado de janeiro a agosto/2011, enquanto o saldo nacional foi de US$ 19,97 bilhões. Em relação a 2010, registrou-se crescimento de 49,2%.

Já nos últimos 12 meses (setembro/2010 a agosto/2011), a receita das exportações atingiu US$ 39,11 bilhões. Houve expansão de 51,8% sobre o período de setembro/09 a agosto/10, quando as exportações atingiram US$ 25,76 bilhões. Com o crescimento, a participação de Minas nas exportações brasileiras alcançou 16,1%.

As importações dos últimos 12 meses também registraram aumento (+30,3%), totalizando US$ 11,85 bilhões. As importações mineiras corresponderam a 5,5% do total nacional no período. O saldo comercial dos últimos 12 meses foi superavitário, acumulando a cifra de US$ 27,25 bilhões. Tal valor foi 63,6% superior ao valor contabilizado entre setembro/09 e agosto/10 e foi equivalente a 95,3% do saldo brasileiro.

Anastasia inaugura unidade de empresa que vai abrir 3 mil postos de trabalho em Juiz de Fora

Fonte: Agência Minas

O governador Antonio Anastasiaparticipou, nessa sexta-feira (26), em Juiz de Fora, na Zona da Mata, da inauguração de nova unidade da Almaviva do Brasil Telemarketing e Informática, que vai gerar cerca de 3 mil empregos até o ano que vem. A expansão da empresa, que tem sua sede brasileira em Belo Horizonte, representa investimentos de R$ 14 milhões e vai oferecer tecnologia de última geração em serviços de call center, contribuindo para fortalecer ainda mais a economia daquela região.

A atração de empresas e a consequente geração de empregos de qualidade é um dos principais compromissos do Governo do Estado com a população de Minas Gerais. Desde 2003, os investimentos anunciados para a Zona da Mata somam R$ 13 bilhões, com a previsão de geração de 14.900 empregos. Os principais empreendimentos estão nos setores de agroindústria, automotivo, infraestrutura, metalurgia, mineração, moveleiro, pesquisa e desenvolvimento, químico, serviços, siderurgia, têxtil, transporte aéreo e transporte terrestre.

Em seu pronunciamento, Anastasia destacou o esforço do governo para atração de novas empresas, geração de emprego e renda, e desenvolvimento de todo o Estado. “É um momento de felicidade. As agruras do dia a dia do governo são conhecidas de todos e o que nos recompensa é isso. É perceber que, em poucos meses, nós conseguimos implantar aqui uma empresa de grande renome que vai permitir a 3 mil pessoas, em um primeiro momento, reverterem a sua vida. Eu fico muito impressionado ao saber que seu diretor começou também no call center e é hoje um dos diretores importantes da Almaviva aqui no Brasil. Isso significa esperança. Isso significa fé. E é exatamente esse tipo de esforço que nos dá combustível e força, que nos desdobra, que nos dá ânimo para enfrentar todas as agruras e perceber que nós trabalhamos no caminho correto” afirmou.

A nova unidade da Almaviva está instalada no bairro Fábrica, numa área de 6 mil m², ao lado do terminal rodoviário da cidade, perto de universidades e com fácil acesso a rodovias. Para viabilização do empreendimento, a empresa conseguiu financiamento de R$ 11 milhões junto ao Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG). Os recursos foram destinados a estudos e projetos, obras civis e instalações, compra de equipamentos de informática, móveis e utensílios, treinamento, despesas operacionais e capital de giro.

O empreendimento vai gerar empregos principalmente para quem está em busca da primeira chance no mercado de trabalho. A maioria dos operadores da Almaviva tem idade entre 18 e 25 anos.

O prefeito de Juiz de Fora, Custódio Mattos, ressaltou a importância do esforço do governo em prol do desenvolvimento da Zona da Mata. “Há oito meses o governador pessoalmente falou com a empresa e sugeriu que eles pesquisassem Juiz de Fora. Este galpão estava vazio, resultado de um empreendimento que não deu certo, não criava um emprego, não gerava R$ 1 de renda. E nós vemos aqui hoje o resultado do esforço e do trabalho em parceria: 3 mil empregos que geram oportunidade de desenvolvimento para o setor mais sensível e mais difícil de atender na nossa economia que é o primeiro emprego para jovens”, disse ele.

O presidente da Almaviva, Giulio Salomone, afirmou que pretende continuar investindo em Minas Gerais e deixou aberta a possibilidade de criação de uma nova unidade da empresa. A escolha de Juiz de Fora se deu não só por sua localização privilegiada, mas também pela facilidade de mão de obra qualificada, por ser uma cidade com várias universidades. “A nossa empresa está aqui para fazer acontecer e para contribuir com o crescimento da economia de Minas Gerais e de todo o país. Essa unidade vai dar oportunidade para jovens que até hoje não tinham emprego e cumpre um papel importante de formação de treinamento e tecnologia. Continuamos apostando muito em Minas Gerais para dobrarmos nossa receita em dois anos”, ressaltou Giulio.

Cesama

O governador ainda anunciou a liberação, por meio do Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG), de uma linha de financiamento de R$ 6 milhões para obras na barragem de Chapéu D´Uva, distrito de Juiz de Fora. O contrato, a ser assinado com a Companhia de Saneamento Municipal de Juiz de Fora (Cesama), vai garantir a implantação de 18 quilômetros de nova tubulação para reforçar o abastecimento de água na cidade, beneficiando 174 mil famílias.

“Estamos liberando essa linha de financiamento também para a Cesama porque esse é o nosso intuito: preparar a infraestrutura física e social para receber as grandes empresas, a expansão dos negócios para termos um ambiente de prosperidade em Minas Gerais. Essa é a nossa obsessão, gerar empregos”, destacou Anastasia.

Obras no estádio Mineirão seguem exigências de sustentabilidade

Fonte: Agência Minas

Estádios mais confortáveis, mais seguros e também sustentáveis. Esse é o patrimônio esportivo que o povo mais apaixonado por futebol do mundo vai herdar da Copa de 2014. No quesito práticas sustentáveis, o Governo de Minassegue à risca as exigências, na busca pelo selo verde.

O Estádio Governador Magalhães Pinto (Mineirão) é um dos poucos até agora a contratar um serviço de consultoria Leed (Leadership in Energy and Environmental Design), habilitado a acompanhar obras para comprovar que são priorizadas práticas sustentáveis junto ao conselho do Green Building Council Institute (GBCI), organização com sede nos Estados Unidos que confere a certificação. Fazer o registro para obtenção desse certificado é obrigatório aos que pretendem ter acesso à linha de financiamento do BNDES. Esse registro foi feito junto ao GBCI, em dezembro de 2009. Para a inscrição, exige-se apenas o pagamento de uma taxa e dados da empresa.

“Várias sedes já fizeram esse registro, mas ir adiante com a meta de obter o certificado verde vai depender de cada um. Em Minas Gerais, estamos batalhando para isso e vamos até o fim”, afirma o secretário de Estado Extraordinário da Copa do Mundo, Sergio Barroso.

O Mineirão pretende conquistar o certificado “Nova Construção e Renovação Principal” (New Construction and Major Renovation), conferido a projetos de reconstrução. A avaliação da obra está baseada em critérios como localização sustentável, eficiência no uso da água, energia e atmosfera, materiais e recursos e, por último, qualidade do ambiente interno.

Desde o início das obras no Mineirão, em 2010, existe o controle dos processos e registro rigoroso dos documentos exigidos para a certificação, tendo o acompanhamento das práticas no local por um profissional habilitado com o credenciamento “Leed AP”, requisito obrigatório para a certificação.

Além de reduzir o impacto ambiental, uma obra que adota as práticas do selo Leed acaba se tornando econômica. “Esse investimento é refletido no custo de energia e economia de água, visto que as práticas adotadas reduzem drasticamente o consumo”, explica Ricardo Barra, presidente da empresa Minas Arena, responsável pela modernização e operação do Mineirão nos próximos 25 anos.

Com a previsão de cumprimento rigoroso do cronograma, com a inauguração do Novo Mineirão em dezembro de 2012, possivelmente o Mineirão será o primeiro estádio certificado.

Reaproveitamento

A busca pela certificação Leed implica pequenas, médias e grandes ações. Tudo o que é possível é reaproveitado. O entulho da obra, por exemplo, vai para uma máquina que separa o aço e transforma o restante em brita. Os “novos” produtos voltam para a obra. Os 16 mil m² de grama retirados do Mineirão foram doados ao Plug Minas, um projeto de inclusão social do Governo do Estado. As 55 mil cadeiras deixaram Belo Horizonte e foram distribuídas em diversos estádios municipais do interior de Minas Gerais.

Economia de luz e água

O Novo Mineirão contará com um reservatório para aproximadamente seis mil m³ de água de chuva, quantidade suficiente, em caso de estiagem de três meses, para descargas dos sanitários, irrigação do gramado e jardins, e limpeza das áreas externas. Com a economia gerada, em três anos haverá compensação financeira para esse investimento.

A captação de energia solar, por meio de células fotovoltaicas instaladas na cobertura existente e na nova cobertura, vai permitir geração de energia elétrica. Essas placas terão potência de 1 megawatt, o suficiente para atender a 750 residências de médio porte.

Compensações

Minas Gerais quer ser referência como sede da Copa também na redução de emissão de gás de efeito estufa. Já foi dado o primeiro passo para elaboração de um inventário com todas as ações que emitem esses gases. Essa é a primeira providência para estabelecer em seguida ações de compensação. “Como pensamos no pós-Copa, no legado, nos benefícios que o Mundial pode gerar para a população, queremos compensar a emissão dos gases de efeito estufa, por exemplo, com recuperação florestal, investimentos em geração de energia renovável ou medidas que promovam eficiência energética”, sugere Barroso.

Choque verde

Além do Mineirão, outras iniciativas mostram a importância do meio ambiente em Minas Gerais.  Belo Horizonte é a primeira capital do Brasil livre das sacolinhas plásticas. Estima-se que pelo menos 70% da população já tenha aderido às bolsas ecológicas.

Já no âmbito estadual, um programa pioneiro em Minas Gerais é o Bolsa Verde, incentivo financeiro concedido aos produtores rurais que preservam o meio ambiente. Recebem o benefício produtores que recuperam, preservam e conservam áreas necessárias à proteção das matas ciliares, à recarga de aquíferos e à proteção da biodiversidade e ecossistemas especialmente sensíveis.

A prioridade é para agricultores familiares e pequenos produtores rurais. Também são contemplados produtores cujas propriedades estejam localizadas no interior de unidades de conservação e, dessa forma, sujeitas à desapropriação.

“O programa tem uma vertente de prêmio e outra de auxílio para aqueles que precisam de recursos para produzir em outras áreas da propriedade”, explica o secretário de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, Adriano Magalhães. “O principal objetivo do pagamento por serviços ambientais é compartilhar com o produtor que efetivamente faz o serviço ambiental”, avalia.

Outra iniciativa de vanguarda em Minas Gerais é o Programa Ambientação, coordenado pela Fundação Estadual do Meio Ambiente (Feam). O programa de comunicação e educação ambiental desenvolvido em prédios públicos incentiva a redução do uso de papel, copos descartáveis, água e energia elétrica. Outro enfoque é a coleta seletiva. No primeiro semestre de 2011, foram encaminhadas para a reciclagem cerca de 300 toneladas de resíduos pelas instituições participantes, com geração de renda estimada de R$ 110 mil para as associações de catadores.

O Ambientação tem como objetivo promover a sensibilização para a mudança de comportamento, a internalização de atitudes ambientalmente corretas no cotidiano dos funcionários públicos e a melhoria da qualidade de vida no ambiente de trabalho. Hoje o programa está presente em cerca de 80% das sedes das instituições do governo (são mais de 70 instituições e 80 edificações participantes, entre secretarias, autarquias, fundações e empresas públicas).

Quebrando paradigmas

É preciso destacar também que o Governo de Minas Gerais, por meio da Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão (Seplag), desde 2008, vem quebrando o paradigma de que as compras públicas devem optar sempre pelo menor preço nas licitações. As ‘compras sustentáveis’ levam em conta o ciclo de vida do produto, o que significa às vezes pagar mais caro na compra para economizar no futuro. Essa é a justificativa, por exemplo, para a substituição de lâmpadas incandescentes por fluorescentes. As fluorescentes são 15% mais caras, mas a economia de energia compensa a diferença. Em 2009, o governo lançou a “Cartilha de Compras Sustentáveis” consolidando exemplos de compras públicas sustentáveis.

“É dever do Estado preocupar-se com a sustentabilidade, dar o exemplo e multiplicar o conceito”, defende a secretária de Estado de Planejamento e Gestão, Renata Vilhena. O catálogo de compras do governo mineiro inclui uma série de itens que estão dentro dos padrões de sustentabilidade, já em uso na administração pública de todo o Estado, como papel reciclado, monitores de computadores mais econômicos, asfalto feito a partir da borracha de pneus velhos. Além disso, é utilizado café com garantia de origem nas repartições e até mesmo ao renovar a frota oficial de automóveis, opta-se por veículos flex. “Estamos incluindo uma série de outros itens ao catálogo de materiais e serviços em revisões periódicas porque sempre há novos produtos entrando no mercado. A meta final é sempre a economia de água e energia elétrica, a durabilidade, a biodegradabilidade e a reciclagem”, explica Renata Vilhena.

Assista ao vídeo sobre as ações de sustentabilidade nas obras do Mineirão www.novomineirao.mg.gov.br/videos.php.