Levantamento feito por Datafolha e Istoé revela que Aécio é o favorito em Goiás

Candidato à Presidência da República pela Coligação Muda Brasil tem 32% dos votos dos eleitores de Goiás, contra 26,1% de Dilma.

Eleições 2014: Aécio Neves presidente

Fonte: Jogo do Poder

Goianos querem Aécio Neves presidente do Brasil

Pesquisa de intenção de votos divulgada na última sexta-feira (25/07) revela que Aécio Neves já é o favorito entre os goianos para ser o próximo presidente do país. O candidato à Presidência da República pela Coligação Muda Brasil tem 32% dos votos dos eleitores de Goiás, contra 26,1% da candidata do PTDilma RousseffEduardo Campos aparece com 8,3% das intenções de voto. É o que mostra pesquisa do Instituto EPP – Empresa de Pesquisa e Consultoria Ltda.
 
Nas últimas semanas, pesquisas realizadas em todo o país comprovaram o crescimento de Aécio, que está empatado com a candidata do PT na disputa de segundo turno, como divulgado pelos levantamentos Datafolha e Istoé/Sensus.

 
A pesquisa do Instituto EPP também trouxe dados sobre a eleição a governador, onde o tucano Marconi Perillo, que concorre à reeleição, lidera o quadro com 31,2% dos votos.
 
pesquisa do instituto, que ouviu 1.500 eleitores entre os dias 17 e 20 de julho em todas as regiões de Goiás, tem margem de erro de 2,5 pontos percentuais para mais ou para menos.

Datafolha mostra empate entre Aécio e Dilma no 2º turno

Datafolha: Queda de Dilma e crescimento da oposição no 2º turno tem a ver com aumento de eleitores que julgam governo ruim ou péssimo.

Eleições 2014

Fonte: Folha Poder

Dilma lidera com 36%, mas empata com Aécio no 2º turno, diz Datafolha

Datafolha faz levantamento de candidatos à Presidência - Arte O Globo

Com 36% das intenções de voto na simulação de primeiro turno, a presidente Dilma Rousseff, candidata à reeleição pelo PT, mantém a liderança da disputa pelo Palácio do Planalto. Mas, pela primeira vez, o senador Aécio Neves (PSDB-MG) aparece tecnicamente empatado com ela no teste de segundo turno.

Segundo o Datafolha, se o turno final da disputa fosse hoje, Dilma teria 44% dos votos, Aécio alcançaria 40%. Como a margem de erro do levantamento é de dois pontos para mais ou para menos, eles estão na situação limite de empate técnico.

Num eventual disputa de segundo turno contra o ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos (PSB), o resultado seria 45% para Dilma contra 38% para Campos. É também a menor diferença entre os dois na série de nove pesquisas do Datafolha com este cenário desde agosto de 2013.

Em relação à pesquisa anterior, feita no começo do mês, o quadro do primeiro turno apresenta pouca diferença. Em 15 dias, Dilma oscilou de 38% para 36%. Aécio manteve os 20%. Campos oscilou de 9% para 8%.

Juntos, todos os rivais de Dilma também somam 36%. Considerando a margem de erro, portanto, não é possível dizer se haveria ou não segundo turno se a disputa fosse hoje.

A oscilação negativa de Dilma no primeiro turno e a aproximação de seus rivais em simulações de segundo turno são coerentes com o aumento do percentual de eleitores que julgam o atual governo como ruim ou péssimo.

Conforme a pesquisa, 29% desaprovam a gestão Dilma. Este é, numericamente, o maior percentual de ruim e péssimo para a petista desde o início de sua gestão, em 2011.

Já o total de eleitores que classificam a administração como boa ou ótima são 32% agora, praticamente a mesma taxa apurada no fim de junho de 2013, imediatamente após a grande onda de protestos pelo país. Naquela ocasião, a taxa de aprovação à gestão petista despencou de 57% para 30%.

Em relação à pesquisa anterior, a taxa de rejeição a Dilma subiu de 32% para 35%. O segundo mais rejeitado é o candidato Pastor Everaldo (PSC), que tem 3% das intenções de voto, mas 18% de rejeição. Os que rejeitam Aécio oscilaram de 16% para 17%. Campos mantém os 12% da pesquisa anterior.

O Datafolha ouviu 5.377 eleitores em 223 municípios na terça (15) e nesta quarta-feira (16). O levantamento foi encomendado pela Folha em parceria com a TV Globo.

Intenções de voto: Sensus revela tendência a crescimento de Aécio

Nova pesquisa ISTOÉ/Sensus revela declínio da candidatura de Dilma e confirma ascensão do principal candidato da oposição, Aécio Neves.

Dupla Eduardo Campos e Marina Silva continua patinando

Fonte: IstoÉ 

Em queda, apesar do esforço

Marina a ex-senadora dificulta alianças de Campos em Estados como São Paulo e Minas, mas afirma que as convergências são maiores que as divergências. Desde que a pesquisa ISTOÉ/Sensus, publicada no início de maio, revelou pela primeira vez que a sucessão presidencial caminha para ser decidida em segundo turno, o comando da campanha de Dilma Rousseff impôs à presidenta um novo ritmo.

Durante todo o mês de maio e nos primeiros dias de junho, Dilma intensificou as entrevistas para as redes de tevê, manteve encontros com empresários, varejistas e entidades ligadas à educação. Anunciou pacotes de bondades para 56 setores da economia, viajou para diversos Estados, entregou máquinas agrícolas e ambulâncias para prefeituras e inaugurou uma sucessão de obras, nem todas acabadas.

Todo o esforço, no entanto, não foi suficiente para reverter a tendência de queda na preferência do eleitorado. A nova pesquisa ISTOÉ/Sensus realizada entre 26 de maio e 4 de junho mostra que a presidenta Dilma Rousseff caiu 1,8% em relação ao levantamento anterior, passando de 34% para 32,2% das intenções de voto, num cenário em que os chamados candidatos nanicos também são colocados. Trata-se de uma queda no limite da margem de erro de 1,4%.

pesquisa que ouviu cinco mil eleitores em 191 municípios de 24 Estados também mostra a tendência de crescimento da principal candidatura da oposição. Segundo o levantamento, o senador Aécio Neves (PSDB-MG) saltou de 19,9% para 21,5%, também no limite da margem de erro. “As variações não são grandes, mas são significativas na medida em que traduzem uma migração de votos para a oposição”, diz Ricardo Guedes Ferreira Pinto, diretor do Sensus.

Num cenário em que são apresentados aos eleitores apenas os três principais candidatos (DilmaAécio e o ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos), a presidenta cai de 35% para 34% das intenções de votoAécio varia de 23,7% para 24,1% e Campos sai de 11% para 11,3%. O número de indecisos ou dispostos a votar em branco aumenta 0,3%, passando de 30,4% para 30,7%.

“Esses dados, embora ainda bastante discretos, indicam que a candidatura de Dilma pode estar começando a perder votos para Aécio”, avalia Guedes. A mesma situação foi verificada em pesquisas qualitativas feitas pelo PSDB nas últimas semanas. E, com base nesses dados, os tucanos planejam manter a estratégia de crítica pesada ao governo durante as semanas da Copa. Os caciques da campanha do PSDB avaliam que o anúncio do candidato a vice na chapa de Aécio pode representar o mais importante fato político durante o Mundial de Futebol e assim esperam que as próximas pesquisas tragam um crescimento mais forte da candidatura do senador.

Além disso, os tucanos planejam ampliar a presença do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso ao lado de Aécio. As pesquisas em poder do partido mostram que a preocupação com a volta da inflação é a principal responsável pela migração de votos de Dilma para Aécio e FHC representa a vitória contra a inflação.

Pelo lado do governo, a estratégia atual consiste em manter uma agenda intensa de viagens e de inaugurações. O temor é o de que eventuais problemas de organização na Copa possam prejudicar a presidenta. Segundo a pesquisa ISTOÉ/Sensus, os brasileiros dão nota 4,7 para a organização do torneio, 60,1% entendem que nos próximos dias vão ocorrer protestos e manifestações com maior intensidade e 56,8% são favoráveis às manifestações.

De acordo com Guedes, a última pesquisa ISTOÉ/Sensus traz uma outra variação importante quando avalia a atuação do governo. Pelo levantamento, o índice de eleitores que julgam a gestão de Dilma como positiva saltou de 29,6% para 34,2%. O problema é que o número de pessoas que classifica a gestão como péssima cresceu de 31,9% para 34,6%. Diminuiu o percentual daqueles que consideram o governo regular (34,2% no início de maio e 29,1% no começo de junho). “Os dados mostram que há uma radicalização. Ou seja, o eleitor ama ou odeia o governo e isso é ruim para a candidatura da situação”, diz Guedes.

Para tentar reverter esse quadro, na última semana o comando petista decidiu intensificar a presença do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva nos horários publicitários do partido para fazer a defesa do governo e tentar mais uma vez transferir sua popularidade para a presidenta Dilma. O comando da pré-campanha de Dilma também buscará a partir desta semana uma maior proximidade com o chamado voto evangélico.

O partido entende que o crescimento da candidatura do pastor Everaldo, pelo manico PSC, tire mais votos de Dilma do que dos principais candidatos da oposição.

pesquisa ISTOÉ/Sensus também aponta para uma série de dificuldades na campanha de Eduardo Campos (PSB). Os dados, segundo Guedes, indicam que o ex-governador de Pernambuco não conseguiu atrair os votos de Marina Silva (Rede) e pode até ter perdido votos daqueles que não simpatizam com a ex-senadora. No cenário em que são colocados também os candidatos dos chamados partidos nanicos, Campos cai de 8,3% para 7,5% Um resultado que tende a tensionar ainda mais o ambiente no núcleo da campanha.

As divergências entre o PSB e a Rede Sustentabilidade, de Marina Silva, começaram a ficar evidentes durante as negociações para a montagem de palanques estaduaisMarina tem seus candidatos preferidos e resiste a se aliar com tucanos em diversas cidades. Anunciou que não vai subir no palanque de Geraldo Alckmin (PSDB) em São Paulo, apesar do apoio do PSB ao candidato. Marina também resiste a receber apoio de empresários de diversos setores e tem dado declarações criticando potenciais aliados.

Para simpatizantes da candidatura de Campos e integrantes da linha de frente da candidatura socialista, as divergências entre os dois são os principais motivos para a dificuldade de fazer o PSB decolar nas pesquisas. “A Marina é a causa para o Eduardo seguir patinando. Uma pena”, resume o deputado Danilo Fortes (PMDB-CE), que declarou apoio aCampos, apesar de seu partido ter decidido manter-se na chapa nacional ao lado de Dilma.

Diante das críticas, a dupla precisou reafirmar a aliança. Na semana passada, Marina deu declarações dizendo que os principais projetos em comum os mantêm unidos e o principal deles é o de tentar acabar com a polarização entre PT e PSDBCampos, por sua vez, concedeu uma coletiva afirmando que as declarações de Marina contrárias a algumas alianças não trazem novidades, e que as diferenças para decidir palanques estaduais já eram esperadas.

“Se num Estado ou outro não vamos estar juntos, é uma questão meramente estadual. Nada a ver com aliança nacional, que é muito maior”, disse ele, tentando afastar os boatos de que estaria encomendando pesquisas para analisar a força da sua candidatura sem a presença de Marina Silva.

Nos cenários de segundo turno, a última pesquisa ISTOÉ/Sensus confirma o crescimento da oposição. Numa eventual disputa de Dilma com Campos, a diferença a favor da presidenta que era de 14,4% em maio, caiu para 10,6% no início de junho. Com Aécio a queda é de 6,7% para 5,1%. Um resultado que surpreendeu as lideranças do PT. Isso porque nas últimas semanas a presidenta privilegiou agendas em Minas.

Este ano, Dilma esteve sete vezes no reduto de Aécio, duas delas no último mês. Também passou por São Paulo, o principal bunker do PSDB e maior colégio eleitoral do País. A maior presença da presidenta no Sudeste, porém, não foi suficiente para mudar o cenário eleitoral. A pesquisa ISTOÉ/Sensus revela que na região o preferido pelo eleitor é o tucano, com 29,7% dos votos, contra 24,8% de Dilma.

“A pesquisa mostra um cenário favorável à oposição. A leitura conjunta da tendência de queda da presidenta com a radicalização em torno da aprovação ou não de sua gestão indica que o eleitor não visualiza na candidatura do governo a esperança de mudança”, diz Ricardo Guedes. O diretor do Sensus, porém, avalia que após a Copa as tendências tendem a se consolidar. Hoje, segundo a pesquisa, 56,9% dos eleitores estão interessados na eleição. Depois do Mundial de futebol esse número será bem maior.

Pesquisa ISTOÉ/Sensus revela declínio da candidatura de Dilma

Nova pesquisa ISTOÉ/Sensus revela declínio da candidatura de Dilma e confirma ascensão do principal candidato da oposição, Aécio Neves.

Dupla Eduardo Campos e Marina Silva continua patinando

Fonte: IstoÉ 

Em queda, apesar do esforço

Marina a ex-senadora dificulta alianças de Campos em Estados como São Paulo e Minas, mas afirma que as convergências são maiores que as divergências. Desde que a pesquisa ISTOÉ/Sensus, publicada no início de maio, revelou pela primeira vez que a sucessão presidencial caminha para ser decidida em segundo turno, o comando da campanha de Dilma Rousseff impôs à presidenta um novo ritmo.

Durante todo o mês de maio e nos primeiros dias de junho, Dilma intensificou as entrevistas para as redes de tevê, manteve encontros com empresários, varejistas e entidades ligadas à educação. Anunciou pacotes de bondades para 56 setores da economia, viajou para diversos Estados, entregou máquinas agrícolas e ambulâncias para prefeituras e inaugurou uma sucessão de obras, nem todas acabadas.

Todo o esforço, no entanto, não foi suficiente para reverter a tendência de queda na preferência do eleitorado. A nova pesquisa ISTOÉ/Sensus realizada entre 26 de maio e 4 de junho mostra que a presidenta Dilma Rousseff caiu 1,8% em relação ao levantamento anterior, passando de 34% para 32,2% das intenções de voto, num cenário em que os chamados candidatos nanicos também são colocados. Trata-se de uma queda no limite da margem de erro de 1,4%.

pesquisa que ouviu cinco mil eleitores em 191 municípios de 24 Estados também mostra a tendência de crescimento da principal candidatura da oposição. Segundo o levantamento, o senador Aécio Neves (PSDB-MG) saltou de 19,9% para 21,5%, também no limite da margem de erro. “As variações não são grandes, mas são significativas na medida em que traduzem uma migração de votos para a oposição”, diz Ricardo Guedes Ferreira Pinto, diretor do Sensus.

Num cenário em que são apresentados aos eleitores apenas os três principais candidatos (DilmaAécio e o ex-governador de

Pernambuco Eduardo Campos), a presidenta cai de 35% para 34% das intenções de votoAécio varia de 23,7% para 24,1% e Campos sai de 11% para 11,3%. O número de indecisos ou dispostos a votar em branco aumenta 0,3%, passando de 30,4% para 30,7%.

“Esses dados, embora ainda bastante discretos, indicam que a candidatura de Dilma pode estar começando a perder votos para Aécio”, avalia Guedes. A mesma situação foi verificada em pesquisas qualitativas feitas pelo PSDB nas últimas semanas. E, com base nesses dados, os tucanos planejam manter a estratégia de crítica pesada ao governo durante as semanas da Copa. Os caciques da campanha do PSDB avaliam que o anúncio do candidato a vice na chapa de Aécio pode representar o mais importante fato político durante o Mundial de Futebol e assim esperam que as próximas pesquisas tragam um crescimento mais forte da candidatura do senador.

Além disso, os tucanos planejam ampliar a presença do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso ao lado de Aécio. As pesquisas em poder do partido mostram que a preocupação com a volta da inflação é a principal responsável pela migração de votos de Dilma para Aécio e FHC representa a vitória contra a inflação.

Pelo lado do governo, a estratégia atual consiste em manter uma agenda intensa de viagens e de inaugurações. O temor é o de que eventuais problemas de organização na Copa possam prejudicar a presidenta. Segundo a pesquisa ISTOÉ/Sensus, os brasileiros dão nota 4,7 para a organização do torneio, 60,1% entendem que nos próximos dias vão ocorrer protestos e manifestações com maior intensidade e 56,8% são favoráveis às manifestações.

De acordo com Guedes, a última pesquisa ISTOÉ/Sensus traz uma outra variação importante quando avalia a atuação do governo. Pelo levantamento, o índice de eleitores que julgam a gestão de Dilma como positiva saltou de 29,6% para 34,2%. O problema é que o número de pessoas que classifica a gestão como péssima cresceu de 31,9% para 34,6%. Diminuiu o percentual daqueles que consideram o governo regular (34,2% no início de maio e 29,1% no começo de junho). “Os dados mostram que há uma radicalização. Ou seja, o eleitor ama ou odeia o governo e isso é ruim para a candidatura da situação”, diz Guedes.

Para tentar reverter esse quadro, na última semana o comando petista decidiu intensificar a presença do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva nos horários publicitários do partido para fazer a defesa do governo e tentar mais uma vez transferir sua popularidade para a presidenta Dilma. O comando da pré-campanha de Dilma também buscará a partir desta semana uma maior proximidade com o chamado voto evangélico.

O partido entende que o crescimento da candidatura do pastor Everaldo, pelo manico PSC, tire mais votos de Dilma do que dos principais candidatos da oposição.

pesquisa ISTOÉ/Sensus também aponta para uma série de dificuldades na campanha de Eduardo Campos (PSB). Os dados, segundo Guedes, indicam que o ex-governador de Pernambuco não conseguiu atrair os votos de Marina Silva (Rede) e pode até ter perdido votos daqueles que não simpatizam com a ex-senadora. No cenário em que são colocados também os candidatos dos chamados partidos nanicos, Campos cai de 8,3% para 7,5% Um resultado que tende a tensionar ainda mais o ambiente no núcleo da campanha.

As divergências entre o PSB e a Rede Sustentabilidade, de Marina Silva, começaram a ficar evidentes durante as negociações para a montagem de palanques estaduaisMarina tem seus candidatos preferidos e resiste a se aliar com tucanos em diversas cidades. Anunciou que não vai subir no palanque de Geraldo Alckmin (PSDB) em São Paulo, apesar do apoio do PSB ao candidato. Marina também resiste a receber apoio de empresários de diversos setores e tem dado declarações criticando potenciais aliados.

Para simpatizantes da candidatura de Campos e integrantes da linha de frente da candidatura socialista, as divergências entre os dois são os principais motivos para a dificuldade de fazer o PSB decolar nas pesquisas. “A Marina é a causa para o Eduardo seguir patinando. Uma pena”, resume o deputado Danilo Fortes (PMDB-CE), que declarou apoio aCampos, apesar de seu partido ter decidido manter-se na chapa nacional ao lado de Dilma.

Diante das críticas, a dupla precisou reafirmar a aliança. Na semana passada, Marina deu declarações dizendo que os principais projetos em comum os mantêm unidos e o principal deles é o de tentar acabar com a polarização entre PT e PSDBCampos, por sua vez, concedeu uma coletiva afirmando que as declarações de Marina contrárias a algumas alianças não trazem novidades, e que as diferenças para decidir palanques estaduais já eram esperadas.

“Se num Estado ou outro não vamos estar juntos, é uma questão meramente estadual. Nada a ver com aliança nacional, que é muito maior”, disse ele, tentando afastar os boatos de que estaria encomendando pesquisas para analisar a força da sua candidatura sem a presença de Marina Silva.

Nos cenários de segundo turno, a última pesquisa ISTOÉ/Sensus confirma o crescimento da oposição. Numa eventual disputa de Dilma com Campos, a diferença a favor da presidenta que era de 14,4% em maio, caiu para 10,6% no início de junho. Com Aécio a queda é de 6,7% para 5,1%. Um resultado que surpreendeu as lideranças do PT. Isso porque nas últimas semanas a presidenta privilegiou agendas em Minas.

Este ano, Dilma esteve sete vezes no reduto de Aécio, duas delas no último mês. Também passou por São Paulo, o principal bunker do PSDB e maior colégio eleitoral do País. A maior presença da presidenta no Sudeste, porém, não foi suficiente para mudar o cenário eleitoral. A pesquisa ISTOÉ/Sensus revela que na região o preferido pelo eleitor é o tucano, com 29,7% dos votos, contra 24,8% de Dilma.

“A pesquisa mostra um cenário favorável à oposição. A leitura conjunta da tendência de queda da presidenta com a radicalização em torno da aprovação ou não de sua gestão indica que o eleitor não visualiza na candidatura do governo a esperança de mudança”, diz Ricardo Guedes. O diretor do Sensus, porém, avalia que após a Copa as tendências tendem a se consolidar. Hoje, segundo a pesquisa, 56,9% dos eleitores estão interessados na eleição. Depois do Mundial de futebol esse número será bem maior.

Eleições 2014: Aécio sobe para 21%, mostra Vox Populi

Vox Populi: senador Aécio Neves (MG), subiu de 16% para 21%, em dois meses. A presidente Dilma Rousseff (PT) continua com 40%.

Eleições 2014

Fonte: O Globo

Aécio sobe para 21%, mas Dilma venceria em primeiro turno, mostra Vox Populi

Senador tucano subiu cinco pontos. Já a presidente mantém 40% de intenção de voto

Pesquisa feita pela Vox Populi sobre as eleições presidenciais, a pedido da revista Carta Capital, divulgada nesta quarta-feira, revela que a intenção de voto do candidato do PSDB, o senador Aécio Neves (MG), subiu de 16% para 21%, em dois meses. A presidente Dilma Rousseff (PT) continua com 40% e venceria em primeiro turno. O ex-governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), mantém os 8%.

pastor Everaldo (PSC), que tinha 2% em abril, também continua com o mesmo percentual de intenção de votos em junho. José Maria (PSTU) aparece pela primeira vez na pesquisa, com 1%. Os candidatos Randolfe Rodrigues (PSOL), Eymael (PSDC), Levy Fidelix (PRTB), Eduardo Jorge (PV), Mauro Iasi (PCB) e Denise Abreu (PTN) não atingiram 1%.

O número de eleitores indecisos caiu para 14%. Em abril chegava a 18%. O percentual daqueles que declararam que pretendem votar em branco ou anular o voto somaram 14% – antes eram 15%.

Vox Populi entrevistou 2,2 mil eleitores entre os dias 31 de maio e 1º de junho, em 161 municípios brasileiros. A margem de erro da pesquisa é de 2,1 pontos percentuais.

Ibope

Uma pesquisa feita pelo Instituto Ibope a pedido da União dos Vereadores do Estado de São Paulo (Uvesp) foi divulgada nesta terça-feira e mostra a presidente Dilma Rousseff com 38% das intenções de voto, o senador Aécio Neves (PSDB) com 22% e o ex-governador Eduardo Campos (PSB) com 13%. Dilma oscilou dois pontos percentuais para menos em comparação ao levantamento anterior do Ibope, realizado em maio. Aécio e Campos oscilaram dois pontos para mais.

Intenções de voto: Aécio cresce 2%, aponta Ibope

Ibope: Dilma ficou com 38% das intenções de voto, o senador Aécio Neves (PSDB) com 22% e o ex-governador Eduardo Campos (PSB) com 13%.

Eleições 2014

Fonte: O Globo

IBOPE: Dilma oscila dois pontos e tem 38% dos votos; Aécio 22% e Campos 13%

Pesquisa encomendada por entidades de vereadores de São Paulo indica crescimento dos adversários da presidente, mas dentro da margem de erro

Uma pesquisa feita pelo Instituto Ibope a pedido da União dos Vereadores do Estado de São Paulo (Uvesp) foi divulgada nesta terça-feira e mostra a presidente Dilma Rousseff com 38% das intenções de voto, o senador Aécio Neves (PSDB) com 22% e o ex-governador Eduardo Campos (PSB) com 13%. Dilma oscilou dois pontos percentuais para menos em comparação ao levantamento anterior do Ibope, realizado em maio. Aécio e Campos oscilaram dois pontos para mais.

O dado inédito que a pesquisa traz é o peso do apoio dos vices para as candidaturas. A situação de Dilma e Aécio pouco muda, segundo o levantamento. No caso do tucano, que ainda não definiu o vice, três nomes foram testados – o senador Aloysio Nunes Ferreira, o ex-senador Tasso Jereissati e o ex-governador José Serra.

Já Campos, quando o nome da vice Marina Silva é citado, vê sua intenção de voto subir para 17%, quatro pontos a mais do que na sondagem sem a ex-senadora.

Os votos brancos e nulos passaram de 24% em maio para 20% na pesquisa divulgada nesta noite.

No segundo turno, Dilma continua vencendo, mas com uma vantagem menor. No cenário com Aécio, ela teria 42% e ele 33%. Em maio, eram 43% a 24%.

Com Campos, ela aparece com 41% e ele 30%. Na sondagem anterior, eram 42% a 22%.

A pesquisa foi realizada entre os dias 4 e 7 deste mês com 2.002 entrevistados no país. A margem de erro é de dois pontos percentuais. Ela custou R$ 202 mil. Segundo o presidente da Uvesp, Sebastião Misiara, o valor foi pago integralmente pela entidade.

– Os vereadores precisam ter protagonismo no debate político nacional. Por isso encomendamos a pesquisa – disse ele, que negou ter filiação partidária no momento.

CAMPOS: ‘ESTAMOS NO CAMINHO CERTO’

O ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos comentou nesta terça-feira o resultado da última pesquisa. Ele disse não ter dúvidas de que ganhará a eleição.

– Nós estamos muito tranquilos, confiantes que estamos no caminho certo. O caminho é discutir o programa e apresentar essa união aos brasileiros, mostrar que tem uma opção nova, diferente, que vai fazer de um novo jeito, que vai pegar essa energia que está no seio da sociedade brasileira, ali latente de quem quer ver coisa séria, coisa renovadora, quer ver exatamente o Brasil ser entregue a um novo tempo na vida pública brasileira – declarou.

Aécio rebate críticas de Campos: Não vou perder tempo com indelicadezas

“Tenho ouvido algumas críticas de Eduardo Campos. Mas, de minha parte, nada mudou. As pesquisas não mudam meus valores” — disse.

Eleições 2014

Fonte: O Globo

Aécio sobre críticas de Campos: ‘Não vou perder tempo com indelicadezas

Pré-candidato tucano concedeu entrevista a emissora local de rádio de Pernambuco

O pré-candidato do PSDB à sucessão presidencialAécio Neves, deu na manhã desta segunda-feira uma resposta às críticas que vem enfrentando do ex-governador e também presidenciável Eduardo Campos (PSB), seu provável aliado no segundo turno das eleições de outubro.

— Não vou perder tempo com indelicadezas — disse ele, em entrevista concedida por telefone a uma emissora local de rádio, onde ele deveria estar nessa segunda-feira, para falar por uma hora sobre seus planos para o Brasil.

— Tenho respeito por Eduardo, espero que ele possa fazer uma bela campanha como fez um belo governo em Pernambuco. Tenho ouvido algumas críticas de Eduardo Campos. Mas, de minha parte, nada mudou. As pesquisas eleitorais não mudam nem alteram o meus valores e minhas amizades — disse.

Ele reforçou a importância de candidaturas de oposição.

— Continuo tendo pelo ex-governador respeito pessoal, respeito político. Acho que sua candidatura faz bem à democracia. Nós sempre a estimulamos, ao contrário do que fez o PT.

O tucano cancelou a agenda que teria em Pernambuco, devido ao nascimento prematuro dos filhos gêmeos. Ele teve uma conversa rápida com o radialista Geraldo Freire, do programa Super Manhã, da Rádio Jornal do Commercio, onde prometeu estar na próxima quarta-feira, para uma conversa ao vivo com jornalistas por uma hora.

— Eu sempre, no Congresso Nacional, o estimulei pessoalmente e aos seus companheiros para que pudesse ser candidato — disse ele, referindo-se ao socialista.

Aécio acrescentou que o seu objetivo, hoje, não se limita a casos ou desentendimentos como esses:

— Meu objetivo hoje vai muito além do que tratar de questões pessoais. Eu hoje conduzo uma candidatura que tem por objetivo encerrar esse ciclo de governo do PT que tão mal vem fazendo ao Brasil, seja no campo ético, no administrativo, no ideológico, com visão atrasada de mundo. O Brasil é hoje um país que menos cresce na região, a inflaçãoestá de volta atormentando a vida dos trabalhadores brasileiros. Não vou perder tempo com indelicadezas — ratificou.

Ele disse, ainda, que as críticas que vêm sendo feitas pelo socialista não mudam a posição do seu partido na questão estadual, na qual o PSDB já liberou seus filiados para apoiar a pré candidatura do ex-secretário da Fazenda, Paulo Câmara (PSB), lançado por Campos no momento em que o PSDB se preparava para indicar um nome próprio para a sucessão estadual, do deputado estadual Daniel Coelho.

— O entendimento à pré candidatura do ex secretário da Fazenda, Paulo Câmara (PSB), foi conduzido pela direção local, da qual participei. Da minha parte, não tenho nenhum motivo para mudar os compromissos. Minha palavra foi dada. E se essa for a vontade majoritária dos companheiros do PSDB, nós manteremos esse entendimento. Acredito muito nas coisas naturais na política. Já há essa parceria há algum tempo, e eu jamais sacrificaria companheiros meus do partido, em razão de candidatura presidencial que eu possa ter. Tenho certeza que os companheiros do PSDB trabalharão no limite de suas forças e das condições pela nossa candidatura. De minha parte, a liberação é absoluta para que o partido tome essa decisão — afirmou o tucano.

Em São Paulo Aécio derrota Dilma, diz Datafolha

No maior colégio eleitoral do país: 61% rejeitam Dilma. 83% da população quer mudança, percentual bem mais alto do que no resto do Brasil.

Barbosa é mais influente que Lula em São Paulo

Fonte: Folha Poder

Em São Paulo, tanto Aécio quanto Campos derrotariam Dilma

Tem um lugar no Brasil onde 61% dos eleitores afirmam que não votariam na presidente Dilma Rousseff “ de jeito nenhum”. Lá, 83% da população quer mudança, um percentual bem mais alto do que no resto do Brasil. E só 23% aprovam o atual governo.

Provavelmente por isso, tanto Aécio Neves (PSDB) quanto Eduardo Campos (PSB) venceriam Dilma num segundo turno, com folga, caso a eleição fosse realizada apenas entre os eleitores desse lugar –o tucano ganharia por 46% a 34%; o ex-governador de Pernambuco, por 43% a 34%.

É um lugar onde a opinião política do presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Joaquim Barbosa, é mais influente que a do ex-presidente Lula (29% votariam “com certeza” em alguém apoiado pelo magistrado, enquanto 24% fariam o mesmo com o petista). E onde mais da metade dos moradores (54%) dizem sentir vergonha pela realização daCopa do Mundo no Brasil.

Esse lugar é o maior colégio eleitoral do Brasil, o Estado de São Paulo. Os dados são da pesquisa Datafolha realizada entre os dias 3 e 5 de junho em todo o Brasil, com um número de entrevistas grande o suficiente em São Paulo para uma análise mais precisa sobre o comportamento eleitoral dos paulistas.

Datafolha: Aécio derrota Dilma em São Paulo

Editoria de Arte/Folhapress

São Paulo destoa do resto do Brasil em quase todos os temas investigados. Se fossem contabilizados só os votos dos eleitores do Estado, a disputa presidencial hoje estaria tecnicamente empatada entre Dilma, com 23%, e Aécio, com 20%. A margem de erro é de dois pontos para mais ou para menos.

Em São PauloEduardo Campos tem 6%, seguido de perto por dois candidatos evangélicos: o Pastor Everaldo Pereira (PSC), com 4%, e o senador Magno Malta (PR-ES), com 3%. Já o candidato do PSTU, José Maria, alcança 2%.

Conforme os resultados apurados em todo o país, 30% do eleitorado nacional ainda não tem candidato a presidente da República. É um recorde desde 1989 para esse período pré-eleitoral. Em São Paulo, a soma dos indecisos com os que afirmam pretender votar em branco ou nulo é ainda maior: 37%.

Os paulistas são mais pessimistas que os demais brasileiros em todas as questões relacionadas à economia. Entre eles, 69% acham que a inflação vai subir, 52% esperam aumento do desemprego, 48% entendem que o poder de compra irá diminuir.

Eleições 2014: Aécio lidera todos os cenários em Minas

Pesquisa realizada pela DataTempo revela que o candidato tucana passa na frente de Dilma com diferença de 16 pontos percentuais.

Eleições 2014

Fonte: PSDB

Pesquisa DataTempo: Aécio vence Dilma em Minas com frente de 16 pontos

O jornal O Tempo publicou, nesta terça-feira (03/06), resultados de pesquisa eleitoral feita em Minas Gerais para o cargo de presidente da República. “Aécio vence Dilma em Minas Gerais com frente de 16 pontos” é a manchete do veículo, que resume o quadro das intenções de voto no segundo maior colégio eleitoral do país.

Destaca-se na pesquisa a rejeição da presidente Dilma Rousseff (PT), que é de 34,6% em Minas.

Foram realizadas 2.062 entrevistas em 110 cidades do Estado, de 23 a 27 de maio. A margem de erro da pesquisa DataTempo é de 1,98 ponto percentual. A pesquisa foi contratada pela Sempre Editora e realizada pela CP2 – Consultoria, Pesquisa e Planejamento Ltda, com registro na Justiça eleitoral.

Confira a seguir, alguns trechos da descrição que o jornal O Tempo fez sobre a pesquisa.

Aécio x Dilma

Se a eleição presidencial fosse hoje, o senador Aécio Neves (PSDB-MG) seria o vitorioso em Minas Gerais, de acordo com a pesquisa DataTempo. O tucano lidera todos os cenários testados e, em seu melhor desempenho, consegue uma frente de 15,9 pontos percentuais em relação à adversária mais próxima, a presidente Dilma Rousseff (PT).

Aécio x Dilma x Eduardo

No cenário mais provável, que inclui AécioDilma e o ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos (PSB), o senador tucano atinge 45% das intenções de voto contra 29,1% de Dilma Rousseff. Eduardo Campos registra 9,6%.

Incluindo neste quadro os chamados candidatos nanicos, Aécio Neves continua na liderança com 44,7% da preferência do eleitorado. Dilma Rousseff tem 29,2%, e Eduardo Campos, 9,5%.

Aécio x Dilma x Marina

Substituindo Eduardo Campos pela ex-senadora Marina Silva (PSB), o quadro não sofre alteração significativa. Nessa situação, Aécio tem 44,3%, Dilma Rousseff, 28,8%, e Marina Silva, 12%. Incluindo os nanicos neste cenário, a variação é de décimos. Aécio Neves tem 44%, Dilma, 28,7%, e Marina Silva, 11,5%.

Segundo turno

No embate direto entre dois pré-candidatos, situação que ocorre em um eventual segundo turno, Aécio Neves bate Dilma e Eduardo Campos. O tucano consegue 50,4% das intenções de voto contra Dilma (31,7%). Já contra Campos, Aécio obtém 57,2%. O pernambucano registra 18,1%.

Por região

Aécio Neves consegue sua maior vantagem diante de Dilma Rousseff no Noroeste de Minas. Ele tem nessa área do Estado 66,7% das intenções de voto contra 14,3% da presidente Dilma Rousseff, que tenta a reeleição.

Na região Central do Estado, a margem de frente de Aécio em relação a Dilma também é grande. Ele tem 59,1% da preferência do eleitorado. Já Dilma Rousseff registra no mesmo local 18,2% das intenções de voto.

No Sul e Sudoeste de Minas, a situação não é diferente. O senador mineiro contabiliza 54,8% das intenções de voto contra 20,5% da presidente petista.

Por faixa de renda

Em relação à faixa de renda, o pré-candidato tucano consegue superar a petista em todos os estratos e em proporções muito semelhantes. Ele obtém percentuais que vão de 41% a 52% enquanto Dilma Rousseff registra uma variação de 24,3% a 31,9%.

Em entrevista ao Roda Viva, Aécio Neves afirma que reduzirá os Ministérios pela metade

 “A calúnia, a infâmia, não podem tomar o tempo de jornalistas tão qualificados como os que estão aqui [no Roda Viva] e nem o meu.” – Aécio Neves

Aécio defendeu as reformas política e tributária

Assista na íntegra a entrevista de Aécio no Roda viva da Tv Cultura:

Fonte: Portal UOL

Acusações sobre uso de cocaína vêm do ‘submundo da internet’, diz Aécio

O senador e pré-candidato à Presidência pelo PSDBAécio Neves (MG), disse em entrevista na noite desta segunda-feira (2) ao programa “Roda Viva” da TV Cultura, que as acusações de que ele é usuário de cocaína vêm do “submundo da internet“.

A afirmação foi feita em resposta ao jornalista Fernando de Barros e Silva, diretor-responsável da revista Piauí, que indagou ao senador se ele já consumiu a droga. “Fernando, jamais [usei cocaína]. Talvez seja exatamente isso que busca esse submundo da internet: que um jornalista qualificado como você [faça esse questionamento].”

Barros e Silva citou uma partida da seleção brasileira contra a Argentina em 2008, no Mineirão, em que os torcedores fizeram um grito relacionando Aécio com Maradona, que já teve problemas com o uso da droga. O jornalista também lembrou um artigo escrito por José Serra em dezembro passado, no mesmo dia em que Aécio lançou sua pré-candidatura em Brasília.

No texto, Serra, que já travou disputas internas contra Aécio no PSDB, escreve que o debate sobre o consumo de cocaína deveria pautar o debate eleitoral em 2014.

“Nunca deixei de ser alguém de bem com a vida, me dedico à família integralmente”, disse. “Não conseguem dizer que sou desonesto, incompetente, então de alguma forma alguns dos ataques precisam vir.”

Aécio afirmou ainda que “não vale a pena perdermos tempo com o submundo”. “A calúnia, a infâmia, não podem tomar o tempo de jornalistas tão qualificados como os que estão aqui [no Roda Viva] e nem o meu.”

Antes de responder ao jornalista, Aécio referiu-se a “quadrilhas virtuais” que atuam na internet difamando-o e usando sites de buscas, como o Google, para relacionar seu nome a ilegalidades que ele diz não ter cometido. “Aécio é acusado de usar droga, Aécio é acusado de traficar diamante, Aécio é acusado de estelionato (…) São os absurdos de sempre. Se você olhar, tem uma listagem enorme de acusações.”

Em entrevista ao jornalista do UOL e da Folha Fernando RodriguesAécio já havia negado o consumo de cocaína, mas admitiu que experimentou maconha aos 18 anos.

Descriminalização da maconha

No Roda VivaAécio reafirmou ser contrário à descriminalização da maconha, posição divergentes de outras lideranças do PSDB, como o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e Pimenta da Veiga, pré-candidato tucano ao governo de Minas Gerais.

“Minha posição é clara. Presido o PSDB que é um partido plural, que todos têm direito de ter suas opiniões. Não acho que o Brasil deva ser o laboratório para a descriminalização da maconha ou qualquer droga. Essa não é uma agenda que atenda os interesses da sociedade brasileira”, afirmou.

Reformas, ministérios e reeleição

O senador disse que as primeiras medidas que tomará, caso seja eleito presidente, será criar uma secretaria extraordinária que terá como tarefa elaborar, em seis meses, uma proposta de simplificação do sistema tributário.

O tucano disse que proporia também uma reforma política para reduzir o número de partidos para “sete ou oito”, para estabelecer o voto distrital misto e listas partidárias. A reforma de Aécio compreenderia ainda o fim da reeleição, coincidência das eleições municipais, estaduais e nacionais e mandato de cinco anos para todos os cargos eletivos.

Aécio reafirmou que cortaria os ministérios pela metade, mas se esquivou quando perguntado quais pastas eliminaria. O tucano também não se comprometeu em anunciar quais pastas cortaria antes das eleições de outubro. “Se eu tiver condições, pretendo anunciar antes das eleições.”

PMDB, Eduardo Campos e Lula

Indagado se permitirá que o PMDB faça parte de seu governo, Aécio não disse que vetaria a sigla, mas afirmou esperar “que não haja necessidade”. “Esse não será o núcleo do governo (…) É natural que num futuro governo forças que estejam na oposição se unam. Vamos ter que buscar um novo centro, um novo núcleo de poder”, afirmou.

“Acredito que o exemplo do governo, mas medidas concretas, tragam uma base de apoio a nós, sem aquilo que o PT estabeleceu na política brasileira, que é a absoluta mercantilização de todas as negociações,” disse Aécio.

Sobre Eduardo Campospré-candidato do PSB à Presidência, o tucano afirmou: “nós não somos iguais. Se fôssemos iguais, estaríamos dentro do mesmo partido, de um mesmo projeto. Nossas diferenças vão surgir na campanha”, afirmou Aécio, que citou apenas uma diferença entre ele e Campos. “Cito uma [diferença] que me ocorre aqui: eu nunca participei de um governo do PT.”

Instado a comparar os governos de Luiz Inácio Lula da Silva e FHCAécio não apontou qual considera melhor, mas elogiou o governo do petista por ter unificado no Bolsa Família os programas sociais da gestão anterior. “Nós poderíamos e deveríamos ter feito a unificação desses programas lá atrás.”