Gestão: Anastasia ganha prêmio Eficiência na Administração Pública

Gestão no Brasil: governador de Minas ganha prêmio Eficiência na Administração Pública. Ele auxiliou Aécio na criação do Choque de Gestão.

Gestão Pública Eficiente: Minas Gerais

Fonte: Jogo do Poder

 Gestão Pública: Anastasia é eleito líder em eficiência

Gestão Pública – Durante os dois mandatos de Aécio Neves como governador de Minas Gerais, ele foi o seu principal coordenador de políticas públicas. Já em 2010, quando anunciou sua retirada do governo para disputar uma vaga no Senado Federal, Aécio o indicou para a sucessão e causou surpresa no meio da crônica política. Dois anos depois, o então braço-direito do governador Aécio Neves, Antonio Anastasia, é eleito líder em Eficiência na Administração Pública 2012.

Anastasia foi um dos agraciados pelo 2º Prêmio Líderes do Brasil, promovido pelo Grupo de Líderes Empresariais (LIDE). A premiação tem como objetivo projetar empresas e líderes em reconhecimento aos esforços empreendidos para posicionar o Brasil em patamar de liderança mundial.

Em 2002, quando Aécio Neves se candidatou a governador pela primeira vez, coube a Anastasia desenvolver o seu Plano de Governo que viria a se tornar a base para o Choque de Gestão, modelo de gestão pública inovador implantando em Minas Gerais no ano seguinte.

Em 2006, ao tentar sua reeleição como governador, Aécio Neves convocou Anastasia para formar a chapa, sendo seu vice-governador. Vencida a eleição, coube a ele coordenar a segunda geração do Choque de Gestão, conhecida como Estado para Resultados, que colocouMinas Gerais como resultados acima da média nacional na área social.

Ao assumir o governo quando Aécio Neves deixou de ser governador para se candidatar a senador, Anastasia mostrou habilidade política e reuniu um grande número de partidos em torno de sua candidatura. Hoje completa dois anos como governador e já solidifica a terceira geração do Choque de Gestão, a chamada Gestão para Cidadania, que aos poucos se torna referência em gestão pública. Nela, propõe a união de esforços entre governos, sociedade civil e empresários para desenvolvimento sustentável, total e completo, do Estado.

O prêmio recebido por Antonio Anastasia de líder em Eficiência na Administração Pública 2012 é mais um reconhecimento à inovadora contribuição dada ao país pelo modelo de gestão pública eficiente criado em 2003 pelo então governador Aécio Neves.

Gestão Pública: Anastasiahttp://www.jogodopoder.com/blog/gestao-publica-2/gestao-publica-anastasia-e-eleito-lider-em-eficiencia/#ixzz2EnYOtK00

Anastasia inaugura unidade de empresa que vai abrir 3 mil postos de trabalho em Juiz de Fora

Fonte: Agência Minas

O governador Antonio Anastasiaparticipou, nessa sexta-feira (26), em Juiz de Fora, na Zona da Mata, da inauguração de nova unidade da Almaviva do Brasil Telemarketing e Informática, que vai gerar cerca de 3 mil empregos até o ano que vem. A expansão da empresa, que tem sua sede brasileira em Belo Horizonte, representa investimentos de R$ 14 milhões e vai oferecer tecnologia de última geração em serviços de call center, contribuindo para fortalecer ainda mais a economia daquela região.

A atração de empresas e a consequente geração de empregos de qualidade é um dos principais compromissos do Governo do Estado com a população de Minas Gerais. Desde 2003, os investimentos anunciados para a Zona da Mata somam R$ 13 bilhões, com a previsão de geração de 14.900 empregos. Os principais empreendimentos estão nos setores de agroindústria, automotivo, infraestrutura, metalurgia, mineração, moveleiro, pesquisa e desenvolvimento, químico, serviços, siderurgia, têxtil, transporte aéreo e transporte terrestre.

Em seu pronunciamento, Anastasia destacou o esforço do governo para atração de novas empresas, geração de emprego e renda, e desenvolvimento de todo o Estado. “É um momento de felicidade. As agruras do dia a dia do governo são conhecidas de todos e o que nos recompensa é isso. É perceber que, em poucos meses, nós conseguimos implantar aqui uma empresa de grande renome que vai permitir a 3 mil pessoas, em um primeiro momento, reverterem a sua vida. Eu fico muito impressionado ao saber que seu diretor começou também no call center e é hoje um dos diretores importantes da Almaviva aqui no Brasil. Isso significa esperança. Isso significa fé. E é exatamente esse tipo de esforço que nos dá combustível e força, que nos desdobra, que nos dá ânimo para enfrentar todas as agruras e perceber que nós trabalhamos no caminho correto” afirmou.

A nova unidade da Almaviva está instalada no bairro Fábrica, numa área de 6 mil m², ao lado do terminal rodoviário da cidade, perto de universidades e com fácil acesso a rodovias. Para viabilização do empreendimento, a empresa conseguiu financiamento de R$ 11 milhões junto ao Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG). Os recursos foram destinados a estudos e projetos, obras civis e instalações, compra de equipamentos de informática, móveis e utensílios, treinamento, despesas operacionais e capital de giro.

O empreendimento vai gerar empregos principalmente para quem está em busca da primeira chance no mercado de trabalho. A maioria dos operadores da Almaviva tem idade entre 18 e 25 anos.

O prefeito de Juiz de Fora, Custódio Mattos, ressaltou a importância do esforço do governo em prol do desenvolvimento da Zona da Mata. “Há oito meses o governador pessoalmente falou com a empresa e sugeriu que eles pesquisassem Juiz de Fora. Este galpão estava vazio, resultado de um empreendimento que não deu certo, não criava um emprego, não gerava R$ 1 de renda. E nós vemos aqui hoje o resultado do esforço e do trabalho em parceria: 3 mil empregos que geram oportunidade de desenvolvimento para o setor mais sensível e mais difícil de atender na nossa economia que é o primeiro emprego para jovens”, disse ele.

O presidente da Almaviva, Giulio Salomone, afirmou que pretende continuar investindo em Minas Gerais e deixou aberta a possibilidade de criação de uma nova unidade da empresa. A escolha de Juiz de Fora se deu não só por sua localização privilegiada, mas também pela facilidade de mão de obra qualificada, por ser uma cidade com várias universidades. “A nossa empresa está aqui para fazer acontecer e para contribuir com o crescimento da economia de Minas Gerais e de todo o país. Essa unidade vai dar oportunidade para jovens que até hoje não tinham emprego e cumpre um papel importante de formação de treinamento e tecnologia. Continuamos apostando muito em Minas Gerais para dobrarmos nossa receita em dois anos”, ressaltou Giulio.

Cesama

O governador ainda anunciou a liberação, por meio do Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG), de uma linha de financiamento de R$ 6 milhões para obras na barragem de Chapéu D´Uva, distrito de Juiz de Fora. O contrato, a ser assinado com a Companhia de Saneamento Municipal de Juiz de Fora (Cesama), vai garantir a implantação de 18 quilômetros de nova tubulação para reforçar o abastecimento de água na cidade, beneficiando 174 mil famílias.

“Estamos liberando essa linha de financiamento também para a Cesama porque esse é o nosso intuito: preparar a infraestrutura física e social para receber as grandes empresas, a expansão dos negócios para termos um ambiente de prosperidade em Minas Gerais. Essa é a nossa obsessão, gerar empregos”, destacou Anastasia.

Aécio Neves comenta sobre os desafios do crescimento sustentável

São Paulo, terça-feira, 03 de maio de 2011

AÉCIO NEVES

O Brasil conquistou, na primeira década deste novo século, avanços sociais e econômicos importantes.

A desigualdade de renda vem caindo em um ritmo intenso, graças ao crescimento do emprego e à expansão dos programas sociais instalados e adensados no curso de diferentes governos.

Não teríamos chegado até aqui sem acabar com a inflação, sem reestruturar as dívidas de Estados e municípios e sem estabelecer uma política consistente de geração de superavit primários.

Da mesma forma, não aproveitaríamos a crescente demanda internacional por produtos brasileiros (agrícolas, pecuários, da indústria extrativa e petrolífera, entre outros) se não tivéssemos feito as reformas dos anos 90, entre elas a privatização, que atraiu novos capitais e tecnologias, democratizou serviços e aumentou a competitividade da indústria e da agricultura nacionais.

Alcançamos, agora, um patamar em que “mais do mesmo” é insuficiente para sustentar um necessário ciclo de novos avanços.

Há importantes desafios a serem vencidos e uma nova agenda a ser enfrentada. O primeiro deles, de médio prazo, que perpassa todos os demais, é recorrente: precisamos melhorar a qualidade da educação básica no Brasil.

É inconcebível que o destino de uma criança seja ainda determinado pelo local do seu nascimento e pela condição de renda da sua família. O amplo acesso à educação de boa qualidade é o único caminho para a transformação social, para a maior distribuição de renda e de oportunidades.

Nosso segundo desafio é fazer a reforma tributária. A sociedade não aceita mais a abusiva carga de impostos sobre assalariados e a produção e, na esfera dos Estados, a perversa guerra fiscal, que coloca em lados opostos aqueles que deveriam ser parceiros do processo de desenvolvimento.

O Brasil precisa reduzir o número de impostos, desonerar as exportações e o investimento produtivo, reduzir contribuições que incidem na folha de salários, melhorar a progressividade da arrecadação e rediscutir a repartição de recursos entre as esferas de governo.

Nosso terceiro desafio imediato é a redução gradual do gasto público, para que o Estado possa aumentar o investimento e avançar na agenda de desoneração tributária já mencionada.

No modelo atual, os gastos públicos mais relevantes estão sendo financiados pelo crescimento da carga tributária ou por um endividamento crescente do Tesouro Nacional, emblematicamente simbolizado pelos repasses de mais de R$ 300 bilhões para o BNDES financiar obras públicas e privadas.

Nosso quarto desafio é a reforma do Estado. Não a incluo entre as nossas prioridades por mera preocupação fiscalista, mas para estabelecer mecanismos permanentes de avaliação da eficiência de políticas públicas, análise de custos e benefícios e melhoria da produtividade do setor público.

Sem esses instrumentos, os recursos já escassos tornam-se ainda mais insuficientes, gerando mais demanda por mais impostos ou saídas estranhas, como a chamada “contabilidade criativa”.

Minas Gerais, assim como alguns outros Estados, nos mostra que a boa governança é o primeiro degrau para a superação do atraso social que vivemos, sem recorrer à sanha arrecadatória.

Acredito que esses são os primeiros itens da ampla agenda de trabalho a que precisamos responder para nos habilitarmos a uma trajetória de crescimento verdadeiramente sustentável. Fazer avançar essa agenda, com os olhos voltados para o futuro, nos exigirá escolhas difíceis e um profundo debate de propostas que o governo já deveria ter enviado ao Congresso Nacional.

Os sinais na economia são claros.

Até quando vamos esperar?

——————————————————————————–

AÉCIO NEVES, economista, é senador pelo PSDB-MG. Foi governador de Minas Gerais (2003-2010), deputado federal pelo PMDB-MG (1987-1991), pelo PSDB-MG (1991-2002) e presidente da Câmara dos Deputados (2001-2002).

Link para o original (assinantes): http://www1.folha.uol.com.br/fsp/opiniao/fz0305201107.htm

Link para site Senador Aécio Neves: http://www.aecioneves.net.br/2011/05/artigo-de-aecio-neves-sobre-crescimento-sustentavel-na-folha-de-s-paulo/

RMBH registrou em 2010 a menor taxa de desemprego em 15 anos

Fonte: Agência Minas

A Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED) divulgada, nesta quinta-feira (27), pela Secretaria de Estado de Trabalho e Emprego (Sete), Fundação João Pinheiro (FJP)e Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), trouxe a análise do mercado de trabalho na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH) em 2010. De acordo com a pesquisa, a taxa média de desemprego registrada na RMBH no ano passado foi a menor observada desde 1996, quando teve início a série histórica. O índice foi de 8,4%. Uma redução de 18,4% na comparação com o valor da taxa de desemprego obtido em 2009, 10,3%.

A Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED) analisou, também, o mercado de trabalho no mês de dezembro de 2010, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH). A taxa de desemprego total passou de 7,5% em novembro para 7,1%, em dezembro. O índice também foi o menor valor observado desde 1996, quando teve início a série histórica.

No ano

A taxa de 8,4% observada na RMBH, no ano passado, também foi a menor entre as sete regiões metropolitanas pesquisadas pela PED. Em Porto Alegre, a taxa foi de 8,7%. Em Fortaleza, 9,4%. São Paulo registrou 11,9% e o Distrito Federal 13,6%. Já Recife teve índice de 16,2% e Salvador 16,6%. A taxa da RMBH está 3,5 pontos percentuais abaixo da média nacional que foi de 11,9%.

A pesquisa mostrou que a População Economicamente Ativa (PEA) na RMBH em 2010 era formada por 2,466 milhões de pessoas. Deste total, 2,259 milhões de trabalhadores estavam ocupados e 207 mil desempregados. Em 2009, o número de pessoas sem emprego na RMBH era de 258 mil. Segundo o estudo, essa redução de 51 mil pessoas no número de desempregados se justifica pelo aumento do número de postos de trabalho criados na RMBH em 2010 (14 mil), somado ao decréscimo da PEA, uma vez que 37 mil pessoas saíram do mercado de trabalho.

Para o secretário-adjunto da Secretaria de Estado de Trabalho e Emprego, Hélio Rabelo, trabalhar a qualificação profissional é uma das prioridades na busca pela redução do número de desempregados na RMBH. “A falta de qualificação profissional do trabalhador ainda é um problema. Antigamente, tínhamos a mão de obra, mas não tínhamos a vaga. Hoje, sobram centenas de vagas nas unidades de atendimento ao trabalhador do Sistema Nacional de Emprego (Sine) e não existem trabalhadores capacitados para ocupá-las. Vamos trabalhar a qualificação dentro da necessidade de mercado de cada região para buscar reduzir o número de pessoas sem emprego em Minas”, destacou.

De acordo com o coordenador da PED pela Fundação João Pinheiro, Plínio Campos, os dados apresentados foram significativos nos diversos campos estudados e os números certificam uma economia sólida. “Tanto a taxa de desemprego total apresentada para dezembro do ano passado, quanto a taxa média de desemprego total observada para 2010, foram as mais baixas registradas para a Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH) nos últimos 15 anos. Desta forma, acreditamos que, se não tivermos nenhum problema com a economia internacional, a tendência é de manter os bons resultados”, afirmou.

Nível ocupacional e setores

Em 2010, o nível ocupacional na RMBH teve crescimento de 0,6%, na comparação com o ano anterior. Os principais segmentos analisados apresentaram diferentes comportamentos. Enquanto os setores da indústria, da construção civil e do comércio tiveram crescimento e saldo positivo na geração de postos de trabalho, o setor de serviços e agregados outros setores apresentaram retração.

Das áreas que mais criaram oportunidades, a indústria se destacou com crescimento de 4,9%. Gerou 15 mil novos empregos. O setor do comércio apresentou aumento de 3,7%, com 12 mil novas ocupações. O setor da construção civil gerou seis mil novos postos de trabalho e obteve um crescimento de 3,5%.

O setor de serviços teve uma pequena retração de 0,5%, com a perda de seis mil postos de trabalho e o agregado Outros Setores teve diminuição de 7,6%, com perda de 13 mil ocupações.

A RMBH acompanhou o que foi observado também em cada setor em âmbito nacional. Entre as sete regiões metropolitanas pesquisadas, o setor da construção civil, indústria, comércio e serviços apresentaram os maiores percentuais de crescimento. Já o segmento agregado Outros Setores apresentou redução de postos de trabalho em 1,7% na comparação com 2009.

Rendimentos

Em comparação aos valores de 2009, o rendimento médio real dos ocupados cresceu 4,5%. Em 2010, a remuneração média dos ocupados ficou estimada em R$ 1.360,00. A RMBH registrou o terceiro melhor valor, ficando atrás somente de São Paulo (R$ 1.422,00) e Distrito Federal (R$ 1.990,00). As outras regiões pesquisadas foram Recife (11,9%, passando a valer R$ 887,00), Salvador (4,8%, R$ 1,082,00), Porto Alegre (4,1%, R$ 1.340,00) e Fortaleza (0,8%, R$ 849,00).

Dentre os principais setores de atividade econômica, o ganho mais expressivo no último ano na RMBH ocorreu no rendimento médio da construção civil (12,7%), que em termos monetários passaram a equivaler a R$ 1.274,00. Na indústria, o aumento foi de 1% e, o rendimento, estimado em R$ 1.357,00; nos serviços foi de 3,2%, equivalendo a R$ 1.539,00; e no comércio, de 8,3%, correspondendo a R$ 1.144,00.

Dados PED em dezembro

A taxa de desemprego em dezembro foi a menor entre todas as regiões pesquisadas para o período. No Distrito Federal a taxa foi de 12,9%. Em Fortaleza, 8,3%. Em Porto Alegre, 7,2%, e em Recife, 12,8%. Em Salvador, o valor foi de 13,8%, e em São Paulo, 10,1%. A RMBH apresentou uma redução de 11 mil pessoas desempregadas, na comparação com novembro do mesmo ano. A análise mostrou que a População Economicamente Ativa (PEA) na RMBH era de 2,426 milhões de pessoas. Deste total, 2,254 milhões de trabalhadores estavam ocupados e 172 mil desempregados. Em novembro, o número de pessoas sem emprego na RMBH era de 183 mil.

Os setores que mais aumentaram o número de ocupações foram o comércio, com quatro mil postos de trabalho, e a indústria, com dois mil novos empregos. O setor da construção civil teve retração de três mil vagas e agregados outros setores, seis mil. Já o setor de serviços permaneceu estável.

Produção industrial confirma recuperação da economia em Minas Gerais

Fonte: Agência Minas

Os indicadores conjunturais do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) relativos ao desempenho industrial continuam confirmando a recuperação da economia mineira. Os dados divulgados, nesta sexta-feira (7), destacam que a produção da indústria mineira cresceu 2,8% entre fevereiro e março. Já na comparação com março de 2009, a alta ficou em 22,4%. Também no primeiro trimestre de 2010 a indústria registrou expansões tanto em relação ao mesmo período do ano passado (25,3%) como no confronto com o trimestre imediatamente anterior (4,5%).

A alta de 22,4% frente a março de 2009 atingiu 10 dos 13 setores investigados. O desempenho positivo pode ser explicado, em grande parte, pelos desempenhos da metalurgia básica (44,2%), da indústria extrativa (56,4%), veículos automotores (14,7%), máquinas e equipamentos (68,1%), minerais não metálicos (19,1%) e alimentos (8,2%).

No acumulado no ano, segundo o IBGE, a alta de 25,3% foi consequência do desempenho de nove dos 13 ramos, com destaque para a metalurgia básica (59,9%), para a indústria extrativa (57,9%) e para as máquinas e equipamentos (106,7%). A média móvel trimestral avançou 2,3% entre fevereiro e março, mantendo a trajetória ascendente iniciada em março de 2009. Porém, o indicador da indústria mineira dos últimos 12 meses ainda está negativo em 2,7%, embora este índice também já demonstre recuperação, pois em fevereiro ela era de menos 5,8%.

No país, entre fevereiro e março, os índices regionais de produção industrial ajustados sazonalmente cresceram em 12 dos 14 locais pesquisados pelo IBGE. O destaque foi o crescimento da produção no Paraná com um índice de 18,6%. Em seguida, as maiores altas foram no Amazonas (10,1%), Pernambuco (4,4%), Rio Grande do Sul (4,1%) e Santa Catarina (3,7%), que cresceram acima da média nacional (2,8%). Completam a lista de locais com taxas positivas: Minas Gerais (2,8%), Espírito Santo (2,2%), Rio de Janeiro e região Nordeste (ambos com 1,8%), Bahia (0,9%), Pará (0,7%) e São Paulo (0,6%). Apenas Ceará (-0,3%) e Goiás (-6,8%) apresentaram recuos neste indicador.

No confronto com março de 2009, as 14 regiões registraram taxas positivas, que refletem a aceleração no ritmo da produção e também a base de comparação retraída, decorrente dos efeitos da crise econômica internacional.

Indicadores indústria

Santa Rita do Sapucaí recebe projeto tecnológico para produtos de segurança

Fonte: Agência Minas

A Clear CFTV, empresa do segmento de segurança eletrônica, implantará em sua unidade, em Santa Rita do Sapucaí, no Vale da Eletrônica, uma nova linha de produção de soluções com uso de tecnologia TCP/IP – protocolo de transmissão de dados com base no número de identificação digital de cada computador na rede.

O projeto está assegurado em protocolo de intenções assinado nesta terça-feira (6) pela empresa e o Governo de Minas, por intermédio do Instituto de Desenvolvimento Integrado (Indi), órgão vinculado à Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sede).

“Esse empreendimento vem se somar aos esforços do Governo do Estado para conduzir a economia mineira ao futuro, fundamentada na diversificação, alta tecnologia e valor agregado”, destacou o presidente do Indi, Adriano Magalhães, que agradeceu a confiança do empresário no trabalho desenvolvido em Minas Gerais.

Nas palavras do gerente-geral da Clear, Henrique Vasconcellos Ruffino, a atratividade do Arranjo Produtivo Local (APL) eletroeletrônico de Santa Rita vai além da visibilidade local para empresas do setor. “A cidade oferece mão de obra qualificada, somada à posição estratégica para a logística, devido à proximidade dos grandes centros, como Rio de Janeiro e São Paulo”, completa.

Segundo ele, a nova tecnologia segue uma tendência de mercado, marcando a convergência entre segurança eletrônica e soluções de TI. “Com o TCP/IP, ganha-se mais versatilidade, pois os recursos possibilitam captura remota de imagens e envio em tempo real. A fim de garantir a confidencialidade dos dados, o sistema permite acesso somente a usuários previamente cadastrados mediante uso de senha”, explica Henrique.

Atualmente com 14 profissionais, a empresa deve contratar 32 pessoas para integrar o projeto, que está demandando investimento de R$ 565 mil. No próximo trimestre, cinco postos de trabalho devem ser criados para dar início à produção. “Devemos finalizar a implantação em seis meses, uma vez que é necessário realizar uma extensa bateria de testes para se chegar à versão final do produto. Para 2012, planejamos a construção de uma unidade maior que a atual”, antecipa Henrique.

Com clientes espalhados em todo Brasil, a Clear CFTV fornece para distribuidores e atacadistas, promove treinamento técnico e comercial, além de oferecer apoio de marketing para projetos de implantação de circuito fechado de TV (CFTV). De forma a facilitar o acesso à informação, a companhia está produzindo vídeos-aula sobre como instalar os equipamentos que comercializa. Até o final de abril, o primeiro vídeo, de uma série de oito, deve ser disponibilizado gratuitamente no site da empresa. De acordo com Henrique, a iniciativa visa disseminar o conhecimento e permitir a autocapacitação dos instaladores.

Em 2010, o faturamento previsto é de R$ 2,4 milhões, saltando para a casa dos R$ 3,9 milhões no ano seguinte e totalizando R$ 4,8 milhões em 2012. Instalada em Santa Rita do Sapucaí em 2009, a Clear CFTV possui 10 anos de experiência no mercado internacional e fabrica, em Minas Gerais, placa de monitoramento e processamento de dados, hard-disk, câmera de TV, alarme de segurança residencial, sensor de presença.

Durante a reunião para assinatura do protocolo, discutiram-se, ainda, perspectivas para o desenvolvimento das demais cadeias atreladas ao setor, como a tecnologia LED – sigla em inglês para Diodo Emissor de Luz. “É uma oportunidade de negócio com visão de futuro e grande mercado potencial. Por exemplo, essa solução poderá se tornar uma alternativa viável e atrativa para uso em iluminação pública. Atualmente, o Brasil conta com 17 milhões de pontos de luz, sendo que a Cemig controla dois milhões de pontos”, destaca o presidente do Indi, Adriano Magalhães.

Expansão do nível de emprego formal confirma recuperação da economia mineira

Fonte: Agência Minas

Minas Gerais foi o Estado do Sudeste brasileiro que apresentou a maior taxa de crescimento do nível de emprego durante o mês de fevereiro, segundo dados divulgados nesta quarta-feira (17), pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), confirmando a tendência de recuperação sustentada da economia do Estado.

Em termos absolutos e relativos, conforme o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), que acompanha a evolução do emprego formal no país, o desempenho é o segundo melhor de toda a série histórica para o período, sendo menor apenas que o ocorrido em 2008, com mais 27.792.

Foram criados, no mês passado, 27.503 novos postos de trabalho, o que representou uma variação positiva de 0,78%. Tal expansão decorreu do crescimento observado nos setores da Indústria de Transformação (10.284 postos), Serviços (8.601 postos), Construção Civil (3.638 postos), Comércio (1.939 postos) e Agropecuária (1.841 postos). Em percentual, o desempenho foi puxado pela evolução das atividades na Administração Pública (1,57%), seguida pelo item Indústria de Transformação (1,35%) e pela Construção Civil (1,20%).

Todos os setores e subsetores de atividade econômica expandiram o nível de emprego no Estado. No país, os segmentos que mais contribuíram para o bom desempenho do emprego no mês foram os de Serviços, Indústria de Transformação e Construção Civil.

A evolução de 0,78% do emprego no Estado foi superior a do país, que ficou em 0,63%. Nos dois primeiros meses do ano, houve acréscimo de 47.995 postos, ou seja, 1,37%. Em termos absolutos e relativos, esse desempenho é o melhor de toda a série histórica do Caged para o período, e segundo maior saldo da Região Sudeste, sendo superado apenas pelo observado em São Paulo (+131.821 postos).

Nos últimos 12 meses, verificou-se acréscimo de 4,91% no nível de emprego ou 166.272 postos de trabalho. Em termos absolutos, este resultado foi o segundo melhor da Região Sudeste, superado somente por São Paulo (448.165 postos).

A Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH) registrou acréscimo de 9.548 empregos formais (0,69%). Este foi o terceiro melhor desempenho de toda a série histórica do Caged para o período, sendo menor apenas que o ocorrido em 2008 (11.352 postos) e 2006 (9.625 postos). A tabela abaixo mostra a variação do nível de emprego em dez municípios mineiros em fevereiro.

quadro

Minas vai ampliar intercâmbio com a Comunidade Europeia

 

Fonte: Agência Minas

Minas Gerais deverá ampliar consideravelmente nos próximos anos o intercâmbio comercial com o continente europeu, diversificando sua pauta exportadora e criando novas oportunidades para diferentes segmentos produtivos que incorporam a tecnologia e a inovação. Essa é a expectativa dos participantes reunidos nesta quinta-feira (4), no Hotel Mercure, em Belo Horizonte, no Seminário “Quatro Motores para a Europa”, que trouxe delegações da Itália, França, Espanha e Alemanha para um encontro com as equipes técnicas do Governo de Minas e de entidades respresentativas do empresariado.

Representando o secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, Sergio Barroso, o subsecretário de Assuntos Internacionais, Luiz Antônio Athayde, disse que, “este é o momento oportuno para a economia mineira, que está retomando seus níveis de crescimento após a superação da crise financeira internacional. Minas é o Estado das parcerias, das oportunidades e da cooperação, graças ao bom ambiente de negócios obtido”.

O subsecretário destacou também que a intenção do Governo de Minas é agregar valor à base produtiva do Estado e “estes parceiros são fundamentais neste esforço para incorporar tecnologia aos produtos mineiros, a fim de que eles possam melhor competir no mercado global. Os quatro países que integram a missão são de regiões de alto desenvolvimento científico e tecnológico, e, portanto, estão aptos a desenvolver uma cooperação muito profícua não só com o Governo de Minas, mas com o empresário e a comunidade acadêmica”, disse.

Os europeus mostraram-se atraídos pelo potencial da agroindústria mineira, particularmente porque já dominam a logística, dispondo de técnicas modernas de embalagens para o transporte a longas distâncias de produtos perecíveis, bem como para a industrialização de diversos itens da agropecuária.

Pecuária de Corte

O secretário de Relações Internacionais – Região da Lombardia, na Itália, e atual presidente da Missão, Roberto Ronza, afirmou que é fundamental para Minas Gerais se preparar para incrementar suas exportações, principalmente de carne bovina, intensificando o rastreamento do gado para atender às exigências do mercado europeu. “Dentro de três anos, a Comunidade Europeia deverá liberalizar suas práticas comerciais, retirando, no caso da carne bovina, os subsídios que concede aos produtores europeus”, enfatizou.

Ao abrir o encontro, o secretário de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Gilman Viana Rodrigues, reconheceu que as novas oportunidades de negócios exigem produtos qualificados e lembrou que o agronegócio em Minas Gerais vem apresentando um eficiente crescimento em termos de qualidade. Citou a cana de açúcar, cujo rendimento vem sendo ampliado sucessivamente, a ponto de fazer com que o Estado produza hoje o dobro do etanol que produzia há 12 anos.

Também no caso da soja, a produtividade por hectare em Minas já é maior do que a dos Estados Unidos, pois o Estado é privilegiado em termos de luminosidade, calor e umidade. “Minas precisa aprimorar o aprendizado e a gestão da tecnologia para obter maior produtividade. Nosso preço unitário ainda é baixo e precisamos efetuar grandes transações para obter uma lucratividade compensatória”, destacou Gilvan Rodrigues.

Para o secretário de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Alberto Duque Portugal, “o grande desafio de Minas Gerais é a inovação para agregar valor à sua economia. Para tanto, precisamos atrair centros de pesquisa e desenvolvimento, criando facilidades para que as empresas possam investir no avanço tecnológico”. Ele lembrou que o Estado conta hoje com o Sistema Mineiro de Inovação (Simi), que atua em articulação com as universidades, centros de pesquisa, comunidade científica e empresas. “O intercâmbio com os europeus vai dinamizar todas as atividades no campo do conhecimento, privilegiando áreas como a biotecnologia e a nanotecnologia”, acrescentou.

Quatro Motores

O Grupo “Quatro motores para a Europa” é formado por um Acordo de Cooperação entre as Regiões da Lombardia na Itália, Rhône-Alpes na França, Catalunha na Espanha, e Baden-Wurttemberg na Alemanha. Conta também com a parceria das Regiões de Flandres/Bélgica e Gales/Reino Unido.

A Missão que está em Minas é composta por 12 empresas europeias e quase 40 líderes europeus, entre representantes dos governos, de universidades e de institutos de pesquisa. Nesta sexta-feira (5), representantes da delegação Quatro Motores se reunirão com o secretário Alberto Duque Portal, de 9h às 10h, na Sectes; de 10h45 às 11h45, o encontro será na Seapa, com Gilman Viana. E de 14h30 às 15h30 está programada uma reunião com Sergio Barroso, na Sede.

BDMG aumenta financiamentos para a região Centro-Oeste de Minas Gerais

Fonte: Agência Minas

O Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG)desembolsou, em 2009, R$ 1,04 bilhão, 36% a mais que 2008, um marco histórico nos seus 47 anos. Empresas da região Centro-Oeste foram beneficiadas com R$ 57,5 milhões dos recursos desembolsados, obtendo a mesma porcentagem de crescimento de liberações do Estado, contra R$ 42,3 milhões no ano anterior. Só para micro, pequenas e médias empresas foram liberados R$ 45,5 milhões, mais 17% que o ano interior.

Nesta quarta-feira (20), o presidente do BDMG, Paulo Paiva, estará em Divinópolis, onde participa de uma reunião com lideranças políticas e empresariais da região, às 9 horas, no auditório da Fiemg, avenida Engenheiro Benjamim de Oliveira, nº 144 A, bairro Esplanada. O objetivo da visita é mostrar o desempenho do Banco em 2009 e as perspectivas para este ano, cuja meta de desembolso é R$ 1,35 bilhão. “Estamos trabalhando para que este ano o Banco se firme como o principal braço financeiro do Estado no estímulo ao crescimento e diversificação da economia mineira, sempre focando seu apoio a projetos que efetivamente contribuam para a geração de oportunidades e a preservação dos recursos naturais” disse.

Centro-Oeste

Em 2009, os recursos do BDMG atenderam 4.269 clientes, valor 40% maior do que o período anterior. No Centro-Oeste, esta variação foi de 55 %, com 646 clientes atendidos, contra 355 no ano anterior.” Grande parte deste número refere-se a clientes de micro, pequenas e médias empresas que obtiveram um crescimento de 29% nas liberações de 2009, com recursos que somaram R$ 353,7 milhões.

Outra conquista do BDMG em 2009 foi o aumento das liberações com recursos de risco próprio, provenientes do capital do Banco e também de repasses. Nesta modalidade o Banco liberou R$ 168,4 milhões, 365% mais que em 2008, com apenas R$ 36,2 milhões. Os repasses do BNDES aumentaram em 46%, com R$ 251 milhões, contra R$ 172 milhões no ano anterior. Também o valor desembolsado para regiões consideradas de baixo dinamismo no território mineiro ultrapassou a meta estipulada para 2009, totalizando R$ 74,2 milhões liberados.

“É nosso propósito, ainda, estar cada vez mais alinhados às diretrizes do Governo de Minas, e, para isso, adotamos a estratégia de focar a atuação do BDMG no compromisso com a inclusão social e com o desenvolvimento sustentável” concluiu.

Serviço:

Evento: Reunião do presidente do BDMG com lideranças em Divinópolis

Data: 20/01/2010

Horário: 9 horas

Local: Auditório da Fiemg, avenida Engenheiro Benjamim de Oliveira, nº 144 A, bairro Esplanada