Aécio e Anastasia e os 10 anos do eficiente Choque de Gestão

Choque de Gestão: às inovações gerenciais e de gestão criadas em Minas permitiu sair do desequilíbrio fiscal para uma sólida condição financeira.

10 anos do Choque de Gestão

Fonte: Agência Minas 

Entre 2003 e 2012, o sistema de gestão implementado em Minas permitiu a efetivação de R$ 163 bilhões em investimentos públicos e privados em todas as regiões mineiras. Nos últimos anos, a gestão pública eficiente do Governo do Estado concentrou seus esforços para atrair empreendimentos da chamada “Nova Economia”, cujos principais insumos são o conhecimento e alta tecnologia. Entre os exemplos de empresas dessa área estão fábricas de helicópteros, locomotivas, insulina e semicondutores (chips eletrônicos), que já se instalaram ou estão em processo de instalação no Estado.

Devido às inovações gerenciais e de gestão implantadas, Minas saiu da situação de desequilíbrio fiscal registrado em 2003 para uma sólida condição financeira. Na última década, foi o Estado que mais ganhou participação no PIB nacional. Minas é também o segundo estado em geração de empregos e a Região Metropolitana de Belo Horizonte exibe a menor taxa de desemprego. Além disso, há vários anos, a balança comercial brasileira só alcança superávit graças ao bom desempenho das exportações mineiras.

A solidez financeira é atestada também pela boa avaliação da gestão administrativa recebida pelo Estado por parte das agências internacionais de risco. Em agosto deste ano, a Standard & Poor’s reafirmou os ratings de crédito em grau de investimento concedidos a Minas inicialmente em 2012.

Em outubro foi a vez Moody’s confirmar o rating do Estado. De acordo com a agência, essa classificação reflete o bom desempenho estadual, além do ambiente operacional estável. Entre os pontos positivos considerados no relatório da Moody’s, destacam-se a crescente e sólida fonte de arrecadação própria e uma base econômica diversificada, a manutenção da tendência dos saldos operacionais brutos e superávit financeiro, além de políticas e práticas de gestão claras.

Copa 2014: Alpinistas trabalham no Mineirão

Copa 2014: Um grupo de 20 especialistas trabalha a uma altura de cerca de 40 metros com vários equipamentos de segurança para montar a cobertura do estádio

Sylvio Coutinho
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Cada membrana tem 2,20 metros de largura por 6 metros de comprimento

Sylvio Coutinho
Vinte profissionais montam a membrana auto-limpante sobre a estrutura metálica
Vinte profissionais montam a membrana auto-limpante sobre a estrutura metálica

Um time de alpinistas industriais entrou em campo no Mineirão para dar continuidade à instalação da cobertura do estádio. Eles fazem parte do grupo de 20 profissionais que estão montando a membrana auto-limpante sobre a estrutura metálica. O material, feito de dióxido de titânio, permite passagem de luz natural e oferece resistência contra intempéries.

O alpinismo industrial é uma técnica de trabalho em altura com uso de corda e equipamentos específicos de descida e ascensão a locais de acesso limitado. A atividade visa à segurança e qualidade do serviço, sem relação com a busca por aventura dos praticantes da prática esportiva homônima. “São profissionais devidamente treinados que vão realizar o trabalho com segurança e mobilidade, uma vez que dispensa andaimes e proporciona deslocamento com agilidade sobre a área”, explica Severiano Braga, gerente de operações da Minas Arena, empresa responsável pelas obras de modernização do estádio.

O grupo trabalha a uma altura de cerca de 40 metros com vários equipamentos de segurança, como capacete, cinto de segurança, cordas, talabartes, trava-quedas, freios, descensores, conjunto de ascensores (peitoral e punho) e mosquetões. O conjunto completo de segurança chega a pesar até 12 quilos. Entre os alpinistas, há cinco argentinos.

“Estou nessa área há 6 anos. Já trabalhei no estádio de La Plata, na Argentina, na instalação de membranas parecidas com essas do Mineirão. Gosto muito da profissão, pois comecei com escaladas nas montanhas de meu país e passei a fazer o alpinismo industrial. Já trabalhei em prédios e em instalação de antenas, ficando a mais de 120 metros de altura. A convivência com os brasileiros tem sido ótima, ainda mais que estamos ajudando muito no crescimento desse tipo de serviço no Brasil”, diz Mauro Cappelletti, alpinista industrial, de Buenos Aires.

Jackson Furlan, coordenador do grupo de alpinistas industriais, já trabalhou com instalação de membranas em cobertura de seis estádios do mundo. “Trabalhei nos Estados Unidos, Argentina e África do Sul. Agora, trabalhar no meu país, tem um gosto especial, é uma experiência interessante. Os argentinos estão conosco pela experiência que eles têm na instalação das membranas no estádio de La Plata. Além disso, eles ajudam a qualificar a mão de obra brasileira”, conta.

Cada membrana tem 2,20 metros de largura por 6 metros de comprimento. No total, são 13 mil m2 de material com peso de 17 mil quilos. Serão instaladas sem que qualquer profissional esteja pendurado. Eles vão manejar o material a partir das passarelas laterais montadas na cobertura metálica. Normalmente, trabalham em dupla com rigorosa orientação prévia ao serviço.

A cobertura atual foi expandida em 26 metros com a instalação das treliças para proteger os assentos mais próximos ao gramado. Cerca de 500 peças totalizam aproximadamente mil toneladas. As treliças, fabricadas em São Paulo, são empregadas também no estádio de Durban, África do Sul, e em outros de futebol americano dos EUA.

Para o secretário interino de Estado Extraordinário da Copa (Secopa), Fuad Noman, a instalação da membrana da cobertura representa um marco histórico na reconstrução do estádio. “Essa colossal estrutura vai proporcionar mais segurança e conforto ao torcedor, que terá um estádio remodelado com vocação para ainda uma grande atração turística”, conclui Fuad.

Fonte: http://www.agenciaminas.mg.gov.br/noticias/alpinistas-industriais-trabalham-na-expansao-da-cobertura-do-mineirao/

Aécio: senador defende gestão pública de qualidade

Aécio: Em giro pelo interior de São Paulo, senador defende gestão pública de qualidade como instrumento de desenvolvimento social.

Aécio: gestão pública eficiente

Fonte: PSDB-MG

Aécio Neves defende maior rigor ético e mais qualidade na gestão pública

“O grande desafio da minha geração é introduzir na agenda do Brasil a gestão pública de qualidade para se contrapor a este absurdo aparelhamento do estado brasileiro, que é a principal marca do PT”, diz Aécio

 Aécio: senador defende mais eficiência na gestão pública

Aécio: Em giro pelo interior de São Paulo, senador defende gestão pública de qualidade como instrumento de desenvolvimento social.

O senador Aécio Neves participou, semana passada, de atos políticos de apoio aos candidatos a prefeito pelo PSDB em Jundiaí e em Ribeirão Preto, em São Paulo. Saudado pelos eleitores durante as caminhadas que realizou, o senador disse que o país vive um novo momento na vida política e que as eleições municipais deste ano deverão ser marcadas pelo maior rigor ético na conduta dos candidatos e pela cobrança de maior qualidade na administração pública.

“As eleições municipais têm um foco local e o natural é que sejam discutidas questões locais. As administrações exitosas sempre tendem a ser aprofundadas e ter continuidade. Aquelas que fracassaram, obviamente, tendem a perder as eleições. Mas a sociedade brasileira faz agora uma discussão um pouco mais profunda sobre o padrão ético, sobre o que é necessário para alguém fazer vida pública. E esta é uma discussão que PSDB pode fazer com muita tranquilidade e com muita serenidade”, afirmou Aécio Neves.

Em Jundiaí, Aécio Neves participou de ato de campanha do candidato tucano, deputado Luiz Fernando Machado, que reuniu centenas de mulheres na Praça da Matriz. Em Ribeirão Preto, o senador participou ao lado do candidato, deputado federal Duarte Nogueira, de uma caminhada pelo centro comercial, onde cumprimentou a população e tomou cafezinho em tradicional cafeteria da cidade.

Gestão de qualidade

Aécio Neves afirmou que até 7 de outubro percorrerá várias regiões do país e, por onde for, defenderá entre os futuros administradores a gestão pública de qualidade como instrumento de desenvolvimento social. Para o senador, este será o grande desafio dos futuros prefeitos em contraponto ao uso partidário de órgãos públicos, como ocorre na administração do PT no país

“A minha pregação por onde vou é em torno da gestão pública de qualidade como instrumento de desenvolvimento social. Acho que o grande desafio da minha geração, da geração do Nogueira, é introduzir na agenda do Brasil a gestão pública de qualidade para se contrapor a este absurdo aparelhamento do estado brasileiro que é a principal marca do PT. Essa é a pregação do PSDB, essa é a base da construção de um novo e alternativo projeto para o país”, afirmou o senador.

Julgamento do Mensalão

Aécio Neves acrescentou que a sociedade brasileira sobe de patamar a partir do julgamento pelo Supremo Tribunal Federal (STF) do esquema do mensalão ocorrido em 2005, durante o governo Lula. O senador destacou a isenção e seriedade dos ministros do STF.

“É o Brasil iniciando uma nova etapa. Não apenas a ação política, mas a sociedade brasileira sobe de patamar. Acho que a Justiça brasileira está com isenção, com absoluta seriedade, dando uma demonstração de que a impunidade não pode grassar no Brasil como grassou nos últimos anos. Infelizmente vem sendo uma marca na trajetória do PT uma dificuldade muito grande de diferenciar o que é público do que é privado. Em qualquer democracia são os partidos políticos que estão a serviço do Estado. O PT inverteu esta lógica. Colocou o país a serviço do seu projeto de poder”, disse, em entrevista.

Aécio: Eleições 2012 – Link da matéria: http://blog.psdb-mg.org.br/blog/2012/09/06/aecio-neves-defende-maior-rigor-etico-e-mais-qualidade-na-gestao-publica/

Governo de Minas: Gestão Sustentável reduz impressão de documentos

Governo de Minas: Governo sem Papel tem objetivo de substituir a utilização de papeis por documentos eletrônicos nos processos de governo.

Governo de Minas: Gestão Eficiente

Fonte: Agência Minas

Iniciativa tem o objetivo de substituir a utilização de papeis por documentos eletrônicos; projeto piloto será realizado na secretarias de Planejamento e Gestão e da Fazenda

A partir de 1º de setembro, as secretarias de Estado de Planejamento e Gestão (Seplag) e da Fazenda (SEF) não vão mais imprimir todos os documentos gerados durante a execução orçamentária e financeira das despesas (empenho, liquidação e ordem de pagamento bancária), que foram originalmente produzidos em formato digital. Os referidos documentos – também com assinatura digital – estarão disponíveis para consulta na forma eletrônica, no Sistema Integrado de Administração Financeira de Minas Gerais (Siafi-MG).

A medida faz parte do projeto Governo Sem Papel – Controle Digital, que tem o objetivo de substituir a utilização de papeis por documentos eletrônicos nos processos de governo. A iniciativa está amparada pela deliberação da Câmara de Coordenação Geral, Planejamento, Gestão e Finanças da Seplag, publicada em 24 de julho deste ano. Esta primeira etapa consiste em um projeto-piloto, que deverá ser estendido aos demais órgãos do Governo de Minas, a partir de janeiro de 2013.

Mudança de paradigma

O coordenador de Projetos do Núcleo Central de Inovação e Modernização Institucional (NCIM) da Subsecretaria de Gestão da Estratégia Governamental da Seplag, Robson Campos, explica que essa é uma iniciativa sustentável que, ao mesmo tempo, trará redução de custos para o Governo. Segundo informou, a impressão dos documentos de execução orçamentária e financeira por diversos órgãos do Governo chega a cerca de 4 milhões de cópias por ano, com um custo de R$ 200 mil.

“Este é o primeiro passo de um longo processo, no qual as pessoas irão se conscientizando da necessidade de suprimir a impressão de documentos cujo original foi criado e assinado de forma eletrônica. É uma mudança de paradigma, com benefícios como otimização do tempo dos operadores para imprimir, anexar e carimbar documentos”, explica.

Robson Campos cita também a redução de custos indiretos como transporte e arquivamento de documentos, entre outros. “Vamos monitorar esse processo até dezembro com a ajuda das equipes da Seplag e da SEF e fazer os ajustes necessários, pois a ideia será ampliar para todo o Estado”, explicou.

O Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais (TCE-MG) não exigirá mais estes documentos em papel das secretarias, quando da realização de auditorias, passando a realizar as consultas também na forma eletrônica, por meio do Siafi. Isto porque a iniciativa está alinhada ao projeto denominado Controle sem Papel do TCE, cujo objetivo é, entre outros, reduzir o volume de documentos impressos. Foi realizada uma capacitação e desenvolvido um tutorial específico para que os auditores possam realizar as consultas dos documentos de maneira eletrônica.

Robson Campos argumenta que desde 2003, quando teve início o Primeiro Choque de Gestão, “o Governo de Minas vem trilhando um caminho cujas mudanças são grandes e inevitáveis”. Dentre elas, Campos cita a criação, em 2007, do Projeto Estruturador Descomplicar, hoje “Programa Descomplicar – Minas Inova”. A iniciativa do Governo Sem Papel faz parte deste programa. O desafio, desde então, é ser um ponto de referência, análise e reflexão sobre a realidade mineira – especialmente nas áreas de desburocratização e inovação. “O Descomplicar foi concebido para facilitar e simplificar efetivamente as relações do Estado com as empresas, os cidadãos, e o próprio Estado”, completa.

Gestão Anastasia: Gestão Eficiente – Link da matéria: http://antonioanastasia.wordpress.com/2012/08/28/gestao-anastasia-projeto-governo-sem-papel-tera-inicio-em-setembro/

Choque de Gestão: modelo de Aécio para o Brasil

Choque de Gestão: modelo de Aécio para o Brasil

Choque de Gestão: modelo de Aécio para o Brasil. Minas Gerais continua na sua posição vanguardista. É líder nacional em número de PPPs.

Choque de gestão: parcerias público-privadas

Fonte: Jogo do Poder

Choque de gestão de Aécio Neves: PPPs ganham força no Brasil

Aécio Neves e o Choque de Gestão: modelo de parceria entre o público e o privado, adotado há oito anos por MG, é alternativa à falta de recursos para investimentos

 Choque de Gestão: modelo de Aécio para o Brasil

Choque de Gestão: modelo de Aécio para o Brasil. Minas Gerais continua na sua posição vanguardista. É líder nacional em número de PPPs.

Um dos principais acertos da aposta feita por Aécio Neves com o Choque de Gestão em Minas Gerais foi a organização imediata e irrestrita de todos os órgãos do governo estadual. Em 2003, enquanto a área fazendária se detinha sobre planilhas, estatísticas e números de custeio que deveriam ser cortados para gastar mais com a população e menos com a máquina administrativa, uma verdadeira revolução gerencial também estava em curso.

Em um ano, Minas Gerais anunciava o fim de um déficit orçamentário de R$ 2,3 bilhões e os “vivas” iam para a área fazendária e de planejamento. Mais silenciosa, a área de gestão colocava em prática uma reorganização interna dos órgãos estaduais, transformando a máquina pública na principal indutora do desenvolvimento e dos novos investimentos atraídos, condições evidentes para ampliação dos indicadores sociais.

E foi neste processo de revolução gerencial que o Governo de Minas, no Choque de Gestão de Aécio Neves, se tornava o primeiro estado brasileiro a apostar numa nova maneira de se investir em infraestrutura que surgia em 2004, por meio da lei 11.079: as parcerias público-privadas (PPPs).

As PPP faziam o que até então era impossível no que se referia a investimentos sociais: mesclava o controle público inerente às concessões de serviços de atendimento à população com a capacidade de execução da iniciativa privada.

Quando a primeira PPP rodoviária do Brasil – concessão da MG-050 pelo governo mineiro – completa cinco anos, o país finalmente começa a dar corpo a uma opção feita por Minas Gerais como vanguarda. Hoje já são 17 PPPs em execução e outros 10 contratos estão prontos para serem assinados por oito estados diferentes.

Por sua maturidade gerencial e administrativa, fator indiscutivelmente básico em qualquer primeira análise da iniciativa privada para decidir pela parceria ou não com o Poder Público, Minas Gerais continua na sua posição vanguardista. É líder nacional em número dePPPs e no volume de recursos envolvidos nestas parcerias: são quatro em execução, três já formuladas e outras 15 programadas para entrarem em operação até 2014, com aplicação estimada entre R$ 8 bilhões e R$ 10 bilhões.

Mais uma vez, Minas Gerais apresenta um bom caminho para que estados, municípios e até mesmo a União possam ousar na prestação de serviço à população.

A atual falta de recursos em caixa é evidente em todo o Brasil. A crise ainda não ganhou o noticiário, pois é abafada pelo processo eleitoral. Porém, os gestores – sejam eles, petistas, tucanos ou de qualquer outra coloração partidária – têm a perfeita noção do perigo que se avizinha.

Nesse cenário, as PPPs ganham ainda mais força e mereciam um esforço maior do Poder Público para viabilizá-las. O Choque de Gestão implantado por Aécio Neves é uma boa solução gerencial para a administração pública.

Choque de Gestão: Aécio Neves – Leia mais: http://www.aecioneves.net.br/biografia

Valor da exportação do agronegócio mineiro já supera todo ao ano de 2010

Fonte: Agência Minas

Apesar da turbulência financeira mundial, as exportações do agronegócio mineiro ainda se beneficiam neste ano de contratos que possibilitaram uma receita de US$ 7,9 bilhões com os embarques registrados no acumulado de janeiro a outubro, valor 3,9% superior ao registrado em todo o ano passado. Em relação aos dez primeiros meses de 2010, o crescimento deste ano foi de 29,1%. A análise é da Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), com base em dados do Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).

De acordo com o superintendente de Política e Economia Agrícola da Subsecretaria do Agronegócio, João Ricardo Albanez, o café, principal produto da balança do agronegócio mineiro, teve vendas no valor de US$ 4,6 bilhões, cifra 46,8% superior à de janeiro a outubro de 2010. A cotação do produto garantiu a expansão da receita, pois a tonelada atingiu a média de US$ 4,7 mil, um crescimento de 66,5% na comparação com o valor do ano passado.

No caso das carnes, grupo cujas vendas somaram US$ 673,7 milhões, valor 6,6% superior ao do período anterior. O destaque foi o frango, com uma receita de US$ 263,1 milhões, um aumento de 34,4%.

Já no grupo da soja, que no total alcançou receita de US$ 555,8 milhões e crescimento de 44%, teve destaque o farelo, com o valor de US$ 166,8 milhões e aumento de valor de 203%. Em seguida vem o óleo, que alcançou US$ 93,4 milhões, cifra 29,7% superior à de janeiro a outubro de 2010. E a exportação de soja em grão atingiu US$ 295,6 milhões, crescimento de 14,2%.

Albanez diz que o açúcar de Minas Gerais também teve forte presença no mercado internacional no acumulado de janeiro a outubro deste ano. A exportação do produto atingiu um valor da ordem de US$ 1 bilhão, cerca de 24% superior à cifra registrada em idêntico período de 2010.

O grupo de couros e peleteria manteve o bom desempenho com uma cifra de US$ 90,3 milhões, um salto da ordem de 182% na comparação com os dados do ano passado.

Na análise dos dados do milho o valor das vendas também obteve resultado positivo. A receita foi de US$ 67,6 milhões, aumento de 3,1% em relação ao movimento de janeiro a outubro de 2010.

Segundo o superintendente, os produtos com resultados positivos foram beneficiados por aumento dos preços médios no período analisado, embora em alguns casos os volumes embarcados apresentem retração. Ele ainda observa que o agronegócio mineiro teve uma participação de 9,9% na receita das exportações do setor pelo Brasil entre janeiro e outubro de 2011. Além disso, Albanez diz que as vendas internacionais dos produtos agrícolas e pecuários de Minas Gerais representam 23% do valor das exportações totais do Estado.

Números das exportações de Minas Gerais – janeiro a outubro de 2011

Valor total exportado: US$ 7,8 bilhões

Participação do agronegócio no valor das exportações de MG: 23%

Crescimento em relação a todo ano de 2010: 3,9%

Crescimento em relação a janeiro/outubro de 2010: 29,1%

Crescimento janeiro/outubro de 2011 X janeiro/outubro de 2010

Café: 46,8%

Carnes: 6,6%

Complexo soja: 44%

Açúcar: 24%

Milho: 3,1%

Couro: 182%

Atração de investimentos em Minas Gerais já soma R$ 26,8 bilhões em 2011

Fonte: Agência Minas

Dois novos investimentos, no valor de R$ 76,5 milhões, nos setores de construção civil e energia, acabam de ser anunciados para os municípios de Guarani, na Zona da Mata, e de Uberlândia, no Triângulo Mineiro. Os dois novos projetos se somam aos outros 129 protocolos de intenções, que já foram assinados este ano, pelo Governo de Minas Gerais, por meio do Instituto de Desenvolvimento Integrado (INDI), em diversos setores da economia. Os investimentos atingiram um total de R$ 26,8 bilhões e são responsáveis pela geração de cerca de 120 mil empregos diretos e indiretos.

Durante a assinatura do protocolo, a secretária de Estado de Desenvolvimento Econômico, Dorothea Werneck, destacou que Minas está preparada para a diversidade e para a expansão dos investimentos que estão chegando. “Através de uma estrutura conjunta, as secretarias de Estado de Desenvolvimento Econômico, de Fazenda e de Planejamento e Gestão trabalham para oferecer ao empresário uma gestão competente e de qualidade, que está consolidando Minas Gerais como o grande centro de distribuição do Brasil”, enfatizou.

O primeiro protocolo foi assinado por Dorothea Werneck e pelo presidente do Grupo Igarashi, Nelson Yoshio Igarashi. O protocolo tem o objetivo de implantar uma unidade industrial, em Uberlândia, para produção de blocos estruturais e pisos intertravados, com investimento de R$ 7,9 milhões.

O empreendimento promete movimentar o mercado mineiro da construção civil ao possibilitar obras em menor tempo e gerar uma economia de até 30% no custo final. O presidente do Grupo Igarashi explicou que está diversificando os negócios. “Em busca de novos mercados e aproveitando uma infraestrutura própria no município de Uberlândia, decidimos investir em alvenaria estrutural, uma tecnologia que está sendo introduzida no Brasil e que possibilita uma construção muito rápida, limpa e ecológica”, destacou.

O empresário esclareceu que se trata da fabricação de blocos de concreto com tecnologia importada e uso de equipamentos na montagem da obra, tanto para prédios como para unidades residenciais.  A fábrica, que deverá entrar em operação já no primeiro trimestre de 2012, será uma planta moderna e totalmente automatizada.

O Grupo Igarashi completou 35 anos e está entre os cinco maiores produtores nacionais de alho, batata, cebola, tomate, cenoura, repolho, entre outras culturas. Atua nos Estados de Minas Gerais, Goiás, Bahia e Santa Catarina. Na Bahia, possui cerca de 40.000 hectares de terras em produção agrícola. Seu faturamento anual na área agrícola é de R$ 150 milhões a R$ 200 milhões. Possui aproximadamente 3.000 funcionários.

Energisa

O segundo protocolo assinado foi com o Grupo Energisa, que irá implantar no rio Pomba, município de Guarani, uma pequena central hidrelétrica (PCH). Com investimento de R$ 68,6 milhões, a PCH Zé Tunin S.A. terá capacidade instalada de 8 MW quando entrar em operação, no segundo trimestre de 2013, com vertedouro controlado por comportas, duas unidades de geração de energia e uma subestação elevadora interligada ao sistema de distribuição da Energisa Minas Gerais.

O Grupo Energisa tem na distribuição de energia elétrica a principal base de seu negócio, mas atua também na geração, comercialização e serviços na área de energia. Com cinco distribuidoras no Brasil, três na região Nordeste (uma em Sergipe e duas na Paraíba), uma em Minas Gerais e outra no Rio de Janeiro, tem cerca de 2,3 milhões de consumidores e uma população atendida de 6,5 milhões de habitantes em 352 municípios. Atualmente, mais de cinco mil trabalhadores diretos e indiretos fazem parte das suas empresas, cujo faturamento previsto para este ano é de R$ 3,5 bilhões.

Fundada em 1905, a Energisa Minas Gerais – Distribuidora de Energia S/A (nova denominação da Companhia Força e Luz Cataguazes-Leopoldina – CFLCL) é a empresa que originou o Grupo Energisa e que, até fevereiro de 2007, era a holding operacional. Com a conclusão do processo de desverticalização, a Energisa passou a ser a nova controladora de todas as empresas do Grupo.

Exportações de Minas Gerais atingem maior valor histórico no mês de agosto

Fonte: Agência Minas

As exportações de Minas Gerais atingiram novo recorde em agosto de 2011 e alcançaram o valor de US$ 4,11 bilhões, com média diária de US$ 178,92 milhões. O resultado é o maior já registrado para o mês e representa um crescimento de 23,7% no valor total em relação ao mesmo mês do ano passado. Na comparação com o valor total de julho de 2011, houve expansão de 15,2% durante todo o mês, e de 5,1% se comparado com o valor médio diário de exportação.

Os dados preliminares foram divulgados nesta sexta-feira (2) pela Central Exportaminas, órgão da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sede), que realiza mensalmente o Mapeamento das Exportações de Minas Gerais com base nos números do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).

As importações em agosto totalizaram US$ 1,34 bilhão, valor 43,6% superior ao mesmo mês em 2010. Houve aumento de 29,8% no valor importado em relação a julho de 2011. A média diária das importações de agosto/11 (US$ 59,50 milhões) foi 18,5% maior do que o valor de julho/11. O saldo comercial de agosto de 2011, que alcançou US$ 2,74 bilhões, apresentou expansão de 15,7% em relação a agosto/2010 e crescimento de 9% em comparação com o saldo do mês anterior.

“Os resultados da balança comercial do Estado apontam que Minas continua contribuindo fortemente para o superávit brasileiro, mesmo com a desvalorização das cotações das commodities no mercado internacional”, afirmou a secretária de Desenvolvimento Econômico, Dorothea Werneck.

Valores acumulados

No acumulado dos oito primeiros meses de 2011, as exportações mineiras totalizaram US$ 26,37 bilhões, uma expansão de 42,7% em relação a igual período de 2010. O resultado superou a variação das exportações nacionais (+32,1%). A participação sobre o total brasileiro ficou em 15,8%. No mesmo intervalo, as importações aumentaram 30,1% na comparação com igual período de 2010, totalizando US$ 8,18 bilhões. Enquanto isso, as importações nacionais cresceram 28,2%.

As importações do Estado responderam por 5,6% do total brasileiro. O saldo comercial de Minas foi de U$ 18,19 bilhões no acumulado de janeiro a agosto/2011, enquanto o saldo nacional foi de US$ 19,97 bilhões. Em relação a 2010, registrou-se crescimento de 49,2%.

Já nos últimos 12 meses (setembro/2010 a agosto/2011), a receita das exportações atingiu US$ 39,11 bilhões. Houve expansão de 51,8% sobre o período de setembro/09 a agosto/10, quando as exportações atingiram US$ 25,76 bilhões. Com o crescimento, a participação de Minas nas exportações brasileiras alcançou 16,1%.

As importações dos últimos 12 meses também registraram aumento (+30,3%), totalizando US$ 11,85 bilhões. As importações mineiras corresponderam a 5,5% do total nacional no período. O saldo comercial dos últimos 12 meses foi superavitário, acumulando a cifra de US$ 27,25 bilhões. Tal valor foi 63,6% superior ao valor contabilizado entre setembro/09 e agosto/10 e foi equivalente a 95,3% do saldo brasileiro.

Obras no estádio Mineirão seguem exigências de sustentabilidade

Fonte: Agência Minas

Estádios mais confortáveis, mais seguros e também sustentáveis. Esse é o patrimônio esportivo que o povo mais apaixonado por futebol do mundo vai herdar da Copa de 2014. No quesito práticas sustentáveis, o Governo de Minassegue à risca as exigências, na busca pelo selo verde.

O Estádio Governador Magalhães Pinto (Mineirão) é um dos poucos até agora a contratar um serviço de consultoria Leed (Leadership in Energy and Environmental Design), habilitado a acompanhar obras para comprovar que são priorizadas práticas sustentáveis junto ao conselho do Green Building Council Institute (GBCI), organização com sede nos Estados Unidos que confere a certificação. Fazer o registro para obtenção desse certificado é obrigatório aos que pretendem ter acesso à linha de financiamento do BNDES. Esse registro foi feito junto ao GBCI, em dezembro de 2009. Para a inscrição, exige-se apenas o pagamento de uma taxa e dados da empresa.

“Várias sedes já fizeram esse registro, mas ir adiante com a meta de obter o certificado verde vai depender de cada um. Em Minas Gerais, estamos batalhando para isso e vamos até o fim”, afirma o secretário de Estado Extraordinário da Copa do Mundo, Sergio Barroso.

O Mineirão pretende conquistar o certificado “Nova Construção e Renovação Principal” (New Construction and Major Renovation), conferido a projetos de reconstrução. A avaliação da obra está baseada em critérios como localização sustentável, eficiência no uso da água, energia e atmosfera, materiais e recursos e, por último, qualidade do ambiente interno.

Desde o início das obras no Mineirão, em 2010, existe o controle dos processos e registro rigoroso dos documentos exigidos para a certificação, tendo o acompanhamento das práticas no local por um profissional habilitado com o credenciamento “Leed AP”, requisito obrigatório para a certificação.

Além de reduzir o impacto ambiental, uma obra que adota as práticas do selo Leed acaba se tornando econômica. “Esse investimento é refletido no custo de energia e economia de água, visto que as práticas adotadas reduzem drasticamente o consumo”, explica Ricardo Barra, presidente da empresa Minas Arena, responsável pela modernização e operação do Mineirão nos próximos 25 anos.

Com a previsão de cumprimento rigoroso do cronograma, com a inauguração do Novo Mineirão em dezembro de 2012, possivelmente o Mineirão será o primeiro estádio certificado.

Reaproveitamento

A busca pela certificação Leed implica pequenas, médias e grandes ações. Tudo o que é possível é reaproveitado. O entulho da obra, por exemplo, vai para uma máquina que separa o aço e transforma o restante em brita. Os “novos” produtos voltam para a obra. Os 16 mil m² de grama retirados do Mineirão foram doados ao Plug Minas, um projeto de inclusão social do Governo do Estado. As 55 mil cadeiras deixaram Belo Horizonte e foram distribuídas em diversos estádios municipais do interior de Minas Gerais.

Economia de luz e água

O Novo Mineirão contará com um reservatório para aproximadamente seis mil m³ de água de chuva, quantidade suficiente, em caso de estiagem de três meses, para descargas dos sanitários, irrigação do gramado e jardins, e limpeza das áreas externas. Com a economia gerada, em três anos haverá compensação financeira para esse investimento.

A captação de energia solar, por meio de células fotovoltaicas instaladas na cobertura existente e na nova cobertura, vai permitir geração de energia elétrica. Essas placas terão potência de 1 megawatt, o suficiente para atender a 750 residências de médio porte.

Compensações

Minas Gerais quer ser referência como sede da Copa também na redução de emissão de gás de efeito estufa. Já foi dado o primeiro passo para elaboração de um inventário com todas as ações que emitem esses gases. Essa é a primeira providência para estabelecer em seguida ações de compensação. “Como pensamos no pós-Copa, no legado, nos benefícios que o Mundial pode gerar para a população, queremos compensar a emissão dos gases de efeito estufa, por exemplo, com recuperação florestal, investimentos em geração de energia renovável ou medidas que promovam eficiência energética”, sugere Barroso.

Choque verde

Além do Mineirão, outras iniciativas mostram a importância do meio ambiente em Minas Gerais.  Belo Horizonte é a primeira capital do Brasil livre das sacolinhas plásticas. Estima-se que pelo menos 70% da população já tenha aderido às bolsas ecológicas.

Já no âmbito estadual, um programa pioneiro em Minas Gerais é o Bolsa Verde, incentivo financeiro concedido aos produtores rurais que preservam o meio ambiente. Recebem o benefício produtores que recuperam, preservam e conservam áreas necessárias à proteção das matas ciliares, à recarga de aquíferos e à proteção da biodiversidade e ecossistemas especialmente sensíveis.

A prioridade é para agricultores familiares e pequenos produtores rurais. Também são contemplados produtores cujas propriedades estejam localizadas no interior de unidades de conservação e, dessa forma, sujeitas à desapropriação.

“O programa tem uma vertente de prêmio e outra de auxílio para aqueles que precisam de recursos para produzir em outras áreas da propriedade”, explica o secretário de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, Adriano Magalhães. “O principal objetivo do pagamento por serviços ambientais é compartilhar com o produtor que efetivamente faz o serviço ambiental”, avalia.

Outra iniciativa de vanguarda em Minas Gerais é o Programa Ambientação, coordenado pela Fundação Estadual do Meio Ambiente (Feam). O programa de comunicação e educação ambiental desenvolvido em prédios públicos incentiva a redução do uso de papel, copos descartáveis, água e energia elétrica. Outro enfoque é a coleta seletiva. No primeiro semestre de 2011, foram encaminhadas para a reciclagem cerca de 300 toneladas de resíduos pelas instituições participantes, com geração de renda estimada de R$ 110 mil para as associações de catadores.

O Ambientação tem como objetivo promover a sensibilização para a mudança de comportamento, a internalização de atitudes ambientalmente corretas no cotidiano dos funcionários públicos e a melhoria da qualidade de vida no ambiente de trabalho. Hoje o programa está presente em cerca de 80% das sedes das instituições do governo (são mais de 70 instituições e 80 edificações participantes, entre secretarias, autarquias, fundações e empresas públicas).

Quebrando paradigmas

É preciso destacar também que o Governo de Minas Gerais, por meio da Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão (Seplag), desde 2008, vem quebrando o paradigma de que as compras públicas devem optar sempre pelo menor preço nas licitações. As ‘compras sustentáveis’ levam em conta o ciclo de vida do produto, o que significa às vezes pagar mais caro na compra para economizar no futuro. Essa é a justificativa, por exemplo, para a substituição de lâmpadas incandescentes por fluorescentes. As fluorescentes são 15% mais caras, mas a economia de energia compensa a diferença. Em 2009, o governo lançou a “Cartilha de Compras Sustentáveis” consolidando exemplos de compras públicas sustentáveis.

“É dever do Estado preocupar-se com a sustentabilidade, dar o exemplo e multiplicar o conceito”, defende a secretária de Estado de Planejamento e Gestão, Renata Vilhena. O catálogo de compras do governo mineiro inclui uma série de itens que estão dentro dos padrões de sustentabilidade, já em uso na administração pública de todo o Estado, como papel reciclado, monitores de computadores mais econômicos, asfalto feito a partir da borracha de pneus velhos. Além disso, é utilizado café com garantia de origem nas repartições e até mesmo ao renovar a frota oficial de automóveis, opta-se por veículos flex. “Estamos incluindo uma série de outros itens ao catálogo de materiais e serviços em revisões periódicas porque sempre há novos produtos entrando no mercado. A meta final é sempre a economia de água e energia elétrica, a durabilidade, a biodegradabilidade e a reciclagem”, explica Renata Vilhena.

Assista ao vídeo sobre as ações de sustentabilidade nas obras do Mineirão www.novomineirao.mg.gov.br/videos.php.

Economia mineira cresce acima da média nacional no primeiro trimestre de 2011

Fonte: Agência Minas

A taxa de crescimento da economia de Minas Gerais foi de 5,1% no primeiro trimestre de 2011. Como esperado, houve desaceleração no ritmo de expansão no Estado, em consonância com o movimento observado no Brasil e no exterior. No quarto trimestre de 2010, a taxa observada em Minas havia sido de 6,9%. Na economia nacional, as taxas foram de 5,0% no quarto trimestre de 2010 e de 4,2% no primeiro trimestre de 2011.

As informações são parte do Informativo CEI – Produto Interno Bruto de Minas Gerais: Resultados do 1º Trimestre de 2011, desenvolvido pelo Centro de Estatística e Informações (CEI) da Fundação João Pinheiro (FJP).

De acordo com o estudo, embora o resultado ainda possa ser considerado expressivo, deve-se levar em consideração a tendência de continuidade na redução das taxas. Tanto no plano nacional quanto no estadual, a desaceleração da economia deveu-se a uma série de fatores, entre esses a retirada, no segundo semestre de 2010, dos estímulos fiscais para o fortalecimento da demanda agregada; as medidas de restrição ao crédito bancário dos últimos meses de 2010; a contínua elevação da taxa básica de juros pelo Banco Central; e o menor dinamismo das exportações.

Crescimento acumulado

A taxa de crescimento acumulada em quatro trimestres também sofreu queda em Minas Gerais, de 10,9% no final do ano passado para 8,9% neste primeiro trimestre de 2011. O mesmo movimento foi observado em âmbito nacional. No mesmo período, a taxa de crescimento acumulada em quatro trimestres na economia brasileira diminuiu de 7,5% para 6,2%.

Setores

A indústria teve papel central no desempenho da economia estadual. Embora tenha menor peso que o conjunto das atividades de serviços, a taxa de crescimento do valor adicionado na indústria tem se sustentado consistentemente acima do observado nos demais setores. Mesmo assim, o crescimento industrial em Minas Gerais continua no processo de desaceleração iniciado em meados 2010. Na comparação com o mesmo trimestre do ano anterior, de uma expansão de 8,6% ao final de 2010 a taxa se reduz para 5,9% neste primeiro trimestre de 2011. Na indústria brasileira, a evolução destes mesmos indicadores caiu de 4,3% para 3,5%.

No setor de serviços, a taxa de crescimento trimestral no Estado sofreu redução de 6,2% ao final do ano passado para 4,1% neste primeiro trimestre de 2011 (4,6% para 4,0% no Brasil). A taxa de crescimento acumulada do setor em quatro trimestres reduziu, em Minas, de 7,1% para 6,3, e, no país, de 5,4% para 4,9%.

O desempenho do setor agropecuário foi muito semelhante em Minas Gerais e no Brasil neste primeiro trimestre de 2011. Ele reflete uma forte influência de fatores sazonais nos resultados trimestrais. O índice estimado para o volume de valor adicionado bruto do setor no Estado foi 3,5% maior que em igual trimestre do ano passado (3,1% no Brasil); no acumulado em quatro trimestres, registrou crescimento de, respectivamente, 6,1% e 5,8% em Minas e no Brasil.

Tabela economia FJP