Economia: Aécio diz que vitória da oposição melhora expectativas de futuro

Aécio: “Quanto mais provável estiver a possibilidade de uma candidatura da oposição, melhor o ambiente e as expectativas de futuro.”

Eleições 2014

Fonte: O Globo

Aécio diz que expectativa de vitória da oposição melhora perspectiva econômica

O candidato do PSDB à PresidênciaAécio Neves, disse nesta segunda-feira que uma vitória da oposição na eleição de outubro provocará uma melhora nas perspectivas da economia e voltou a criticar a condução da política econômica no governo da presidente Dilma Rousseff.

“Infelizmente para o Brasil de hoje, quanto mais provável for a eleição da presidente, os indicadores econômicos serão piores. Quanto mais provável estiver a possibilidade de uma candidatura da oposição, melhora o ambiente e as expectativas de futuro, que movem a economia”, disse o tucano a jornalistas, após reunião com empreendedores sociaisem São Paulo.

Aécio aproveitou ainda para criticar a reação de Dilma a um comentário enviado pelo Banco Santander aos seus clientes de alta renda, no qual o banco afirmou que uma vitória da petista representava uma piora do cenário econômico.

Nesta segunda-feira, em sabatina promovida pelo jornal Folha de S.Paulo, portal UOL, rádio Jovem Pan e Rede SBT, realizada no Palácio da Alvorada, a presidente classificou o episódio envolvendo o Santander de “inaceitável”.

Na última sexta-feira, quando o comentário do Santander a clientes veio a público, o presidente do PTRui Falcão, disse que instituições financeiras não poderiam fazer manifestações que interfiram na decisão do voto.

Aécio afirmou que “não adianta dirigente partidário questionar, cobrar demissões dentro de uma instituição financeira, porque teriam que demitir praticamente todos os analistas de todas as instituições financeiras, porque todos eles são muito céticos com o cenário da economia brasileira se continua o atual governo”.

“A resposta adequada do governo seria garantir um ambiente estável, de confiança, regulado, para que os investimentos pudessem voltar ao país, para que a inflação pudesse ser controlada, para que nós tivéssemos o crescimento da economia”, criticou.

Após o encontro com os empreendedores sociais, Aécio defendeu também um maior diálogo com a sociedade civil e um marco civil para o terceiro setor. De acordo com o tucano, o Brasil “desperdiça” iniciativas bem-sucedidas de organizações não-governamentais em diversas áreas, como por exemplo a redução da criminalidade.

Aécio foi questionado ainda sobre as declarações do governador de São Paulo, o tucano Geraldo Alckmin, de que aceitaria fazer campanha no Estado ao lado do candidato do PSB à Presidência, Eduardo Campos. O PSB tem o candidato a vice na chapa de reeleição de Alckmin.

“O que posso dizer é que para mim é extremamente honroso ter o apoio explícito, a linkagem das campanhas do governador Alckmin com a nossa”, disse Aécio.

Eleições 2014: Aécio diz que Dilma não gera ‘boas expectativas’

Candidato do PSDB à Presidência, Aécio disse que o governo Dilma “perdeu a capacidade de gerar expectativas positivas” na economia.

Eleições 2014

Fonte: O Globo 

Dilma não gera ‘boas expectativas’, diz tucano

O candidato do PSDB à Presidência, Aécio Neves, disse, na manhã desse sábado (26), que o governo de Dilma Rousseff (PT) “perdeu a capacidade de gerar expectativas positivas” na economia.

A fala repercutiu reportagem da Folha que mostrou que analistas econômicos estão reavaliando as chances de vitória da petista.

“Há uma coisa essencial em economia: expectativa. Esses avaliações mostram que o atual governo perdeu a capacidade de gerar expectativas positivas, seja nos agentes internos, seja nos agentes externos”, afirmou.

Aécio falou sobre o tema depois de cumprir agenda no Parque da Juventude, em São Paulo, ao lado do governador Geraldo Alckmin (PSDB).

Após a caminhada, esvaziada pela chuva, Aécio alterou a agenda para acompanhar Alckmin a uma visita às obras sociais do padre Rosalvino, tido como influente líder católico, na zona leste da capital.

AEROPORTO

Ao final da visita, Aécio voltou a desconversar ao responder sobre o uso do aeroporto que construiu, quando governador, em Cláudio (MG).

“Já dei todos os esclarecimentos que julgava necessários. Se quiserem falar sobre o Brasil, estou aqui”, disse.

Alckmin, por sua vez, recuou da declaração, dada na última quinta-feira (24), de que poderia fazer campanha para Eduardo Campos, candidato do PSB ao Planalto –o partido tem a vaga de vice na chapa de Alckmin à reeleição.

“Quem é do PSB vai apoiar Campos, e quem é do PSDB vai apoiar Aécio Neves, que é meu candidato a presidente”.

ORIENTE MÉDIO

Sobre o posicionamento do Brasil em relação ao conflito no Oriente MédioAécio disse considerar que faltou um “brado mais claro” pedindo um cessar-fogo na região.

Para o tucano, a nota do Itamaraty foi equivocada, porque teve “viés unilateral” ao condenar a ação militar israelense na faixa de Gaza –a nota não fez menção aos ataques do Hamas a Israel.

Aécio tomará decisões rigorosas para o Brasil voltar a crescer

Em conversa com empresários, senador Aécio Neves diz que não está em busca de popularidade.

Em busca da gestão eficiente

“Eu estou preparado para tomar as decisões necessárias”, diz. “Por mais que elas sejam impopulares”, complementou.

 “Se o preço [das medidas] for ficar quatro anos com [índices de] impopularidade, pagarei esse preço. Que venha outro [presidente] depois de mim”

 Aécio Neves

Fonte: Folha de S.Paulo 

Aécio: ‘Estou preparado para decisões impopulares”

Mônica Bergamo

No pequeno púlpito montado na sala de jantar de sua casa, tendo como fundo uma parede com quadros de Di Cavalcanti, João Doria Jr. chama Aécio Neves para falar à seleta plateia de empresários que foram ao encontro com o presidenciável tucano. “Um jovem amigo. Um dos mais valorosos nomes da política brasileira. Ele é o novo!”

Os convidados, que já tinham aplaudido os governadores Geraldo Alckmin, de SP, e Antonio Anastasia, de Minas, voltam a bater palmas.

Mas é quando Fernando Henrique Cardoso é anunciado que o público realmente se empolga.

Empresários como José Luiz Cutrale, maior produtor de suco de laranja do mundo, André Esteves, do BTG Pactual, Guilherme Leal, da Natura, e Luiz Carlos Trabuco, do Bradesco, se levantam para aplaudir aquele que, segundo Doria, é um “exemplo de homem público”, “de ser humano”, “de brasilidade”, “de estadista”. E o grande fiador da candidatura de Aécio.

Antes de ceder o microfone, Doria fala dos 50 anos do golpe militar. “Viva a democracia!”, afirma. E todos, em uníssono: “Viva!”.

FHC se diz “sem palavras”. E inicia um breve discurso de apresentação de Aécio.

Lembrando seu próprio governo, acena com a possibilidade de reformas numa eventual gestão do tucano mineiro. “O reformador só é aplaudido depois de muito tempo.” O Brasil precisa de um novo rumo, segundo ele. “E não dá para mudar com as mesmas pessoas. O cachimbo deixa a boca torta.”

Antes de falar, Aécio chama Armínio Fraga, presidente do Banco Central no governo FHC, para ficar ao seu lado, sinalizando que ele terá papel primordial na condução da economia em seu eventual governo. “Ninguém tem o time que nós temos”, diz o mineiro. “Vou anunciar aos poucos quem estará comigo. Esse time dará confiança ao mercado.”

Aécio segue: “Eu conversava com o Armínio e ele me perguntou: Mas é para [num eventual governo] fazer tudo o que precisa ser feito? No primeiro ano?’. E eu disse: Se der, no primeiro dia’”.

“Eu estou preparado para tomar as decisões necessárias”, diz. “Por mais que elas sejam impopulares.” Num outro momento, repete: “Se o preço [das medidas] for ficar quatro anos com [índices de] impopularidade, pagarei esse preço. Que venha outro [presidente] depois de mim”. Sua ambição, diz, não é ser querido. E sim “fazer o maior governo da história do país”.

tucano não detalhou que medidas seriam essas. Um dos empresários disse à Folha: “Ele está querendo dizer que vai reajustar tarifas. Não dá mais para empurrar com a barriga, como o governo [Dilma Rousseff] está fazendo, por populismo“.

Começam as perguntas. O banqueiro André Esteves diz que o país vive numa “armadilha do baixo crescimento“, em que se “esgotou a capacidade de crescer pelo consumo“. “Temos que investir” e, para isso, o governo tem que despertar “a confiança”.

Horacio Lafer Piva, ex-presidente da Fiesp, pergunta como o presidenciável fará sua mensagem chegar “aos que votam com o estômago”, referindo-se aos beneficiários de programas sociais do governo. Jorge Gerdau pede que ele se comprometa a não aumentar a carga tributária.

Depois de responder a todas as perguntas, Aécio Neves se despede com uma brincadeira: “Se tudo der errado, eu tenho um craque para entrar em campo”. Ele, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.

“Ano novo, agenda velha”, por Aécio Neves

Aécio: o Brasil praticamente não saiu do lugar. Não por falta de talento das forças produtivas, mas de estratégia e estímulos corretos.

Agenda velha do PT

Fonte: Site do PSDB-SP 

2014 começou replicando as agruras do ano passado: desconfiança, expectativa de baixo crescimento e indisposição para investir; balança comercial no vermelho, juros mais altos para conter a ameaça inflacionária que continua rondando o país; atrasos crônicos nas obras, movidas muito mais a foguetório e palanque, do que planejamento e gestão.

Isso sem contar as estranhezas de sempre, que se repetem em novas edições dacontabilidade criativa. Desta vez, nem mesmo áreas convulsionadas como saúde esegurança escaparam dos cortes improvisados para compor o indefectível superávit primário gerado a fórceps.

Bastam alguns instantes acompanhando a política econômica do governo federal para concluir que não devemos esperar muito mais do que os remendos dos últimos anos. A agenda principal é paralisante, voltada para corrigir erros criados pela própria administração federal, refletindo um tempo perdido em que discurso e realidade se distanciaram “como nunca antes na história desse país”.

A necessidade do Brasil inaugurar uma nova agenda parece que ficará mesmo circunscrita à reedição dos debates tradicionais em ano de sucessão presidencial. Pouco ou quase nada se acrescentará de prático, como medida para destravar o país. Nunca é demais lembrar que poderíamos estar em outro estágio, caso o ciclo de governo petista não tivesse levado dez longos anos para decidir sobre as concessões em infraestrutura. Ou que poderíamos estar entregando agora as importantes obras de mobilidade urbana, que tanto serviram de argumento para justificar os esforços para realizar a Copa do Mundo de 2014 em nosso território, e que, em grande parte, vão acabar ficando mesmo no meio do caminho.

Não há qualquer sinal no horizonte ou disposição mínima para abrir discussão sobre o que interessa — o isolamento do país das mais importantes cadeias produtivas do mundo, a competitividade perdida e o grande esforço que precisamos realizar para incentivar inovação.

A esse respeito, lembrei-me de recente entrevista de um dos mais prestigiados e reconhecidos economistas brasileiros, José Alexandre Scheinkman, às páginas amarelas da revista “Veja”. Nelas, ele aponta o fraco desempenho do PIB como resultado de erros do governo em questões cruciais para o avanço da economia — os excessos de protecionismo e intervenção no livre mercado e a omissão na criação das condições para que o Brasil melhore a sua produtividade.

Scheinkman nos lembra que produtividade é a força propulsora das economias que mais cresceram no mundo. Desde 1989, segundo ele, os Estados Unidos aumentaram a produtividade em 12%, a China, em mais de 50%, e a Coreia do Sul, em 65%. E o Brasil praticamente não saiu do lugar. Não por falta de competência ou talento das forças produtivas nacionais, mas de estratégia e estímulos na direção correta.

2014 nasce refém dos erros de 2013, 2012, 2011…

Davos: discurso fantasioso de Dilma, coluna Aécio

Davos: ausência de sincronia entre o discurso e a realidade alimenta desconfiança nas relações entre agentes econômicos e governo do PT.

O discurso de Dilma

Fonte: Folha 

No palanque, em Davos

Quem acompanhou o discurso do presidente Dilma em Davos achou que não estava entendendo bem. Do ponto de vista político, a presidente tinha dois caminhos corretos para seguir. O primeiro, defender, com coragem, as escolhas que fez e as decisões que tomou nos últimos três anos. Mesmo que não obtivesse a concordância de quem a ouvia, poderia ganhar o respeito pessoal pela coerência e firmeza de suas convicções. O segundo seria o da autocrítica, o de reconhecer, ainda que tardiamente, os inúmeros erros cometidos e assumir o compromisso com a mudança de rumos ainda no pouco tempo que lhe resta de governo.

Mas ela não fez uma coisa nem outra. Diante de uma plateia de especialistas ela descreveu uma realidade que não é a nossa e um governo que não é o dela, fazendo de Davos uma extensão dos palanques eleitorais em que vem transformando suas viagens pelo país. Fez de Davos mais uma escala em sua turnê pela ilha da fantasia em que o governo parece estar instalado, deixando muita gente intrigada.

O que seria mais grave: a presidente ter apresentado em importante fórum internacional um retrato do país que sabe não ser verdadeiro ou, após, repeti-lo à exaustão, ter convencido a si mesma de que se trata da realidade?

Afirmou que a inflação está controlada, quando sabemos –Davos também– que nos últimos três anos a taxa esteve sempre prestes a romper o teto da meta –e defendeu sua política fiscal, hoje conhecida pela “criatividade” de sua contabilidade. Chegou ao cúmulo de dizer que diminuiu a dívida pública bruta de 60,9% do PIB para 58,4%. Inspirada na criatividade que tão mal tem feito à nossa política fiscal, a presidente buscou o ponto mais alto da dívida no auge da crise de 2009 esquecendo-se sutilmente que, quando assumiu, ela era de 53,35%. Portanto houve, na verdade, crescimento da dívida em seu governo.

Mas, como a realidade costuma se impor, pesquisa realizada pela Bloomberg com 500 participantes do fórum apontou o Brasil como a região que oferece menos oportunidades de negócios entre as pesquisadas. Isso depois de o FMI ter divulgado estudo reduzindo as previsões de crescimento do Brasil para 2014. E da Price Waterhouse ter mostrado que o país perde espaço como opção para investimentos de grupos internacionais, e do Banco Central ter reafirmado a necessidade de continuar aumentando os juros para frear a inflação.

A presidente foi a Davos para enviar uma mensagem de segurança a investidores. Mas a ausência de sincronia entre o discurso e a realidade que todos conhecem termina por alimentar a crescente desconfiança nas relações entre agentes econômicos e governo. O Brasil continua perdendo o mais precioso de todos os ativos: o tempo.

AÉCIO NEVES escreve às segundas-feiras nesta coluna.

Gestão deficiente do PT: truques e riscos, coluna Folha

Senador Aécio Neves em artigo na Folha critica ‘o jeitinho’ do Governo Dilma em maquiar as contas públicas.

Contabilidade criativa e a perda da credibilidade

Fonte: Folha de S.Paulo

COLUNA AÉCIO NEVES

Truques & riscos

O conhecido “jeitinho brasileiro” ameaça ganhar status de política de Estado, tal a frequência com que tem sido usado como estratégia de repaginação dos indicadores macroeconômicos. Os exemplos vão se acumulando, dia a dia.

Para calcular a inflação, nada melhor que contar com o controle político sobre preços administrados em setores estratégicos. E por que não atrasar a transferência de R$ 7 bilhões a Estados e municípios, inclusive recursos voltados para a saúde pública, prejudicando milhões de brasileiros, para dar a impressão de que cumpriu-se o superavit primário?

A inventividade do governo parece não ter limites.

É preciso reconhecer a habilidade dos truques contábeis e o uso de artifícios para melhorar a performance das contas públicas. Se há brechas legais, parece que a ordem é aproveitá-las.

Neste campo instalou-se um autêntico vale-tudo, como a estarrecedora operação da Caixa Econômica Federal, ainda sob grave suspeição, na transferência de recursos de contas de caderneta de poupança pretensamente inativas para engordar o seu balanço. É a velha tática: “se colar, colou”…

O resultado da economia brasileira certamente seria melhor se o esforço gasto em maquiar números fosse efetivamente aplicado no aperfeiçoamento da gestão. Instituições que guardam histórico compromisso com o rigor, a transparência e o profissionalismo, como o Banco Central, estão cada vez mais isoladas diante do descontrole fiscal generalizado e, não por acaso, patinam na implementação do ajuste necessário para amenizar o ambiente inflacionário.

“Estamos no limiar de um novo ciclo econômico do Brasil”, disse o ministro da Fazenda, para justificar o injustificável. A verdade é que, infelizmente, o Brasil está perdendo oportunidades preciosas de ativar o seu crescimento, como a Copa, pródiga em promessas de realizações e pífia em resultados, até o momento.

Os investimentos em infraestrutura são praticamente inexistentes, em face ao que foi prometido. Em termos de desempenho, o que temos a mostrar à comunidade internacional, para nossa vergonha, é o segundo pior crescimento na América do Sul, atrás apenas da Venezuela.

A desconfiança generalizada da sociedade não é uma peça ficcional criada pelos críticos do governo, mas o resultado de uma gestão ineficaz, pouco transparente e incapaz de reintegrar o país a uma rota de desenvolvimento e de ampliação das conquistas sociais.

É urgente agir, com coragem e responsabilidade, para não permitir que o país retroceda e coloque em risco as conquistas que nos trouxeram até aqui.

Uma das principais, a credibilidade, nem mesmo o “jeitinho brasileiro” foi capaz de assegurar. Esta, infelizmente, já perdemos.

AÉCIO NEVES escreve às segundas-feiras nesta coluna.

Aécio diz que PSDB vai apresentar projeto alternativo

Em Sorocaba, Aécio criticou o fraco desempenho da economia e afirmou que partido tem obrigação de apresentar nova alternativa ao país.

Brasil sem rumo

Fonte: Estado de Minas 

Aécio critica economia fraca

ELEIÇÕES »

Em viagem pelo interior paulista, senador tucano compara o crescimento brasileiro ao da Venezuela e diz que o PSDB vai apresentar alternativa de desenvolvimento ao país

pré-candidato à Presidência da República senador Aécio Neves (PSDB) criticou ontem, em Sorocaba, interior paulista, o fraco desempenho da economia brasileira este ano e afirmou que o seu partido tem a obrigação de apresentar uma nova alternativa ao país. “Este ano vamos crescer mais apenas que a Venezuela, na América do Sul”, afirmou. Em périplo por São Paulo, onde busca impulsionar sua candidatura ao Palácio do Planalto, Aécio pediu ajuda dos correligionários: “Façam-me vencer as eleições em São Paulo que eu venço as eleições no Brasil”, afirmou a prefeitos, vereadores e outras lideranças em Campinas na noite de sexta-feira.

No evento, Aécio ressaltou a importância de o Brasil iniciar um novo ciclo de governo. A proposta do PSDB, segundo o tucano, passa por valorizar estados e municípios e investir mais em saúde. “O governo do PT, quando iniciou em 2003 seu primeiro mandato, investia 56% de tudo que se gastava com saúde pública. Dez anos se passaram e o governo federal participa apenas com 45%. O restante da conta fica sob a responsabilidade de estados e municípios”, afirmou.

O pré-candidato criticou, ainda, a atuação federal na repressão ao tráfico de drogas e condenou a participação da União com apenas 13% dos investimentos em segurança pública. “O atual governo do PT é pouco generoso com os municípios e estados. O PSDB vai querer refundar a Federação no Brasil”, disse.Em território paulista, onde tem faltado a participação do ex-governador José Serra (PSDB), um dos principais líderes no estado, Aécio voltou a se explicar sobre a unidade do partido. ”O PSDB vai estar unido para desalento e dissabor dos nossos adversários”, afirmou.

Aécio disse estar convencido de que os tucanos vão para o segundo turno das eleições, enfrentando a presidente Dilma Rousseff (PT). Com vistas a uma possível aliança que o fortaleça neste caso, o tucano mantém boas relações com o governador de PernambucoEduardo Campos (PSB). Aécio disse que a candidatura de Campos faz bem àdemocracia. “O PT é que quis ganhar por WO. Espero por outras candidaturas, seja de Eduardo ou de Marina (Silva, agora também do PSB). Para nós, outras candidaturas aprofundam o debate e aprimoram a democracia“, disse.

Estágio. Em Campinas, Aécio afirmou estar “esquentando os motores” e se apresentou como o primeiro candidato a presidente fora do eixo de São Paulo, fazendo referência aos últimos tucanos que disputaram a sucessão presidencialFernando Henrique CardosoJosé Serra e Geraldo Alckmin. No palanque, falando para aliados, Aécio disse que o PT tem apenas um projeto de poder. Segundo ele, está na hora de os petistas voltarem a fazer “estágio” na oposição para recuperar “valores perdidos”.

O tucano voltou a criticar o fato de os petistas condenados pelo esquema do mensalão se colocarem como presos políticos, assim como a própria militância do PT. De acordo com ele, esta não será a postura do PSDB em caso de condenações no chamado mensalão tucano. “Amanhã, se houver a comprovação de um ato ilícito de qualquer cidadão, e se for filiado ao PSDB, vamos respeitar o julgamento do Supremo Tribunal Federal. Não vamos fazer como faz o PT, de querer transformar em punição política algo que foi um crime comum: dinheiro público usado para manutenção de um projeto de poder”, afirmou.

Aécio critica Pibinho do PT e gestão deficiente

Aécio Neves: “A má gestão das contas públicas derrubou pela metade o superávit primário realizado até agora”, criticou o senador.

Pibinho do PT

Fonte: Jogo do Poder 

Nota do presidente do PSDB, senador Aécio Neves, sobre resultado do PIB

O recuo de 0,5% do PIB no terceiro trimestre de 2013 indica a permanência da desaceleração da economia e do ambiente de incerteza sobre o futuro do país.

A desculpa do governo tem sido que o mundo não está crescendo. Isto é fato na zona do Euro, mas os EUA crescerão 1,6%, Índia em 4,9%; China em 7,7%. Na América do Sul, Chile em 4,4%; Colômbia 4% e Peru 5,3%. Portanto, os maus fundamentos da economia brasileira fazem toda diferença.

Não há mais como terceirizar responsabilidades. O país gasta muito e gasta mal. A má gestão das contas públicas derrubou pela metade o superávit primário realizado até agora. O governo atrasou, inexplicavelmente, a agenda de concessões, só agora iniciada, apesar do crônico problema da ineficiência da infraestrutura. Quando aparentemente superou os conflitos ideológicos existentes, o fez de forma titubeante e improvisada, em relação às regras e ao modelo, gerando mais insegurança, menor concorrência e, assim, redução de potenciais, resultados e de perspectivas.

O país deve lamentar a reunião sigilosa organizada pela presidente da República e ministros de Estado neste fim de semana, segundo registro da imprensa, não para discutir saídas para o desarranjo econômico instalado, mas sim com o objetivo eleitoral de “construir uma narrativa” aos brasileiros para o PIB medíocre, a ineficiência e a perda de credibilidade do governo, a inflação, o aumento nos gastos e o baixo investimento.

Ao concentrar esforços para construção de um discurso eleitoral ao invés de priorizar a superação dos problemas, o governo evidencia sua preocupação maior em manter a qualquer custo o poder em lugar de corrigir os erros que levaram ao estado lastimável da economia e a sérias consequências na vida dos brasileiros.

A perspectiva para 2013 e 2014 é que o mundo cresça 4%, o dobro do nosso crescimento. As exportações poderão ser favorecidas devido ao câmbio mais desvalorizado, mas, por outro lado, o câmbio mais desvalorizado é fruto do aumento do risco Brasil.

Esperamos que o governo do PT assuma e corrija seus erros e equívocos a tempo de os brasileiros alcançarem uma realidade melhor.

Presidente Nacional do PSDB, senador Aécio Neves

Aécio e Campos criticam incertezas na economia

Oposição: “o país gasta muito e gasta mal. A má gestão das contas públicas derrubou pela metade o superávit primário”, criticou Aécio.

Governo do PT: Gestão deficiente

Fonte: O Globo 

Oposição critica recuo do PIB e aponta falta de confiança de investidores

Eduardo Campos diz que Brasil atravessa ‘crise de expectativas’ sobre a economia que começa a afetar a atividade do país

Sob a condução da gerentona Dilma Rousseff, o país caminha a passos largos para o buraco’, diz instituto ligado ao PSDB

oposição criticou duramente o recuo da economia do país entre julho e setembro deste ano, que foi de 0,5% frente ao segundo trimestre, conforme informou o IBGE nesta terça-feira. O presidente do PSDB e provável candidato à Presidência da República, senador Aécio Neves (MG), criticou o resultado e a condução da política econômica pela presidente Dilma Rousseff. Ele afirmou que o governo se concentra em discurso eleitoral e deixa de priorizar superação de problemas.

“Não há mais como terceirizar responsabilidades. O país gasta muito e gasta mal. A má gestão das contas públicas derrubou pela metade o superávit primário realizado até agora. O governo atrasou, inexplicavelmente, a agenda de concessões, só agora iniciada, apesar do crônico problema da ineficiência da infraestrutura. Quando aparentemente superou os conflitos ideológicos existentes, o fez de forma titubeante e improvisada, em relação às regras e ao modelo, gerando mais insegurança, menor concorrência e, assim, redução de potenciais, resultados e de perspectivas”, afirmou Aécio, em nota.

O governador de Pernambuco, Eduardo Campos, avalia que o Brasil atravessa uma crise de expectativas em relação à economia e que isso começa a afetar o desempenho da atividade econômica. Ele lamentou o baixo crescimento do Produto Interno Bruto (PIB, conjunto de bens e serviços produzidos pelo país) no ano e a retração da economia no terceiro trimestre de 2013.

“A economia é um jogo de expectativas”, afirmou o presidenciável em nota enviada ao GLOBO, após ser questionado sobre o assunto. “Quando os agentes econômicos se mostram inseguros quanto ao futuro, constroem um presente ainda pior, num processo que se realimenta e é difícil de reverter”.

Segundo Eduardo Campos, a preocupação aumenta na proporção em que a falta de confiança atinge os fundamentos da economia brasileira. Para ele, a crise de expectativas deve ser combatida com diálogo e visão de longo prazo. “As pessoas precisam saber para onde o país está indo, como podem alinhar seus próprios projetos ao rumo estratégico do país”, frisou.

Instituto Teotônio Vilela (ITV), ligado ao PSDB, afirmou em artigo que o resultado “foi pior do que se esperava” e responsabilizou o PT pela falta de confiança dos investidores. “O PT mergulhou o país num mar de desconfiança, de falta de credibilidade, de temor em relação ao futuro, ao mesmo tempo em que implode diariamente os alicerces que nos fizeram chegar até aqui. A experiência com Dilma Rousseff é desastrosa”, aponta o instituto.

“Sob a condução da gerentona Dilma Rousseff, o país caminha a passos largos para o buraco. O Brasil não cresce quase nada. A despeito de ter os maiores juros do mundo, convivemos com uma inflação que só não explodiu os limites de uma meta que já é muito generosa porque o governo manipula fragorosamente preços como os dos combustíveis e da energia elétrica”, afirmou o ITV, que ainda afirmou que o governo está destruindo a credibilidade fiscal, com “manobras fiscais”.

Do outro lado, o recuo da economia recebe panos quentes. O presidente do PTRui Falcão, minimizou o baixo crescimento. Ele afirmou que o resultado do último trimestre será melhor e ressaltou que o acumulado do ano e dos últimos 12 meses é positivo.

– O resultado do último trimestre vai ser melhor e no acumulado de setembro a setembro, e no do ano, é positivo. O importante é que questões fundamentais como poder aquisitivo e emprego continuam sustentados, tanto que a crítica de setores do empresariado é que o governo insiste em manter a política que garante bom nível de emprego e renda – afirmou o presidente do PT.

O líder do PTJosé Guimarães (CE), mostrou-se esperançoso com os próximos meses e apostou nas privatizações para alavancar o crescimento.

– Acho que os últimos incentivos do governo, as concessões, o leilão Libra, vão ajudar a consolidar o crescimento da economia. A tendência é de que haja uma melhora no último trimestre do ano, o resultado (do PIB do terceiro trimestre) não atrapalha – disse.

Oposição no Senado chama modelo econômico de ‘desastrado’

No Senado, lideres da oposição disseram que Dilma e o ministro da Fazenda, Guido Mantega, não têm noção da gravidade das consequências do desastrado modelo econômico adotado.

– A presidente Dilma está no mundo da lua, vive num autismo completo. Parece o Beato Salu, com os pés fora da realidade. Tem um conhecimento pífio das coisas. Isso tudo corroi o calcanhar de Aquiles da economia desse governo, que é a falta de credibilidade. A indústria está derretendo e ela nega que o Brasil esteja mirrando. O investidor estrangeiro olha e diz: de que país esta senhora está falando? – criticou, duramente, o líder do PSDB, senador Aloysio Nunes Ferreira (SP).

Ele criticou também declarações de Dilma ao jornal El País, semana passada, dizendo que o IBGE revisaria o PIB de 2012 e que ele subiria de 0,9% para 1,5%.

– A ideia que passa é que vivemos numa casa de loucos, onde cada um diz uma coisa. Mas quando um País caminha para o descalabro, o principal sintoma é quando os governantes começam a colocar em dúvida seus órgãos e estatísticas oficiais. Isso é clássico. É a escola Kirchner – disse Aloysio Nunes.

A falta de credibilidade também foi apontada pelo líder do DEM, Ronaldo Caiado (GO), como uma das causas da retração da economia.

– Quem acredita hoje, numa situação em que está havendo revisão do PIB de 2012? Estão brincando com o país, o cidadão não acredita mais, estão manipulando os números, estão blefando com os números. Quem não tem segurança jurídica para investir, prefere evitar. O empresário prefere escutar. Como investir se não há regras? – afirmou o líder do DEMRonaldo Caiado (GO).

O presidente e líder do DEM, senador José Agripino (RN), diz que o mais preocupante do que o pibinho do terceiro trimestre é a insistência do comando da economia num modelo que já se mostrou ineficiente para correção de rumos.

– O problema maior é que o governo não está tomando as providências que deveria. Isso tudo é o resultado de um modelo econômico equivocado que está mostrando os primeiros resultados agora. E o mais preocupante é a falta de soluções, o gasto público de má qualidade que não é atacado. O modelo econômico está exaurido e falta providências para corrigir – diz Agripino.

democrata diz que não adianta a presidente se lançar numa campanha desesperada de privatizações e concessões para resolver problemas de caixa se a má gestão continuar.

– A presidente Dilma procura suprir o caixa com migalhas. Só que a receita é espasmódica e não resolve os problemas estruturais – diz Agripino.

Em defesa do modelo econômico do governo petista, o vice presidente do SenadoJorge Viana (PT-AC), diz que a oposição não pode torcer contra o país, e que esses resultados são o preço que se paga pela distribuição de rendas e do quase pleno emprego.

– Proponho um pacto à oposição. A oposição não ganha prestígio no Brasil porque o seu discurso exterioriza uma torcida contra. Vamos ter um PIB que será o dobro do ano passado e isso não conta? No governo do PT é que aconteceram as duas piores crises mundiais. Quanto custa manter a distribuição de renda e o quase pleno emprego? É melhor crescer menos do que o sonho ou manter o povo trabalhando? O Brasil está no caminho certo – disse Jorge Viana.

O líder do PSB no SenadoRodrigo Rollemberg (DF), lembra que o pré-candidato de seu partido em Pernambuco, Eduardo Campos, demonstrou capacidade de gestão acima da média, fez os ajustes necessários e cuidou do planejamento. Ele diz que os resultados da atual política econômica de agora certamente pontuarão o debate da corrida presidencial.

– O governo está tomando tardiamente medidas para recuperar a infraestura, no final do terceiro mandato. Isso poderia ter sido feito lá atrás, num ambiente de maior confiança. É importante recuperar o ambiente de confiança perdido na economia brasileira – disse Rollemberg.

O líder do PSB na Câmara, Beto Albuquerque (RS) criticou a “contabilidade criativa” do governo Dilma no campo da política fiscal.

– Recuou, né? PIB zero, não é PIB. Esses números, em que pese a contabilidade criativa, mostram que é preciso prestar atenção para o que está acontecendo na economia. O crescimento já é pequeno, recuando pode comprometer os investimentos. Essa discussão não pode ser escamoteado. Faz tempo que os investidores não enxergam o Brasil como a bola da vez. Números que hora sobem, hora descem, geram incertezas – disse o líder do PSBBeto Albuquerque (RS).

A alta dos juros, com aperto monetário que pode segurar os investimentos, também foi lembrada pelos opositores de Dilma.

– Num governo que não faz prevenção dos juros, os juros só majoram por conta da inflação, e não cumpre seu papel de garantir logística para a produção, que é quem segura o PIB, só pode dar nisso. O governo não faz a parte dele para garantir logística – disse o líder da minoria, Nilson Leitão (PSDB-MT)

PSDB: Aécio define pacote de diretrize econômicas e sociais

PSDB: senador começa a definir pacote de diretrizes que vai apresentar para debate com a sociedade em dezembro.

Eleições 2014: Aécio Neves

Fonte: O Globo 

 Aécio traça diretrizes econômicas e sociais

Tucano começa a definir o programa que o PSDB levará a debate em dezembro

Um grupo de economistas da Fundação Getúlio Vargas e do Ipea, comandado pelo ex-presidente do Banco Central Armínio Fraga e por Edmar Bacha, um dos pais do Plano Real, começou a fechar ontem com o presidente do PSDBAécio Neves, o pacote de diretrizes que os tucanos vão apresentar para debate com a sociedade em dezembro. O embrião do programa de governo do PSDB tem um conjunto de medidas que Aécio considera as mais urgentes para o enfrentamento do que chama de crise econômica do governo Dilma Rousseff. Mas terá também um gancho social para, segundo dirigentes do partido, acabar com a pecha colada pelo PT de que o PSDB é um partido de elite.

– Vamos disputar o terreno e recuperar as ações do PSDB na área social, mostrar o que significa o S do PSDB. Nós que fizemos a emenda 29 (vinculação de recursos orçamentários para a Saúde), buscamos o fim da inflação, iniciamos os programas de transferência de renda, criamos o Fundef, medicamentos genéricos, tratamento da Aids e criamos as equipes de saúde da família. Vamos mostrar que o PT não tem o monopólio da luta pela igualdade – disse líder Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP).

O programa Mais Médicos, marca que Dilma tenta emplacar para sua reeleição, é um dos alvos do PSDB. Os tucanos conseguiram aprovar no Senado, quarta-feira, um requerimento para incluir na proposta do Orçamento Impositivo emenda destinando mais dinheiro para a Saúde. Enquanto a proposta do governo significa R$ 64 bilhões a mais para o setor em cinco anos, a do PSDB propõe o dobro, R$ 128 bilhões em quatro anos. No plenário, Aécio comandou a articulação junto com Aloysio Nunes e o autor da emenda, Cícero Lucena (PSDB-PB).

– O governo quer mais médicos e menos recursos para a Saúde – discursou Aécio, cunhando a frase que pretende repisar até terça-feira, quando a matéria volta ao plenário.

Os tucanos pretendem incluir no debate medidas que complementam a questão da renda. As propostas foram coordenadas pelo deputado Eduardo Barbosa (PSDB-MG) e começam agora a ser analisadas pelos economistas que ajudam Aécio a fechar o “Decálogo”, como está sendo chamando o embrião do programa do PSDB.

– O Aécio, pessoalmente, vai definir o que indicar como compromisso para o debate com a sociedade. Vamos trabalhar muito o foco na família. A política de assistência é que vai ser a grande articuladora das outras políticas setoriais – definiu Eduardo Barbosa.