Aécio vai fortalecer os municípios

Aécio Neves promete parceria com municípios para que voltem a enfrentar as enormes demandas na saúde, na segurança e na educação.

Eleições 2014

Fonte: Agência Brasil 

Aécio promete parceria com municípios e volta a cobrar apuração de denúncias

Em visita hoje (8) a Marabá, no sudeste do Pará, o candidato do PSDB à Presidência da RepúblicaAécio Neves, disse que será “o presidente dos municípios brasileiros”. Segundo ele, o Brasil se transformou em um Estado unitário, onde apenas a União tudo tem, tudo pode.

“Temos que refundar a Federação no Brasil, garantindo aos municípios e aos estados condições para que voltem a enfrentar suas enormes demandas na saúde, na segurança e na educação”, afirmou o candidato. Ao lado do governador Simão Jatene, que concorre à reeleição pelo PSDBAécio prometeu parceria em questões consideradas prioritárias para o Pará, como o deslocamento do Pedral do Lourenço, que vai permitir a navegabilidade do Rio Tocantins durante todos os meses do ano.

“[Essa] é uma demanda absolutamente urgente e, lamentavelmente, não enfrentada com a seriedade e a responsabilidade com que deveria ter sido enfrentada, em razão da importância não apenas para o Pará, mas também para o Brasil. Há um pleito antigo e absolutamente justo do estado, que é o segundo maior produtor mineral do Brasil, de termos aqui uma siderurgia que possa efetivamente possibilitar a agregação de valor, que é tudo o que queremos, para a produção mineral do estado”, ressaltou o candidato, que  também prometeu avanços na pavimentação da BR-163.

Aécio também voltou a falar sobre as denúncias de corrupção na Petrobras, feitas pelo ex-diretor de Refino e Abastecimento da estatal Paulo Roberto Costa. Para ele, são denúncias “extremamente graves”, que precisam ser apuradas com rigor, e com punição exemplar para os culpados, se forem confirmadas.

“Esperamos que outras informações possam vir. Não faço um pré-julgamento pessoal em relação à citação desse ou daquele nome, mas o fato concreto, e quem diz isso é a Polícia Federal (PF), é que existe uma organização criminosa atuando no seio da maior empresa pública brasileira”, afirmou o candidato.

O envolvimento de políticos em um esquema de propina na Petrobras foi noticiado em reportagem da revista Veja desta semana, com base em depoimento prestado por Paulo Roberto Costa na Polícia Federal. Segundo a revista, foram citados nomes de parlamentares, ministro e ex-governadores que teriam participado do esquema em negócios da petrolífera com outras empresas. De acordo com a Veja, Costa fez um acordo de delação premiada com a PF, que permite a redução da pena para quem colabora com as investigações. Ele está preso sob a acusação de participar de um esquema de lavagem de dinheiro coordenado pelo doleiro Alberto Youssef.

De Marabá, Aécio seguiu para Belém, onde fez caminhada e participou de um comício. Ele criticou países vizinhos que produzem maconha e cocaína e disse que reverá as relações com eles. Segundo Aécio, a parceria com tais países será condicionada a ações governamentais efetivas para coibir o cultivo de drogas em seu território.

Aécio disse também que, se for eleito, proporá uma reforma no Código Penal, “para acabar com a sensação de impunidade que hoje existe no país, proibindo o represamento dos recursos aprovados no Congresso Nacional”. O  candidato defendeu que o policiamento das fronteiras seja feito pela Polícia Federal em conjunto com as Forças Armadas.

Além disso, o candidato do PSDB prometeu aumentar o efetivo das policias estaduais. “Temos condições de, em 60 dias, colocar mais 60 mil homens, policiais formados, nas ruas. Basta que o governo federal subsidie os funcionários administrativos. Portanto, os policiais que fazem hoje serviços administrativos poderiam ser liberados imediatamente para ir às ruas.”

Aécio Neves apresenta propostas concretas no debate da Band

Candidato anuncia Armínio Fraga como ministro da Fazenda para garantir previsibilidade e segurança na condução da política econômica.

Eleições 2014

Fonte: Jogo do Poder 

DEBATE BAND

Aécio é o único a apresentar propostas concretas para mudar o Brasil

Candidato anuncia ex-presidente do Banco Central Armínio Fraga como ministro da Fazenda para garantir previsibilidade e segurança na condução da política econômica do novo governo

O candidato à Presidência da República pela Coligação Muda BrasilAécio Neves, foi o único a apresentar propostas concretas para realizar as mudanças desejadas pela população brasileira durante debate na Rede Bandeirantes, que reuniu sete candidatos ao Palácio do Planalto, na noite desta terça-feira (26/08). Ao se dirigir aos eleitores durante as considerações finais, Aécio anunciou que o ministro da Fazenda de seu governo será o ex-presidente do Banco Central Armínio Fraga, numa demonstração clara de que garantirá previsibilidade e segurança na condução da política econômica.

Em aproximadamente três horas de debate, Aécio detalhou suas propostas para áreas de segurança pública, mercado de trabalho, jovens carentes, reforma política, energia e mobilidade urbana. Além disso, mostrou que é o candidato com propostas mais firmes para fortalecer a saúde, a educação e o emprego. Aécio também reiterou que vai adotar uma política econômica para enfrentar a inflação em alta e o baixo crescimento do país.

“O Brasil não comporta novas aventuras, improvisos. Ofereço o caminho da segurança, da responsabilidade fiscal. Se eleito presidente da República, se merecer a sua confiança, [quero] dizer de forma clara aquilo que pretendo fazer: nomearei como ministro da Fazenda um dos economistas mais respeitados do mundo, o ex-presidente do Banco Central, um dos formuladores do tripé macroeconômico, Armínio Fraga”, anunciou Aécio.

Críticas

O candidato criticou a maneira como a presidente Dilma Rousseff, candidata do PT à reeleição, conduziu o Brasil nos últimos quatro anos e alertou para incoerências e contradições da candidata do PSBMarina Silva.

Ao ser questionado sobre o que fará em segurança públicaAécio voltou a defender que é preciso adotar uma política nacional para combater a criminalidade, unificar as ações das polícias civil e militar, reformar os códigos penal e processual penal e não bloquear o repasse de recursos para a área, além de realizar parcerias com os Estados.

“É preciso uma articulação definitiva do poder central com os Estados. Todos sabemos que o tráfico de drogas e o tráfico de armas não são responsabilidade dos Estados. É responsabilidade da União. E as nossas fronteiras infelizmente não vêm tendo a segurança e os investimentos prometidos há quatro anos. Uma Política Nacional de Segurança Públicacoordenada pelo governo federal é essencial para diminuirmos a insegurança no Brasil”, afirmou .

Exemplos

Aécio afirmou que fará no Brasil o que já realizou durante seus dois mandatos à frente do governo de Minas Gerais. A taxa de homicídios, entre 2003 e 2010 no Estado, teve redução de 18%. Em 2010, chegou a 14,7 homicídios por grupo de 100 mil habitantes, uma das mais baixas do país. Já a taxa de homicídios do Brasil ficou 1,8% maior nesse mesmo período. Com Aécio Neves no governo, Minas foi o Estado que mais investiu em segurança no Brasil: foram 13,4% dos gastos totais do Estado.

Ao ser questionado pela candidata do PT, a atual presidente, Dilma Rousseff, sobre qual sua política para o mercado de trabalho, Aécio criticou o governo petista dizendo que a atual administração não tem proposta para melhorar o futuro dos brasileiros, tampouco capacidade de gerar emprego e confiança dos investidores. “Estamos preparados para fazer o Brasil voltar a crescer e gerar empregos cada vez de melhor qualidade”, disse.

Eficiência

Além de propor ações para retomar a geração sustentável e crescente de emprego, Aécio prometeu conter a disparada da inflação, lembrando que o poder de compra da população nas feiras livres, por exemplo, foi corroído nos últimos seis meses.

Para demonstrar a maior capacidade de administrar o Brasil, o candidato aproveitou para lembrar suas experiências como governador de Minas Gerais, estado que se tornou referência internacional ao implantar a avaliação de desempenho de 100% dos servidores públicos.

“Quando assumi o Governo de Minas, reduzi 1/3 das secretarias e enxuguei os cargos comissionados. Elegemos a educação como prioridade. Chegamos ao final do mandato como a melhor educação do Brasil”, afirmou Aécio. “Falta no Brasil eficiência na gestão pública, que foi entregue a um punhado de partidos”, acrescentou.

Como exemplo na área educacional, Aécio reiterou o compromisso de levar para todo o Brasil o programa Poupança Jovem, alternativa para estudantes que precisam de financiamento para manter seus estudos. “Não é uma política de assistencialismo. Dá alternativa ao jovem, que pode ter como concorrente o tráfico e o crime”, afirmou.

Reforma política e fortalecimento da Petrobras

Aécio defendeu ainda uma reforma política com adoção do voto distrital misto e fim da reeleição, com mandato de cinco anos para todos os cargos eletivos. Ele reforçou, no entanto, que essa não é posição consensual dentro do PSDB.

O candidato também sublinhou o compromisso de fortalecer a Petrobras e lançou um desafio à presidente ao perguntar se ela se desculparia junto ao povo brasileiro pela gestão irresponsável na estatal. “É realmente uma leviandade a forma que a Petrobras vem sendo administrada. É a Polícia Federal que diz que há uma organização criminosa lá. Um colega seu de diretoria está preso hoje. As denúncias que aí estão são extremamente graves e a senhora não pode se esquivar de respondê-las”, afirmou.

Aécio Neves fez uma defesa em favor da democracia representativa e do fortalecimento das instituições brasileiras. “A democracia pressupõe instituições sólidas. Participação popular é essencial, mas a formatação que busca trazer o PT é algo que já de início avilta o poder soberano que é eleito pela sociedade brasileira”, afirmou Aécio Neves.

Aécio fala sobre principais propostas em debate na Band

Aécio Neves: “Quero oferecer aos brasileiros o caminho da segurança, da responsabilidade, da transparência fiscal e de previsibilidade”

Eleições 2014

Fonte: Jogo do Poder

Aécio Neves participa de debate na Rede Bandeirantes

O candidato à Presidência da República pela Coligação Muda BrasilAécio Neves, participou, na noite dessa terça-feira (26/08), de debate promovido pela Rede Bandeirantes. Durante os cinco blocos, Aécio foi o único dos candidatos a apresentar propostas para realizar as mudanças desejadas pela sociedade brasileira.

Seguem trechos da participação de Aécio Neves no debate entre os candidatos a presidente do Brasil

Um novo caminho com segurança

“É hora de caminharmos para uma decisão. Não fica claro para mim a qual rumo a candidata Marina ou a candidata Dilma querem levar o país. Nesse momento, as propostas acabam ficando muito parecidas e temos que ter a confiança de que para que a saúde melhore, para que a educação melhore, para que o emprego volte a crescer no Brasil, é fundamental que tenhamos uma política econômica diferente dessa que aí está, que nos levou à inflação alta e ao crescimento baixo. Tampouco o Brasil comporta nesse instante novas aventuras, o improviso. Quero oferecer aos brasileiros um caminho, o caminho da segurança, da responsabilidade, da transparência fiscal e de previsibilidade.”

Ministro da Fazenda

“Se eleito presidente da República, se merecer a sua confiança, [quero dizer de forma clara aquilo que pretendo fazer], nomearei como ministro da Fazenda um dos economistas mais respeitados do mundo, o ex-presidente do Banco Central, um dos formuladores do tripé macroeconômico tão elogiado por uma das candidatas: Arminio Fraga, que vai nos ajudar com uma extraordinária equipe de colaboradores já reunida de todas as gerações, de todas as partes do Brasil, a construir um novo ciclo de desenvolvimento sustentável no Brasil, para que os avanços sociais na educação, na saúde e, em especial, os da segurança pública possam chegar ao Brasil.”

Futuro

“Que quem fala sempre olhando pra trás é porque tem receio de debater o presente ou não tem nada a apresentar em relação ao futuro.”

Brasil real

“Temos agora uma extraordinária oportunidade de confrontar o Brasil virtual com o Brasil real. Aliás, se diz hoje Brasil afora é que o sonho de consumo dos brasileiros é morar na propaganda do PT, onde não há inflação, não há desemprego, o crescimento é pleno.”

Governo de qualidade

“Acredito muito que a gestão pública não precisa ser ineficiente por ser pública, desde que você tenha pessoas qualificadas nos lugares certos, desde que você tenha metas estabelecidas de forma absolutamente claras. Você salva vidas melhorando a qualidade da saúde, você salva vidas melhorando a qualidade da segurança pública – e melhoramos muito em Minas Gerais, reduzindo imensamente, no meu governo, os índices de criminalidade – e a melhora na qualidade da educação“.

Eficiência

“O que falta ao Brasil hoje é foco, eficiência na gestão pública, já que a máquina pública foi entregue a um conjunto de partidos políticos, e chegamos ao final vendo a presidente da República tendo que demitir um Ministro de Estado por excesso de correção e honestidade.”

Saúde

“Desde que o PT assumiu o governo, no ano de 2003, os recursos de saúde pública vindos do governo federal vêm diminuindo na proporção do conjunto de investimentos feitos na rede pública. Saímos de alguma coisa em torno de 54% para 45%. Isso significa que os que menos têm são aqueles que mais têm que participar desse financiamento, me refiro em especial às prefeituras. Essa é mais uma demonstração clara da necessidade que temos de reequilibrar a Federação no Brasil para melhorar o atendimento não só da Saúde, mas da segurança pública e de inúmeras outras carências da sociedade brasileira.”

Política Nacional de Segurança

“É preciso que tenhamos aquilo que não tivemos até aqui: uma Política Nacional de Segurança, que passa pelo não contingenciamento dos recursos do Fundo Penitenciário, do Fundo Nacional de Segurança; que permita uma profunda e rápida reforma do nosso Código Penal, nosso Código de Processo Penal, para que essa sensação de impunidade que permeia todo o Brasil seja minimizada.

Minas: o Estado que mais investe em segurança

“Governei Minas Gerais por oito anos e introduzimos inovações que trouxeram resultados extraordinários na inibição da criminalidade no nosso Estado. Fizemos a unificação dos trabalhos das ações da Polícia Militar e da Polícia Civil. Levei Minas Gerais a ser o Estado brasileiro que proporcionalmente mais investe em segurança pública até hoje.”

Proteção das fronteiras

“É preciso uma articulação definitiva do poder central com os Estados. Todos sabemos que o tráfico de drogas e o tráfico de armas não são responsabilidade dos Estados. É responsabilidade da União. E as nossas fronteiras infelizmente não vêm tendo a segurança e os investimentos prometidos há quatro anos. Uma Política Nacional de Segurança Pública coordenada pelo governo federal é essencial para diminuirmos a insegurança no Brasil.”

Educação como prioridade

“Estabelecemos uma prioridade. A prioridade era educação. Passamos a qualificar mais os professores, estabelecemos metas para todos eles, chegamos ao final do nosso governo com Minas Gerais tendo a melhor educação fundamental do Brasil, mesmo não sendo o Estado mais rico, muito menos o mais homogêneo dos Estados brasileiros.”

Exemplo na gestão

“Quando assumi o governo de Minas Gerais, reduzi em cerca de 1/3 o número de secretarias. Extingui 3 mil cargos comissionados logo nos primeiros dias de governo.”

Estado para resultados

“Ao lado de vários companheiros extremamente qualificados, fizemos uma obra pública em Minas Gerais de gestão que é hoje referência de organismos internacionais: o “Estado para Resultados”, [programa] de Minas Gerais que avalia o desempenho de 100% dos servidores públicos e os remunera a partir do alcance da meta pré-estabelecida, foi seguido por vários Estados brasileiros e é hoje um exemplo que outras partes do mundo já incorporam.”

Geração de empregos

“Estamos preparados para fazer o Brasil voltar a crescer e gerar empregos cada vez de melhor qualidade. Apenas no governo da presidente, 1,2 milhão de postos de trabalho acima de dois salários mínimos foram embora porque a indústria brasileira foi sucateada.”

“Os dados do Caged mostram que este mês de julho foi o pior mês de geração de emprego de carteira assinada do século, como foi junho, como foi maio. Um país que não cresce, e teremos mais uma vez um dos piores crescimentos dentre todos os nossos vizinhos, não gera emprego.”

Indústria

“A indústria brasileira participa hoje na constituição do nosso Produto Interno Bruto com aquilo que participava na época de outro grande presidente da república, Juscelino Kubitschek. Só que isso foi há 60 anos.”

Intervencionismo

“E o governo, infelizmente, perdeu a capacidade de inspirar confiança, credibilidade, por um conjunto de ações desastradas, desconexas, com um intervencionismo absurdo em setores essenciais para a recuperação do investimento, como o setor de energia.

Reformas

“A grande verdade é que o governo do PT surfou e se valeu muito das reformas que foram feitas pelo presidente Fernando Henrique, mas infelizmente a bendita herança acabou e agora os brasileiros estão extremamente preocupados com o futuro que os espera.”

Estabilidade da moeda

“A história não se reescreve. Se não tivesse havido o governo do presidente Fernando Henrique com a estabilidade da moeda e, obviamente, sempre contra a ação do PT, com a Lei de Responsabilidade Fiscal, com a modernização da nossa economia, com a privatização de setores que deveriam sim já há muito tempo estar fora do alcance do Estado, não teria havido o governo do presidente Lula. 

Inflação

“Transfiro essa pergunta para quem está nos ouvindo, para a dona de casa, para o trabalhador: Você vai à feira hoje e compra com o mesmo dinheiro as mesmas coisas que comprava há seis meses? Se a reposta é positiva, a candidata está certa e merece mais um mandato, se é negativa – como eu acredito você pensa – é preciso que iniciemos um novo e responsável ciclo de governo que controle a inflação e permita o Brasil voltar a crescer.”

Bolsa Família

“Foram os programas sociais iniciados no governo do presidente Fernando Henrique que levaram hoje ao Bolsa Família. Reconhecer a contribuição de outros governos é um gesto de grandeza, senhora presidente,  que tem faltado ao seu governo.”

Boa política

“Acredito que existe de verdade a boa política e a má política. Não posso crer que homens como Ulisses GuimarãesMiguel Arraes, Tancredo Neves praticavam a velha política. E a boa política pressupõe coerência. Estou aqui acreditando naquilo que sempre acreditei.”

Reforma política

“Defendo o voto distrital misto como essencial aproximação maior dos parlamentares com as suas regiões, mas defendo também o fim da reeleição e mandato de cinco anos para todos os cargos eletivos.”

Parcerias

“A grande verdade é que durante dez anos o atual governo demonizou as parcerias com o setor privado, considerando quase que um crime que lesa a pátria. [O governo] se curva já ao final do governo à necessidade dessas parcerias, das concessões, das parcerias público-privadas, mas as faz com um enorme atraso.”

Tempo perdido

“Não há ativo mais valioso na política do que o tempo, porque o tempo perdido não volta mais. E o Brasil, em razão do aprendizado do PT no governo, perdeu tempo que hoje custa muito caro a quem produz no Brasil e custa um sacrifício enorme a quem trafega pelas nossas grandes cidades.”

Marcos regulatórios

“Precisamos definir rapidamente os marcos regulatórios, por exemplo, do setor ferroviário, que não foi ainda concluído pelo atual governo e gerarmos, a partir do fortalecimento e do resgate das nossas agências reguladoras, sucateadas e aparelhadas por esse governo, um clima de segurança, de tranquilidade para que o capital privado venha a ser o nosso grande parceiro, para que os investimentos em mobilidade atendam ao conjunto dos estados brasileiros e não a interesses específicos.”

Atrasos em obras

“Um governo que não sabe estabelecer prioridades e acha absolutamente natural que obras como, por exemplo, a Transposição do Rio São Francisco, orçada em R$ 3,5 bilhões, já tenham orçamento de R$ 8 bilhões sem prazo de conclusão. Ou a Transnordestina, com um custo parecido como esse. Ou Abreu e Lima, com custo inicial de R$ 4 bilhões, já gastando mais de R$ 30 bilhões. Um governo que não sabe fazer projetos é um governo que não irá jamais concluir adequadamente as obras prioritárias para os cidadãos brasileiros.”

PAC

“Das 253 obras do PAC, de mobilidade, apenas 28 foram concluídas até aqui, 11% do conjunto. E não existe nenhum desperdício maior do dinheiro público do que uma obra que se inicia e não é concluída, porque gasta-se o dinheiro e o benefício não vem.“

Petrobras

“A Polícia Federal diz que existe uma organização criminosa atuando no seio da nossa maior empresa. Um colega seu de diretoria, quando a senhora [Dilma Rousseff] era presidente do conselho de administração, está preso hoje. Todas as denúncias acabam caminhando na direção de benefícios ao seu partido e a partidos políticos que lhe dão apoio. As denúncias que aí estão são extremamente graves e a senhora não pode mais se omitir da responsabilidade em relação a cada uma delas.”

Aborto

“Acredito que a legislação atual deve ser mantida. Uma posição pessoal que tenho e defendo com absoluta tranquilidade. Mas defendo, sobretudo, que haja cada vez mais informação e educação, sobretudo, para as adolescentes de mais baixa renda espalhadas por todo o Brasil e que não têm acesso aos anticoncepcionais e mesmo a políticas preventivas que poderiam evitar o número excessivo de gestações que existem hoje no Brasil”.

Programa Nordeste Forte: Aécio quer levar mais investimentos para região

Programa vai destacar os investimentos na região, passando pela questão tributária, logística, investimentos em ciência e tecnologia.

Eleições 2014

Fonte: PSDB

O candidato à Presidência da República pela Coligação Muda BrasilAécio Neves, afirmou nessa quinta-feira (21/08) que os programas sociais bem-sucedidos, como o Bolsa Família e o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), serão aprimorados no seu governo.
Ele ressaltou que experiências bem-sucedidas vão ser mantidas.

“O Bolsa Família continuará no nosso governo, mas ele vai viver novas etapas. Vamos permitir que as pessoas possam não apenas receber o cartão do Bolsa Família, mas ascender socialmente”, destacou Aécio Neves, em Natal (RN), onde visitou a fábrica de confecções Guararapes e o comitê do candidato a deputado federal Rogério Marinho (PSDB-RN).

Em seguida, o candidato à Presidência acrescentou que: “Vamos tratar de outras carências que essas pessoas têm dentro da sua própria casa, e que o governo hoje desconhece. Todos os programas exitosos vão continuar e ser aprimorados”.

Para Aécio, o aprimoramento do Bolsa Família inclui a elevação da qualidade da educação, abrindo mais possibilidades de empregabilidade dos jovens, assim como políticas de habitação, ressocialização e geração de renda. Para isso, ele criará em seu governo o programa Família Brasileira, que vai dividir em cinco níveis de carência os beneficiários que estão no Cadastro Único.

“Nós queremos que, além do cartão, as pessoas possam receber outros serviços do governo. Vamos tratar de todas essas carências de forma transversal. O que se faz hoje no país pela população de baixa renda é muito pouco”, salientou.

Potencialidades

Ao lado do presidente nacional do Democratas e coordenador-geral da campanha, senador Agripino Maia, e dos candidatos a deputado federal Felipe Maia (DEM-RN) e Rogério Marinho (PSDB-RN)Aécio destacou que o Pronatec terá um novo viés, que atenda mais as potencialidades de mercado de cada uma das regiões brasileiras.

“Eu acredito que as regiões desiguais devem ser tratadas de forma desigual. Só assim nós vamos diminuir as desigualdades. É preciso que haja planejamento, estímulos diferenciados para empresas que estejam localizadas nas regiões que não são as mais desenvolvidas do país, desde que tenham compromisso com a inovação, com a empregabilidade e com a competitividade”, avaliou.

Nordeste Forte

Aécio ressaltou que a região Nordeste está entre as prioridades de seu governo. Ele informou que lançará, no próximo sábado (23), em Salvador (BA), o programa Nordeste Forte, que vai destacar os principais eixos de investimentos na região, passando pela questão tributária, logística, investimentos em ciência e tecnologia.

“Não tenho dúvidas de que nós teremos o melhor programa para essa região. Com exemplos como esse que estamos vendo aqui no Rio Grande do Norte, vamos levar o desenvolvimento para todas as regiões do país, porque vamos ter uma política econômica estável, que respeite contratos, que fortaleça as agências reguladoras, que tenha transparência fiscal para que os investimentos que deixaram o Brasil possam retornar. Esses investimentos serão fundamentais para a ampliação do mercado de trabalho, que é o que nós mais queremos”, apontou.

Aécio acrescentou que: “Serei o presidente do emprego, do desenvolvimento. Serei o presidente que vai possibilitar a melhoria dos nossos indicadores sociais, a superação da pobreza, e não apenas a sua administração, como o PT vem fazendo”.

Eleições 2014: Aécio promete ampliar programas de saúde destinados à família

Aécio conheceu o programa ‘Mulheres de Peito’ e se comprometeu em ampliar a rede de saúde com mamógrafos no Brasil.

Eleições 2014

Fonte: Jogo do Poder

Aécio se compromete a ampliar os programas de saúde destinados à família e reajustar a tabela do SUS

O candidato à Presidência da República pela Coligação Muda BrasilAécio Neves, comprometeu-se, nesta quarta-feira (20/08), em São Paulo, a ampliar os programas de saúde destinados à família. Segundo ele, administrar é “procurar experiências que deram certo”. Ao criticar a defasagem nos valores pagos com base na tabela do Sistema Único de Saúde(SUS), Aécio afirmou que se empenhará para reajustá-los.

Aécio conheceu uma das carretas do programa Mulheres de Peito, que se destina à prevenção ao câncer de mama, iniciativa do Governo de São Paulo.  Aécio estava acompanhado pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB), que disputa a reeleição, o candidato a vice, Aloysio Nunes, e o secretário de Saúde de São Paulo, David Uip.

Mulheres de Peito é algo que precisamos levar para todo o Brasil. Hoje morrem, em todas as regiões do Brasil, cerca de 10 mil mulheres de câncer de mama, e essa é uma doença em que o diagnóstico faz toda a diferença”, destacou Aécio.

O candidato lembrou que se o exame de mamografia, que detecta problemas na mama, se feito com regularidade, conforme recomenda o programa, aumenta as possibilidades de prevenção e cura do câncer.

“No Brasil, pelo menos 50% dos nossos municípios não têm sequer um mamógrafo [aparelho para realizar o exame]. O governo federal, a partir dessa experiência do governador Geraldo Alckmin, vai buscar levar a oportunidade desses exames para todas as regiões do Brasil, e a partir do diagnóstico, se houver alguma suspeita, o encaminhamento para o tratamento, como ocorre em São Paulo”, afirmou o candidato.

Iniciado em dezembro de 2013, o programa Mulheres de Peito tem quatro carretas itinerantes que viajam por todo o Estado, ficando 20 dias em cada lugar, facilitando o acesso a serviços de mamografia pelo SUS. Cada carreta tem capacidade para atender 50 mulheres por dia. Desde seu lançamento, o Mulheres de Peito já possibilitou a realização de cerca de 20 mil exames gratuitamente.

Mais Saúde

Aécio destacou que são as pequenas iniciativas, além da boa aplicação do dinheiro público, que estão em falta na saúde brasileira. Ele se comprometeu a ampliar o programa Saúde da Família, implantado no país em 1994, pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.

“Temos que ampliar, especialmente nas regiões menos assistidas, os programas de Saúde da Família. Dobrei em Minas Gerais, durante meu mandato, as possibilidades da saúde da família chegar à porta das pessoas. Isso deixou de ser prioridade ao longo do governo do PT. A saúde preventiva se dá em iniciativas como essa do governador Geraldo Alckmine com a ampliação do programa Saúde da Família, que se mostrou um instrumento muito valioso para diminuir o custo da saúde na sua etapa final”, avaliou.

SUS

Ao ser questionado sobre a defasagem da tabela do SUS, Aécio afirmou que, no Brasil, a saúde pública não melhorou ao longo dos últimos anos pela “incapacidade que o governo federal teve de apoiar e tomar iniciativas”.

“Vamos enfrentar essa questão com o aumento do financiamento, a partir de proposta que está sendo votada no Senado Federal. É necessário que a tabela seja corrigida. A partir do momento em que você tenha prioridades claras, e saúde no nosso governo será uma prioridade, é possível sim”, ressaltou o candidato à Presidência da República.

Aécio criticou o baixo volume de investimentos que o governo federal tem feito em saúde nos últimos anos.  Ele destacou que, na gestão petista, 54% de todos os investimentos em saúde eram financiados pela União. Hoje, o índice é de 45%.

“Estados e municípios são obrigados a pagar essa diferença. É algo ilógico. Os que menos têm são levados a cada vez gastar mais com saúde. Não há hoje um município que gaste menos de 22%, 25% da sua receita com saúde, quando o piso constitucional é de 15%.Temos que ter algo que falta no Brasil hoje: previsibilidade. Você não vai corrigir toda a defasagem do dia para a noite, mas progressivamente”, afirmou o candidato à Presidência da República.

Caminhada

Ao lado de AlckminAécio fez uma caminhada pelo Largo da Concórdia, no bairro do Brás, em São Paulo.  Acompanhado por simpatizantes, o candidato cumprimentou a todos por quem passou e posou para selfies.

A diarista Marinez Fidelis, de 54 anos, disse que o momento é de “mudança”.  “Temos que mudar esse governo que está aí. Vamos colocar alguém para fazer diferente”, opinou. Aécio foi então recebido no Lojão do Brás pelo proprietário, o Seu Mimi. Lá, pararam para um lanche, esfirras e suco de laranja.

Aécio: UPPs serão levadas para outras regiões do país

Aécio afirmou que a atuação das UPPs será ampliada para além da segurança, passando a contemplar áreas como emprego, saúde e educação.

Eleições 2014

Fonte: Jogo do Poder

UPPs serão levadas para outras regiões do país, afirma Aécio no Rio

O candidato à Presidência da República pela Coligação Muda BrasilAécio Neves, anunciou, nesta segunda-feira (18/08), que vai levar a experiência das Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs), do Rio de Janeiro, para outras regiões do Brasil que enfrentam problemas de criminalidade. Em visita à Comunidade Santa Marta, na capital fluminense, a primeira a receber uma UPPAécio afirmou que a atuação das UPPs será ampliada para além da segurança, passando a contemplar áreas como emprego, saúde e educação.

“Quero reiterar o meu compromisso de ampliar esse tipo de iniciativa para outras regiões metropolitanas do Brasil, outros aglomerados urbanos que vivem problemas de criminalidade, áreas controladas pelo tráfico, e isso em várias dessas comunidades deixou de acontecer. Meu governo vai planejar e articular uma política nacional de segurança e vai aproveitar de forma muito positiva essa experiência das UPPs, conduzida pelo Governo do Estado do Rio de Janeiro”, disse o candidato.

Ao lado do secretário de Segurança Pública do Rio de Janeiro, José Mariano Beltrame, do comandante da Coordenadoria de Polícia Pacificadora (CPP), coronel Frederico Caldas, e do coordenador do AfroReggae e da área de Juventude do programa de governo da Coligação Muda BrasilJosé Júnior, além dos deputados Otávio Leite (PSDB-RJ) e Luiz Paulo Corrêa da Rocha, presidente do PSDB-RJ, Aécio destacou que a experiência é “extraordinária”.

“Precisamos dar o segundo passo, que é, em primeiro lugar, garantir renda para as famílias que vivem nessas comunidades, para as mulheres, através da qualificação. Precisamos ampliar as creches, levar serviços de melhor qualidade. O governo federal tem que coordenar um trabalho que permita que as UPPs vivam a sua segunda etapa: geração de renda, equipamentos de saúde públicaeducação. Isso é possível fazer, desde que o governo federal assuma a sua responsabilidade”, salientou.

Aécio ressaltou ainda a importância de desenvolver políticas específicas para a juventude, como forma de controlar o aumento violência. Ele criticou a atuação do governo federal, “que até hoje tem sido omisso na questão da segurança pública”.

Programa Família Brasileira

Para o candidato à Presidência da República, a ampliação dos serviços oferecidos nas UPPs passa por investimentos na melhoria da qualidade da educação, na empregabilidade dos jovens, em políticas de habitação, ressocialização e geração de renda. Para isso, em seu governo Aécio criará o programa Família Brasileira.

“Vamos classificar principalmente essas famílias mais dependentes dos programas de transferência de renda em cinco níveis, para que elas possam a cada ano alterar, diminuir o seu nível de carência”, afirmou.

Os níveis serão definidos levando em consideração as particularidades de cada família – se tem acesso a saneamento básico, algum membro no sistema prisional brasileiro, jovens adolescentes grávidas, por exemplo – sendo o quinto nível o mais preocupante.

“Esse nível de detalhamento vai atuar em várias frentes, para que as carências sejam superadas. Diferente do PT, que defende a pobreza somente como a ausência de renda, nós vemos a pobreza como a ausência de serviços de qualidade, dignos, e também de oportunidade. Há muito a ser feito. Não queremos apenas conviver e administrar a pobreza. Queremos superá-la”, acrescentou.

Incentivos

A instalação da UPP na comunidade de Santa Marta foi um momento decisivo para seus moradores. Desde 2008, a região registra taxa zero de homicídios. Além das instalações policiais, o prédio abriga ensaios da ONG Ação Social pela Música, idealizada pela instrumentista Fiorella Solares. O projeto existe há 18 anos e atende 800 jovens e crianças em 19comunidades pacificadas do Rio de Janeiro.

“Nosso objetivo é educar crianças e jovens através da música”, afirmou Fiorella. “Essa pacificação é tudo para eles. Foi o que fez com que o nosso trabalho crescesse nas comunidades nos últimos cinco anos. Tem que ter cultura e sensibilidade para abraçar um projeto como esse”.

Em sua visita à UPPAécio foi recepcionado por uma orquestra de jovens, formada por crianças e adolescentes de 6 a 18 anos de idade, de várias comunidades do Rio de Janeiro. O candidato à Presidência da República ouviu, emocionado, a uma seleção de composições, entre elas a Quinta Sinfonia, de Beethoven, e Mourão, de Guerra-Peixe.

Voz ativa

Após a visita à UPPAécio desceu os 788 degraus do morro Dona Marta, cumprimentando e conversando com moradores. Alzenira Carvalho, de 80 anos, moradora da comunidade há mais de meio século, disse que a passagem de Aécio ao morro dá voz à população.

“É muito bom alguém aqui para escutar a gente, ouvir nossos problemas. Precisamos de alguém que lute pelos direitos dos mais velhos”, considerou.

O presidente da Associação dos Moradores de Santa MartaJosé Mário Hilário Santos, destacou que a pacificação permitiu que os seis mil moradores da comunidade pudessem “comprar e investir nas suas casas”.

Cláudia Amorim, que trabalha em uma oficina mecânica e mora na comunidade há dez anos, destacou que a UPP “trouxe paz e tranquilidade” aos moradores.

“O que a gente quer é a continuidade dessa mudança maravilhosa que tivemos com essa UPP. Acredito que Aécio vai trazer melhoras para mim e para todos os brasileiros, dar um basta àquela violência que tínhamos por aqui. É isso que eu quero para os meus filhos, os filhos dos meus vizinhos, meus sobrinhos, para todo mundo”, afirmou Cláudia Amorim.

Seguido por moradores, alguns com bandeiras do PSDBAécio recebeu de presente uma camiseta que simboliza a comunidade. O candidato à Presidência da República passou ainda pela banca do Edvaldo, pelo bar do João e pela Laje do Michael Jackson, local onde o ídolo pop gravou parte do clipe da música “They don’t care about us”, de 1996.

Governo Dilma foi o que menos fez reforma agrária, diz Aécio

Em entrevista após sabatina na CNA, Aécio Neves questionou o desempenho do Governo Dilma na distribuição de terras, o mais baixo desde FHC.

MST e Ministério da Agricultura

Fonte: PSDB

Entrevista do candidato à Presidência da República pela Coligação Muda Brasil, Aécio Neves

Assuntos: eleições 2014, agronegócio, reservas; MST, ministérios

Sobre a PEC 215

Essa PEC só avançou pela incapacidade que o governo demonstrou, ao longo de todo esse período, de enfrentar essa questão, de dirimir os conflitos, fazendo cumprir a legislação. Temos uma legislação, inclusive, uma Constituição que define as quatro condicionantes para que possa uma determinada área ser considerada reserva indígena.  E existe uma súmula do Supremo Tribunal Federal, do ministro Carlos Alberto Direito, já falecido, que estabelece os parâmetros para que as áreas sejam consideradas indígenas.

Uma questão que estaremos certamente discutindo no futuro, mas pretendo que não haja sequer necessidade dessa mudança na legislação. É uma discussão que está sendo conduzida, inclusive, com a participação de companheiros importantes nossos no Congresso Nacional, mas quero crer que no momento em que reestabelecermos a segurança e a tranquilidade nessas relações, talvez não haja sequer a necessidade dessa transferência de responsabilidade. Mas é uma discussão ainda em aberto.

Sobre a relação com o MST

Nosso governo será um governo cumpridor da lei, mas será um governo sempre absolutamente aberto ao diálogo. Vou dar um dado aqui que talvez surpreenda a alguns que não trabalham especificamente esta questão. Ao longo dos três últimos governos, tivemos entregues à reforma agrária, distribuídos no processo de reforma agrária e, me refiro aos três últimos governos – FHCLula e o da atual presidente – 72 milhões de hectares. Pra fazer uma comparação, a área plantada de grãos do Brasil ocupa 54 ou 55 milhões de hectares. Foi o governo da atual presidente da República que menos fez pela reforma agrária. Dos 72 milhões apenas 2,5 milhões foram distribuídos no governo da Presidente Dilma. Aprendi já muito cedo que a simples distribuição da terra não traz como consequência direta a geração da renda.

O que precisamos é ter uma visão mais ampla do processo de reforma agrária que houve até aqui, requalificando esses produtores, garantindo assessorias, acesso a tecnologias e apoio à comercialização, para que não continue a ocorrer, como disse recentemente um falante ministro palaciano, vendo os nossos assentamentos se transformando em favelas rurais. Vamos resgatar os assentamentos como algo como instrumento importante de geração de renda, estimulando ali que produzam e que possamos apoiar pequenos produtores.

A relação será de um lado sustentada na legislação e por outra no diálogo. E pretendo ter tanto com esse movimento, quanto com outros movimentos, naturais, democráticos, que existam na sociedade brasileira, uma relação absolutamente republicana. E posso já garantir aos senhores que o meu governo avançará na questão da reforma agrária, com regras, com segurança jurídica, muito mais do que avançou o governo da atual Presidente da República.

Sobre eficiência em obras

Planejamento é essencial e projetos bem executados. Você não consegue fazer uma obra de forma adequada, sem que haja um projeto técnico feito de forma adequada. Vamos iniciar um governo fazendo um mutirão de qualificação dos projetos e as obras quando licitadas serão licitadas pelo valor, viável, pelo valor que garante sua conclusão.

O que acontece hoje? O governo é muito mais preocupado em lançar as obras, em lançar os slogans, do que em ver essas obras sendo concretizadas. É a realidade hoje, tenho andado pelo Brasil, ninguém esta me dizendo. Eu fui à beira do São Francisco, passei na beira da Transnordestina, fui ao Centro-Oeste ver como é que estavam os projetos de irrigação, são obras que quando muito mal conduzidas, algumas delas muitas delas abandonadas.

Então não iniciarei uma obra que não tenha um prazo de conclusão, pode até ser que esse prazo não seja no meu governo, mas haverá o financiamento. O que fizemos em Minas? Havia a garantia do financiamento para todas as obras, não lançamos uma sequer que não pudesse ser concluída. Todas as obras que lá lançamos foram concluídas pelo preço estabelecido previamente porque existia projetos e no prazo adequado. Disse há pouco e repito, não existe desperdício maior de dinheiro publico do que você começa-lá e abandoná-la.

Sobre o Ministério da Agricultura e o Ministério da Infraestrutura e corte de pastas

Disse já há algum tempo que pretendo reduzir o número de ministérios que aí estão. Não pretendo diminuir ou relativizar a importância de quaisquer atividades que são hoje executas por esses ministérios. Acho até que muitas delas terão maior efetividade se definidas as suas prioridades, as suas estratégias, de forma menos onerosa, de forma menos burocrática, como é hoje, como a estrutura ministerial se encontra. Grande parte dos ministérios que estão aí não foi criada com o foco na eficiência, no resultado, na prestação do serviço, mas sim na ampliação da base de apoio e no atendimento aos vários setores núcleos que existem dentro do próprio partido da presidente da República. Não desprezo nenhuma dessas atividades, são todas extremamente relevantes, como inclusive de outras que não são atendidas pelos ministérios, mas o desenho do novo governo e da máquina pública terá o sentido da racionalidade e da qualidade dos resultados.

Estou aos poucos começando a sinalizar como será essa redução. Disse outro dia que estudo, e fica apenas como referência, de uma universidade dos Estados Unidos, muito interessante mostrando porque países com menos estruturas de ministérios funcionam melhor do que aqueles com amplas estruturas. Falo das cadeias de comando. O que acontece com esse mundo de ministérios que temos hoje? Alguns ministérios comandam outros. Não sei a última vez que a presidente se reuniu com alguns desses ministros. Provavelmente, já tem muito tempo, é humanamente impossível.

Por que não racionalizarmos a máquina? O ministério da Infraestrutura será estratégico. Vamos ter um ministério limpo, organizado, com estratégias de planejamento, com pessoas qualificadas que tenham segurança para quem vem a empreender no Brasil, marcos regulatórios bem definidos, agências reguladoras ocupadas com gente qualificada que entenda do riscado, que tenham respostas a dar aos problemas que o Brasil vive.

E o agronegócio, a agropecuária, é algo tão essencial ao crescimento do país, tão necessário hoje sob todos os aspectos que eu quero dar ele na largada, sim, uma sinalização, uma estrutura de um superministério. O ministro da Agricultura vai se sentar com o ministro da Fazenda, com o ministro da definição das políticas econômicas, com o ministro do Planejamento para a definição de orçamentos, de créditos e tudo mais, com o ministro da Infraestrutura, para a definição das prioridades de investimentos em infraestrutura que impactem na produção agropecuária brasileira.

O pretendo fazer é um governo que funcione. Já sinalizei para algumas atividades. Hoje, já afirmei que, nessa definição, a Pesca será sempre um instrumento importante, social, econômico, tem que expandir, tem que ver um potencial enorme de expandir as atividades da pesca e de todas as suas prioridades. Ontem mesmo, aprovamos no Senado Federal um projeto que garante a contagem do tempo pra aposentadoria do pescador no momento do defeso, quando eles são proibidos de pescar, uma sinalização da importância que damos a esse tema. Mas a construção estratégica estará dentro de uma lógica que estará, nesse caso também, coordenada pelo superministério da Agricultura, Pecuária, Pesca, Abastecimento e, se me convencer no futuro que outras atividades possam estar ali, estarão também.

Aécio propõe reajuste da tabela do Imposto de Renda

Aécio discursou para cerca de 100 trabalhadores da empresa Voith e prometeu reajuste na tabela do imposto de renda e no salário mínimo.

Eleições 2014

Fonte: Portal Terra 

Em porta de fábrica, Aécio promete reajuste da tabela do IR

O candidato do PSDB à presidência da República Aécio Neves discursou para cerca de 100 trabalhadores na porta da empresa Voith por volta das 7h30 desta quinta-feira, na cidade de São Paulo, e prometeu reajuste na tabela do imposto de renda e no salário mínimo. Ao lado do candidato a deputado federal Paulinho da Força, o tucano disse que pretende isentar os trabalhadores que ganham até R$ 4,5 mil do pagamento do imposto de renda. Hoje quem ganha até dois salários mínimos não paga o IR.

“Queremos regras absolutamente claras, defesa dos direitos dos trabalhadores, reajuste real do salário mínimo, da tabela do imposto de renda, mas nós temos hoje as melhores condições para que os investimentos voltem para o Brasil. Sem investimento não há crescimento, emprego. Esse governo perdeu a capacidade de sinalizar na retomada docrescimento. Além disso, queremos tolerância zero com a inflação. A partir do dia 1 de janeiro, a herança maldita desse governo será um quadro de estagflação. Seremos o País que menos vai crescer na América do Sul”, afirmou Aécio.

No evento na porta da fábrica participaram também o governador e candidato à reeleição Geraldo Alckmin (PSDB), o candidato ao Senado José Serra (PSDB) e o vice de Aécio, Aloísio Nunes, além de candidatos a deputado federal e estadual.

Principal foco dos adversários da petista Dilma Rousseff, a crise econômica novamente foi alvo das críticas ao atual governo federal. De acordo com o candidato do PSDB, hoje o Brasil vive “a maior crise de desindustrialização de toda a história”. Para ele, não há confiança dos investidores em injetar capital no País.

“Estamos hoje na porta da Voith para alertar o Brasil. O governo não inspira confiança e assim não há investimento e agora o desemprego começa a chegar no Brasil. É hora de ter um novo processo de crescimento no Brasil, com controle da inflação, regras claras que permitam a retomada do capital. Não podemos continuar como estamos porque se hoje a crise é grave, no futuro vai ser mais grave ainda. O governo perdeu a capacidade de agir, é um governo à beira de um ataque de nervos. Está na hora de deixar na mão de quem sabe, porque o Brasil não merece mais quatro anos assim”, disse.

Apoio sindical
No mesmo dia em que a presidente Dilma Rousseff irá participar de um ato com sindicalistas de seis importantes centrais sindicais do Brasil, incluindo a Força Sindical, Aécio também encontrou com trabalhadores. Apesar da Força estar dividida, o tucano minimizou o fato de a petista ter a maior parte do apoio no setor.

“Ninguém quer ter o monopólio de nada. Eu agradeço sempre à Força não apenas esse ano, mas todos os anos. Infelizmente as lideranças do PT que tiveram no evento da própria CUT não tiveram a mesma recepção, quem sabe aquilo não é um sinal do sentimento real das pessoas. A presidente está no direito de fazer sua campanha. Estimulo que ela vá às ruas, não só nos eventos programados, que possa olhar no olho das pessoas a descrença”, cutucou Aécio.

Aécio propostas: carreira nacional para médicos

Aécio Neves disse que vai criar uma carreira nacional de médicos no país, se for eleito, além de centros de atendimento especializado.

Eleições 2014

Fonte: O Tempo

Aécio promete carreira nacional de médicos e fim de estrangeiros

O tucano disse que pretende acabar com o atendimento de profissionais cubanos no país e que os médicos, trazidos ao Brasil pelo governo Dilma Rousseff, têm “prazo de validade”

candidato do PSDB à PresidênciaAécio Neves, prometeu nesta terça-feira (5) criar uma carreira nacional de médicos no país se for eleito em outubro, além de 500 centros de “atendimento especializado” em municípios brasileiros.

O tucano disse que pretende acabar com o atendimento de profissionais estrangeiros no país e que os médicos cubanos, trazidos ao Brasil pelo governo Dilma Rousseff, têm “prazo de validade”.

“Os cubanos têm prazo de validade, ficarão aqui por três anos. O que eu pretendo é que não haja mais a necessidade de médicos estrangeiros no Brasil. Ao longo do tempo as nossas políticas, ações, permitirão que essas vagas sejam ocupadas por brasileiros, formados, que passem pelo Revalida”, afirmou.

Após encontro com profissionais de saúde organizado pela AMBr (Associação Médica de Brasília), Aécio disse que se houver necessidade de médicos estrangeiros no país, isso será uma “solução lateral, e não a solução central”.

Eu um recado a DilmaAécio disse que tratar a questão da saúde pública com foco apenas no programa “Mais Médicos” é “mascarar a realidade”. “Médicos são importantes, eu quero muito mais médicos, mas eu quero mais que isso. Eu quero muito mais saúde para todos os brasileiros.”

O tucano reiterou que os salários dos médicos cubanos têm que ser igual aos dos demais médicos estrangeiros que atuam no país. Há duas semanas, durante sabatina da Folha de S.Paulo, Aécio havia afirmado que não aceitaria as regras do governo cubano para o pagamento de profissionais do programa Mais Médicos, instituído pelo governo federal em 2013.

Atualmente, as bolsas pagas aos médicos brasileiros e estrangeiros é de R$ 10 mil. Porém, diferentemente dos outros países, a remuneração dos profissionais cubanos é paga ao governo do país e apenas R$ 3.000 chegam ao bolso dos médicos.

“No meu governo, não permitirei a discriminação que existe hoje em relação aos cubanos que recebem cerca de 20% do que recebem médicos de outras partes do Brasil.”

Em relação aos 500 centros de atendimento especializado, Aécio disse que cada unidade terá um médico para fazer o diagnóstico inicial do paciente, realizar exames e a entrega de eventuais medicações – sem a necessidade de seguir para outro hospital. “Vamos fazer uma verdadeira revolução no atendimento da saúde pública no Brasil.”

O candidato foi aplaudido pelos cerca de 200 profissionais de saúde que participaram do encontro com o tucano. O presidente da Associação Médica Brasileira, Florentino Cardoso, disse que o tucano será o “futuro presidente” com o apoio da classe médica. “É uma pessoa que vai ouvir e decidir, sem viés eleitoreiro, a construir verdadeiras políticas de Estado, e não de governo”, afirmou.

No discurso aos médicos, Aécio disse que as ações do governo Dilma são orientadas por “marketing e superficialidade”, especialmente na área de saúde. “Vamos criar uma carreira nacional de profissionais da saúde. Mas o governo tem que buscar as contribuições que desde já estou buscando”, afirmou.

INFRAESTRUTURA

O tucano também prometeu um “choque de infraestrutura” no país, com novas obras e a conclusão das que foram iniciadas pelo atual governo – o que inclui a criação do Ministério da Infraestrutura. Mas não deixou claro se pretende subordinar as obras do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) à nova pasta.

“Quando falei da ideia de construirmos um forte ministério, é para que isso possa ajudar a restabelecer credibilidade do país, abandonada e perdida hoje, para podermos ter de novo capital provado nacional e estrangeiro a nos ajudar nesse mutirão de infraestrutura no país.”

Aécio disse que sua prioridade serão hidrovias, ferrovias e investimentos nos portos e rodovias, com a “segurança jurídica” necessária para marcos regulatórios. “Meu ministério e meu governo não estará preocupado com marcas, slogan e não terá o ministro mais importante sendo o marqueteiro do governo.”

O tucano classificou de “trágica” a situação do setor elétrico brasileiro, com “equívocos” cometidos pelo governo Dilma que resultaram em aportes do Tesouro Nacional no setor. “São recursos que poderiam ir para a saúde, segurança pública e até para outros investimentos.”

Aécio propostas: atualização dos códigos Penal e de Processo Penal

Aécio prometeu transformar Ministério da Justiça em pasta da segurança pública e atualizar os códigos Penal e de Processo Penal.

Eleições 2014

Fonte: O Tempo

Ministério da Justiça

candidato do PSDB à Presidência prometeu também fazer uma modificação na estrutura do Ministério da Justiça, transformando-o em pasta da segurança pública. Sobre o tema, disse ainda que não vai contingenciar recursos como, segundo ele faz o atual governo. “Isso mostra a pouca atenção que o governo vem dando à questão da segurança pública“, criticou o tucano.

Outra medida que Aécio prometeu tomar caso eleito é a atualização dos códigos Penal e de Processo Penal. O tucano disse que as discussões são feitas há muito tempo no Congresso Nacional, o que possibilitaria que a atualização fosse “rápida”.

Sobre fronteiras, o tucano retomou as críticas ao atual governo federal e afirmou que a presidente Dilma não cumpriu a promessa, feita na última campanha, de colocar em funcionamento 14 veículos aéreos não tripulados (VANT’s).