IstoÉ/Sensus mostra empate técnico entre Aécio e Marina

Marina tem 25% das intenções de voto e Aécio 20,7%. Como a margem de erro é de 2,2%, ambos estão empatados tecnicamente.

Eleições 2014

Fonte: IstoÉ

Exclusivo

Empate na reta final

Pesquisa ISTOÉ/Sensus mostra que a sucessão presidencial será decidida no segundo turno e que Aécio e Marina chegam embolados na última semana de campanha

Os candidatos Marina Silva (PSB) e Aécio Neves (PSDB) entram na semana que antecede o primeiro turno das eleições presidenciais em empate técnico. Essa é a principal constatação feita pela pesquisa ISTOÉ/Sensus realizada entre o domingo 21 e a sexta-feira 26. Segundo o levantamento, Marina tem 25% das intenções de voto e Aécio 20,7%. Como a margem de erro da pesquisa é de 2,2% para mais ou para menos, ambos estão empatados tecnicamente na briga por um lugar no segundo turno.

presidenta Dilma Rousseff (PT) conta com 35% e só não estará na segunda etapa da disputa se houver uma hecatombe nuclear sobre a sua campanha. A pesquisa mostra que tanto Dilma como Aécio acertaram nas estratégias adotadas nas últimas semanas. A presidenta reforçou os ataques contra Marina, exagerou na defesa de seu governo e intensificou as agendas públicas. Com isso, cresceu 5,3% durante o mês de setembro.

O senador mineiro procurou demonstrar as semelhanças entre Dilma e Marina, questionou a veracidade do que ambas mostravam em seus discursos e colocou-se como a alternativa mais segura para mudar os rumos do País. A estratégia lhe valeu um crescimento de 5,5 pontos percentuais nos últimos 30 dias.

Já Marina apostou em se colocar como vítima de uma campanha que chama de “difamatória” e adotou um tom emocional tanto em entrevistas como nos palanques. Não conseguiu explicar as contradições de seus discursos e perdeu 4,5 pontos percentuais em menos de um mês. “Pela primeira vez se constata a situação de empate técnico entre Marina eAécio. O senador mineiro chega na reta final com tendência de crescimento e a ex-senadora com tendência de queda”, diz Ricardo Guedes, diretor do Instituto Sensus.

A pesquisa ouviu dois mil eleitores de 24 Estados e também constatou um significativo aumento no índice de rejeição da candidata Marina Silva. No início do mês, 22,3% dos eleitores diziam que não votariam em Marina de forma alguma. Na semana passada esse índice saltou para 33%, superando a rejeição ao senador tucano que variou de 31,5% para 31,9%.

A rejeição à presidenta continua na casa dos 40%, o que, segundo Guedes, é um empecilho à reeleição. “O aumento da rejeição a Marina, já superior ao de Aécio, é outro dado que permite afirmar que permanece aberta a possibilidade de um segundo turno entre PT e PSDB”, avalia Guedes. Segundo ele, a candidata do PSB entrou na disputa com um forte apelo emocional, mas com o passar do tempo o eleitor passou a enxergar sua candidatura de forma mais racional. O levantamento realizado em 136 municípios de cinco regiões mostra em um eventual segundo turno com AécioDilma somaria 43,4% dos votos contra 38,2% se a disputa fosse realizada agora.

No cenário de segundo turno entre Dilma e Marina haveria empate, com 40,5% para Dilma e 40,4% para Marina.

As tendências mostradas pela última pesquisa ISTOÉ/Sensus confirmam os dados levantados diariamente pelas campanhas dos três principais candidatos. E é com base nesses números que são traçados os planos para os dias que antecedem o primeiro turno. No PT, a palavra de ordem é manter os ataques contra a candidatura de Marina e intensificar a mobilização dos militantes para atos de rua nas principais cidades do País. No QG de Dilma há a avaliação de que, como as principais lideranças no partido não têm obtido bons resultados em seus Estados, é necessário ocupar as praças para manter um crescimento na última semana. Os caciques petistas avaliam que é possível sair das urnas com cerca de 40% dos votos.

Nesses últimos dias de campanha antes do primeiro turno, os tucanos, comandados pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, preparam uma ofensiva nos maiores colégios eleitorais do País. Aécio, que na última semana esteve sete vezes em Minas, irá ficar mais tempo nas ruas.

Em São Paulo, os eventos ao lado do governador Geraldo Alckmin serão quase diários. No Estado com o maior número de eleitores, os tucanos lideram a disputa e o governador deverá ser reeleito no primeiro turno. Aliados de Aécio também têm chances de sair vitoriosos já no domingo 5 no Paraná, no Pará, em Goiás e na Bahia. Segundo FHC, é possível que essas lideranças regionais consigam transferir uma grande quantidade de votos para Aécio na reta final da campanha.

No PSB, a proposta é sair da defensiva para procurar estancar a perda de votos verificada nas últimas semanas. Para tanto há um esforço para procurar não contaminar a campanha com a divisão interna que vem ocorrendo no partido.

Com fragilidade nos palanques regionaisMarina deverá usar os últimos programas no horário eleitoral e os debates nas tevês para fazer críticas ao governo de Dilma e à polarização PT/PSDB, que pauta as disputas presidenciais desde 1994. No lugar de vítima dos ataques dos adversários, Marina tentará se posicionar como uma real terceira via, repetindo o discurso que o ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos entoou no início da campanha.

Apesar de as tendências já estarem postas, de acordo com Ricardo Guedes, não será surpresa se durante esta semana as pesquisas mostrarem movimentos bastante acentuados por parte dos eleitores. Ele avalia que, ao contrário do que ocorreu em eleições anteriores, os eleitores só agora, na reta final, passaram a observar melhor os candidatos e as escolhas não têm seguido uma lógica partidária. “O brasileiro quer mudar, mas não quer embarcar em aventuras”, conclui.

IstoÉ/Sensus: Aécio empatado tecnicamente com Marina

Aécio diz que vai assegurar maior participação dos Estados e dos municípios

Aécio: “Venho reiterar meus compromissos, em primeiro lugar com a Federação, com a recuperação da capacidade dos municípios e dos Estados.”

Eleições 2014

Fonte: Jogo do Poder

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Aécio convoca mudança pelo Brasil

Serei o presidente da Federação, afirma Aécio Neves

O candidato à Presidência da República pela Coligação Muda BrasilAécio Neves, afirmou nesta quinta-feira (25) em Santa Maria (RS), a 293 quilômetros de Porto Alegre (RS), que será “o presidente da Federação”. Aécio assumiu o compromisso de assegurar, em seu governo, maior participação dos Estados e dos municípios.

Em entrevista na chegada a Santa Maria, onde participou de uma caminhada pelo centro comercial da cidade, Aécio ressaltou que há necessidade de aprovar um conjunto de medidas para beneficiar Estados e municípios.

“Eu venho [a Santa Maria] reiterar os meus compromissos, em primeiro lugar com a Federação, com a recuperação da capacidade dos municípios e dos Estados enfrentarem as suas dificuldades”, destacou.

Desonerações

O candidato citou como exemplo de medida necessária uma proposta que impede que as desonerações do governo federal em determinados setores da economia incida sobre a parcela da receita dos Estados e municípios. Para ele, essas desonerações não podem impactar na receita dos outros entes da federação.

Aécio lembrou que, como parlamentar, viabilizou a aprovação da proposta de emenda constitucional (PEC) que permite o aumento do repasse do Fundo de Participação dos Municípios.

O candidato reafirmou o compromisso de substituir o fator previdenciário por um mecanismo que não puna os aposentados, assim como pretende adotar medidas que garantam o aumento real do salário mínimo e corrijam a tabela do Imposto de Renda.

Caminhada

Ao chegar a uma rua comercial de Santa Maria para a caminhada, o candidato foi recepcionado com palavras de apoio e pedidos para posar para fotografias. Aécio fez selfies com vários funcionários de uma loja, conversou com eleitores e, ao final, subiu em um carro de som para fazer uma saudação.

Sob aplausos, Aécio disse ter chegado a “hora da virada, a hora de o Brasil construir o caminho da decência e da eficiência”. Estava ao lado de Ana Amélia, candidata ao governo do Rio Grande do Sul, e Simone Leite, que concorre ao Senado.

Otimista com a perspectiva de ir ao segundo turno e vencer a disputa presidencialAécio afirmou que sua visita ao sul do país ocorre no momento de sua recuperação nas pesquisas de intenção de voto. “Vamos ter um grande resultado, um resultado que permitirá um governo da ordem, do respeito às regras de mercado e à segurança jurídica”, ressaltou.

Em Santa Maria, a base militar mantém aviões não tripulados e um centro que prepara instrutores de veículos blindados. O candidato fez uma referência às Forças Armadas, lembrando que estão “sucateadas” e que precisam ter um “plano de investimentos e de profissionalização, de médio e longo prazo”.

Pesquisas do Ibope: Aécio sobe nos maiores colégios

Pesquisas do Ibope mostram redução dos índices da candidata nos 8 Estados com mais eleitores, onde vivem 70% dos votantes.

Eleições 2014

Fonte: O Estado de S.Paulo

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Marina perde fôlego nos maiores colégios

As mais recentes pesquisas do Ibope sobre a corrida presidencial nos oito maiores Estados do Brasil, que concentram quase 70% do eleitorado nacional, trouxeram más notícias para a campanha de Marina Silva: a candidata do PSB caiu ou oscilou para baixo em todos eles.

São Paulo é o Estado em que a queda foi das mais expressivas: em duas semanas, a taxa de intenção de votos de Marina passou de 38% para 32%. Em números absolutos, é como se a candidata do PSB tivesse perdido 1,6 milhão de eleitores, ou 115 mil por dia – o cálculo leva em conta o tamanho do eleitorado paulista e a taxa de abstenção verificada há quatro anos.

Apesar do recuo, Marina ainda lidera no maior colégio eleitoral do País. A presidente Dilma Rousseff, provável adversária da candidata do PSB no segundo turno, ficou estagnada, com 25%, enquanto o terceiro colocado, Aécio Neves (PSDB), subiu quatro pontos porcentuais.

Na Bahia, quarto maior eleitorado, Marina tinha 28% das preferências há duas semanas – agora, a taxa passou para 23%. Lá, Dilma oscilou de 50% para 52% e ampliou a vantagem sobre a adversária de 22 para 29 pontos.

No Ceará, a queda de Marina foi de seis pontos (de 25% para 19%), mas o intervalo entre as pesquisas da série é maior: três semanas. No Estado, oitavo no ranking do eleitorado, Dilma têm 61% – um de seus três melhores desempenhos no País.

Há um equilíbrio entre as duas adversárias em Pernambuco, Estado onde Marina herdou a maior parte do eleitorado do ex-governador Eduardo Campos (PSB), morto em acidente aéreo em agosto, mas que também é um dos principais redutos do PT e terra do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Em uma semana, Dilma manteve os 39%, enquantoMarina oscilou para baixo, de 40% para 38%.

A candidata do PSB também perdeu pontos no Rio de Janeiro, em Minas Gerais, no Rio Grande do Sul e no Paraná. Na última pesquisa nacional do Ibope, divulgada na terça-feira, a candidata do PSB oscilou de 30% para 29% em uma semana.

Conjunto. A consolidação das pesquisas do Ibope em todas as 27 unidades da Federação resulta em uma amostra nacional de 30 mil entrevistas – que foram devidamente ponderadas de acordo com o tamanho do eleitorado de cada Estado e a respectiva taxa de abstenção na eleição de 2010. Essa amostra expandida aponta Dilma com 37%, Marina com 27% eAécio com 17%.

Por essa projeção, a candidata do PT terminaria o primeiro turno com 43 milhões de votos, contra 32 milhões da concorrente do PSB e 20 milhões do tucano. Mas, como a evolução das intenções de voto têm mostrado, esses números devem mudar até o dia da eleição.

A pesquisa mais antiga entre as 27 unidades foi feita em 1.º de setembro, em Sergipe, e as nove mais recentes, na segunda e terça-feira passadas. Foram os casos das sondagens feitas justamente em alguns dos maiores colégios eleitorais: São Paulo, Minas, Rio, Bahia, Rio Grande do Sul, Pernambuco e Ceará – além de Santa Catarina e Distrito Federal.

Projeções. A planilha permite fazer projeções para o 2.º turno. Se a disputa se confirmar entre Dilma e Marina, quem terá mais chances de ser eleita? Isso vai depender, basicamente, de dois fatores: a vantagem que uma colocar sobre a outra no 1.º turno e o quanto cada uma vai converter de votos de Aécio.

No cenário atual, com Dilma abrindo 11 milhões de votos sobre Marina em 5 de outubro, a candidata do PSB precisaria converter mais de 70% dos apoiadores do tucano em eleitores seus no 2.º turno e torcer para que a petista não transforme mais do que 15% de quem votou em Aécio em neodilmistas no turno final. É mais do que Marina conseguiria hoje.

Segundo a pesquisa nacional do Ibope divulgada na terça-feira, Marina está convertendo 51% dos eleitores tucanos em seus eleitores na simulação de segundo turno contra Dilma. Pior para ela, essa taxa vem caindo nas últimas semanas: chegou a ser de 66% no começo de setembro. Dez dos 15 pontos que Marina perdeu migraram para o contingente de quem pretende anular ou votar em branco, e o resto tornou-se indeciso.

Já a taxa de conversão de Dilma tem se mantido constante. Desde o fim de agosto, a presidente tem conseguido converter de 15% a 18% de quem prefere Aécio no 1.º turno em eleitores que votariam nela no turno final contra Marina. Ou seja: quanto maior for a vantagem que a presidente abrir sobre a rival em 5 de outubro, mais difícil será para Marinavirar 21 dias depois.

Corrupção: doleiro inicia delação de políticos

Youssef citou nomes já delatados pelo ex-diretor da Petrobras e fez referências a outros políticos que não foram mencionados.

Corrupção

Fonte: O Globo

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Doleiro delata mais políticos envolvidos em corrupção

Na primeira conversa que teve com investigadores da Operação Lava-Jato depois de fazer acordo de delação premiada, o doleiro Alberto Youssef abriu o jogo e confessou ter feito caixa dois, movimentação não declarada de dinheiro, para o PP (Partido Progressista). Numa demonstração de que está mesmo disposto a colaborar com a Justiça, Youssefcitou nomes já delatados pelo ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa e fez referências a outros políticos que não teriam sido mencionados até o momento no escândalo da Operação Lava-Jato, segundo revelou ao GLOBO um dos investigadores.

DEPOIMENTO SEGUNDA

Youssef denunciou fraudes e indicou os supostos envolvidos na Petrobras e em outras áreas da administração pública ao acertar as cláusulas do acordo de delação premiada assinado com o Ministério Público Federal, na quarta-feira. A série de depoimentos formais da delação só começa na próxima segunda-feira.

No primeiro encontro com a força-tarefa do MP, o doleiro fez uma explanação geral das irregularidades que pode denunciar e mencionou nomes de políticos, operadores de alguns partidos (e não apenas do PP), e contratos supostamente fraudados.

A base do acordo é a produtividade. Quanto maior o volume de informações seguras oferecidas pelo doleiro, maior será a redução de suas futuras punições. Parte das informações fornecidas pelo doleiro coincide com relatos de Paulo Roberto Costa. Pelas investigações do Ministério Público Federal e da PF, os dois fizeram vários negócios em conjunto. Costa fazia a intermediação dos contratos. Youssef se encarregava da lavagem do dinheiro. Mas já está claro para os investigadores que eles tinham também negócios em separado.

Ao final da série de depoimentos, os investigadores deverão confrontar as informações do doleiro e do ex-diretor. Se for necessário, os dois serão submetidos a uma acareação. Youssef prometeu também apresentar provas ou, em alguns casos, indicar como cada informação poderia ser checada. O doleiro decidiu fazer acordo de delação depois de passar seis meses preso na carceragem da Polícia Federal, em Curitiba. Segundo advogados, Youssef não suportou a pressão da família.

Ele também se viu sem saída depois que Costa e pelo menos mais quatro outros cúmplices decidiram colaborar com a Justiça e contar detalhes dos negócios dele. Entre os colaboradores que entregaram parte dos segredos do doleiro está a contadora Meire Poza e o advogado Carlos Alberto Pereira, ex-administrador da GFD Investimentos, uma das principais empresas de Youssef.

— Ele estava cercado de delatores — disse o advogado Antônio Figueiredo Basto, ao explicar a decisão de Youssef pelo acordo de delação premiada.

MP PEDE CONDENAÇÃO DE 8 REÚS

Na quinta-feira, o Ministério Público Federal pediu a aplicação de uma pena de 47 anos e 15 dias de prisão para a doleira Nelma Kodama, parceira de Youssef. Foi o primeiro processo da Operação Lava-Jato que chegou na fase de alegações finais. Os procuradores pediram a condenação de oito réus. Luccas Pace Júnior está entre eles, mas, como foi o primeiro delator a ter a colaboração homologada pela Justiça, o MP pede que sua eventual pena seja cumprida em regime aberto.

Nelma era uma das operadoras de câmbio negro do esquema desmontado pela Polícia Federal. Ela foi presa na véspera da operação com 200 mil euros na calcinha tentando embarcar no aeroporto de Guarulhos (SP) rumo a Milão, na Itália.

Aécio Neves sobe e diferença para Marina cai para 5 pontos, mostra Vox Populi

Aécio deve chegar no 2º turno, ex-senadora aparece com 22% e Aécio registra 17% da preferência do eleitorado. Indecisos totalizam 12%.

Eleições 2014

Fonte: R7

Mesmo com margem de erro, Dilma Rousseff derrota Marina Silva e Aécio Neves no 2º turno, de acordo com Vox Populi

A candidata à reeleição Dilma Rousseff (PT) ampliou a vantagem sobre Marina Silva (PSB) entre o eleitorado para 18 pontos percentuais, superou a ex-senadora no 2º turno e venceria a corrida à Presidência da República se a eleição fosse hoje, segundo pesquisa Vox Populi, encomendada pela Rede Record, divulgada nesta terça-feira (23).

A presidente tem 40% das intenções de voto na disputa pelo Palácio do Planalto, enquanto a ex-senadora aparece com 22%. Aécio Neves (PSDB) registra 17% da preferência. Os votos brancos e nulos são 6% neste recorte, e os eleitores indecisos totalizam 12%.

Os candidatos Everaldo Pereira (PSC) e Luciana Genro (PSOL) têm 1% cada um. Já Eduardo Jorge (PV), Mauro Iasi (PCB), Eymael (PSDC), Rui Costa Pimenta (PCO) e Levy Fidelix (PRTB) não marcaram pontos.

A pesquisa levou em conta 2.000 entrevistas feitas com eleitores, entre o último sábado (20) e o último domingo (21), em 147 cidades do País. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais, para mais ou para menos, e o nível de confiança é de 95%. A pesquisa está registrada no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) com o número BR-00733/2014.

Segundo turno

Vox Populi também fez duas simulações de segundo turno, e a candidata do PT venceria tanto Aécio Neves (PSDB) como Marina Silva (PSB).

Em um cenário contra Marina, a presidente tem 46% das intenções de voto, contra 39% da ex-senadora. Como a margem de erro é de 2,2 pontos percentuais, Marina não alcança Dilma neste cenário, que ainda tem 9% de votos brancos e nulos e 6% de eleitores indecisos.

Em outra hipótese, com Dilma Rousseff contra Aécio Neves, a presidente tem 49% das intenções de voto, contra 34% do senador. Os votos brancos e nulos seriam 10% dos votos, e os eleitores que não sabem ou não responderam totalizam 7%.

Regiões

Considerando o recorte de intenções de voto por regiões, Dilma Rousseff (PT) está na frente de Aécio Neves (PSDB) e Marina Silva (PSB) em todas as áreas.

No Sudeste, onde estão os dois maiores colégios eleitorais do País (SP e MG), a petista tem 37% da preferência, contra 30% da ex-senadora e 20% de Aécio. Os outros candidatos têm 3%, os votos brancos e nulos são 8% e os eleitores que não sabem ou não responderam totalizam 16%.

No Sul, Dilma Rousseff tem 37%, contra 23% de Marina Silva e 19% de Aécio Neves. Os outros candidatos totalizam 4%, os brancos/nulos são 2% e os indecisos, 15%.

No Nordeste, Dilma tem 55%, Marina aparece com 22% e Aécio registra 8%. Os outros candidatos conseguiram 1% na pesquisa, enquanto os brancos e nulos são 6% e os indecisos chegam a 8%.

Por fim, no Centro-Oeste/Norte, Dilma chega a 44% das intenções de voto, contra 23% de Aécio e 20% de Marina. Os outros candidatos à Presidência são 3%, enquanto os brancos e nulos são 3% e os indecisos, 7%.

Mensalão: Lula foge da PF e não atende convite para depoimento

Mensalão: PF tenta há sete meses ouvir Lula nas investigações instauradas a partir de novos depoimentos dados em 2012 por Marcos Valério.

Sem esclarecimento: Mensalão do PT e o envolvimento de Lula

Fonte: Folha de S.Paulo

Polícia tenta ouvir Lula há sete meses sobre o mensalão

Ex-presidente não atende convite por temer que teor de depoimento vaze para imprensa durante a campanha

Objetivo da polícia é ouvir petista sobre acusações feitas pelo empresário Marcos Valério em 2012

Polícia Federal tenta há sete meses ouvir o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva nas investigações instauradas a partir de novos depoimentos dados em 2012 pelo operador condenado no mensalão, o empresário Marcos Valério de Souza.

Segundo a Folha apurou, Lula foi convidado a ajudar na apuração em fevereiro deste ano. Não se trata, portanto, de intimação.

Apesar de reiterado algumas vezes, o convite ainda não foi atendido por temor de que o interrogatório seja vazado à imprensa – ainda mais em um ano eleitoral.

Pessoas próximas ao ex-presidente argumentam que o petista fez chegar à PF, por meio de representantes, o recado de que está disposto a colaborar com as investigações, mas teme que um depoimento agora seja explorado politicamente por adversários.

A delegada Andrea Pinho, responsável por apurar em Brasília denúncias feitas por Valério sobre um suposto envolvimento do ex-presidente no mensalão, negocia, sem sucesso, um encontro com o petista desde fevereiro.

Nos últimos meses, a cúpula da PF mostrou-se dividida em relação ao interrogatório de Lula.

Alguns acreditavam ser inócuo o depoimento do ex-presidente, que poderia recorrer ao direito de falar somente na Justiça caso as investigações se transformem em ações penais. Outros insistiam no seu comparecimento, argumentando ser possível assegurar sigilo absoluto em relação ao conteúdo das declarações prestadas.

Lula não foi intimado pela delegada e, se depender da vontade do comando da polícia, não o será. Na avaliação interna, tal medida seria exagerada.

Em setembro de 2012, Marcos Valério foi espontaneamente à PGR (Procuradoria-Geral da República) prestar novas declarações na esperança de ser beneficiado de alguma forma. Àquela altura, ele já havia sido condenado pelo Supremo Tribunal Federal no julgamento do mensalão, mas as penas ainda não haviam sido definidas.

Valério acabou sendo condenado a mais de 40 anos de prisão por diversos crimes, entre eles lavagem de dinheiro. No depoimento de 2012, ele acusou Lula de saber da existência do mensalão e de ter se beneficiado pessoalmente do esquema.

Entre as alegações, afirmou ter repassado cerca de R$ 100 mil por meio de uma empresa de um ex-assessor de Lula para pagar despesas pessoais do então presidente em 2003.

Afirmou, ainda, que Lula e o ex-ministro Antonio Palocci intercederam junto à companhia Portugal Telecom para que a empresa repassasse R$ 7 milhões ao PT.

As declarações de Valério se transformaram em pelo menos dois inquéritos policiais, que tramitam em Brasília e Minas Gerais. Foram instaurados outros seis procedimentos no Ministério Público Federal para apurar as acusações do operador do mensalão. Desses, pelo menos dois já foram arquivados.

A delegada Andrea Pinho foi removida do cargo que ocupava na Superintendência da PF em Brasília em fevereiro, mas continuou à frente da investigação.

Procurado, o Instituto Lula não se pronunciou.

Marina Silva voou 10 vezes na aeronave que caiu em Santos

Velha política: as viagens da candidata podem atrapalhar estratégia do PSB, que busca desvinculá-la formalmente da aeronave.

Eleições 2014

Fonte: O Globo 

Marina voou 10 vezes em jato que caiu em Santos e matou Campos

Partido tenta desvincular candidata da aeronave, cuja compra é investigada pela PF

candidata à Presidência Marina Silva (PSB) voou dez vezes na aeronave Cessna PR-AFA, cuja doação à campanha é investigada pela Polícia Federal. O GLOBO teve acesso a registros de pousos e decolagens do jato no período em que esteve à disposição da candidatura de Eduardo Campos e Marina. As viagens da candidata podem atrapalhar a estratégia do PSB, que, desde o início das investigações, busca desvinculá-la formalmente da aeronave.

Especialistas em Direito Eleitoral argumentam que eventuais irregularidades podem atingi-la, apesar da morte de Campos. A coordenação jurídica da campanha discorda. A lista de viagens de Marina foi obtida a partir do cruzamento dos compromissos oficiais da candidata com voos realizados e dados fornecidos pela própria campanha do PSB.

PF investiga a compra do jato e também o pagamento de despesas operacionais, quando ela já estava sendo utilizada. Esses gastos foram pagos por uma empresa de fachada.

Em vez de declarar a doação nas prestações de contas parciais, como determina a legislação, o PSB deixou para declarar apenas em novembro, o que também contraria a lei.

Marina usou o jato pela primeira vez no fim de maio, para participar, em Goiânia (GO), de seminário do partido. Em junho, voou quatro vezes, passando por Goiânia, Brasília, Maringá e Londrina. No fim de julho, participou de ato em Vitória (ES). Em agosto, voou outras quatro vezes, ao Rio, a Brasília e a São Paulo. O jato caiu em 13 de agosto, matandoCampos e seis assessores.

Segundo o PSB, o avião havia sido emprestado pelos empresários João Carlos Lyra e Apolo Santana Vieira. As despesas operacionais também seriam pagas por eles. Para a doação ser legal, o valor não poderá ultrapassar 10% do rendimento declarado dos dois em 2013.

PARA ESPECIALISTA, CHAPA É ‘ÚNICA E INDIVISÍVEL’

Especialista em Direito Eleitoral, o advogado Arthur Rollo lembra que o registro de candidaturas ocorre em “chapa única e indivisível”.

— A Marina era vice quando o avião caiu. Qualquer problema com a cabeça da chapa também afeta o vice. Se houver processo, não será contra a chapa atual, mas a anterior.

O coordenador jurídico da campanha de Marina, Ricardo Penteado, discorda. Para ele, mesmo usando o jato, Marina não pode ser responsabilizada.

— O avião estava emprestado para o Eduardo, não para a Marina. Se eu pegar um táxi no aeroporto e te der uma carona até a cidade, o que você terá a ver com minha relação com o taxista? — questiona.

Presidente da Comissão de Direito Eleitoral da OAB, Norberto Campelo diz que o desconhecimento de Marina sobre a doação poderá “eximi-la de responsabilidade”. Mas, para ele, no contexto da análise da prestação de contas de Campos, candidatos são corresponsáveis.

— Se constatada irregularidade, ela e o partido respondem.

Gestão deficiente: PT compromete reputação do Brasil

O respeitável corpo técnico do IBGE vem alertando para o sucateamento da instituição, que vem perdendo mão de obra e recursos orçamentários.

má gestão petista arranha a reputação, a credibilidade e a autonomia de instituições que são patrimônio do povo brasileiro.

Fonte: ITV

Artigo do Instituto Teotônio Vilela (ITV)

De errata em errata

A má gestão petista arranha a reputação, a credibilidade e a autonomia de instituições que são patrimônio do povo brasileiro, como o IBGE

Errar é humano. Mas equívocos em pesquisas que servem para balizar análises e estudos e para definir políticas públicas são especialmente indesejáveis. Nos anos recentes, o IBGE vem se tornando protagonista de tristes episódios, saindo das páginas nobres do noticiário para as de escândalos.

Na sexta-feira, o instituto divulgou uma errata de dados sobre desigualdade, rendimento, analfabetismo e desemprego que compõem a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), publicada um dia antes. Alguns melhoraram, como o índice de Gini, outros, não, como a taxa de analfabetos.

Foi o suficiente para ressuscitar suspeitas sobre ingerências indevidas no órgão por parte do governo federal. O respeitável corpo técnico do IBGE vem alertando para a piora das condições de trabalho e o sucateamento da instituição, que vem perdendo mão de obra e recursos orçamentários.

O número de servidores do IBGE caiu 14% desde o início da gestão Dilma: são mil pessoas a menos num quadro que agora soma 6.083 funcionários. Metade tem mais de 31 anos de casa, ou seja, está perto de se aposentar. O contingente de temporários mais que dobrou, para os atuais 4,4 mil, segundo o Valor Econômico.

O facão também caiu sobre a verba prevista no Orçamento para o instituto em 2015. O dinheiro para pesquisa foi reduzido a menos de um terço: passou dos R$ 766 milhões inicialmente previstos para R$ 204 milhões. É menos da metade da dotação de 2014.

As consequências se medem em termos de produção do órgão. Duas pesquisas importantes previstas para 2015 foram suspensas: a Contagem da População, uma espécie de prévia do Censo, e o Censo Agropecuário. A Pesquisa de Orçamentos Familiares foi adiada de 2014 para 2015.

Esta, porém, não é a primeira crise braba que o IBGE enfrenta sob a gestão Dilma. Em abril, o governo anunciou a suspensão da realização da Pnad Contínua, que trouxera nova (e mais alta) taxa de desemprego no país. O rebu levou duas diretoras a pedir demissão e o governo acabou voltando atrás.

Os funcionários do IBGE ficaram 77 dias em greve. Com isso, durante três meses (maio a julho) a taxa média de desemprego no país não pôde ser conhecida. Os relatos são de que trabalhar no instituto tornou-se algo “desumano”. As condições pioraram e a qualidade das informações por vezes vê-se comprometida.

Ontem, a presidente Dilma Rousseff classificou de “banal” o erro observado na Pnad. É atitude típica de quem desdenha da importância de órgãos quase seculares como o IBGE. A má gestão petista arranha a reputação, a credibilidade e a autonomia de instituições que são patrimônio do povo brasileiro.

Eleições 2014: ‘vamos virar essa eleição, diz Aécio

Aécio: “Dentro de menos de 20 dias a gente pode voltar a ter um presidente da República de Minas Gerais para cuidar dessa região.”

Eleições 2014

Aécio Neves: “Vamos arregaçar a manga, vamos virar essa eleição”

Em campanha nessa sexta-feira (19/09) em Belo Horizonte (MG), o candidato à Presidência da República pela Coligação Muda BrasilAécio Neves, convocou os mineiros à “grande virada” em direção às vitórias dele, de Pimenta da Veiga na disputa pelo governo de Minas Gerais e de Antonio Anastasia na disputa a uma vaga no Senado. “Vamos arregaçar as mangas e vamos virar essa eleição.”

“Temos nas nossas mãos uma possibilidade que não temos o direito de perder. Estou aqui hoje em Venda Nova, vou estar amanhã [20/09] no Vale do Aço, na semana que vêm volto outras vezes a Minas Gerais.  Se cada companheiro que estiver nos ouvindo conseguir nessa semana próxima mais quatro ou cinco votos, serei presidente da República para fazer o maior governo da história do Brasil e de Minas Gerais.”

Aécio fez caminhada na região de Venda Nova, cumprimentou eleitores, tirou fotos e, ao final, fez um brevíssimo discurso. “Dentro de menos de 20 dias a gente pode voltar a ter um presidente da República de Minas Gerais para cuidar dessa região porque conhece essa região. A virada está chegando”, afirmou.

Em entrevista coletiva, antes da caminhada, Aécio ressaltou que ele é o candidato que tem condições de derrotar o PT. “Quem tem condições de derrotar o PT, pela coerência do discurso, pela consistência das propostas e pelos quadros qualificados que têm, somos nós. A candidatura que derrota o PT é a candidatura Aécio Neves e, por isso, vamos ganhar as eleições.”

Mudança

Para Aécio, as pesquisas recentes de intenção de voto, que confirmam seu crescimento, indicam que o eleitorado quer mudança e que sua candidatura vai ganhar mais apoio nesta reta final da campanha. “Tenho absoluta convicção de que aqueles que querem mudança, na hora certa, vão votar na nossa candidatura”, ressaltou.

“Se a nossa candidatura avançar na próxima semana cinco ou seis pontos percentuais em Minas Gerais, o que acredito ser claramente possível, posso dizer a vocês que serei presidente da República para fazer o maior governo da nossa história, um governo que vai solucionar problemas históricos do nosso estado, na mobilidade, na saúde, na segurança e na educação”, afirmou Aécio.

Aécio destacou que a sua candidatura é a única “que certamente viabilizará uma mudança consistente de valores, restabelecendo a ética, a decência na vida pública e a eficiência”. Ele afirmou ainda que sua candidatura foi “construída ao longo de trinta anos de dedicação a esse Estado”, referindo-se a Minas Gerais, que governou por dois mandatos, obtendo 92% de aprovação da população.

Seis por meia dúzia

Aécio voltou a apontar semelhança entre as suas duas principais adversárias, a presidente e candidata do PTDilma Rousseff, e a candidata do PSBMarina Silva, ex-integrante do PT.

“Em todas as pesquisas, inclusive aquelas que são feitas em outros Estados, a única candidatura que cresce de forma consistente no plano nacional é a nossa, porque a população está chegando a uma conclusão muito simples, de que trocar a Dilma pela Marina é trocar seis por meia dúzia, é colocar o PT de novo no governo, o que nós não queremos.”

Aécio afirmou que respeita todas as candidaturas, mas ponderou que “Marina é na essência o PT”. Ele lembrou dificuldades criadas no passado por integrantes do PT, entre os quais Marina e Dilma, para implementar o Plano Real e aprovar a Lei de Responsabilidade Fiscal. “Quando nós estávamos denunciando o mensalão e tentando botar na cadeia aqueles que desviaram dinheiro público, Marina e Dilma eram colegas de ministério do PT e lá estavam.”

Fracasso do PT

Para Aécio, os últimos dados da Pesquisa Nacional por Amostragem de Domicílios (PNAD) representam “um carimbo de fracasso na própria testa” de Dilma Rousseff. “(O governo Dilma) fracassou na economia, ao nos deixar como herança um quadro de recessão e de retorno da inflação, e fracassou nos indicadores sociais, as desigualdades do Brasil pararam de cair, o analfabetismo parou de cair.”

O candidato acrescentou que a população “não aguenta mais esse jeito PT” de governar. “Ninguém confia mais na presidente da República, nesse governo intervencionista, aparelhado, irresponsável do ponto de vista ético.”

Nordeste Forte: Aécio quer transformar região

Aécio Neves: “No meu governo, assim como foi o de Juscelino Kubitschek, a prioridade absoluta vai ser o Nordeste brasileiro.”

Eleições 2014

Fonte: Jogo do Poder

Entrevista do candidato à Presidência da República pela Coligação Muda Brasil, Aécio Neves

Itabuna (BA) – 18-09-14

Sobre o Plano Nordeste Forte e compromissos com a região.

A nossa candidatura foi a única que assumiu um compromisso claro com a região Nordeste brasileira. Em primeiro lugar, com a descentralização dos investimentos, portanto, com o favorecimento tributário que permita que empresas e empregos voltem ao Nordeste brasileiro. Uma ação muito firme na segurança pública. Seremos o governo que vai enfrentar o tráfico de drogas, seremos o governo que vai controlar as nossas fronteiras. E estabelecemos uma meta de no máximo em 10 anos reduzirmos em 30% os homicídios da região Nordeste, com investimentos, com parcerias com os Estados e com mudança no código penal, permitindo que, no caso de crimes graves, os jovens acima de 16 anos possam ser punidos com base no código penal.

Por outro lado, teremos um conjunto de ações de estímulo à educação. A nossa meta é que em oito anos a região Nordeste tenha o mesmo nível de educação das regiões mais ricas do Brasil, com investimentos, com qualificação das pessoas, e com resgate de todos os jovens que não concluíram o ensino fundamental e o ensino médio. Meu programa de governo vai dar uma bolsa de estudo de um salário mínimo para que todos os jovens possam concluir, primeiro, o ensino fundamental, e, depois, o ensino médio. Vamos fundar a nova escola brasileira aqui na região Nordeste. Uma escola qualificada, escola que ensine, com currículo regionalizado, bem equipada e com professores valorizados.

E vamos fazer também uma profunda imersão na questão da saúde. Vamos levar a saúde mais próxima das pessoas com as clínicas de especialidades, onde o cidadão ou a cidadã vai ter a sua consulta marcada com antecedência, no mesmo espaço físico vai ter atendimento com o especialista, vai fazer os exames e vai sair dali com os remédios. No meu governo, assim como foi o de Juscelino Kubitschek, outro mineiro que presidiu o Brasil há 60 anos, a prioridade absoluta vai ser o Nordeste brasileiro.

Sobre o fortalecimento do turismo, em especial no Nordeste.

Vamos tratar o turismo como talvez a mais rentável das indústrias que temos, porque o investimento já está aí, a natureza fez em grande parte. O que precisamos é de infraestrutura adequada, de promoção dessa região tanto em outras partes do Brasil, quanto no exterior, e vamos apoiar o setor privado para que possa fazer investimentos que qualifiquem o turismo com hotéis de qualidade, centros de convenções. Vou fazer uma grande parceria com o governador Paulo Souto, na Bahia, com os demais parceiros da região Nordeste, com o prefeito ACM Neto, nosso grande companheiro em Salvador. Juntos, a várias mãos, vamos construir um tempo de maior desenvolvimento, seja no turismo, na indústria, e no agronegócio, com foco muito especial para o pequeno produtor rural.

Sobre o ex-ministro do STF Joaquim Barbosa.

Nesta época de campanha, existem muitas especulações. Sou amigo do ministro Joaquim Barbosa, que é um grande brasileiro, prestou um extraordinário serviço à democracia brasileira, contrariando, obviamente, os interesses do PT. O Brasil deve muito a ele. Mas não tenho tido nenhuma conversa política com o ministro Joaquim Barbosa, até pelo respeito mútuo que nos une. O que é importante hoje é que o sentimento de Joaquim Barbosa contra a impunidade, pela justiça, pela decência na vida pública, é um sentimento que a nossa candidatura encarna.

Sobre a expectativa para as últimas semanas de campanha.

Estou extremamente otimista. Está chegando aquilo que chamo de a Onda da Razão. As pessoas estão avaliando com maior profundidade o que cada candidatura representa. E a minha candidatura é muito claro o que ela propõe para o Brasil. Ela propõe encerrarmos esse ciclo de governo do PT e iniciarmos um outro ciclo, de desenvolvimento econômico, de melhoria na segurança, na saúde, na educação. Quem pode vencer de verdade o PT e permitir o Brasil voltar a crescer e a vida das pessoas melhorar, é a nossa candidatura. E isso vai ficando cada vez mais claro. Por isso espero que, no dia 5 de outubro, ao lado do meu companheiro ACM Neto, possamos estar no segundo turno e, a partir daí, prontos para vencermos as eleições, pelo bem da Bahia, do Nordeste e do Brasil.

Sobre a região do cacau e a dívida do setor.

Sei da importância da renegociação dessa dívida. Tenho conversado muito sobre isso com o governador Paulo Souto, com o prefeito de Salvador, ACM Neto, com lideranças importantes da região, e vamos sim fazer esse renegociação. Mas mais do que isso, no meu governo, os investimentos em portos, por exemplo, serão no Brasil, como no porto do Sul e alguns outros que visam a melhorar a competitividade de quem produz no Brasil. No meu governo, não vai ter dinheiro para porto em Cuba ou em outras partes. Quero ter um compromisso formal com essa região, porque essa região já ajudou imensamente no desenvolvimento do Brasil. Está na hora de o Brasil reconhecer esse apoio e dar a ela condições de desenvolver as várias atividades tanto na agricultura, mas também no turismo, e também com atração de novos investimentos para cá. Fui o único candidato à Presidência da República que lançou um programa para o Nordeste, chamado [Plano] Nordeste Forte. Que passa por investimentos em segurança pública, e eu, como presidente da República, vou conduzir pessoalmente uma política de segurança pública para acabar com a impunidade, com o tráfico de drogas, e permitir que as famílias vivam com maior tranquilidade. Vamos fazer um programa de resgate dos jovens para que eles possam, qualificados, terem oportunidade de entrar no mercado de trabalho. Vamos cuidar da saúde com maior generosidade, e o principal, vamos fazer o Brasil voltar a crescer. A nossa candidatura é a única que tem as condições de credibilidade para que o Brasil volte a crescer. E, crescendo, vamos voltar a ter os empregos que começam a faltar no Brasil.

Sobre segurança pública.

Temos que tratar a questão da segurança pública sobre várias vertentes. A primeira delas, as nossas fronteiras por onde entram as drogas, por onde entram as armas. Temos que ter uma ação conjunta das forças de segurança, forças armadas e policia federal, para enfrentar o tráfico que vem das nossas fronteiras. Vou estabelecer uma relação altiva com os países produtores de drogas que contrabandeiam essas drogas para o Brasil. Não vamos fazer parcerias com esses países se eles não cuidarem internamente também da produção de drogas. E, em relação à maioridade penal, nos casos de crimes graves cometidos por jovens acima de 16 anos, eles responderão com base no código penal.